sexta-feira, 27 de abril de 2012

Magnetismo Humano e Espiritual‏


 
 
O PODER CURATIVO DO MAGNETISMO ESPIRITUAL
 
Allan Kardec, na "Revista Espírita" do mês de abril de 1865,
transcreveu um depoimento sobre uma cura espontânea e direta,
realizada pelo Espírito Dr. Demeure, por meio do magnetismo
espiritual. O Espírito aliviou a Senhora G... dos sofrimentos de um
entorse.
 
O próprio Espírito Dr. Demeure, observado pela Sra. G..., que era
médium vidente e sonâmbula muito lúcida, operou fricções e massagens
sobre a perna doente, como teria feito um médico. A operação foi
dolorosa e a paciente, por vezes, vociferava e fazia movimentos
desordenados.
 
Depois de dez minutos, todo o traço do entorse desapareceu, a
inflamação cedeu e o pé tomou a sua aparência normal, deixando a Sra.
G... curada.
 
Depois de apresentar esse depoimento, Allan Kardec colocou como
observações os seguintes pontos:
 
A cura decorreu do magnetismo espiritual puro, sem qualquer mistura
com o magnetismo humano.
 
Por vezes, os Espíritos se servem de médiuns especiais, como
condutores de seu fluído: são os médiuns curadores, cuja faculdade
apresenta graus muito diversos de energia, conforme sua aptidão
pessoal, e a natureza dos Espíritos, pelos quais são assistidos.
 
O próprio Allan Kardec afirmou que conheceu em Paris uma pessoa que
estava presa ao leito por sofrimentos na perna e no joelho. Um médium
curador cuidou dessa pessoa com a simples imposição das mãos sobre a
cabeça, durante alguns minutos, e com a prece, que o doente
acompanhava com fervor. Durante o tratamento, o paciente sentia a
impressão de que várias mãos massageavam e estiravam a sua perna.
Logo, houve uma melhora muito sensível e o doente começou a andar,
embora a antigüidade e a gravidade do mal tornassem a cura mais
difícil e demorada.
 
O médium curador tem uma ação mais poderosa sobre certas pessoas do
que sobre outras, e não cura todas as doenças.
 
As afinidades fluídicas têm um papel capital em todos os fenômenos de
mediunidade, o que significa que não é por que se obteve uma cura,
mesmo difícil, que todas as outras poderão ser obtidas.
 
O fluído humano jamais tem a pureza e o poder reparador do fluído
depurado dos bons Espíritos.
 
Como o resultado da mediunidade curadora não depende do médium, ela
não pode se tornar uma profissão.
 
A verdadeira superioridade do médium curador está em sua modéstia, que
o leva a fazer o bem sem ostentação e sem procurar o brilho.
 
O que Jesus dizia quando havia curado alguém: "Ide, dai graças a Deus
e não o digais a ninguém", é uma grande lição para os médiuns
curadores sobre a modéstia.
 
A mediunidade curadora depende exclusivamente da ação fluídica mais ou
menos instantânea.
 
A mediunidade curadora não deve ser confundida com o magnetismo humano.
 
A mediunidade curadora não deve ser confundida com a faculdade que
certos médiuns têm de receber dos Espíritos a indicação de remédios.
Estes últimos são apenas médiuns receitistas, como outros são médiuns
poetas ou desenhistas.
 
 
HISTÓRIA  DO MAGNETISMO
 
 
 
 
 
         O magnetismo animal não surgiu com Mesmer, a sua prática
remonta a eras imemoriais. Os sacerdotes dos Deuses, no antigo Egito
já praticavam nos seus templos levando a cura a seus seguidores e
iniciados. A experimentação magnética se verificava em segredo, cujos
ensinamentos guardados a sete chaves e, somente tinham acesso ao
conhecimento os principais sacerdotes do templo de Isis; dificultando
por tanto a sua divulgação. Entretanto ,  já no século XV , segundo
Medeiros e Albuquerque, se falava com simpatia sobre o magnetismo. E
no século XVII ,Van Helmont dava o nome de magnetismo animal.
Entretanto foi Mesmer o criador do mesmerismo ou doutrina de Mesmer,
quem despertou a atenção pública para os fenômenos magnéticos,
alimentando polemicas em torno do assunto. Afirmava Mesmer “Tudo é
atração magnética no Universo”, pregava a influência dos astros uns
sobre os outros e sobre os corpos inanimados;  o fluido universal é o
agente desta influência; os corpos gozam de  propriedades análogas as
do imã; estas propriedades podem ser transmitidas a outros corpos
animados ou inanimados; a moléstia é apenas a resultante da falta ou
do equilíbrio na distribuição do magnetismo pelo corpo.
 
         Chardel, um dos pioneiros do magnetismo afirmava que o
magnetismo é uma transfusão de vida espiritualizada do organismo do
operador para o do paciente. Em 1819, surgiram dois notáveis
magnetizadores - Barão Du Potet e Charles Lafontaine. Em 1841, o
médico inglês Braid, impressionado com as experiências magnéticas de
Lafontaine lançou as bases do hipnotismo moderno, o que, sem dúvida
deriva diretamente de Mesmer. Mesmer, embora materialista baseava  sua
teoria no fluído universal, conforme sua afirmativa, “é de uma
sutileza sem comparação o que penetra todos os corpos. Essa matéria
sutil é o agente do magnetismo”. A questão do fluido é de importância
capital porque demonstra a existência no homem de um princípio
espiritual independente da matéria, assim afirmava Dr. Ed Bertholet.
Leon Denis em sua obra , O problema do ser do destino e da dor,
afirma: “Tudo o que está em nós, está no Universo e tudo que está no
universo está em nós, o homem acha-se ligado à imensa teia da vida
Universal”.
 
FLUÍDO MAGNÉTICO
 
 
 
         A ação magnética pode produzir-se de muitas maneiras:
 
 
 
1º - Pelo próprio fluído do magnetizador; é o magnetismo propriamente
dito ou o magnetismo humano, cuja ação se acha adstrito à força e
sobre tudo a qualidade do fluído.
 
2º - Pelo fluído dos espíritos atuando diretamente e sem intermediário
sobre um encarnado, seja para o curar ou acalmar um sofrimento, é o
magnetismo espiritual, cuja qualidade esta na razão direta da
qualidade do espírito; “magnetismo espiritual”.
 
         O fluído não tem cheiro, não tem gosto, nem cor. O cheiro e a
cor são a sua mente que o produz e o fluido absorve. O fluído a rigor
é expelido pelo magnetizador pelas pontas dos dedos das mãos, pelas
palmas das mãos e pela boca, “sopro frio ou quente” e ainda pelos
olhos.
 
         O corpo humano, é administrado por sete centros de forças “chacras”.
 
         A aplicação fluídica sobre os chacras deve ser da cor
correspondente a do chacra. Exemplo:  Sobre o cardíaco a coloração é
laranja, o tempo de aplicação sobre um chacra para sua reposição é
suficientes 2 a 3 minutos.
 
         Os chacras são centros de energias acumuladas que alimentam o
corpo. Exemplo: O chacra laríngeo responde pelos olhos, nariz e
garganta e é um chacra do sistema emocional.
 
         O fluído para a aplicação deste tipo de passe não leva
coloração, ele atua como uma corrente elétrica, eliminando os fluídos
pesados em volta do paciente.
 
         O fluido magnético é visto pelos videntes na forma de
pequenas fagulhas se soltando das mãos do magnetizador com a coloração
que o magnetizador emitir e somente cessa pela sua vontade.
 
         O fluido é um condutor da vontade do magnetizador e é
transmitido de perispírito para perispírito, e atua sobre a causa,
nunca sobre o efeito. Exemplo: Um tumor maligno, primeiro ele se
encontra no perispírito e sua ação irradia para o corpo físico. O
fluído atua sobre o perispírito eliminando o foco, e cessa sua ação
no físico.
 
         Nada impede a ação do fluido magnético. Contudo, a penumbra
favorece a liberação do fluído, ao contrário da claridade que o inibe
de certo modo.
 
         Em regra geral a penumbra e a música suave auxiliam na
liberação fluídica. As vestimentas não impedem sua penetração, porém
as cores vermelhas, azuis , marrom ou preta reduzem seus efeitos, o
que deve ser evitado, “em si tratando de pacientes”

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