segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

"O vazio que antes estava"

                                                

Há, no coração de cada homem, um vazio inexistente na forma de um nada. Mas até o vazio toma espaço. E até esse espaço que se diz vazio está repleto de tudo.
Que o povo procure a muleta da fé,(a religião como muleta é boa para aqueles que precisam de um apoio para enfrentar a vida.). 

                                                    

O vazio espiritual é o mesmo que o vazio interior. 
Quando alguém abandona sua parte espiritual, mantendo-se afastado de Deus, mais cedo ou mais tarde, aparece uma sensação de vazio, uma ansiedade inexplicável, uma infelicidade sem motivo aparente, mesmo sem que existam maiores problemas na vida.

                                              

O comportamento se altera, a pessoa fica impaciente, intolerante, irritada, insegura, com medos, etc.
As vezes pensa que é por falta de alguma coisa material mas, ao conseguir aquela determinada coisa verifica que o problema continua. Ela abriu a porta da obsessão espiritual. E de escancarada que ficou,"outro" entrou.

                                                         

Existem pessoas que seguem infelizes, ao longo da vida, sem perceber que o motivo maior de seus problemas é preencher o seu vazio com a presença de Deus, o complemento espiritual.
E tentam resolver seus sintomas procurando médicos que lhes dêem remédios, sem resultado. O que é da carne, é da carne. O que é do espírito, é do espírito.

                                                    

Com o tempo, o vazio e a infelicidade que sentem provocam sintomas no corpo, fazendo pensar que necessitam mesmo de remédios para sua cura. Mas "outro" já habitou.
Outras pessoas, em algum momento da vida, percebem, por si mesmas ou alertadas por alguém, que a verdadeira causa de seus problemas é a falta de Deus

                                                  

O vazio lotou. Pela obsessão espiritual, influência persistente e negativa que um ou mais espíritos podem exercer de forma dominante em uma pessoa, por meio de ideias fixas, perseguição, excitação dos sentidos, vampirismo de sua própria energia, logo se instalou. E você se adoentou. Você não é mas você! Você agora é o "outro".


Logo compreendem a realidade e buscam o alimento espiritual e seus problemas se resolvem, ou passam a entendê-los melhor e a controlá-los, eliminando a angústia e a infelicidade, passando a sentir-se seguras, apesar dos problemas que possam estar vivendo. Você "o" expulsou.

                                                       
Outras pessoas encistem que, mesmo orientadas sobre a importância e necessidade do alimento espiritual, não aceitam essa orientação e não se preocupam em modificar suas vidas e mantêm-se afastadas de Deus e não alcançam resultados. E o "outro" co-habitou.
                                                       
As vezes a compreensão da importância do alimento espiritual só vem alguns anos depois.
O resultado é que nós, seus descendentes, herdamos uma natureza com um "vazio espiritual" gigantesco, onde Deus antes estava.

domingo, 14 de janeiro de 2018

"As conseqüências do desamor"

                                                                           
A solidão gera o egocentrismo e esse egocentrismo exagerado reclama um espírito de autodefesa muito avançado em que as criaturas, às vezes, se perdem em verdadeiras alucinações.
Então a violência é uma conseqüência do desamor que temos vivido em nossos tempos.
Se o amor cura,protege,constrói e eleva, por que nós não nos curamos? Por que nós não temos proteção? Por que nós nos destruímos? Por que nós não nos elevamos? 
O conforto nosso de cada dia, de tão excessivo que é, é a nossa tecnologia atual, donde muito mais evoluída do que a nossa vida espiritual.
A criatura vai se apaixonando por facilidades materiais e se esquece de que nós precisamos de amor, paciência, compreensão e carinho.
Devemos ser e não ter. Devemos nos aceitar como somos e aceitar o próximo como ele é.
A ausência desses valores espirituais vão criando essas agressividades exageradas, supremacia dos valores materiais sobre os espirituais, que são responsáveis pelo atual desajuste universal.
De modo que para uns precisam ir à missa aos domingos, tomar o passe no centro espírita na segunda, meditar no templo budista na terça, dar uma passadinha na umbanda na quarta, na quinta,quem sabe,um jogo de búzios ou uma Radiestesia, pois na sexta, retorna a igreja do Cristianismo em sua feição mais simples para que conquiste a compreensão.
Que não podendo ainda ficar sem a assistência espiritual a um trator de esteira. Que na verdade não podemos pedir socorro a determinados engenhos que hoje servem como recursos de pesquisas em pleno firmamento, mas que no fundo precisará mesmo é de valores morais de uns para com os outros.
Quando nós voltarmos para o sentimento, para o coração, acreditaremos que tanto a violência como a corrida às armas para defesa pessoal decrescerão ao ponto mínimo e vamos extinguindo isso, pouco a pouco, à medida que crescemos em manifestações de amor reciprocamente.
Precisamos viver honradamente e fazer tudo o que pudermos para ajudar o próximo a superar as nossas dificuldades.
Toda essa violência que vivemos hoje, de certo é a ausência do amor.
Muita gente se violenta intimamente, é agressiva externamente e até exageradamente quando está em carência de amor.
Carência de amor, por isso, o desamor.
Se não tem amor, como pode dar amor? Mais uma vez, a carência do amor.
Se doarmos mais um tanto, se repartirmos uns com os outros, um tanto mais, se houver um entendimento maior, estaremos contribuindo para a diminuição desta onda crescente do desamor.
À medida que a riqueza material aumenta, o conforto e a aquisição de bens também cresce. Com isso retornaremos à autodefesa exagerada, isolando-nos das criaturas humanas.
A vacina é o amor para conosco e de uns para com os outros, programa nos deixados há dois mil anos atrás.