A solidão gera o egocentrismo e esse egocentrismo exagerado reclama um espírito de autodefesa muito avançado em que as criaturas, às vezes, se perdem em verdadeiras alucinações.
Então a violência é uma conseqüência do
desamor que temos vivido em nossos tempos, conforto talvez excessivo que
a era tecnológica nos proporciona.
A criatura vai se apaixonando por
facilidades materiais e se esquece de que nós precisamos de amor,
paciência, compreensão e carinho.
A ausência desses valores espirituais
vai criando essa agressividade exagerada no relacionamento entre as
pessoas ou entre muitas das pessoas no nosso tempo.
De modo que precisaríamos mesmo de uma
campanha de evangelização, de retorno ao Cristianismo em sua feição mais
simples para que venhamos a compreender que não podemos pedir
assistência espiritual a um trator de esteira, não podemos pedir socorro
a determinados engenhos que hoje nos servem como recursos de pesquisas
em pleno firmamento, nós precisamos desses valores de uns para com os
outros.
Quando nos voltarmos para o sentimento,
para o coração, acreditamos que tanto a violência, como a corrida às
armas para defesa pessoal decrescerão ao ponto mínimo e vamos
extinguindo isso, pouco a pouco, à medida que crescemos em manifestações
de amor, reciprocamente.
Precisamos viver honradamente e fazer tudo o que
pudermos para ajudar o próximo a superar suas dificuldades.
A violência é qual se fosse a nossa
agressividade exagerada trazida ao nosso consciente, quando estamos em
carência de amor.
Ela lava, por isso, o desamor coletivo da atualidade.
Se doarmos mais um tanto, se repartirmos
um tanto mais, se houver um entendimento maior, estaremos contribuindo
para a diminuição desta onda crescente de agressividade.
À medida que a riqueza material aumenta, o
conforto e a aquisição de bens também cresce, com isso retornaremos à
autodefesa exagerada, isolando-nos das criaturas humanas.
A vacina é o
amor de uns pelos outros, programa que Jesus nos deixou há dois mil
anos.
Creio que este problema será
perfeitamente solucionado quando esquecermos a afeição possessiva, a
idéia de que somos pertences uns dos outros, quando nos respeitarmos
profundamente, cada qual procurando trabalhar e servir, mostrando sua
própria habilitação, o rendimento de serviço dentro da vocação com a
qual nasceu, dentro do lar, respeitando-se uns aos outros.
Desse modo, com o respeito recíproco e o
amor que liberta e que não escraviza,
Não deixará a cobiçar a nada desejar.
Não devemos matar, não roubar, não usar de violência e ser sábio em relação à
sexualidade;
Nada disso adianta se no seu trabalho você prejudica os
outros, sejam esses outros
pessoas, animais ou a própria natureza,(esta,não deixa de ser outra forma de violência).
Esforço correto é exercitar a autodisciplina para evitar
pensamentos maus ou nocivos e
desenvolver estados mentais positivos e
saudáveis;
É aplicar sua energia em coisas produtivas e benéficas.
Atenção correta é "Ter uma religião do aqui e do agora".
Precisamos aprender a desligar o
piloto automático e prestar atenção a todas as nossas
ações, nossas
palavras, nossos pensamentos.
"Qualquer religião ou prática sem
concentração torna-se frágil".
"É, na
oração,que as palavras tornam-se úteis".
A atitude correta, surge quando desenvolvemos as qualidades do desapego,
da compaixão e da não-violência.
Compreensão correta, que quer dizer compreender não com o intelecto,
mas com a visão
A nossa vida é criação de nossa mente.
Se um homem fala ou
age com uma mente impura, o sofrimento o acompanha tão de
perto como a
roda que segue a pata do boi que puxa a carroça"
Enfim, quem vai julgar-nos em nossas ações vai ser o pior
de todos os Juízes:
Nosso pensamento.
Todos nós temos uma partícula Divina
que se manifesta indicando o caminho correto, mas
SÓ quando realmente
solicitamos.
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