quinta-feira, 2 de agosto de 2012

“Doenças simbióticas"



Doenças por atração 
São aquelas que atraímos com nossos pensamentos ou nossos sentimentos negativos (raiva, mágoa, tristeza, inveja, ciumes etc.).
Estas doenças acabam apresentando sintomas físicos, porém os médicos não conseguem diagnosticá-la uma vez que todos os exames médicos não apresentam sinais de doença.
É dada então com Hiponcondríaca.
A cura desta doença só acontece quando o doente muda seus pensamentos, suas atitudes.
O tratamento dentro do Centro Espírita é o mais indicado, com passes, água fluidificada e o Evangelho. 
Simbiose espiritual 
SUSTENTO DO PRINCIPIO INTELIGENTE _

O princípio inteligente, que exercitara a projeção de impulsos mentais fragmentários para nutrir-se durante largas eras, alçado ao Plano Espiritual, na condição de consciência humana desencarnada, começa a plasmar novos meios de exteriorização, em favor do sustento próprio. 


A ORIGEM ESPIRITUAL DAS DOENÇAS
A doença não é uma causa, é uma conseqüência proveniente das energias negativas que circulam por nossos organismos espiritual e material.  
O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto, possuimos energias que nos causam doenças porque somos indisciplinados mental e emocionalmente. 
“Assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais”.
Permanentemente, recebemos energia vital que vem do cosmo, da alimentação, da respiração e da irradiação das outras pessoas e para elas imprimimos a energia gerada por nós mesmos. 
Assim, somos responsáveis por emitir boas ou más energias às outras pessoas. 
A energia que irradiamos aos outros estará impregnada com nossa carga energética, isto é, carregada das energias de nossos pensamentos e de nossos sentimentos, sendo necessário que vigiemos o que pensamos e sentimos.
"AJUSTE BIOPSICOSOCIOESPIRITUAL" 
Sabemos que a consciência do EU, a senso-percepção, inteligência, afeto, a vontade são algumas expressões do psiquismo.
Então como ele (psiquismo) age no corpo?
Existem algumas descobertas, já mencionamos, que são bastante importantes.
Uma é que o ato de pensar consome oxigênio e glicose. 

Ele interage com a matéria. Isto é um fato, levando o psiquismo ao terreno concreto das energias. 
Então, é uma energia. Que tipo de energia?
Não se sabe que tipo de energia é, mas é uma energia, isto é um fato.
Agora, quero crer, que o que se conhece da energia psíquica é tanto quanto se conhece da energia gravitacional.

Quase nada.
Fala-se da energia elétrica, gravitacional, psíquica, no âmbito que representa estas energias...
O que é força gravitacional?

A gravitação é formada por partículas!
É formada pelo que a gravitação? É uma força que existe e é observada pelos seus efeitos.
Assim, também, o psiquismo é observado pelos seus efeitos.

Qual é a natureza da força psíquica? Não se sabe, mas ela é capaz de consumir oxigênio e glicose.
Outro fato também importante é que conforme o tipo de expressão psíquica uma área específica do cérebro é ativada. Então, através de aparelhos específicos do padrão ressonância magnética, tomografia por emissão de positrons, é possível saber se o indivíduo está tendo um pensamento, uma idéia, uma alucinação, um delírio.

Se é de área motora, visual, auditiva e de que região a área da memória está sendo ativada.
É possível você localizar expressões psíquicas imanentes de dentro do cérebro, através desses aparelhos modernos.
Então, quer dizer, subjacente, ali, no cérebro existe a energia psíquica se movimentando e com significativos diversos, expressões psíquicas diversas. 

Quer dizer, qualificações diversas destas energias, que são reais, conforme os padrões destas expressões psíquicas.
Se intelectualizadas, motoras, auditivas, visuais; se é de consciência, que grau de consciência,  é uma área do cérebro que foi ativada.
Estas partes do psiquismo existem concretamente.
Psiquismo é uma grande energia, é a soma de várias outras energias que, também, concretamente existem.
Existem livros de Psiquiatria e de Psicologia que nos mostram estudos dos elementos do psiquismo.

A forma do psiquismo, o conteúdo do psiquismo.
A vontade é expressão do psiquismo, é peculiar.
A memória é outra expressão do psiquismo.
O afeto, a inteligência, isso tecnicamente na área médica, é expressão do psiquismo.
Nós queremos discutir quanto a questão espírito e matéria, isto está em debate dentro da Medicina.

Queremos saber se, além dessas funções psíquicas que citamos,  existirão mais algumas emoções.
O que está sendo hoje discutido em Medicina é se a religiosidade (meditação, prece, mediunidade, reflexão) não seria também função psíquica.
Então, o que se faz muito hoje é utilizar os aparelhos de mapeamento cerebral, como já dissemos, para descriminar essas outras funções psíquicas inerentes à religiosidade.
Isto se faz muito sobre a meditação entre os monges.

 Há uma diferença na aparelhagem, isso é um fato consumado na Medicina Contemporânea. 
Está chegando-se concretamente a conclusão de que a religiosidade e seus derivativos representam uma condição psíquica diversa dos outros elementos.
Acredito que, a religiosidade seja uma função psíquica inerente à espécie humana.
Como você tem a vontade, a memória, o raciocínio, o afeto, tem também a religiosidade.
Não trabalhar a religiosidade que interliga com diversas funções secundárias (fé, prece, mediunidade, meditação), que são funções da religiosidade, se não movimentar  é como não movimentar o afeto, a inteligência... etc, o indivíduo perde, ele tem seqüelas por causa disso.
Por exemplo.:

Se você pega um indivíduo e não desenvolve a inteligência dele, ele não se socializa, se não desenvolve o afeto, ele vai ter dificuldades no conflito de relação. 
Se você não desenvolve a religiosidade, isto traz conseqüências que nós ainda desconhecemos por falta de estudo. Realmente deve ter conseqüências.
Trabalha-se muito a instituição religiosa, mas não trabalha-se a religiosidade.
Essas funções psíquicas devem estar interligadas, alicerçadas, em conexão, não tem nenhuma separada da outra, quando você ativa uma, ativa todas as outras.
Então, a psicossomática envolve a construção de todos esses elementos, e enquanto houver harmonia, o soma (corpo) reage bem, se houver desarmonia o corpo reage mal, e ai vêm as doenças, todas, todas as doenças surgem a partir da reação da alma sobre o corpo, por mecanismos físicos desconhecidos.
André Luiz no livro No Mundo Maior vai trabalhar alguns alicerces dessa relação biofísica (psicossomática).
Agora, outra questão.

 Existem escritores que criticam os médicos ou  clínicos, por pouco conhecerem  a Psicologia.
 E os psicólogos muitas vezes desconsideram que há o fator orgânico. 
O equilíbrio é o ideal.

 Entre os fatores orgânicos e os fatores psíquicos, há também os fatores sociais.
 Então, eles vão dizer que o modelo ideal é o que integra o biopsicosocial.
Dentro do universo social é que vamos encontrar a cultura e a religião como elementos que completam o circuito.
Como nós vamos trabalhar dentro da nossa visão esta integração?
Vamos considerar biopsicosocioespiritual a nível de compreensão de saúde e doença.
Como é que você vai trabalhar, tratar uma pessoa? Essa é a questão! É a raiz de  como integrar (trabalhar) esse biopsicosocioespiritual.
Na nossa forma de entender, o processo de cura é algo inerente à pessoa acometida, é a sua relação com o eixo central da vida, vamos dizer assim, com a espiritualidade, com Deus.
A cura é uma trajetória intimista, é uma conversa entre você e Deus. (Deus da Terra é Jesus, vamos dizer assim).

 Entre você e Deus.
Você vai receber da Medicina e da Psicologia a ajuda.
Mas a cura é uma inerente relação intimista entre você e Deus. 

Essa vida interior, esse mistério que tem dentro de você que é você e Deus.
Os elementos biopsicosociais são elementos de ajuda, mas a cura é inerente a você, só você pode se curar na sua relação entre o seu eu e Deus.
Mas tudo a sua volta pode lhe ajudar.

É por isso, que biblicamente, é  como Jesus disse:
 "A tua fé te curou". Jesus não imputou a si a motivação da cura da pessoa, disse a tua fé te curou. 
Então, a cura é inerente ao seu universo interno (você e Deus), tudo a mais é ajuda. 
Como marcar uma sintonia com Deus? Vamos até dizer como marcar uma sintonia com Jesus?
Você precisa pragmatizar isso para a pessoa,  de como você vai sintonizar com Deus-Jesus. 

Veja, a sintonia com Deus não é uma figuração do mundo das idéias, não é um amor platônico, não é pensando ou rezando que você sintoniza com Deus.
 Mas, a sintonia com Deus é marcada através  daquilo que você realiza.
 Você faz, você sintoniza.
Essa sintonia é condição essencial para a trajetória da cura.
Neste contexto qual é o papel desta interligação biopsicosocioespiritual?
Toda ajuda médica, toda ajuda psíquica, toda ajuda social, precisa oferecer condições para a pessoa realizar aquilo com que ela possa marcar a sua sintonia com Deus.
O que é o tratamento biopsicosocioespiritual? 

É um sistema de hierarquia em que a ajuda médica, psíquica e a ajuda social deve levar a pessoa a ter condições de realizar aquilo que pode marcar a sua sintonia com Deus.
O raciocínio médico, psicológico e a ação social devem levar a pessoa a realizar o que possa marcar uma sintonia com Deus.
Toda ação concreta, pragmática, que possa levar essa pessoa a ter uma sintonia com Deus.
Que realizações podem marcar uma sintonia com Deus?
Diante da maior adversidade orgânica, fazer tudo para que possa ser útil dentro de suas possibilidades.
Do ponto de vista psicológico reorganizar os seus conceitos, reorganizar suas relações, são relações que marcam sintonia.
Do ponto de vista social, ter visão de cidadania, dar o seu contributo social para a construção de uma sociedade humanitária, isto é, realizar para marcar sintonia com Deus.
A trajetória de cura está implícita no ajuste desses mecanismos biopsicosocioespirituais.
O social deve ser visão de cidadania, contribuir para uma sociedade humanitária. 

Então, a saúde de uma pessoa está na dependência dessa trajetória.
Veja, como o aspecto biopsicosocial representou pilastras, o desfecho da trajetória de cura que é o terreno espiritual.
Quando o indivíduo vem fazer o tratamento espiritual do Centro Espírita ele deve estar munido de todo esse aparato. Munido das realizações conseqüentes desse aparato, para que ele possa ter o degrau necessário de ascensão a Deus.
Quando vem ao tratamento espiritual é para somar esforços, para a concretização dessa trajetória.
Não é simplesmente receber o passe, não é se ajoelhar no altar.

Ele vem para  reunir-se com seus iguais e somar esforços para poder realizar. 
E, é neste contexto, que é conversar com Deus, isto é o tratamento espiritual.
De sorte que, não é possível, na nossa forma de entender, a trajetória de cura sem a integração com o sistema espiritual, que é o eixo da cura.
Se há a necessidade, segundo a Medicina Clínica, entre o aspecto clínico e psicológico, aqui nós tomamos o mesmo temário dizendo: 

Esse equilíbrio clínico e psicológico encontra seu eixo na fundamentação espiritual.

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