terça-feira, 14 de maio de 2013

"A Casa Mental"


Uma casa escura - morador deprimido.
Uma casa abafada - morador pessimista.
Uma casa em desordem - morador confuso.
Uma casa iluminada - morador feliz.
Uma casa arejada - morador animado.
Uma casa bem arrumada - morador organizado.
A casa a que me refiro é a  "Casa Mental humana", habitada por nossos pensamentos.
A estrutura, organização e disposição dependem do morador - a vontade.
Eu antecipo o conhecimento espírita dizendo-vos textualmente;
"Quando o Espírito impuro tem saído dum homem, anda por lugares áridos, procurando repouso; não o encontrando, diz: - Voltarei para minha casa, donde saí. E, ao chegar, acha-a desocupada, varrida e adornada.
Então ele vai, e leva consigo mais estes Espíritos piores do que ele, e ali entram e habitam.
O último estado daquele homem fica sendo pior que o primeiro."
Desde as culturas mais remotas encontramos referências à influência exercida por seres invisíveis.
Na antiga Grécia eram os deuses que interferiam no destino humano, de
conformidade com seus humores e caprichos.
Na Idade Média consagrou-se a ideia do demônio, ser rebelado contra Deus, especializado em atazanar os homens, induzindo suas vítimas à perdição.
Sabemos hoje que os invisíveis são as almas dos desencarnados, que agem de conformidade com suas tendências e desejos.
O chamado plano espiritual é apenas uma proteção da crosta terrestre.
Começa exatamente onde estamos.
Boa parcela dos desencarnados aqui permanece, exercendo sobre nós ampla e insuspeita pressão psíquica.
Os homens muito intelectualizados e espertos, no entender do mundo, formam geralmente tão alto conceito de si próprios e da sua superioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de lhe merecerem a atenção.
Recusam a admitir o mundo invisível e uma potência divina, porque o seu orgulho não permite reconhecer, no íntimo, à idéia de uma coisa superior a ele.
Dizendo que o reino dos Céus é dos simples, quis Jesus significar que  ninguém entrará nesse reino, sem a simplicidade de coração e humildade de espírito; que o ignorante, porém humilde, será preferido ao sábio que mais crê em si do que em Deus.
Em todas as circunstâncias, Jesus põe a humildade na categoria das virtudes que aproximam de Deus, ao passo que o orgulho é a revolta contra ele.
Mais vale, pois, para felicidade do seu futuro, que o homem seja pobre em espírito, conforme o entende o mundo, e rico em qualidades morais do Pecador.

 

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