sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

"Herois possíveis para causas impossíveis"


Como ser heroi numa causa impossível como a Síndrome do Pânico?
Como causas psicológicas, podemos citar agressões dos pais na infância, uma educação castradora por parte dos pais, com ameaças e chantagens, gerando uma pessoa ansiosa e insegura, com predisposição ao transtorno.
Quem convive com essa síndrome geralmente abrupta sem motivos aparentes leva o individuo portador a um estado de pavor, medo de morrer e de enlouquecer, como sentimento de estranheza e varias sintomas orgânicos tais como taquicardia, sudorese, mau estar, boca seca, falta de ar e outros. 
As as medidas profiláticas dessa síndrome são as atitudes salutares diante da vida. 
A ciência oficial ainda não tem uma causa definida e clara para esta síndrome. Geralmente quando a medicina fala em síndrome quer dizer que ela não sabe a origem e nem como curar. Sou do parecer pelos estudos que costumo fazer é que o núcleo central da síndrome do pânico está na reencarnação transata quando o individuo teve uma morte violenta prematura por acidente ou suicídio. Nas regressões de memórias que o paciente se submete, alguns clientes com essa síndrome encontra-se em uma morte traumática. A dificuldade em desvencilhar-se do corpo físico morto, sentindo as consequências de sua decomposição, fixa no perispírito das pessoas aquelas impressões desagradáveis que o corpo físico da seguinte reencarnação, não consegue apagar. De uma maneira geral tenho observado que pessoas que têm síndrome do pânico tem medo de cemitério e não gostam de frequentar velórios, ou seja, evitam inconscientemente aqueles locais aonde sofreram muito. 
Quanto à parte genética, há a possibilidade de transmissão autossômica dominante com reentrância parcial do gene do cromossomo 16. 
Como inicio de terapia,deve-se tratar essa pessoa como enferma necessitando de compreensão e apoio. Em seguida, auxiliando-a em seu tratamento especializado. 
Devemos entender o seu sofrimento fazendo a ele o que gostaríamos que fosse feito conosco, como por exemplo, evitando criticas exigências que ela não dá conta de fazer. 
A síndrome do pânico pode ser confundida com a aproximação de "energias estranhas", principalmente se a pessoa for médium em potencial. 
Há um engano na afirmação que síndrome do pânico tem a ver com causa obsessiva. Isso é vicio de interpretação de espíritas mal informados que afirmam que tudo que um individuo sente em nível mental ou é obsessão ou mediunidade. Isso revela desconhecimento de causa. 
Um processo obsessivo agrava um quadro de síndrome do pânico, mais isso não quer dizer que seja a etiologia da mesma. Quem tem síndrome do pânico necessita de tratamento especializado. Quanto ao fato dos medicamentos afetarem o perispírito, isso é uma verdade somente se o individuo usa o medicamento de maneira abusiva e não procura fazer nada que venha a modificar as suas atitudes diante da vida. 
Uma regressão de memória pode ser muito útil para o paciente portador dessa síndrome. 
É possível associar sintomas com a questão espiritual. Acredita-se que,o espirito obsessor aproveita do momento de fragilidade para fustigar,incentivar o suicídio porque encontrou uma "porta aberta".
Mas mesmo assim,a síndrome do pânico não deve ser tratada como obsessão por que ainda há refúgios na medicina. A desobsessão é aconselhada quando o problema deixa de ser psicológicos e o enfermo passa a não aceitar a sua realidade. 
O inverso também ocorre quando o paciente refugia-se em consultórios médicos quando na realidade deveriam assumir as suas necessidades espirituais. 
A mente está na base de todos fenômenos humanos. Uma vontade firme determinada é capaz de realizar prodígios muitas vezes inimagináveis por nós. Como dizia Eistein é preciso crer para ver. 
Quem acorda com uma sensação de medo que não se sabe de que, um vazio que não se sabe de onde, apesar de ter inúmeras atividades, isso não é síndrome do pânico. É bem provável que durante o sonho sejam vivencias obsessivas ou admoestações feitas por mentores nos orientando que estamos fora do caminho programado. 
A síndrome do pânico apresenta sintomas característicos embora, alguns possam confundirem-se com influenciação espiritual. Uma influenciação de tamanha proporção já esta nas raias da obsessão e essa apresenta outras características. 
Os pesadelos persecutórios com despertar na madrugada com medo, insônia por medo de dormir, irritabilidades constantes crises de ansiedades sem outros sintomas físicos, mudanças de humor constantemente, idéias esquisitas invadindo a mente do individuo, aversões sem justificativas, pensamentos suicidas e outros quase sempre estão presentes nas obsessões. 
Ocupar o tempo com atividades úteis, alegres, participativas auxiliam o tratamento de pessoas que tem síndrome do pânico e muito porque elevam o padrão mental da pessoa, fazendo-a vibrar numa oitava a cima do normal dela,dificultado as incursões inconsciente da mente nos dramas passados que são as verdadeiras causas da síndrome do pânico. 
Experiências traumáticas na infância muitas vezes tornam o individuo mais sensível e costumam despertar dificuldades ocultas que até então estavam sobre controle em seu campo mental. Nesses casos o bom seria procurar um profissional competente que ajudasse a pessoa a se dessensibilizar-se desses traumas. 
As pessoas dizem: rezo, rezo, rezo e não melhoro vou ao centro tomo passe água fluidificada e nada será que Deus esqueceu de mim? Um paciente com síndrome do pânico necessita de tratamento especializado, alem da ajuda espiritual. As maiores dificuldades que temos na vida realmente é por falta de fé. Mas no caso da síndrome do pânico isto não é apanágio da falta de fé propriamente dito. Considerar síndrome do pânico algo "punitivo" é errado porque Deus não pune os seus filhos que erram porque são ignorantes. Essa idéia de punição são resquícios de idéias religiosas da “psicologia do inferno”. Educativas sim. Pois todo sofrimento quando bem entendido tende a levar a conscientização da pessoa. 
Uma fato interessante é quando uma pessoa tem um ciúme obsessivo pode ter síndrome do pânico, mas não há ligação direta entre eles. 
O transtorno de ansiedade quando é generalizado, complica pelas vicissitudes da vida. Fazendo uma analise de como a pessoa está administrando a sua vida,revendo o que é realmente necessário e o quê está de supérfluo deixará de ocupar espaço no vital do dia-a-dia. 
Nós muitas vezes sofremos desnecessariamente por não sabermos o que queremos da vida. Necessitamos priorizar em nossa vida o que realmente é necessário. 
Para aqueles que tem a doença sobre controle ou se sente curada, há o perigo da possibilidade da recaída,da volta do problema,não devendo abandonar o tratamento e ter ajuda periódica espírita. A ajuda espiritual é muito benéfica. Leituras salutares, o hábito da oração, esportes, divertimentos sadios são muito importantes para manter a mente da pessoa sempre em um nível superior, pois o pessimismo o vicio de mentalizar o lado negativo da vida podem ser fatores desencadeante das crises.



quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

"Vou plantar tâmaras,mesmo sabendo que não vou não colher tâmaras!"


Vejamos: Existe um ditado árabe que diz: “Quem planta tâmaras, não colhe tâmaras!” Isso porque, antigamente, as tamareiras levavam de 80 a 100 anos para produzir os primeiros frutos. Atualmente, com as técnicas de produção modernas, esse tempo é bastante reduzido, porém o ditado é antigo e sábio.
Conta-se que certa vez um senhor de idade avançada plantava tâmaras no deserto quando um jovem o abordou perguntando: “Mas por que o senhor perde tempo plantando o que não vai colher?” 
O senhor virou a cabeça e, calmamente, respondeu: 
“Se todos pensassem como você, ninguém colheria tâmaras”. Ou seja, não importa se você vai colher, o que importa é o que você vai deixar... Cultive, construa e plante ações que não sejam apenas para você, mas que possam servir para todos e para o futuro. Nossas ações hoje, refletem no futuro”.
De verdade, a profundidade do assunto enseja pensamentos que nos deixam perplexos e ao mesmo tempo, com gosto de quero mais e mais, pensar. É comum ler e ouvir o seguinte: “Aquilo que plantamos é o que vamos colher”. Outra, “Podemos escolher o que plantar, mas seremos obrigados a colher o que plantamos”. Entendo que, no texto acima a profundidade do que está imanente é muito mais evidente, pois, enquanto os ditos anteriores refletem o comportamento humano como consequências do que fazemos, para nós mesmos, no texto em questão, ignora-se o sujeito, o indivíduo e se presta a lembrar nosso compromisso com os outros, isto é, se para você aquilo não serve, veja se não servirá para tantos outros.

Isto também me faz lembrar a lei de causa e efeito,o que se plantou no passado você colhe agora. Ou seja,o que fizeste de bem,recebe o bem,o o que fizeste de mal,receba o mal.
Tenho comigo, que se a humanidade tivesse sido preparada para atender primeiro o que serve e beneficia os outros, com certeza, receberíamos muito mais benesses e primordiais comportamentos dos outros para cada um de nós. Imaginemos, por instantes, uma cena, onde as pessoas receberam para um almoço, garfos maiores do que um metro, tendo que utilizar-se deles como se fora normal. É evidente que os mais espertos, em seguida, encontrarão os meios para saciar sua fome: Cada um servindo ao outro. Os que se negarem a pensar de igual maneira, morrerão de fome e, provavelmente, se matarão de raiva ou descontentamento, fazendo do garfo uma arma.
                                      

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

"De Bruxo para Bruxas"


Olhos de sapo, patas de rã,que tenhas sorte todas as manhãs!
Asas de morcego,baba de lombriga,que sempre estejas de bem com a vida!
Patas de hipopótamo,couro de dragão,que nada machuque seu coração!
Dentes de sogra,ossos de urubu,saibas que gosto muito de Tu!
Unhas de gato penas de galinha,que sempre estejas de bem com sua vizinha!
Prometa:
Vassourinha, vassourão,que cada ano eu esteja mais bonitão...
Sapo,sapinho,que nunca acabe meu perfume e nem meu dinheirinho...
Calderinho,calderão,que haja abundância de alimentação...
Se a boa sorte quereis alcançar um novo ano já vai começar....
Feliz ano nôvo! E muita força para começar tudo de nôvo...
Mas, o que devemos esperar para um novo ano?

Em vez do ceticismo, aproveito a onda de felicidade geral para te encher de esperança...
A chegada de um ano novo não mudará nada, é tudo psicológico. Mudará sim,no calendário.
Será que algo de especial vai acontecer? Se ficarmos parado,algo de bom vai cair do céu? E se começássemos a se mexer,a nos preocupar com o próximo,algo em nossa vida de bom acontecerá? Ao menos um pouquinho...
É na esperança de que podemos renovar nossas atitudes,por termos plena consciência da imensa diversidade dos níveis do nosso amadurecimento,regidos pela “Lei das Vidas Sucessivas”. Por esta lei,passamos a compreender que cada ser está num determinado estágio evolutivo e, portanto, fazendo tudo o que é possível fazer no momento, ou seja, conduzindo-se no agora com o melhor de si mesmo.
Tomemos a Natureza como exemplo: entendemos que passaríamos por incoerentes se censurássemos um botão de rosa ainda fechado por não estar já totalmente desenvolvido ou aberto; ou se recriminássemos uma roseira por não
ter dado a mesma quantidade de botões do que a roseira plantada a seu lado e cultivada no mesmo canteiro.
Na realidade, afirmar aos outros quais atitudes eles deveriam ter é desrespeitar sua natureza íntima, ou seja, seu próprio grau de crescimento espiritual.

Para que tenhamos um ano melhor,devemos começar pela "renovação de atitudes" ;
Para que tenhamos um ano melhor,devemos já saber que a felicidade é relativa;
Para que tenhamos um ano melhor,devemos desde já a saber que o alto conhecimento é, a chave do progresso individual;
Para que tenhamos um ano melhor,devemos ter temperança;
Para que tenhamos um ano melhor,devemos viver em silêncio – Não fale sem proveito para os outros ou para si mesmo; evite a conversação fútil;
Para que tenhamos um ano melhor,devemos colocar tudo em ordem - Tenha um lugar para cada coisa; que cada parte do trabalho tenha seu tempo certo;
Para que tenhamos um ano melhor,devemos aplicara a resolução – Resolva executar aquilo que deve; execute sem falta o que resolve;
Para que tenhamos um ano melhor,devemos ter frugalidade – Não faça despesa sem proveito para os outros ou para si mesmo; ou seja nada desperdice;
Para que tenhamos um ano melhor,devemos fazer diligência – Não perca tempo; esteja sempre ocupado em algo útil; dispense toda atividade desnecessária;
Para que tenhamos um ano melhor,devemos ter sinceridade – Não use de artifícios enganosos; pense de maneira reta e justa, e, quando falar, fale de acordo;
Para que tenhamos um ano melhor,devemos ser mais justo – A ninguém prejudique por mau juízo, ou pela omissão de benefícios que são dever;
Para que tenhamos um ano melhor,devemos ter moderação – Evite extremos; não nutra ressentimentos por injúrias recebidas tanto quanto julga que o merecem;
Para que tenhamos um ano melhor,devemos ter asseio – Não tolere falta de asseio no corpo, no vestuário, ou na habitação;
Para que tenhamos um ano melhor,devemos ter tranqüilidade – Não se perturbe por coisas triviais, acidentes comuns ou inevitáveis;
Para que tenhamos um ano melhor,devemos ser a própria paz – Nunca viva em guerra! Nunca chegue ao abuso que o enfraqueça, nem prejudique a sua própria saúde, ou a paz de espírito ou reputação de outrem.
Para que tenhamos um ano melhor,devemos ser humildade – Imite Jesus e Sócrates.
Para que tenhamos um bom ano, que o ano seja bom...

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

"Jesus comia peixe"


Depois o maluco sou eu...
Observando uma festa de aniversário à meia-noite.
Estava reunida opulenta família, em um grande, farto e elegante banquete.
Sobre a mesa posta, guarnecida de alva toalha de linho belga, entre flores perfumadas e candelabros policrômicos, enfileiravam-se as mais e exóticas bebidas, no meio de indigestas comidas natalinas.
Dentre o que se enxergava sobre a mesa, sobressaíam nas louças frias de um necrotério, os cadáveres de leitões,perus,frangos recheados, besuntados de banha, trazendo espetados rodelas de limão, cabritos tostados, quais mercadorias salvas de um incêndio, galinhas e perus ao forno, retorcidos, demonstrando os finais estertores de uma degola cruel, churrasco mignon ao espetinho, trabalhado com esmero.
Era de estarrecer! Quanta carnificina! Quanto sangue derramado, quanta dor e sofrimento causados aos pobres e inocentes animais.
Vibravam ainda no espaço, as angustiosas lamentações que os coitadinhos dos animais lançaram aos céus, quando tiveram seus corações transpassados pelo punhal assassino do carrasco insensível.
O saudável cereal, o apreciado legume, a boa hortaliça e a suculenta fruta, apenas representavam, naquela mesa, o insignificante papel de mero adorno culinário.
Quase no final do banquete, alguém, levantou a voz, e, a pretexto de prece de Natal, todos começaram rapidamente, a invocar Jesus, para que ELE, naquele SEU glorioso dia abençoasse a ceia posta, àquele matadouro doméstico de irmãos menos evoluídos, aliás, nossos irmãos mais chegados.
Sem demora, e como por milagre, a cena mudou inteiramente.
Os espíritos presentes apreciavam a reunião de semblante triste, piedosos; alguns até choravam ante a brutal carnificina.
Após as invocações, Jesus compareceu!
Sim, o Nazareno chegou!
No luzido cortejo do Mestre vinham também necessitados, esfaimados, doentes e maltrapilhos.
Formou-se então ao redor do repugnante festim, sem que disso os convivas tivessem a menor idéia, um enorme anfiteatro, abrigando milhares de entidades, permanecendo bem no centro o grupo devorador de cadáveres, saudando e homenageando o Menino Jesus que acabava de nascer.
Jesus, o invocado, ofuscando a multidão presente pela luminosidade que dELE se desprendia, chegou e colocou-se em pé ante aquela turba.
De semblante profundamente amargurado e triste, de coração opresso, abençoou, não aquele infeliz ato que dera margem a tamanha carnificina e dor, mas sim à inditosa família e seus convidados, implorando a Deus uma razão mais lúcida para as suas mentes.
Em seguida, ergueu Jesus o seu olhar plácido e indulgente, e suplicou ajoelhado a Deus:
"Pai, perdoa-os mais uma vez, pois eles ainda não sabem o que fazem, e não entenderam o NÃO MATARÁS A NINGUÉM!".
Assim, a maioria homenageia Jesus e a todos que fazem aniversário.
Assim, que a maioria vive no cotidiano a se alimentar, com os cadáveres de nossos irmãos em evolução, como nós.
Pense bem!
JESUS veio para nos ensinar AMOR INCONDICIONAL A TUDO E A TODOS, INCLUINDO-SE A TODOS OS ANIMAIS.
Que você possa ter...
Consciência,
Coerência,
Consistência...
Em todos seus atos.
Lembre-se que Jesus comia peixe...

sábado, 18 de novembro de 2017

"Por que uma pessoa se mata?"

Por que uma pessoa se mata?
A cada 40 segundos alguém tira a própria vida no mundo. Uma das principais causas de morte entre os humanos, o suicídio estarrece, incomoda, silencia. Entenda o que gera o comportamento e como este gesto extremo pode ser evitado
NA VERDADE, É RARO A DEPRESSÃO SER CONSIDERADA UM FATOR DE RISCO PARA O SUICÍDIO.
Há casos de padrão familiar ou fator genético para o suicídio.
O desespero beira o insuportável. A cada dia, o sofrimento – físico ou emocional – fica mais intenso e viver torna-se um fardo pesado e angustiante.
Sua dor parece incomunicável; por mais que você tente expressar a tristeza que sente, ninguém parece escutá-lo ou compreendê-lo. A vida perde o sentido. O mundo ao seu redor fica insosso. Você sonha com a possibilidade de fechar os olhos e acordar num mundo totalmente diferente, no qual suas necessidades sejam saciadas e você se sinta outro. Será que a morte é o passaporte para essa nova vida?
Atire a primeira pedra quem nunca pensou em morrer para escapar de uma sensação de dor ou de impotência extremas.
Geralmente é quando os problemas são muitos e sem soluções e o melhor a fazer é "sair de cena"...
Parece comum ao ser humano experimentar, pelo menos uma vez na vida, um momento de profundo desespero e de grande falta de esperança.
Os adjetivos são mesmo esses: extremo, insuportável, profundo. Mas, aos poucos, os seus sentimentos e idéias se reorganizam. Suas experiências cotidianas passam a fazer sentido novamente e você consegue restabelecer a confiança em si mesmo. Você descobre uma saída, procura apoio, encontra compreensão. Aquele desejo autodestrutivo, aquela vontade de resolver todos os problemas num golpe só, se dilui. E você segue adiante. Muitos, no entanto, não conseguem encontrar uma alternativa.
O suicídio, para esses, parece ser a última cartada, o xeque-mate contra o sofrimento, um "gran finale" para uma vida aparentemente sem sentido, para um presente pesado demais ou para um futuro por demais amedrontador. E eles se matam.
Imperscrutável, no limite, o suicídio não tem explicações objetivas. Agride, estarrece, silencia. Continua sendo tabu, motivo de vergonha ou de condenação, sinônimo de loucura, assunto proibido na conversa com filhos, pais, amigos e até mesmo com o terapeuta. Mas as estatísticas mostram que o suicídio precisa, sim, ser discutido. Trata-se, além de uma expressão inequívoca de sofrimento individual, de um sério problema de saúde pública.
Segundo o mais recente relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 804 mil pessoas se mataram no ano 2012 em todo o mundo – uma taxa de 11,4 para cada 100 mil habitantes. Isso significa um suicídio a cada 40 segundos.
A “violência autodirigida”, como o suicídio é classificado pela OMS, é hoje a 14ª causa de morte no mundo inteiro. E a terceira entre pessoas de 15 a 44 anos, de ambos os sexos. Não pode mais ser ignorada.
Casos de suicídio muitas vezes são deliberadamente mascarados nas estatísticas oficiais. Suicídios de crianças tidos como morte acidental ou acidentes de automóvel, causados por jovens que dirigem alcoolizados e em alta velocidade: para os especialistas, esses são, sim, atos suicidas. “Se você investigar a vida dessas crianças e jovens semanas ou meses antes da morte, pode identificar sinais de que algo não ia bem”, diz a psicóloga Ingrid Esslinger, do Laboratório de Estudos sobre a Morte da Universidade de São Paulo (USP). A poeta americana Sylvia Plath (1932-1963) tentou se matar duas vezes antes de concretizar o suicídio (tais experiências levaram-na a escrever o romance "A Redoma de Vidro").
“Todos já pensamos em suicídio em algum momento na vida. É um pensamento humano. Se não desejamos nos matar, ao menos cogitamos morrer – morrer para escapar do sofrimento, para nos vingar, para chamar a atenção ou para ficar na história”, diz o psiquiatra e psicanalista Roosevelt Smeke Cassorla, da Sociedade Brasileira de Psicanálise, um dos maiores especialistas brasileiros em suicídio. “Mas resolvemos continuar vivos e melhorar as nossas condições de vida.
O suicídio, então, soa como um desatino. A pergunta que fica é: por que algumas pessoas desistem e outras não?”
Por trás do comportamento suicida há uma combinação de fatores biológicos, emocionais, socioculturais, filosóficos e até religiosos que, embaralhados, culminam numa manifestação exacerbada contra si mesmo.
Para decifrá-los, os estudiosos recorrem à “autópsia psicológica”, um procedimento que tem por finalidade reconstruir a biografia da pessoa falecida por meio de entrevistas e, assim, delinear as características psicossociais que a levaram à morte violenta.
“Existem causas imediatas predisponentes – como perda do emprego, fracasso amoroso, morte de um ente querido ou falência financeira – que agem como o último empurrão para o suicídio”, diz a psicóloga Blanca Guevara Werlang, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), especialista em autópsia psicológica. “A análise das características psicossociais do indivíduo, porém, revela os motivos que, ao longo da vida, o auxiliaram a estruturar o comportamento suicida.
Pode mostrar as razões para morrer que estavam enraizadas no estilo de vida e na personalidade.
Por Maria Fernanda Vomero

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

"Pendulo,um magneto pessoal com magnetismo espiritual"

A energia universal, apesar de não ser facilmente explicada, é constantemente experimentada.
Quanto mais sensíveis formos a ela, mais evidente ela se toma.
Para muitas pessoas, sentir a energia é uma experiência completamente nova e, como acontece com toda novidade, demanda um certo tempo para nos habituarmos a ela.
Até num pendulo,além do seu magneto pessoal,pode está com um magnetismo espiritual. A diferença está em que o magnetismo humano decorre da ação produzida pelos fluidos do magnetizador,no caso aqui,o Radiestesista, ao passo que o magnetismo espiritual resulta da ação produzida pela energia "espiritual informante", diretamente e sem intermediário.
 No Magnetismo existe uma influência mútua entre os seres, equivalente à que ocorre entre os astros.
Nos dias atuais, tendemos a pensar que os cientistas já descobriram tudo.
Não levamos em conta que as forças mais básicas nas nossas vidas permanecem, ainda, como mistérios inexplicáveis.
Ainda desconhecemos as bases científicas fundamentais da eletricidade, da gravidade e do magnetismo.
Mas, mesmo sem entendê- las em sua plenitude, efetivamente fazemos uso de tudo isso.
Se um Radiestesista não sabe ao certo o que é magnetismo, como é que pode trabalhar sem ela? Magnetismo não se explica, usa-se!
É um fenômeno literalmente onipresente: está atuante no espaço diminuto de cada átomo do universo, mas rege ao mesmo tempo o funcionamento de vastas galáxias.
No mundo especificamente humano, há um magnetismo sutil que influencia as emoções e os pensamentos, e tem relação direta até com as nossas motivações mais secretas, e se um Radiestesista não souber separar isso,vai haver interferência na pendulação.
Assim, também, é a Radiestesia, um mistério tão grande quanto a eletricidade, o magnetismo e a gravidade, podendo ser utilizada sem que haja conhecimento pleno das suas origens e características.
Encarar fenômenos invisíveis é, para o ocidental contemporâneo, uma tarefa árdua e constrangedora.
A nossa memória mecanicista choca-se com a visão quântica da nova Física.
O mundo em que vivemos é constituído inteiramente de energia.
Estamos sempre imersos nela. A própria vida é uma manifestação de energia, e o pendulo capta isso.
Energia é a essência de todas as coisas existentes no Universo.
Não somos elementos à parte ou separados do Universo, fazemos parte dele.
A ciência não consegue negar mais a existência de uma força superior que organiza a complexidade de nossos processos vitais.
O poder magnético num pendulo pode transferir uma energia quando desperto, purifica todos os níveis de magnetismo da aura de um individuo,por exemplo, eleva o foco de consciência até o plano da vida eterna e influencia e acelera, ao mesmo tempo,bastando para isso colocar o pendulo no chakra coronário para saber seu vértice,(nunca auto-aplicar).
Por isso não importa a quantidade de magnetismo que um pendulo possui. Interessa saber se o magnetismo deste pendulo é correto e elevado, ou se é nocivo,(é pendulo pendulando pendulo).
Um egoísta só cria mais problemas para si e para os outros se tiver o seu magnetismo intensificado. Por outro lado, o magnetismo da sabedoria e da verdade geralmente provoca alguns obstáculos de curto prazo, porque deve desafiar as rotinas de ilusão organizada, mas produz efeitos benéficos a médio e longo prazo.
Embora o magnetismo compatível com a verdade e a ética cresça muitas vezes devagar e com dificuldades, é o único que deve ser buscado intensamente.
Ele pode ser encontrado em todos os níveis de consciência e ação.
Ele conecta e dá coerência aos diferentes aspectos da vida.
Trata-se de uma energia universal ilimitada, infinita, inovadora e pura, que está em toda a parte, sempre presente, não importa onde estejamos.
Ela circula livre no ambiente, e o pendulo capta isso.
A energia universal é conhecida por todos os povos, de todos os tempos e lugares do mundo.
Essa energia invisível, porém palpável,(e captável), penetra e permeia todas as formas vivas, sustentando-nos e banhando-nos constantemente.
Apesar de estarmos imersos nela, ingerindo-a a cada respiração, geralmente não percebemos a sua existência.


A energia está sempre presente, é nossa amiga e pode nos ajudar ; a Radiestesia está aí para isso, bastando aprender a usá-la,a codifica-la e saber dirigir seu fluxo.
A Radiestesia não cria energia, ela já existe, apenas compreende-a, entende, percebe, apreende, assimila, senti e codifica. Para senti-la, basta não retê-la,entender os movimentos do pendulo e abrir as mãos e o coração.

O ser humano é um condutor energético e eléctrico. Correm em nossos corpos correntes bioelétricas que podem ser medidas pelo pendulo em microvolts. Como pode também transferir essa energia para outra pessoa necessitada em forma de tratamento salutar.
Devemos acabar com o medo e com a superstição do sobrenatural e tomar o magnetismo como uma coisa trivial em nosso quotidiano, cultivando-o como uma ciência e uma arte,assim como a Radiestesia.