segunda-feira, 28 de setembro de 2015

"Radiestesia:Uma verdade ou uma percepção inconsciente?"

Radiestesia é um movimento muscular inconsciente? É uma percepção inconsciente? Em Radiestesia,as varinhas e os pêndulos se movimentam pela ação direta de radiações ou não?
‏Uns acham que se o instrumento se movimenta é porque a pessoa que o segura imprime uma ação muscular provocada por idéias ou percepções inconscientes,isso é uma verdade ou mentira? Qual a sua opinião?
Há quem não acredita na Radiestesia,tem seu direito,mas Radiestesia é uma verdade ou uma mentira?
Religiosos e suas religiões doentias,não sabem o que é Radiestesia,nem o que é matéria e pouco menos esses tontos e críticos sabem do uso adequado do pendulo.
A tão cacarejada matéria é também um conceito demasiado discutível e bastante espinhoso,então,vejamos:
A realidade destes movimentos involuntários e inconscientes que acompanham a todo ato psíquico é incontestável. A vasta pesquisa psicológica acerca do assunto já é de longa data. Estudos interessantes e definitivos sobre os movimentos reflexos das idéias conscientes ou inconscientes foram realizados por Chevreul, Ampère, Arago, Babinet, Moigno, Pierre Janet, Pavlov, o próprio Jung, Lehmann e Hansen na Universidade de Copenhague, Vasiliev, na Rússia, etc.
Leonid Vasiliev descreve algumas experiências neuro-fisiológicas probatórias dos atos ideo-motores: "Aparelhos muito sensíveis de registro eletrográfico constataram que a idéia de um movimento ou de um objeto visual vinculado a um determinado movimento, vem acompanhada de uma série rítmica de impulsos que atuam sobre os músculos responsáveis pelos movimentos imaginados. Tais impulsos são enviados aos músculos através das vias nervosas piramidais, pelos neurônios do córtex, cuja atividade se acha associada à idéia motora imaginada pelo sujeito da experiência. Por exemplo, só a idéia de um objeto muito alto faz com que os impulsos estimulantes convirjam para os músculos dos globos oculares, que tem por função fazer com que os olhos girem para cima. Um galvanometro suficientemente sensível, é capaz de registrar as fracas correntes elétricas que acompanham os impulsos estimulantes criados pelas palavra s pensadas (linguagem muda).
A fim de poder ser registrado, os eletrodos ligados ao galvanômetro são aplicados nos lábios, na língua e nos músculos da pessoa, isto é, nos órgãos responsãveis pela fala.
Os cientistas do Instituto Prótese de Moscou usaram as correntes bioelétricas construindo um modelo de mão humana de metal com os dedos móveis. O mecanismo acha-se ligado, por fios, a uma tomada de corrente em forma de aro; quando a mão é colocada como se fosse uma pulseira no pulso de uma pessoa, faz os movimentos imaginados pelo individuo. Se pensar que está fechando sua mão, a mão artificial fará o movimento. O "milagre" técnico desenvolve-se da seguinte forma: O cérebro, ao pensar no movimento, envia aos músculos da mão, os impulsos correspondentes, ou seja, as correntes bioelétricas que produzem a contração de tais músculos. As biocorrentes da mão são captadas pela tomada de correntes e são por sua vez transmitidas ao amplificador, que possui um dispositivo especial para por em movimento os dedos da mão mecânica.
O Dr Jean Jarricot realizou em grande número de experiências com a ajuda de aparelhos que registravam automaticamente o rítmo respiratório e os movimentos do pêndulo. Chegou à seguinte conclusão: O rítmo respiratório anima o pêndulo.
Parece lícito pensar, conclue Jarricot, que as oscilações do pêndulo estão relacionadas por uma parte, aos tremores dos músculos que sustentam em semi-contração o braço. Mas estas oscilações mudam de rítmo e de intensidade quando o Radiestesista estima que o comportamento do seu pêndulo é significativo. É impossível não admitir o concurso de uma influência psico-motora sob o fundo dos tremores de origem mecânica.
No atual estado das coisas, podemos tirar uma conclusão de bastante importância. Parece inútil apelar à forças misteriosas para explicar os movimentos do pêndulo e principalmente explicar a quem não entende ou não tem o mínimo de conhecimento. Há aqueles que consideram este fenômeno tão simples uma transmissão do automatismo respiratório e das manifestações emocionais.
Estas manifestações emocionais foram muito bem analisadas por Chevreul. Há pouco mais de um século, este sábio francês estudou os movimentos do pêndulo a partir de experiências pessoais. Observou que seu pêndulo oscilava sobre um recipiente cheio de mercúrio e que ficava parado quando retiravam o mercúrio. Interpunha chapas de vidro ou de resina, maus condutores de eletricidade, e o pêndulo se imobilizava.
Chevreul pensou ter controlado o fenômeno porque podia fazê-lo aparecer à vontade. Porém, uma dúvida o levou a realizar novas experiências: se o pêndulo se movimentava não seria porque ele mesmo queria que se movimentasse? Começou novas pesquisas, desta vez com os olhos vendados: as indicações do pêndulo resultaram coerentes. Estas experiências provaram que as manifestações emocionais provocadas por uma percepção consciente ou inconsciente (ou por uma pseudo-percepção) estavam na base dos movimentos do pêndulo.
" TODO FATO PSÍQUICO DETERMINA UM REFLEXO FISIOLÓGICO E ESSE REFLEXO SE IRRADIA POR TODO O CORPO E CADA UMA DE SUAS PARTES".
É por isso que se aconselha a não pendular para com quem temos afinidade,afim de não haver resultados incoerentes,pois o emocional interfere negativamente ou positivamente.
O Radiestesista percebe ou capta emocionalmente um fato negativo deste ente querido,esta percepção, mais ou menos inconsciente,provoca no Radiestesista uma reação fisiológica muscular, capaz de movimentar o instrumento mantido em equilíbrio instável dando a resposta como incerta.
Recorrer portanto à varinha ou pêndulo é recorrer a uma linguagem particular para expressar as mensagens provenientes do inconsciente. Nenhum cientista ousaria hoje afirmar que os aparelhos de radiestesia se movimentam pelo influxo direto de radiações, sejam estas de natureza conhecida ou não.
O problema não se coloca mais em tentar explicar a causa do movimento do pendulo, mas em descobrir qual seja a origem da percepção inconsciente captada pelo cérebro do operador.
Existem inúmeros procedimentos usados pelos rabdomantes em suas pesquisas, mas todos eles obedecem essencialmente a uma sistematização.
Radiestesia,um reflexo ou um dom?
É uma pergunta que perturba muita gente. É o modo que o operador tem de perceber se está no caminho certo ou errado na sua busca seria o indicador deste reflexo inconsciente que alertaria o dotado acerca da existência ou não do objeto por ele procurado. Este reflexo depende de uma certa sensibilidade mais ou menos viva em cada um,o dom.
Os instrumentos de radiestesia são forquilhas de madeira ou metálicas, pêndulos, simples varetas ou em geral qualquer objeto que fique em equilíbrio instável quando segurado pelo dotado. A instabilidade facilita a manifestação do reflexo inconsciente, que mesmo sendo fraco, pode desequilibrar o instrumento. É uma técnica que serve para manifestar sensivelmente que o psiquismo do Radiestesista foi atingido por uma percepção real ou imaginária, que o ajudará a resolver o problema apresentado.
Radiestesia seria uma convenção mental?
O Radiestesista atribue previamente uma significação aos movimentos do pêndulo provocados por este reflexo. O pêndulo poderá se mexer em várias direções, mas uma delas, precisa e determinada, terá para o Radiestesista, um significado especial.
A varinha ou pêndulo responde com um movimento já esperado e combinado de ante-mão(o que seria uma prévia determinação),o tipo de "programação" pré determinada pode ser  o pêndulo se movimentar no sentido das setas do relógio respondendo como um "Sim", poderá ser a convenção mental de um Radiestesista para outro, o sinal positivo será um movimento perpendicular...
Várias outras convenções mentais podem ser "escolhidas" por outros operadores.
Nestes diferentes casos, a hipótese das sensações alucinatórias deve ser considerada porque o conhecimento intuitivo pode corresponder a uma sensação alucinatória, em relação com uma convenção involuntária.
Certos buscadores de água mexicanos pretendem experimentar uma sensação de calor quando passam por cima de uma corrente subterrânea. Outros, como o marroquino Sidi Tayebbem Abdallah pretendem ver uma espécie de vapor que emanaria das fontes subterrâneas.
Em ambos os casos, a convenção involuntária que provocaria a alucinação pode ter se formado a partir de uma coincidência entre uma sensação e a percepção de um objeto; ou devido à confiança do aluno em seu mestre que lhe ensinou que tal sensação correspondia a um sinal positivo.
Graças à atenção seletiva, o equilíbrio do instrumento somente é perturbado por reações psicofisiológicas selecionadas pelo cérebro do operador. O pêndulo descobre o objeto pesquisado, manifesta as reações psicofisiológicas com que o inconsciente justifica ou rejeita uma hipótese.
É muito importante que o Radiestesista formule clara, objetiva e corretamente a pergunta para a qual ele quer dar uma solução. As perguntas formuladas devem ser concisas e susceptíveis de serem respondidas com "SIM" ou "NÃO": exemplo - existe água nesta depressão do terreno, sim ou não? Esta pergunta renova-se inconscientemente ao longo de toda a experiência.
O pêndulo ou varinha indicam o lugar do objeto perdido; o remédio eficaz, a solução ideal...; ampliam simplesmente a resposta motora inconsciente a uma pergunta muito precisa, muito concreta, apresentada sob a forma de perguntas formuladas concisas e susceptíveis para respostas diretas,  "Verdadeiro" ou "Falso"?; a "Direita" ou à "Esquerda?".
As formas de operar de rabdomantes e pendulistas são variadíssimas. Não existem normas comuns que regulem a prática desta arte. Cada operador, um pouco por aprendizado, e muito pela sua experiência pessoal, encontram um modo próprio de usar os instrumentos para melhor manifestar as reações físico-mentais inconscientes.
Existem mais de 4.000 modelos diferentes de pêndulo e a cada um deles se atribuem propriedades específicas na captação dos objetos ocultos procurados.
As justificativas que dão para usar tal instrumento e não outro semelhante ainda conservam um forte sabor de racionalidade que é a que menos sofre "interferência". Afinal, a vantagem ou desvantagem entre usar um pêndulo feito de chifre de boi, de aço ou de madeira, ou entre usar uma varinha de madeira, arame ou de osso de baleia vai de encontro a usar um pendulo de cristal de Quartzo,que é o que menos sofre a ação de uma possível "interferência".  Cada um escolhe a que melhor lhe convier ou denomina cada pendulo para cada tipo de assunto, dando sua resposta com lógica aparente.
Alguns Radiestesistas usam aparelhos (ondobiômetros, cauterizadores, detectores de pontos da acupuntura, sintonizadores-testemunhas, etc) alegando terem a máxima garantia de sucesso; mas isto não tem nenhuma consistência científica.
A única justificativa razoável está em relacionar o instrumento com a confiança que o Radiestesista deposita nele.
Certos dotados, para provocarem um fenômeno parapsicológico precisam de condições psicológicas e ambiente adequados: penumbra, concentração em superfícies brilhantes, músicas, cantos, barulhos de atabaques, etc... Assim também, um instrumento específico pode ser para o Radiestesista, condição necessária para ele se sentir à vontade, seguro e auto-confiante.
Esse estado psicológico de maior confiança nos resultados esperados é conseguido por outros com a ajuda da "testemunha"(um objeto de quem se quer pesquisar).
A "testemunha" e o objeto procurado,trata-se,para uns, apenas de uma maneira de estimular o inconsciente ou de manter a atenção constantemente fixa naquilo que se procura. O desejo de perceber e selecionar a influência do objeto foi chamado por Emile Christophe de "Orientação Mental".
Certos operadores trabalham por "impregnação". Eles aplicam o pêndulo sobre algum objeto da pessoa que faz a consulta à distância. O objeto estaria impregnado pelas emanações vitais do dono e estes "restos vitais" seriam a base sobre a qual agiria o pendulista.
Quem leva a Radiestesia como um método de "adivinhação", comparável no fundo, a todas as técnicas multiseculares de abordagem do oculto,aí, seus resultados não podem ser garantidos.
Seria imprudente afirmar que todas as "adivinhações" Radiestésicas sejam fruto de meras coincidências. Às vezes, participa na descoberta um fator diferente do puro acaso. Este fator poderia ser uma percepção extra-sensorial ou hiperestésica. Mas é um grande engano usar a Radiestesia como método "adivinhatório" infalível. Os adivinhos às vezes acertam, outras muitas erram, embora acobertem o erro com explicações sutis, aptas para convencer os menos alertados(e inclusive, para enganar-se a sí mesmos principalmente o inexperiente ou o principiante).
Quem se encanta com a Radiestesia pode virar um "pendulomaníaco" chegando a extremos de aplicar a qualquer tipo de problema. Até para descobrir defeitos no funcionamento do automóvel.
A descoberta radiestésica pode ter diversas causas:
1) uma dedução lógica, consciente, com base na experiência prática do rabdomante.
2) Percepção de radiação ou "sinais" (geológicos, topografia, etc) que são captados hiperestesicamente e interpretados pelo dotado, mesmo que seja de uma forma inconsciente.
3) Percepção paranormal do objeto procurado; por telepatia ou por clarividência.
O sistema intelectual de qualquer homem é muito respeitável mas, a qualquer sistema se opõe a outro.
Mas vale nos auto-explorar para nos auto-conhecer e chegar a experimentar para termos uma opinião própria do que ser um materialista  incrédulo que, devido a um fato metafísico concludente e definitivo,se converte em expoente magnífico dando ouvidos a opiniões negativas sem conhecer de fato o que a Radiestesia realmente é.

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