sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Os Gestos Simbólicos



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 Os mudras são os gestos simbólicos que são associados aos buddhas. Esses gestos são muito utilizados na iconografia hindu e buddhista

Mudra, uma palavra com muitos significados, é caracterizada como gesto, posicionamento místico das mãos, como selo ou também como símbolo. Estas posturas simbólicas dos dedos ou do corpo podem representar plasticamente determinados estados ou processos da consciências. Mas as posturas determinadas podem também, ao contrário, levar aos estados de consciência que simbolizam. Parece que os mudras originaram-se na dança indiana, que é considerada expressão da mais elevado religiosidade. [...] O significado espiritual dos mudras encontra sua expressão perfeita na arte indiana. Os gestos das divindades representadas na arte hinduísta e buddhista e os atributos que os acompanham simbolizam suas funções ou aludem a determinados acontecimentos mitológicos. [...] No decorrer dos séculos, os buddhas e bodhisattvas representados iconograficamente com seus gestos simbólicos e atributos propiciaram o estado de espírito próprio da meditação e criaram uma profunda atmosfera de crença.
(Ingrid Ramm-Bonwitt, Mudras)
No buddhismo Vajrayana, os mudras possuem uma função especial: fazer oferendas ou criar uma conexão do praticante com o buddha que é invocado pela repetição dos mantras. Estes são os mais conhecidos:

  Dhyana-mudra
O gesto da meditação; mão direita sobre a esquerda, com as pontas dos polegares se tocando. Associado à meditação do buddha Shakyamuni sob a figueira de bodhi. Também é o gesto do dhyani-buddha Amitabha.

  Bhumi-sparsha-mudra
O gesto de tocar a terra; as pontas dos dedos da mão direita tocam o chão. Associado à firmeza inabalável do buddha Shakyamuni que, logo após atingir a iluminação, invocou a terra como testemunha de sua iluminação.
Também é o gesto do dhyani-buddha Akshobhya. Vipashyin, o primeiro buddha, que atingiu a iluminação sob uma árvore patali, é representado fazendo este gesto com as duas mãos.

  Abhaya-mudra
O gesto da proteção ou destemor; a mão direita fica erguida e com os dedos levantados. Associado à benevolência do buddha Shakyamuni, que domou um elefante selvagem com este gesto. Também é o gesto do dhyani-buddha Amoghasiddhi.

  Varada-mudra
O gesto da misericórdia ou realização dos desejos; a mão fica direita voltada para frente com os dedos abaixados. Associado à generosidade e compaixão do buddha Shakyamuni e ao dhyani-buddha Ratnasambhava.
Krakuchandra, o quarto buddha, que atingiu a iluminação sob uma árvore sirisa, é representado fazendo este gesto com a mão direita e segundo uma ponta de seu manto com a mão esquerda.

  Vitarka-mudra
O gesto da explicação; as pontas dos dedos polegar e indicador da mão direita ficam se tocando. Em uma variante, a mão direita faz o Abhaya-mudra e a mão faz o Varada-mudra. Associado às explicações do buddha Shakyamuni e ao dhyani-buddha Vairochana.
Shikin, o segundo buddha, que atingiu a iluminação sob um lótus branco, aparece fazendo este gesto com a mão direita; com a esquerda no colo, ele toca os dedos polegar e médio. Kanakamuni, o quinto buddha, que atingiu a ilumonação sob uma árvore udumbara, é representado fazendo este gesto com a mão direta; sua mão esquerda repousa sobre o colo, fazendo o avakasha-mudra, o gesto do ócio.

  Dharma-chakra-mudra
O gesto da roda do Dharma; ambas as mãos fazendo o gesto anterior. Este gesto é associado ao ensinamento de buddha Shakyamuni, ao futuro buddha Maitreya e, às vezes, é utilizado em representações do dhyani-buddha Vairochana.
Este gesto também é usado para representar o terceiro buddha, Vishvabhu, que atingiu a iluminação sob uma árvore sala.

  Buddha-shramana-mudra
O gesto da renúncia de Buddha, da eliminação do apego. Semelhante ao abhaya-mudra, mas a mão direita fica sobre o joelho ao invés de erguida. Kashyapa, o sexto buddha, que atingiu a iluminação sobre uma árvore banyan, é representado fazendo este gesto.

  Tarjani-mudra
O gesto da eliminação de negatividades.

 
Buthadamara-mudra
O gesto da proteção.

  Namaskara-mudra
O gesto da oração.

A evolução espiritual se passa pela dor



O SOFRIMENTO É A FALTA DE CONHECIMENTO.
Sofremos porque estamos sem o entendimento espiritual para dar fim àquela aflição que nos atinge.
 
. A dor e o sofrimento são conseqüências naturais da evolução do espírito, como fatores necessários ao despertamento de sua consciência individual no seio da Consciência Cósmica de Deus.
(...) se há males nesta vida cuja causa primária é o homem, outros há também aos quais, pelo menos na aparência, ele é completamente estranho e que parecem atingi-lo como por fatalidade. Tal, por exemplo, a perda de entes queridos e a dos que são o amparo da família. Tais, ainda, os acidentes que nenhuma previsão poderia impedir; os reveses da fortuna, que frustram todas as precauções aconselhadas pela prudência; os flagelos naturais, as enfermidades de nascença, sobretudo as que tiram a tantos infelizes os meios de ganhar a vida pelo trabalho: as deformidades, a idiotia, o cretinismo, etc. 
Assim, há duas partes disto, de certo modo. Uma é esta idéia de que as suas emoções ou seus pensamentos não são realmente quem vocês são. Isto é simplesmente rotulado de "caixas de energia", e quando vocês recuam e olham simplesmente para estas energias que vocês chamam de dor, tristeza ou medo, vocês podem ver que quando vocês são capazes de recuar e observá-las, então certamente não é quem vocês são. Então isto, vocês podem dizer, é uma espécie de gancho em que vocês poderiam pendurar o seu intelecto, mas realmente vocês não estão presos nisto, porque não é quem vocês são.

Mas a questão é que vocês ficam presos, assim deixem-nos observar esta idéia de que vocês ficam presos em sua dor, em sua tristeza ou na realidade, em seu medo. EU  diría uma coisa, dor é simplesmente uma resistência – seja ela física ou emocional – e a resistência decorre de uma concepção errônea sobre quem você é

Quando se sabe verdadeiramente  do tempo necessário a que o Espírito se melhore em seus pensamentos, sentimentos e atos, aí tudo fica mais fácil. Na medida que progridem e os sentimentos se depurem, diminue o tempo do mesmo e eles vão mudando de natureza. Deus criou-nos todos simples e ignorantes, mas perfectíveis, portanto, os sofrimentos não poderão durar eternamente. Na medida que nos modificamos em conseqüência da dor, voltamos ao caminho reto que nos conduz à felicidade. que  uma expressão perfeita é eterna da Fonte, então você sabe que não há nada que poderia possivelmente criar a tristeza, pois se sabe que em sua Origem e em seu ser eterno,  estão separados de nada e de ninguém, e que , realmente, em cada momento,  podemos apenas permiti-lo.

SE  O CRIAMOS,  PODEMOS MUDÁ-LO

Vamos observar o cotidiano. Você prossegue em seu dia e o seu dia é realmente muito agradável, e então algo acontece que cria, vamos dizer, o medo. Então surge o medo da carência – carência de dinheiro, carência de amor, carência de alegria, carência de criatividade, carência de amigos, carência de motivação – o que apresente para você. O medo está baseado em uma idéia ou uma percepção errônea chamada de carência.

Assim, o que você faze? Bem, a primeira coisa é lembrar-se realmente de que você têm o poder de transformar algo e de assumir a responsabilidade pelo fato de que se criou não somente a situação em que  se encontra, ou na realidade co-criaram-na, mas também que você é responsável pelo sentimento que você engendrou na crença da carência. Uma vez que assume a responsabilidade e uma vez que esteja simplesmente firme na idéia de que não é vítima, você está em seu ponto central, em seu lugar de poder para fazer a mudança. Está certo, assim sem vítima.

"SE o criou, e como o criou, você pode mudá-lo."

A segunda etapa é saber que o passado se foi e o futuro não ocorreu, e  você não têm nada realmente a fazer com o seu futuro. Você têm somente o agora. E é somente neste momento do Agora e que  têm o poder de transformar algo. Ontem absolutamente se foi, não importa quanto  poderia se manter nele. Ele não existe exceto como um corpo de energia que você chama de memória. Você somente têm o agora para escolher como será. Agora.

A terceira etapa é saber que para transformar a freqüência energética, você deve estar na experiência dela. Assim, em outras palavras, você pode somente transformar o sentimento enquanto o estiver sentindo, mesmo sendo simplesmente um exercício intelectual. E como se sabe,  pode fazê-lo simplesmente pela mente, então certamente já estaria feito. Porque é a emoção real – seja ela alegria ou o medo, não importa, mas neste caso, estamos falando do medo – é isto que é a fonte de poder de sua criatividade. Em outras palavras, você têm uma idéia ou uma crença, e esta é uma forma de onda eletromagnética que está entrelaçada ou envolvida pela freqüência energética da emoção – e esta é a força, este é o poder. Assim, a fim de transformar o medo, você assume a responsabilidade neste momento do Agora, enquanto você o estiver sentindo. Assim, o componente do sentimento é o que é crucial, de certa forma, para esta transformação.



A SAÚDE É APENAS UMA FREQÜÊNCIA


De certa forma, você poderia dizer que todas estas coisas estão relacionadas em termos de sua saúde e bem estar, em que as  doenças são criadas na realidade não física. Isto é, tudo existe no não físico antes que possa se manifestar no físico. Enquanto seres existem mais no não físico do que no físico, embora possam se identificar muito intimamente com os seus corpos físicos. Tudo é freqüência energética – os seus corpos, as suas idéias, as suas crenças e as suas emoções, todos são freqüências energéticas.

Onde haja problemas emocionais insolúveis criados da percepção errônea sobre quem você é, então certamente estes se apresentarão em sua fisicalidade. Agora, a má saúde e a boa saúde são apenas freqüências. Nos pertencemos a uma consciência coletiva. A consciência coletiva, da qual falamos muitas vezes, funciona em um tipo de formação de guarda chuva. Você nasceu em uma família, e esta família tem a sua própria herança genética – tem a sua própria mitologia, de certo modo. Isto é, muito freqüentemente você fará coisas do mesmo modo que a sua mãe fazia ou que a sua avó ou o seu avô fazia, etc, etc. Isto se torna uma espécie de consciência coletiva, chamada de família. Então a família pertence a uma cidade, aldeia ou comunidade, e esta tem a sua própria consciência, que pode também pertencer a algum tipo de comunidade religiosa, que tem o seu próprio guarda-chuva de consciência – etc, etc, até que você tenha, talvez, todo o seu país, e este país se liga a aqueles outros países que tenham a mesma concepção. Assim, você têm aqui toda a sua civilização ocidental como um guarda-chuva de consciência.

Há um relacionamento entre a felicidade e a saúde?

Mas, naturalmente.
Bem, o corpo envelhece porque você acredita que ele envelhece. O corpo não se desgasta. Quanto mais você puder estar em sua felicidade, em seus interesses, em sua alegria, em sua excitação e em sua paixão pela vida, então certamente o corpo se manterá em um modo muito mais pleno e vital. Entretanto, devido a sua consciência de massa, você têm a idéia de que realmente o corpo envelhece e que em um tempo determinado, você provavelmente morrerá – e assim você o faze. Embora, naturalmente, de um modo ou de outro, seja consciente ou inconscientemente – você escolhe quando e como morrerá. Esta é uma razão muito boa para prestar mais e mais atenção aos seus pensamentos e as suas emoções e como você está na sua realidade do dia a dia – viverá com intenção, eu diría.