quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

"O HOMEM MEDIÚNICO"


Destacando-se dos demais homens, pois gozam da faculdade mediúnica mais acentuada, relacionam-se mais direta e rapidamente com os desencarnados.
Muitos dos primeiros cristãos, médiuns de valiosos recursos mediúnicos, foram mortos da maneira mais bárbara possível pela presença deste fenômeno. 
Percorrendo os caminhos da Filosofia e da Ciência veremos que a preocupação sobre a natureza do ser humano é antiga e quase sempre esteve ligada à noção que o homem faz de si mesmo e, principalmente, do mundo onde está inserido
Por muitos séculos o destino do homem e todas suas mazelas ou conquistas foram regidas pela disposição dos Astros no firmamento ou pelas expressões de grandeza das forças da Natureza.
A Terra, o Fogo, o Ar e a Água foram tidos como as substâncias fundamentais de todo Universo e tanto a Vida como a Morte resultavam de suas transformações.
“Se se conheçer a si mesmo” e sem saber que “o Homem é a sua Alma” ,inicia o exercício da análise interior.
Na Galiléia, a grandiosidade de Jesus sobrepujou o senso comum quando, referindo-se às nossas potencialidades, nos afirmou categórico, “sois deuses”. 
Deus a tudo criou e que somos espíritos e Deus é espírito logo somos deuses somos parte da divindade.
“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium.
Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo.
 
Médiuns inspirados: Todo aquele que, tanto no estado normal, como no de êxtase, recebe, pelo pensamento, comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas
Médiuns semimecânicos: No médium puramente mecânico, o movimento da mão independe da vontade.
Médiuns intuitivos: A transmissão do pensamento também se dá por meio do Espírito do médium, ou, melhor, de sua alma, pois que por este nome designamos o Espírito encarnado. 
Médiuns mecânicos: Quem examinar certos efeitos que se produzem nos movimentos da mesa, da cesta, ou da prancheta que escreve não poderá duvidar de uma ação diretamente exercida pelo Espírito sobre esses objetos.  
Médiuns Radiestesista: Aquele que investiga as radiações naturais dos seres humanos,dos objetos e dos seres vivos.
Médiuns de cura: Este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dir-se-á, sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo. Evidentemente, o fluido magnético desempenha aí importante papel. Porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa.
Médiuns psicofônicos: neste tipo o médium serve como um instrumento pelo qual o espírito se comunica pela fala; assim, há a acoplação do perispírito do espírito comunicante no perispírito do médium, permitindo, assim, que o espírito utilize o aparelho fonador do médium para fazer uso da fala.  
Médiuns videntes ou clarividentes: são dotados da faculdade de ver os espíritos. Cabe salientar que o médium não vê com os olhos, mas é a alma quem vê e por isso é que eles tanto vêem com os olhos fechados, como com os olhos abertos. 
Médiuns audientes ou clariaudientes: neste caso os médiuns ouvem a voz dos espíritos. 
Médiuns sensitivos ou impressionáveis: são pessoas suscetíveis de sentirem a presença dos espíritos por uma vaga impressão. 
Médiuns de efeitos físicos: este tipo pode ser dividido em dois grupos, ou seja, os facultativos - que têm consciência dos fenômenos por eles produzidos - e os involuntários ou naturais, que são inconscientes de suas faculdades, mas são usados pelos espíritos para promoverem manifestações fenomênicas sem que o saibam.


A Doutrina Espírita, como se percebe, ampliou o conhecimento sobre o ser humano. 
A Anatomia tem que acrescentar agora o corpo espiritual e suas relações com o mundo espiritual. A fisiologia é forçada a entender o Espírito como agente direto dos fenômenos vitais e a patologia tem que considerar as construções que o pensamento materializa no campo de ação do corpo espiritual e seus desdobramentos na auto-obsessão.
É este ser humano com sua transcendência e seu destino comprometido com a perfeição que o Espiritismo propõe para nossa reflexão. 
Às custas deste esclarecimento veremos nascer um Homem comprometido com suas origens espirituais. 
O Homem mediúnico, estendendo nossas sensibilidades para as dimensões espirituais, vai ampliar os horizontes da humanidade e a sua participação na vida deste planeta.
 
 

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