quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

"Vou plantar tâmaras,mesmo sabendo que não vou não colher tâmaras!"


Vejamos: Existe um ditado árabe que diz: “Quem planta tâmaras, não colhe tâmaras!” Isso porque, antigamente, as tamareiras levavam de 80 a 100 anos para produzir os primeiros frutos. Atualmente, com as técnicas de produção modernas, esse tempo é bastante reduzido, porém o ditado é antigo e sábio.
Conta-se que certa vez um senhor de idade avançada plantava tâmaras no deserto quando um jovem o abordou perguntando: “Mas por que o senhor perde tempo plantando o que não vai colher?” 
O senhor virou a cabeça e, calmamente, respondeu: 
“Se todos pensassem como você, ninguém colheria tâmaras”. Ou seja, não importa se você vai colher, o que importa é o que você vai deixar... Cultive, construa e plante ações que não sejam apenas para você, mas que possam servir para todos e para o futuro. Nossas ações hoje, refletem no futuro”.
De verdade, a profundidade do assunto enseja pensamentos que nos deixam perplexos e ao mesmo tempo, com gosto de quero mais e mais, pensar. É comum ler e ouvir o seguinte: “Aquilo que plantamos é o que vamos colher”. Outra, “Podemos escolher o que plantar, mas seremos obrigados a colher o que plantamos”. Entendo que, no texto acima a profundidade do que está imanente é muito mais evidente, pois, enquanto os ditos anteriores refletem o comportamento humano como consequências do que fazemos, para nós mesmos, no texto em questão, ignora-se o sujeito, o indivíduo e se presta a lembrar nosso compromisso com os outros, isto é, se para você aquilo não serve, veja se não servirá para tantos outros.

Isto também me faz lembrar a lei de causa e efeito,o que se plantou no passado você colhe agora. Ou seja,o que fizeste de bem,recebe o bem,o o que fizeste de mal,receba o mal.
Tenho comigo, que se a humanidade tivesse sido preparada para atender primeiro o que serve e beneficia os outros, com certeza, receberíamos muito mais benesses e primordiais comportamentos dos outros para cada um de nós. Imaginemos, por instantes, uma cena, onde as pessoas receberam para um almoço, garfos maiores do que um metro, tendo que utilizar-se deles como se fora normal. É evidente que os mais espertos, em seguida, encontrarão os meios para saciar sua fome: Cada um servindo ao outro. Os que se negarem a pensar de igual maneira, morrerão de fome e, provavelmente, se matarão de raiva ou descontentamento, fazendo do garfo uma arma.
                                      

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