O diagnóstico divinatório de doenças empregou outras inumeráveis técnicas, sendo relativamente comum em todas as épocas e civilizações. Por exemplo, a oniromancia ou adivinhação através dos sonhos.
Curiosamente uma vez,foram feitas dois tipos de experiência,uma com a Radiestesia e outra com um programa de computador que se deu da seguinte forma:
Grupos de voluntários,divididos em três partes eram portadores de esquizofrenia, outro tanto tinha transtorno bipolar, outra parcela não portava diagnóstico mental. Cada voluntário relatou a forma como descreveu seus sonhos, fatos e imagens oníricas eram captadas pelos movimentos do pêndulo pela transmissão do automatismo respiratório e das manifestações emocionais de cada voluntário,enquanto os cientistas anotavam os mesmos relatos num programa de computador e as transformava em diagramas. Ao final da pesquisa, pode-se perceber que os esquizofrênicos e os bipolares apresentavam gráficos diferentes - o que para a ciência é uma passo importante, pois são transtornos semelhantes e difíceis de serem diferenciados no início. A coleta de dados também deu precisão ao diagnóstico de cada transtorno, ou seja, mais detalhes sobre cada quadro clínico das doenças.
Além de diagnosticar e desvendar doenças,seja pelo método pendular ou científico, os sonhos podem ser uma maneira de observar o problema "oculto" em cada indivíduo a fim de auxiliar numa análise mais preciso. Não se trata de prever ou curá-los, mas em entender melhor as doenças que afetam a mente e também como agem na cabeça do paciente. Isso já é feito pela neurociência, mas de uma maneira mais superficial.
Sem cair, de um lado, nos exageros dos ocultistas, magos, adivinhos, nem, de outro lado, nos exageros e abusos inclusive de certos psicanalistas freudianos, não há dúvida de que a oniromancia tem algum fundamento e, concretamente, para o diagnóstico de doenças. Tem sido usada desde a Antigüidade. É evidente, porém, que com enorme perigo de subjetivismo e erro, confundindo eventualidade com regularidade!
Já os sacerdotes médicos gregos analisavam os sonhos para diagnosticar o estado humoral ou surpreender nos seus começos certos processos morbosos.
Aristóteles alude a isso. Em seus tratados de Medicina, Hipócrates e Galeno tratam dos diagnósticos por sonhos. Hipócrates inclusive aprendeu grande parte dos seus conhecimentos de Medicina estudando as descrições das doenças e remédios sonhados, tal como se conservavam nas inscrições do templo de Esculápio, em Cós, cidade onde ele nasceu e viveu. O grande médico Galeno, nascido na Ásia Menor, no ano 129 d.C., afirmava que em algumas ocasiões ele mesmo sonhara não só com o diagnóstico, mas também com o modo de tratar certas doenças.
O inconsciente avisa que em eventuais sonhos são explicados perfeitamente pelo seu simbolismo e exagera os mínimos sintomas que capta hiperestesicamente (rarissimamente por telepatia, extrasensorial).
Há caso de uma menina que, em sonhos, sentia que lhe apertavam a cabeça com um torno. Pouco depois se apresentavam sintomas de meningite.
Outra menina que sonhara com um carregador que lhe punha sobre o pescoço uma caixa muito pesada: poucas horas depois de acordar, apareceu angina.
Uma senhora sonhou que um cachorro a mordia.Dias depois surgir uma ferida maligna na perna.
Um cidadão sonhara que fora picado por uma serpente, surgindo mais tarde no lugar da picada uma úlcera, causa de sua morte.
Macário sentiu em sonhos a garganta fortemente inflamada. Acordou em perfeita saúde. Horas depois se manifestava violenta amigdalite.
Um estudante sonhara que sentia dor no peito e que aumentava ao respirar profundamente, produzindo tosse. Quando acordou, sentiu-se perfeitamente e, por conseguinte, não deu importância ao sonho. Dois dias depois, porém, surgia a febre e dor no lado, tendo o exame revelado inflamação pleural.
São tantos os caos semelhantes que é completamente inaceitável atribuí-los à casualidade. Como também é inaceitável atribuí-los todos, ou na maior parte, à inversão do processo, atribuindo as doenças ao influxo da imaginação excitada no sonho.
Nas antigas experiências de magnetismo e nas modernas de hipnotismo, os casos de "lucidez médica" tem atraído a atenção (às vezes em demasia).
A experiência mais simples e clássica é pôr um hipnotizado em relação com uma pessoa atacada de uma doença qualquer, ignorada pelo pesquisador. Se o próprio doente não sabe com precisão em que consiste sua doença, se não tem instrução do ponto de vista médico-fisiológico, o fator leitura-do-pensamento ficará anulado tanto quanto possível.
Nestas circunstâncias, o hipnotizado tendo entre as suas as mãos do paciente, tentará como que contagiar-se; sentir dor em si mesmo exagerando os sintomas da doença, ou ver os próprios órgãos correspondentes aos afetados no paciente.
Se o hipnotizado é predisposto à lucidez médica, alguma vez poderá por esta espécie de transposição da sensibilidade (pela hiperestesia direta ou indireta), fazer um diagnóstico mais ou menos preciso.
Não é propriamente a "transposição da sensibilidade" o que nos interessa aqui, mas o diagnóstico. A "transposição da sensibilidade", isto é que o dotado sinta no seu próprio corpo a doença do consulente, não é mais do que o modo de expressão da adivinhação do inconsciente, como poderia expressar-se pela escrita automática, pela "brincadeira do copo" e por outras maneiras, até pela dermografia (estigmatização).
O inconsciente do adivinho manifesta seu diagnóstico com dores nas partes do seu próprio corpo, que podem corresponder (ou não!) às realmente doentes no corpo do consulente, presente ou ausente. Também pode experimentar dores em relação a pessoas já falecidas (o que a lógica própria dos espíritas pode aceitar que "estão ainda doentes" no além).
Os êxitos de diagnósticos pelo sonhos nestes casos,são regulares, mas certamente são menos raros do que aqueles nos quais nenhum dos presentes conhece a doença e seu tratamento.
Recorrer portanto ao pêndulo é recorrer a uma linguagem particular para expressar as mensagens provenientes do inconsciente. Nenhum cientista ousaria hoje afirmar que os aparelhos de radiestesia se movimentam pelo influxo direto de radiações, sejam estas de natureza conhecida ou não.
No atual estado das coisas, podemos tirar uma conclusão de bastante importância. Parece inútil apelar à forças misteriosas para explicar os movimentos do pêndulo em um diagnóstico na oniromancia,mas “toda doença é uma mensagem direta dirigida ao sonhador, dizendo-lhe que não tem amado quem você é e nem se tratado com carinho, a fim de ser quem você é”. De fato, todas as vezes que nosso corpo apresentar alguma “doença”, isto deve ser tomado como um sinal de que alguma coisa não está bem.
A doença não é uma causa, é uma conseqüência proveniente das energias negativas que circulam por nossos organismos espiritual e material. O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto, possuimos energias que nos causam doenças porque somos indisciplinados mentalmente e emocionalmente.
O Sonho é uma interrogação para muitas pessoas.É possível determinar relações precisas entre essas percepções e os aspectos da realidade ordinária.
Diagnóstico em sonhos pela Radiestesia pode ser verdadeiro no sentido de que apresentam imagens que para o Espírito têm realidade se passando na vida corporal. É também um pressentimento do futuro, permitido por Deus, ou a visão do que no momento ocorre.
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