sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

"Violência no mundo,uma conseqüência do desamor""


A solidão gera o egocentrismo e esse egocentrismo exagerado reclama um espírito de autodefesa muito avançado em que as criaturas, às vezes, se perdem em verdadeiras alucinações.
Então a violência é uma conseqüência do desamor que temos vivido em nossos tempos, conforto talvez excessivo que a era tecnológica nos proporciona.
 A criatura vai se apaixonando por facilidades materiais e se esquece de que nós precisamos de amor, paciência, compreensão e carinho. 
A ausência desses valores espirituais vai criando essa agressividade exagerada no relacionamento entre as pessoas ou entre muitas das pessoas no nosso tempo.
De modo que precisaríamos mesmo de uma campanha de evangelização, de retorno ao Cristianismo em sua feição mais simples para que venhamos a compreender que não podemos pedir assistência espiritual a um trator de esteira, não podemos pedir socorro a determinados engenhos que hoje nos servem como recursos de pesquisas em pleno firmamento, nós precisamos desses valores de uns para com os outros.
Quando nos voltarmos para o sentimento, para o coração, acreditamos que tanto a violência, como a corrida às armas para defesa pessoal decrescerão ao ponto mínimo e vamos extinguindo isso, pouco a pouco, à medida que crescemos em manifestações de amor, reciprocamente.
Precisamos viver honradamente e fazer tudo o que pudermos para ajudar o próximo a superar suas dificuldades.
A violência é qual se fosse a nossa agressividade exagerada trazida ao nosso consciente, quando estamos em carência de amor. 
Ela lava, por isso, o desamor coletivo da atualidade.
Se doarmos mais um tanto, se repartirmos um tanto mais, se houver um entendimento maior, estaremos contribuindo para a diminuição desta onda crescente de agressividade.
À medida que a riqueza material aumenta, o conforto e a aquisição de bens também cresce, com isso retornaremos à autodefesa exagerada, isolando-nos das criaturas humanas. 
A vacina é o amor de uns pelos outros, programa que Jesus nos deixou há dois mil anos.


Creio que este problema será perfeitamente solucionado quando esquecermos a afeição possessiva, a idéia de que somos pertences uns dos outros, quando nos respeitarmos profundamente, cada qual procurando trabalhar e servir, mostrando sua própria habilitação, o rendimento de serviço dentro da vocação com a qual nasceu, dentro do lar, respeitando-se uns aos outros.
Desse modo, com o respeito recíproco e o amor que liberta e que não escraviza, 

Não deixará a cobiçar a nada desejar.

 
Não devemos matar, não roubar, não usar de violência e ser sábio em relação à 

sexualidade;

Nada disso adianta se no seu trabalho você prejudica os outros, sejam esses outros 

pessoas, animais ou a própria natureza,(esta,não deixa de ser outra forma de violência).
 
Esforço correto é exercitar a autodisciplina para evitar pensamentos maus ou nocivos e 

desenvolver estados mentais positivos e saudáveis; 

É aplicar sua energia em coisas produtivas e benéficas.
 
Atenção correta é "Ter uma religião do aqui e do agora". 

Precisamos aprender a desligar o piloto automático e prestar atenção a todas as nossas 

ações, nossas palavras, nossos pensamentos.

"Qualquer religião ou prática sem concentração torna-se frágil". 

"É, na oração,que as palavras tornam-se úteis". 

A atitude correta, surge quando  desenvolvemos as qualidades do desapego,

 da compaixão e da não-violência.
 
 Compreensão correta, que quer dizer compreender não com o intelecto, mas com a visão 

A nossa vida é criação de nossa mente. 

Se um homem fala ou age com uma mente impura, o sofrimento o acompanha tão de 

perto como a roda que segue a pata do boi que puxa a carroça"
 
Enfim, quem vai julgar-nos em nossas ações vai ser o pior de todos os Juízes: 

Nosso pensamento. 

Todos nós temos uma partícula Divina que se manifesta indicando o caminho correto, mas 

SÓ quando realmente solicitamos.

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