segunda-feira, 14 de setembro de 2015

"A farmácia de Deus"

Não namore a doença para não ter que casar com ela!
Uma planta tem o poder de curar?
Deus em forma de vegetal,dentre as suas criações escolheu uma, considerando-a coroa da sua criação “o homem” que recebeu a função de cuidar do planeta, mas infelizmente houve a queda deste homem.
Este mesmo homem sempre procurou meios para prolongar a vida, lutando contra as adversidades da natureza, criando terapêuticas e descobrindo remédios para curar e proporcionar condições de prevenir maiores males.
Para tratar de uma doença, é necessário conhecer o seu corpo e a sua alma. Não há doenças isoladas.
A planta que precisamos para nos tratar nasce no jardim de nossa casa.
Não adianta dizer que é a mesma que nasce no jardim do vizinho,mesmo sendo separado por uma cerca ou um muro de quintal,pois o que um morador da esquerda precisa é diferente do morador da direita.
Mas pergunto de novo: A planta realmente cura? Vejamos:
Digamos que dois amigos que se davam muito bem,em dado momento,se estranharam,passaram a desentender, a discutir e deixaram de se falar. Logo,um,passou a ter uma forte dor ciática;os terapeutas holísticos sabem que dor ciática é um problema psicossomático,é a dor da falta de diálogo,do isolamento. Essa mesma pessoa passa a fazer tratamentos a base de antibióticos, fisioterapia,acupuntura e etc. e nada resolve. Ouve falar sobre as ervas curadoras e passa-se  se tratar com ela. Será que esta erva poderá cura-lo? Deus, em sua farmácia,já prevendo tudo isso,e neste caso,retirou do seu coração,não a planta curadora,mas a planta da "sensibilidade",da "sensatez",do "perdão", para malear o coração deste homem,que de pedra,tem que quebrar. A planta para "curar",deve ser a ponte do diálogos abertos e compreensão afim de não perpetuar conflitos cegos,dores e perdas.
Planta ou erva não cura ninguém,principalmente aqueles que tem apego ao corpo e se identificam com a matéria.  em muitos casos,a planta é o medicamento não o merecimento.
Os sólidos conceitos Deus não baseados em exterioridades, mas nitidamente espiritualistas de que é dotado,por sintonia de seus "farmacêuticos" aliados a uma notável intuição, induziu Hahnemann a vislumbrar um novo horizonte dentro da ciência humana, causando um profundo impacto, ao revelar que o perfil psicológico do enfermo é tão importante quanto os seus sintomas. A Medicina observa, cada vez mais, a influência emocional no aparecimento dos sintomas, dando enorme crédito à somatização: qualquer emoção ou agressão tem seu correspondente somático, portanto, contido nos princípios homeopáticos.
O corpo não dá impulsos de cólera a quem não os tem, como não dá outros vícios. Todas as virtudes e vícios são inerentes ao espírito.
Edward Bach estava à frente de seu tempo e a compreensão de que os estados emocionais negativos levam à doença física o impulsionou a ir além dos conhecimentos da época e a pesquisar uma forma de tratamento natural, sutil e ao mesmo tempo eficaz, que ajudasse as pessoas na recuperação da saúde e da harmonia interior. Ele compreendeu como as plantas afetavam seus pensamentos e sentimentos e que para cada estado emocional existia uma flor ou planta cuja essência possuía um padrão igual ou oposto que proporcionava o equilíbrio.
Cada planta tem a sua assinatura.
Existem na medicina três formas de curar, e isto foi descrito por Hipócrates (450 a.C.), o Pai da Medicina. A primeira forma de cura é uma forma muito esquecida nos dias de hoje, é a "VIS MEDICATRIX NATURAE", ou seja, a Via de cura natural. O organismo não é passivo nas doenças e lesões, pelo contrario, faz todo um movimento para combatê-las, faz todo um movimento para recuperar seu equilíbrio. O estado de doença, portanto, é um esforço do organismo para recuperar um equilíbrio perturbado.
Hipócrates dizia que o maior objetivo do médico era ajudar esta tendência natural do corpo, observando a sua ação, eliminando os obstáculos, e assim permitindo que o próprio organismo recupere a sua saúde.
A outra forma de cura é a "SIMILA SIMILIBUS CURANTUR", a cura se faz pelo semelhante, ou seja, uma substância que provoca determinados sintomas é capaz de curar estes mesmos sintomas. Esta é a Lei dos Semelhantes que cura pela lei dos Semelhantes.
E finalmente a forma mais conhecida dos dias de hoje: "CONTRARIA CONTRARIUS CURANTUR", a cura se faz pelos contrários. Foi adotada por Galeno (séc. II d.C.) como verdade e adotada pela medicina oficial, onde o tratamento é feito principalmente à base dos "antis": anti-inflamatório, antipirético, antibiótico, anti-espasmódico, anti-hipertensivo, etc. Esta forma de cura não leva em conta a premissa que o próprio organismo tem a possibilidade de se curar e procura a cura através de substâncias que atuem contrariamente à doença ou aos sintomas, e toda pesquisa científica dos dias de hoje segue esta lei. Porém, se você não elimina a causa e não dá condições para o seu organismo mesmo promover a cura, você fica dependendo do medicamento para ficar sem o sintoma, este é o problema da Lei dos Contrários.
A Lei do Semelhante atua ajudando a vis medicatrix naturae. E por ter o organismo vivo esta capacidade tão maravilhosa de se reequilibrar é que a Lei do Semelhante atua tão bem. Quando damos uma substância que provoca os mesmos sintomas que a doença, estes se somam e o organismo responde mais intensamente ainda para buscar o reequilíbrio, agilizando assim a recuperação da saúde.
É o  que faz a farmácia de Deus, faz  apenas ajudar esta tendência natural do corpo de recuperar a saúde através do perdão e da reforma íntima.

Fonte pesquisada e adaptada:
http://www.ecomedicina.com.br/site/conteudo/artigo11.asp

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