Acordos e associações costumam ser pactos de difícil desvencilhamento.
Hoje "eles" te servem, mas amanhã tu não serás mais servido.
Num despacho, seja ele deixado onde for, atraem-se energias pesadas e entidades primitivas que se alimentam desse energismo primário, como vampiros.
À medida que, mensalmente, se vão alimentando essas entidades com energias animalizadas e fluido vital de animais sacrificados, vai-se criando um elo mais forte entre o "servido" e o "servidor" a essas forças astrais que se utilizam de tal energia.
Vamos raciocinar: Espírito de luz comem? Espírito de luz precisa comer? Somente aqueles que não se libertaram das situações grosseiras e do atavismo secular que os mantêm ligados a essas energias primárias é que se sintonizam com tais práticas.
Fazer um despacho é estar alimentando essa energia com sacrifícios, bebidas e "ebós", criando a dependência dessas entidades. De uma certa forma estamos aprisionando-as com o nosso egoísmo com o nosso desejo mesquinho e até pela nossa ignorância.
Quando essas forças se veem privadas do alimento ou do plasma do sangue do sacrifício, dos despachos de onde tiram os fluidos animalizados para satisfazerem-se, procuram-no em local mais propício.
Estreita-se o laço de união e a dependência entre ambos cada vez mais, criando-se uma egrégora doentia, mórbida e de baixíssima vibração, que cada vez mais quer ser atendida em seus pedidos grosseiros.
Tem início aí a magia negra, com seus rituais sombrios que têm feito muitas vítimas pelo mundo afora.
O perigo também mora na encruzilhada, pois quando desencarnam seus "alimentadores", essas entidades passam a frequentar sua sepultura e não raras vezes, permanecem ligados aos despojos carnais em putrefação, quando são literalmente vampirizados por aqueles a quem serviam em vida. São perseguidos então, e seus restos mortais passam a ser o repasto dessas entidades que antes consideravam “escoras”. Na verdade foi criado um elo com espíritos grosseiros e atrasados, ligados a uma alma agora desencarnada.
Mas o processo não termina aí. Quando o tal "alimentador" desencarnado, passa-se a prisioneiro dessas entidades que o serviu em Terra passa a ser presa deles nas regiões pantanosas do além-túmulo.
Em processos difíceis de descrever, inicia-se um intercâmbio doentio de energias entre os dois, que lhes infelicita a existência deste lado da vida. Às vezes por anos ou séculos, mantêm-se prisioneiros nas garras de entidades perversas e atrasadas, que, quando numa nova encarnação, serão "obrigadas" a alimentarem com o sangue de animais inocentes e outras exigências esdrúxulas de espíritos que deles,na verdade, se aproveitavam e passarão a se aproveitar.
Os pântanos dos sub planos astrais se encontram cheios de criaturas que são vampirizadas por maltas de espíritos alimentados nos ebós e despachos realizados nas "encruzilhadas da vida". Choram amargamente ou têm seus túmulos constantemente visitados e desrespeitados por essas entidades, com quem na vida física compactuaram. Mas isso é perene? Não tem solução? Temos entidades socorristas que atuam nesse campo para libertar essas infelizes almas desse pântano do além, e mais uma vez,de acordo com o merecimento de cada um.
Assim na Terra como no Céu,os bons espíritos socorristas se utilizam também do mesmo lado oculto do despacho como forma atrativa e doutrinária de desobsessão.
Adaptação do livro de Robson Pinheiro - Tambores de Angola.
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