sexta-feira, 29 de setembro de 2017

"Déjà Vécu"

 Muitas vezes somos tomados pela curiosidade de saber sobre o que fizemos, ou o que fomos, em encarnações anteriores. Mas,
podemos nos lembrar da vida passada?
Povos antigos lembravam e sabiam o que tinham sido em outras vidas,graças a um estado hipnótico que se auto-impunham.
As recordações em adultos compreendem toda a gama de experiências. Sua fenomenologia é numerosa, abrangente, universal e diversificada. Ela ocorre sob múltiplas formas, condições e contextos diferenciados.
Algumas recordações de vidas passadas que se iniciam na infância podem persistir, total ou parcialmente, com o passar dos anos.
Algumas pessoas que tiveram essas lembranças em tenra idade podem, em alguns casos, manter essa memória até a fase adulta.
Mas na maioria das vezes, crianças com essas reminiscências acabam passando dos sete anos de idade e esquecem completamente de sua vida passada.
Logo que a criança começa a falar, aos 2 anos de idade, ela pode já começar a falar de sua vida passada.
A maior porcentagem destes relatos ocorre entre a idade de 2 a 4 anos. Na maioria dos casos, as crianças lembram sua última vida, e alguns parentes e pessoas próximas podem fazer parte dessas lembranças.
A recordação pelos sonhos é uma das formas mais comuns de lembranças de vidas passadas.
Na maioria das vezes, um sonho revela uma memória de vidas passadas quando:
>Evocam forte conteúdo emocional;
>Seguem uma sequência lógica e coerente de acontecimen­tos.
Na maioria das vezes, repetem-se com freqüência e sem­pre possuem o mesmo início, meio e fim, sem que tenha­mos poder de modificar sua trama.
São dotados de muito realismo, como se estivéssemos revi­-
-vendo algo que de fato ocorreu.
Identificamos pessoas do sonho, (que se apresentam com outra aparência) com pessoas de nossa convivência atual.
Apresenta alguns elementos antigos, como roupas de época, cenários, residências, objetos, tudo aparentando ser tal como era em épocas pretéritas.
Os sonhos com vidas passadas são mais comuns do que a maioria das pessoas pensam.
Posso dizer que a maior parte da população mundial já teve, em algum momento de sua vida, um sonho de vidas passadas.
Porém, a maioria encara essa experiência como apenas uma fantasia, um devaneio, um conglomerado de reminiscências atuais que são organizadas por fatores ocultos do nosso inconsciente.
Se cada pessoa prestasse mais atenção em seus sonhos, seria possível descobrir alguns dos nossos mistérios íntimos.
A observação sistemática dos sonhos deveria ser um pré-requisito para todos aqueles interessados em seu autoconhecimento.
Algumas recordações de vidas passadas vêm à tona por motivos desconhecidos.
Aparentemente não há qualquer fator desencadeante que tenha dado origem a súbita emergência de visões e sensações.
É possível que haja algum fato ativador desconhecido atuando e trazendo à consciência um conteúdo originário de um passado remoto.
De qualquer forma, alguns casos de lembranças parecem surgir sem causa definida, algumas vezes após um relaxamento profundo, um devaneio, ou quando a pessoa está “sonhando acordada” e mergulhada em seu universo interior.
Por vezes, a total ausência do foco de nossa mente, quando tudo parece fluir com perfeição e estamos libertos de preocupações dos afazeres diários parecem abrir caminho para nítidas lembranças do passado.

A palavra "déjà vécu" significa literalmente “já visto” ou "já vivido assim" .
No entanto, essa palavra tem dois significados principais e isso confunde muitas pessoas que lêem e tomam contato com esse tema como "Déjà Vu"; "Déjà senti"; "Déjà visité" e "Jamais-vu".
O primeiro significado e o mais comum é a recordação de que já vivemos uma dada situação, (que não tem relação com vidas passadas).
Algumas pessoas passam por alguma circunstância em sua vida cotidiana e tem a nítida impressão de que já viveram aquilo anteriormente.
Isso pode ocorrer com a passagem por algum lugar, pelo encontro com uma pessoa, por uma frase que proferimos, pela visão de um objeto, ou qualquer outro elemento de nossa percepção.
O processo do "déjà vécu" consiste na forte impressão de que já passamos por uma determinada circunstância, mesmo que jamais a tenhamos vivenciado.
Há várias explicações para os fenômenos "déjà vécu" para o "Déjà Vu"(que é a reação psicológica da transmissão de ideias de que já se esteve naquele lugar antes); "Déjà senti"(especifica algo "já sentido"); "Déjà visité"(que envolve um estranho conhecimento dum novo lugar) e "Jamais-vu"(do francês também, para "nunca visto"), mas não vou entrar aqui nestes detalhes.
O segundo significado está diretamente ligado a lembranças de vidas passadas.
O "déjà vécu", neste sentido, é o processo de reconhecimento de que já estivemos num determinado local ou atravessamos uma dada situação, e esse seria um retorno de memórias e experiências que já vivemos em vidas passadas.
Algum estímulo externo qualquer, com o qual tivemos abundante experiência numa de nossas vidas passadas, nos suscita uma clara impressão de já termos passamos por este lugar, de já termos vivido ali e vivenciado muitas experiências.
Por exemplo, uma pessoa visita as pirâmides do Egito, e sente fortemente que já esteve ali antes, que já viveu experiências ali.
Essa impressão de “já visto” e “já vivido” pode trazer outros sentimentos associados, como tristeza, vazio, raiva, mágoa, decepção, desesperança, etc.
Pode até mesmo, em algumas circunstâncias, gerar efeitos físicos, como cansaço, aperto no peito, frio na barriga, tontura, etc.
 Nesse sentido, qualquer estímulo externo que provoque em nós uma forte sensação ou reconhecimento de que já vimos, já sentimos, ou já passamos por aquilo pode ser considerado um "déjà vécu".
O encontro com determi­nadas pessoas que convivemos em vidas passadas pode ser igualmente um fator desencadeante para a emergência de muitas recor­dações de vidas passadas.
Esse encontro é, na realidade, um reen­contro, que pode ter ocorrido não apenas em uma, mas em muitas vidas passadas.
Quando duas almas passaram várias encarnações juntas, elas podem trazer uma bagagem positiva e negativa de lem­branças.
Quando ocorre esse encontro, uma torrente forte de emo­ções, sensações e pensamentos frequentemente vem à tona, causando impres­sões bem intensas.
Algumas vezes esse reencontro pode gerar até certa confu­são e angústia nas pessoas, além de algumas somatizações físicas.
Por outro lado, o famoso “amor à primeira vista” é, sem dúvida, um reconhecimento de alguém de amamos muito em vidas passadas.
O amor não surgiu ali, naquele momento, ele é reaceso após o reencontro de dois espíritos que já se amavam mesmo antes do contato físico.
Assim que nosso olhar bate com a outra pessoa, a familiaridade e as afinidades são fortemente sentidas.
No momento em que a pessoa começa a enxergar além da aparência imediata, há um encontro de almas que se conhecem desde milênios passados.
Além do amor à primeira vista, há também a chamada “antipatia gratuita”. Pessoas que mal se conhecem e já sentem uma forte repulsa uma pela outra.
Os sentimentos mais densos podem irromper.
Pessoas que tiveram rixas, disputas e conflitos no passado podem se reencontrar e isso gerar uma ebulição de toda a carga de várias experiências passadas.
Esse contato pode trazer à consciência memórias claras ou mesmo memórias obscuras, apenas como sen­sações não identificadas.
Uma pessoa pode conhecer a outra e, por exemplo, sentir um medo inexplicável; um sentimento de reverência; uma angústia ou aversão inexplicadas.
Pode existir uma impressão considerável de que já conhecemos aquela pessoa há muito tempo; há muitos milê­nios ou mesmo há muitas eras.
Esse tipo de recordação eclode após a passagem por lugares determinados que a pessoa tenha vivido em vidas passadas.
Pode ser uma igreja antiga, um templo, uma cidade, uma floresta, um lago, uma praia, um monumento histórico, uma construção antiga qualquer, um obelisco, uma estrada, um sítio arqueológico, etc.
Qualquer local que alguém tenha vivido em existências pregressas e que se depare agora, no momento presente.
Isso ocorre frequentemente em viagens para locais onde desejamos ir e já sentimos afinidade.
A recordação espontânea também pode surgir após uma enfermidade séria ou mesmo um intenso trauma psicológico.
No caso das patologias físicas, o indivíduo pode sentir-se vulnerável, com mal estar, com dores, angústia, fraquezas, pode ficar acamada por muito tempo, e pode até mesmo entrar num estado alterado de consciência, provocado por uma grande quantidade de tempo em que sua mente estará mais livre do organismo físico.
Por exemplo, não é muito raro uma pessoa vivenciar um estado alterado em graves quadros febris.
Alucinações e delírios podem se manifestar em casos assim, da mesma forma que impressões, sensações, sentimentos ou mesmo visões de vidas passadas podem correr livremente em nossa consciência.
Obviamente que isso não ocorre em todos os casos, apenas em algumas situações de enfermidades mais severas é possível que o inconsciente venha a expressar uma experiência de vidas passadas.
No caso de traumas intensos, podemos vivenciar uma sensação de colapso do nosso ego e nossa identidade.
Nesse momento, com a saída momentânea de nossa perspectiva pessoal, memórias ocultas podem saltar a consciência revelando tramas pretéritas até então desconhecidas.
No caso de surtos psicóticos, é bem mais difícil identificar uma recordação espontânea, pois tudo o que passa na mente de pessoa nessa condição tende a ser rotulado pelos especialistas como fantasias, criações, invenções, delírios, quimeras, extravagâncias, devaneios, etc..
No entanto, algumas imagens e sensações podem ser tão somente uma memória emergente de uma vida passada, mas são encaradas pelos psicólogos e psiquiatras como simples imagens aleatórias condensadas e criadas pelo indivíduo.
Psicóticos podem até mesmo incorporar personalidades suas de uma vida passada e expressa-las como se elas estivessem vivas hoje.
Outros transtornos de personalidade e humor também podem irromper uma lembrança de vidas passadas.
Algumas pessoas cuja paranormalidade ou sensibilidade psíquica está aflorando podem, por meio dessa abertura, ter percepções de suas vidas passadas.
Médiuns e sensitivos em geral tem mais facilidade de perceberem suas vidas passadas do que pessoas comuns.
Quando ocorre um despertar abrupto dessas faculdades psíquicas, as visões dessas vidas passadas podem brotar naturalmente.
Sensitivos,Radiestesista, videntes e médiuns podem também captar informações a respeito das encarnações de outras pessoas.
Experiência fora do corpo, também viabiliza as "recordações passadas" e se torna possível graças a uma experiência de projeção do nosso corpo espiritual para fora do nosso corpo físico.
Recordação por "EQM", (Experiência de Quase Morte),é possível que a pessoa, ao atravessar uma experiência no limiar da morte, possa entrever fatos e eventos de uma vida passada, e até mesmo ter uma oportunidade de conhecer e reparar certos erros de vidas passadas.
Recordação por meditação também é possível; essa forma de recordação ocorre mais comumente em meditadores que já atingiram estágios um pouco mais avançados em suas práticas.
A princípio, qualquer abordagem de meditação pode levar uma pessoa a recordações, desde que levada a estágios mais profundos.
Pela experiências místicas;as chamadas espirituais de várias épocas e tradições podem ser o gatilho para a recordação de uma ou mais vidas passadas.
Recordação por informação de terceiros, intervenção de espíritos de luz,é outra possibilidade, podendo reviver vidas passadas.
Algumas pessoas relatam terem recordado de suas vidas passadas com a ajuda de seres luminosos.
Com o advento de uma nova era, muitos casos como esse estão ocorrendo com frequência, principalmente nas últimas décadas, e estão se tornando cada vez mais comuns no mundo inteiro.
Isso ocorre, provavelmente, por que na época atual existe uma forte necessidade de se solucionar mais rapidamente certos entraves ao nosso desenvolvimento espiritual.
Nos centros espíritas, espiritualistas, umbandistas, templos esotéricos, etc, não é incomum que algum médium entre em contato com um espírito, por vidência ou escrita automática (psicografia) e este espírito revele as vidas passadas de alguns dos membros presentes.
Há muitas pessoas que conseguiram informações sobre suas vidas passadas por espíritos incorporados ou não em médiuns que lhes fazem uma descrição com maiores ou menores detalhes de uma ou mais vidas passadas.
Em outros locais, um vidente pode olhar para uma pessoa e se descortinar diante de sua visão cenas sobre uma possível vida passada. Há dois tipos de abordagem dos sensitivos sobre as vidas passadas de uma pessoa.
A primeira é apenas ver e revelar a alguém informações sobre a sua vida passada para que essa pessoa passe a acreditar na vida após a morte.
Isso pode ser positivo em alguns casos, dependendo do contexto de vida da pessoa, pois pode permitir a compreensão de certos percalços que ela atravessa na vida atual.
A segunda abordagem é quando o sensitivo não apenas vê nossas vidas passadas como também faz um tratamento ou limpeza dessa vida.
Esse segundo procedimento é, obviamente, muito mais recomendado, pois tem muito mais utilidade do que a revelação pura e simples de uma vida passada, que na maioria das vezes pode não nos ser útil e produtivo.
Diz-se que quando uma intervenção psicanalítica atinge uma boa profundidade, é possível, ao menos em tese, a pessoa acessar espontaneamente uma de suas vidas passadas.
Geralmente se revê a vida passada que mais tem relação com a sessão psicanalítica.
Isso pode também ocorrer em sessões de intenso trabalho com a técnica da associação livre formulada por Freud.
Mesmo sem que ele e o psicanalista percebam, o paciente da psicanálise começa a fazer associações que o remetem a uma ou várias vidas: imagens, cenas, sensações, impressões, sentimentos, sons, cheiros, etc de vidas passadas podem aparecer na associação livre.
Algumas histórias lendárias sobre a bola de cristal e seu poder de evocar visões e percepções espiritu­ais diversas foram muitas vezes tratadas como fantasias e um mero produto da imaginação humana.
Porém, muitas pessoas conseguem visuali­zar seu passado encarnatório em objetos como a bola de cristal, ou mesmo em cristais de quartzo.
O uso da bola de cristal é comum entre os sábios tibetanos, os ciganos e nas práticas de outros povos.
É possível ver o passado e até mesmo o futuro em determinados objetos, em especial a bola de cristal de quartzo.
Além da bola de cristal, nossas vidas passadas também podem ser visualizadas em espelhos.
Muitas pessoas já tiveram a experiência de, com baixa iluminação e a fixação do olhar no espelho, perceber a face e aparên­cia que tiveram em vidas passadas.
Algumas cenas desconhecidas de nossas vidas também podem ser apreciadas com o olhar concen­trado em espelhos.
Déjà vécu é uma paramnésia, é um galicismo que descreve a reação do homem com o seu tempo, sendo uma referência a ocorrências e processos temporais.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

"A menina dos olhos"


Considerando-se a força da Radiestesia como recurso inerente à personalidade humana, de vez que, dentro de grau menor ou maior, transparece de todas as criaturas, comparo-a à visão comum através de um gráfico-Iris.
Tomando por base um Mapa Iridológico, me permite cogitar qual região corpórea está afetada e, a partir disso, estabeleço uma linha terapêutica, com a inclusão de outras técnicas.
Efetuado a "área de confronto", reconheço que, em essência, os olhos de um analfabeto, de um preguiçoso, de um malfeitor e de um missionário do bem não exibem qualquer diferença na histologia da retina.
Em todos eles, a mesma estrutura e a mesma destinação.

Imaginemos fosse concedida, aos quatro, determinada máquina com vistas à produção de certos benefícios, acompanhada de respectivas carta de instruções para o necessário
aproveitamento.
Ao inspecionar os olhos, procuro por "sinais", tais como "manchas", (zonas com coloração diferente do restante), regiões com "texturas" que fujam ao padrão geral da iris, (tipo "nuvens", "rasgos" nas fibras...), tanto no sentido radial, ("raios" do centro para a periferia), quanto em formas de "anéis",(círculos e semicírculos concêntricos),que para um leigo ou um
"analfabeto" teria, debalde,este tipo de pesquisa pela Radiestesia, por desconhecer como deletrear o processo de utilização.
Para realizar a avaliação iridológica,a fim de obter um "prognóstico clínico",permitirá cogitar qual região corpórea está afetada e, a partir disso, estabelecermos uma linha terapêutica, com a inclusão de outras técnicas, bastando usar o pendulo num mapeamento para referência de outros tipos de manifestações de desequilíbrios.
Temos três verdades nesta questão; que um Radiestesista preguiçoso conheceria o engenho, mas deixá-lo-ia na poeira da inércia,um Radiestesista malfeitor aproveitá-lo-ia para explorar os semelhantes ou perpetrar algum crime, e o Radiestesista do bem, divulgaria sob a sua responsabilidade, oferecendo o funcionamento na utilidade geral.
Uma das formas mais usuais de apresentação das zonas reflexas da íris é a a que se assemelha ao mostrador de um relógio analógico, com o círculo dividido em diversos raios, sendo que podemos nos referir às posições, como um "horário".
Por exemplo: a região correspondente às funções cerebrais se encontra refletida na porção superior da iris, ou seja, "12 horas".
Outra disposição bastante utilizada, e que se soma à anterior, é a de subdividir a região iridológica em "anéis" concêntricos, cada qual correspondente a uma determinada zona anatômica e/ou função.

Na ordem, da região mais interna, em direção à externa:

Estômago - Intestino-Circulação sanguínea e linfática-
Musculatura - Estrutura Óssea - Pele e Orifícios.
Para a maior parte dos iridólogos, o olho esquerdo reflete os órgãos deste lado do corpo e o mesmo princípio é aplicado ao lado direito e, por esta razão, é que se examinam as duas íris.
Ao inspecionarmos os olhos, procuraremos por "sinais", os sinais esbranquiçados signifiquem plena atividade na região reflexa correspondente; o organismo está empreendendo um esforço em sanar algum distúrbio, ou seja, uma ocorrência aguda. Quando acinzentados, implica que os esforços não estão sendo suficientes e que se instalou uma somatização; o desequilíbrio está crônico. Por sua vez, sinais escuros, implicam em um grau maior de somatização e/ou uma zona intoxicada; a primeira hipótese geralmente se apresenta em formas de "pétala", "balões" enegrecidos, enquanto que a segunda, "pontos" e/ou círculos pequenos.
Este estudo da íris através de análises Radiestésica,aponta as alterações existentes orgânica,"um retrato do CORPO", mas você pode procurar um Naturopata.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

"O lado oculto do despacho"

Acordos e associações costumam ser pactos de difícil desvencilhamento.
Hoje "eles" te servem, mas amanhã tu não serás mais servido.
Num despacho, seja ele deixado onde for, atraem-se energias pesadas e entidades primitivas que se alimentam desse energismo primário, como vampiros.
À medida que, mensalmente, se vão alimentando essas entidades com energias animalizadas e fluido vital de animais sacrificados, vai-se criando um elo mais forte entre o "servido" e o "servidor" a essas forças astrais que se utilizam de tal energia.
Vamos raciocinar: Espírito de luz comem? Espírito de luz precisa comer? Somente aqueles que não se libertaram das situações grosseiras e do atavismo secular que os mantêm ligados a essas energias primárias é que se sintonizam com tais práticas.

Fazer um despacho é estar alimentando essa energia com sacrifícios, bebidas e "ebós", criando a dependência dessas entidades. De uma certa forma estamos aprisionando-as com o nosso egoísmo com o nosso desejo mesquinho e até pela nossa ignorância.
Quando essas forças se veem privadas do alimento ou do plasma do sangue do sacrifício, dos despachos de onde tiram os fluidos animalizados para satisfazerem-se, procuram-no em local mais propício.
Estreita-se o laço de união e a dependência entre ambos cada vez mais, criando-se uma egrégora doentia, mórbida e de baixíssima vibração, que cada vez mais quer ser atendida em seus pedidos grosseiros.
Tem início aí a magia negra, com seus rituais sombrios que têm feito muitas vítimas pelo mundo afora.
O perigo também mora na encruzilhada, pois quando desencarnam seus "alimentadores", essas entidades passam a frequentar sua sepultura e não raras vezes, permanecem ligados aos despojos carnais em putrefação, quando são literalmente vampirizados por aqueles a quem serviam em vida. São perseguidos então, e seus restos mortais passam a ser o repasto dessas entidades que antes consideravam “escoras”. Na verdade foi criado um elo com espíritos grosseiros e atrasados, ligados a uma alma agora desencarnada.
Mas o processo não termina aí. Quando o tal "alimentador" desencarnado, passa-se a prisioneiro dessas entidades que o serviu em Terra passa a ser presa deles nas regiões pantanosas do além-túmulo.
Em processos difíceis de descrever, inicia-se um intercâmbio doentio de energias entre os dois, que lhes infelicita a existência deste lado da vida. Às vezes por anos ou séculos, mantêm-se prisioneiros nas garras de entidades perversas e atrasadas, que, quando numa nova encarnação, serão "obrigadas" a alimentarem com o sangue de animais inocentes e outras exigências esdrúxulas de espíritos que deles,na verdade, se aproveitavam e passarão a se aproveitar.
Os pântanos dos sub planos astrais se encontram cheios de criaturas que são vampirizadas por maltas de espíritos alimentados nos ebós e despachos realizados nas "encruzilhadas da vida". Choram amargamente ou têm seus túmulos constantemente visitados e desrespeitados por essas entidades, com quem na vida física compactuaram. Mas isso é perene? Não tem solução? Temos entidades socorristas que atuam nesse campo para libertar essas infelizes almas desse pântano do além, e mais uma vez,de acordo com o merecimento de cada um.
Assim na Terra como no Céu,os bons espíritos socorristas se utilizam também do mesmo lado oculto do despacho como forma atrativa e doutrinária de desobsessão.

Adaptação do livro de Robson Pinheiro - Tambores de Angola.