segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

"A Morte não Mata"


Perda de um ente querido
O amor não mata a morte, a morte não mata o amor. 
No fundo, entendem-se muito bem. 
Cada um deles explica o outro.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

"QUANTO TEMPO DEMORAMOS PARA REENCARNAR?


Erraticidade é o nome que adotamos para indicar o tempo que o Espírito, terminada uma experiência Encarnatória, aguarda para Reencarnar de novo. Significa período de tempo entre uma existência que terminou e outra que se estará iniciando. Não se refere a lugar, mas a tempo. Alguns metapsiquistas importantes, estudiosos da Reencarnação, utilizam o termo intermissão, em vez de erraticidade. O Espírito, durante esse tempo, não está à toa. Ele está vivendo sua vida normal de espírito. Está estudando, preparando-se, aprendendo, convivendo com outros Espíritos enquanto a hora do novo mergulho na carne não chega.
Dizemos, portanto que todos os Espíritos sujeitos a novas encarnações – reencarnações, portanto, aguardam-nas na chamada erraticidade. Erraticidade é, portanto, tempo de espera. Seria a “fila da reencarnação”. E é uma senhora fila. Sobretudo hoje, quando os casais se recusam, insistentemente, a dar acolhida aos filhos que querem nascer.
Na França, por exemplo, havia o risco de os franceses desaparecerem do mapa. Mulher francesa ter filhos?! Nem pensar! De repente, o governo de lá viu que devia fazer alguma coisa. E ofereceu incentivo às mães que resolvessem abrir a porta da fecundação. Era necessário que nascessem novos bebês, senão, do povo francês, não restaria nem semente.
Na China, há muito tempo, sofre conseqüências sérias o casal que tenha mais de um filho. Filhas, lá, tempos atrás, nem por decreto. Hoje estão os chineses com um problema sério: não há mulheres suficientes para atender ao anseio de casamento dos rapazes. Falta mulher. Há mais homens que mulheres.
Na Itália, na Alemanha, nos Estados Unidos, também, não é fácil nascer. Coisa de gente rica. Ou de economista. Ou até de ministro da saúde, ás vezes. Nasce muito é onde a pobreza é farta. Rico não quer trabalho, nem problema, nem muita gente por perto! Quer é gozar a vida!
Pois bem: sobre esse tempo de espera já aprendemos algumas coisas. É sobre essas coisas que vamos conversar um pouco hoje. Por exemplo:
1 – Reencarna o Espírito, logo depois de se haver separado do corpo, isto é, uma encarnação pode ocorrer imediatamente após o término de outra que a antecedeu? (Há pouco tempo uma novela da Rede Globo de Televisão - Alma Gêmea - apresentou uma cena em que sugeria ter acontecido exatamente isso.)
– Imediatamente, não. Há uma impossibilidade natural. No período de nove meses em que o bebê está se formando no seio da mãe, o Espírito que fornece a matriz do corpo que se forma, tem que estar presente, já em condições de participar do processo; livre, portanto, dos resíduos que ainda estaria carregando da experiência anterior. A literatura especializada registra casos que sugerem a ocorrência de períodos muito curtos de intermissão. Não são comuns, mas existem.
2 – De quanto tempo podem ser esses intervalos entre uma encarnação e outra?
– Muito variados. Desde poucos meses até milhares de anos. Não há limite extremo estabelecido para esse estado de espera, que pode prolongar-se muitíssimo, mas que nunca é perpétuo. Cedo ou tarde, o Espírito terá que volver a uma existência apropriada a purificá-lo das máculas de existências precedentes. A duração é uma conseqüência do livre arbítrio. Não há pressa. É preciso que haja o convencimento do Espírito para que ele próprio se decida a aceitar reencarnar-se. Excetuam-se os casos de reencarnação compulsória, também não muito comuns.
Hernani Guimarães Andrade, examinando diversos casos de reencarnação colhidos por pesquisadores de renome internacional, e baseando-se em informações de Emmanuel, registradas no livro Roteiro, psicografado por Francisco Cândido Xavier, deduz, matematicamente, que o tempo médio de intermissão para os casos pesquisados foi de 250 anos, indicando uma média de quatro encarnações por milênio!. Mas sugere que, com o crescimento da população encarnada, esse tempo médio, evidentemente, se tornará menor.
3 – Há alguma conotação entre “estado de erraticidade” e “inferioridade espiritual”?
– Não. Nenhuma. Dizemos que são errantes, isto é, estão na erraticidade, todos os Espíritos que têm caminho a percorrer nas lutas da evolução. Somente os Espíritos puros, porque já chegaram lá, estão fora do grupo de Espíritos errantes. Até os Espíritos Superiores que, segundo Kardec, já atingiram a penúltima classe da escala analisada nas questões 100 e seguintes de O Livro dos Espíritos, até eles, estão na fila da reencarnação; são, pois, Espíritos errantes, também.
4 – Como se instruem os Espíritos que aguardam nova experiência encarnatória?
– Estudando em universidades ou escolas preparatórias que, à disposição deles, existem em profusão nas cidades espirituais a que estão vinculados pela residência ou pela ocupação. Também aprendem observando os lugares e as pessoas aonde vão; ouvem os discursos dos homens doutos e os conselhos dos Espíritos mais elevados, o que lhes permite adquirir conhecimentos que antes não tinham.
5 – Conservam os Espíritos algumas de suas paixões?
– A morte não produz milagres. Os Espíritos são tais como eram quando na pele de pessoas encarnadas. Sujeitos a emoções, portadores de vícios e de virtudes. Os mais evoluídos se livram com facilidade dos pequenos que na matéria conduziam. Os inferiores, não: conservam esses vícios que muitas vezes os transformam em verdadeiras pedras de tropeço nos caminhos da invigilância.
6 – O Espírito progride na erraticidade?
– Sim. Para isso é que estudam, trabalham e praticam. Mas a comprovação desse progresso só se faz na experiência física.
7 – São felizes ou infelizes os Espíritos errantes?
– Depende da consciência de cada um. Há os felizes e há os em dificuldade. Como aqui.
8 – Afinal, como vivem?
– Em colônias espirituais construídas por eles próprios. Tais como a colônia Nosso Lar que serviu de tema para o primeiro livro de André Luiz e através do qual aprendemos tantas coisas da vida e da organização das comunidades que acolhem Espíritos errantes já equilibrados ou a caminho de sua recuperação. 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

"As Leis do Enterro"

Sempre que um Radiestesia encontra um corpo, seja em caso de homicídio ou suicídio, é importante que o tempo de decomposição seja avaliado.
Com isso é possível fazer uma pendulação do intervalo de morte, ou seja, a quanto tempo se passou entre a morte do indivíduo até o corpo ser encontrado.
Pergunte ao pendulo:
'Sou um Radiestesia forenses?
Se sou,posso investigar este corpo?
Posso investigar a causa mortis?
1.Quanto tempo se passou entre a morte deste indivíduo até o corpo ser encontrado?
2.Qual a evidências físicas?
3.Há intervalos 'antemortem', 'perimortem' e 'postmortem'?
4.O que aconteceu antes da morte: Foi um homicídio? Foi um suicídio? Foi morte natural? Foi morte acidental?
5.Há fatos que aconteceram durante a morte ou próxima a ela?
6.Há injurias 'antemortem'?
7.Há intervalo 'perimortem' quando começa o 'postmortem'?
8.Esse processo de decomposição pode indicar as transições?
9.Há perigo para mim em descobrir fatos e culpados?
Alguns Radiestesistas encontram evidências quando exumam uma pessoa que fora enterrada viva por catalepsia ou por algum tipo de crime.
Costuma ser uma cena arrepiante.
As mãos encontram-se dilaceradas por ter arranhado o caixão, tentando sair e em seu rosto possível observar uma perturbadora expressão de horror...
Se você nunca parou para pensar no que acontece durante a decomposição cadavérica,saiba que no cemitério todos são iguais.
As diferenças de posição social,idade, cor, religião – diante dela não representam nada.
Estas são as leis do enterro:
Que cemitério não é sinônimo de tristeza – é também lugar de amor, de saudade, de memória;
Que a presença de pessoas queridas nos velórios traz conforto para a família do falecido – velório cheio dá notícia de que aquele que está partindo foi amado, deixou sua marca no mundo e vai sobreviver nas lembranças de muita gente;
Que choro não significa dor e risada não significa alegria, pois há dores que se manifestam num sorriso e certas alegrias se escondem nas lágrimas;
Que falar da pessoa falecida faz bem porque permite que mesmo na ausência ela se torne presente;
Que as homenagens (discursos, oferendas, etc) aliviam a tensão no momento da despedida porque qualquer manifestação que nos ajude a colocar palavra ou imagem nas emoções é uma forma de digeri-las;
Que o que é importante para uma família pode não ser para outra (ver ou não o corpo, realizar ou não as homenagens, velar o falecido a noite toda ou não) e isso deve ser respeitado;
Que não se compara a dor da perda de cada um porque cada pessoa sente à sua maneira e em tempos e intensidades diferentes;
Que o funeral é um ritual de passagem e que ele ajuda no processo de compreensão da transformação que a morte de uma pessoa querida gera na vida de quem fica;
Que diante do sofrimento as formas de comunicação entre as pessoas se ampliam – basta estar presente para ajudar quem passa pelo luto (ou seja, se não há o que dizer não diga nada, apenas esteja por perto!);
Que passar a informação certa e precisa àqueles que estão sofrendo organiza quem está emocionalmente desorganizado – lidar com questões práticas pode ser muito violento para quem acaba de perder alguém;
Que somos frágeis diante da morte;
Que mesmo quem convive com a morte todos os dias (como os funcionários dos cemitérios) não estão livres da dor da perda – para essa dor não existe aprendizado e cada perda tem lá seus próprios desafios;
Que diferenças não resolvidas com quem se foi traz uma enorme culpa para quem fica – a hora de dizer às pessoas amadas que elas são importantes acima de qualquer coisa é AGORA.
Que uma perda é um ponto de partida para uma vida nova, uma vida sem aquele que se foi e que ainda precisa ser “inventada”;
Que nós, seres humanos, temos dentro de nós um grande potencial de empatia e amor.
Que de lá para cá, há uma esfera do recomeço.
Quem nasce do lado de lá,com certeza morreu do lado de cá.
Na volta de lá pra cá, o caixão é o útero materno,(com diferença de qualidade);a cova do cemitério ou o túmulo, é o local onde o espírito vai encarnar e habitar temporariamente...
Onde?
Brasil,Ásia.Europa,África,Américas...

sábado, 19 de janeiro de 2019

"Radiestesia e a Percepção Extra-Sensorial"

Por que fenômenos estranhos estão acontecendo dentro da igreja católica? 
O que aconteceu com um padre sério, sedento pela verdade em procurar desvendar anormalidades com um Radiestesista?

A Radiestesia estuda o comportamento paranormal,(ao lado do normal),da alma humana. Procura explicar os fenômenos raros que no passado eram somente atribuídos a "coisa de Demônios". 
Uma igreja católica "mal assombrada" costuma ser um ambiente onde existe a presença de espíritos desencarnados e tais espíritos conseguem influenciar fisicamente objetos, criar a sensação de “tato” físico além da produção da mais variada forma de interferência no ambiente. 
E em casos mais raros o espírito pode se materializar e tornar-se visível. 
Contudo os espíritos para conseguirem atuar no meio material é necessário que eles se utilizam da “energia” de um ser material, ou melhor, de uma pessoa viva,(encarnada). 
O fato curioso é existir uma igreja "mal assombrada" onde não há pessoas “vivas”. 
Sem elas não há doação dessa energia, que no que a Radiestesia chama de Fluidos. 
E não é qualquer pessoa que consegue esse feito.
"O diálogo com os mortos não deve ser interrompido porque, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo",(Papa João Paulo II).
Nesta igreja,os espíritos de "ex-padres" e "ex-freiras" já desencarnados se comunicam no seio da própria Igreja. 
Algumas das comunicações destes "ex-padres" eram o mal uso, por exemplo, das ofertas da missa e depois com a consciência culpada vinham dizer onde estava este dinheiro guardado... 
Outras foram de freiras que vinham dizer às irmãs que a vida continuava depois da morte...
Também uma grande parte de casos de espíritos em sofrimento que voltavam pedindo para celebrar missa para alívio das dores e das perturbações da alma...
Como a maioria das comunicações vieram solicitando preces, um Radiestesista sugeriu que fosse construído dentro dessa igreja um "Museu das Almas do Purgatório", após a morte do padre Victory Juet.
Os leigos interpretavam as comunicações como algo demoníaco. Isso perturbou não só a fé dos fiéis como também contribuiu para uma má informação do pensamento da doutrina cristã da Igreja. 
Neste caso,padres querem saber por que "eles" ficam perambulando por aqui e não vão para o “Céu” ou “Inferno”? 
A resposta é simples: "padres também são médiuns!"
A situação é mais complicada para a pessoa,(viva), que é médium. 
Nesse caso, onde quer que ela esteja, essa pessoa poderá ver espíritos,vultos, efeitos físicos, vozes e tudo mais a todo instante. 
Dessa forma existe realmente igreja passando pelo fenômeno paranormal de efeito assombroso de verdade! Mas não há nada de fantástico nisso – são fenômenos da natureza ainda não explicados pela ciência,mas investigado por um Radiestesista,tanto que é que padres católicos revelaram fatos surpreendentes sobre a comunicação com a Radiestesia. 
Tanto que é que no início do século XIX, o abade Alexis Mermet tornou-se conhecido em toda a Europa como um dos maiores Radiestesistas de todos os tempos.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

"Triagem do nosso subconsciente"

O que for suficientemente repetido ou muito marcante a ponto de dispensar novas ocorrências, fica gravado em nosso subconsciente,ou seja,"O olho que tudo vê",na verdade não é Deus como todo mundo pensa e sim a nossa consciência, é o nosso "ôlho" e tudo "vê",o que nos julga na hora da morte;nossa consciência, nosso “saldo” com o Universo ou a consciência é individual e é de acordo com o que tenhamos feito quando encarnado, ela nos julgará,ou ainda, nossa consciência nos dará segundo as nossas obras.
É algo bom ou mau;se somos bons ela,a consciência será boa, se somos maus,a nossa consciência será má e nos cobrará.
Somos o que pensamos e fazemos,não precisamos de nenhum "ôlho" pra nos "vê", sim da nossa mais pura e tranquila "consciência".
Mas por que só o olho da nossa "consciência" tudo vê e o físico não? 
Já que Deus está em toda parte, por que não o vemos?
Será que o veremos quando deixarmos a terra? 
Nossos órgãos materiais têm percepções limitadas que os tornam impróprios à visão de certas coisas, mesmo materiais. 
É assim que certos fluidos escapam totalmente à nossa visão e a nossos instrumentos de análise e mesmo assim não duvidamos de sua existência. 
Vemos os efeitos da peste, e não vemos o fluido que a transporta; vemos os corpos se moverem sob a influência da força da gravitação e não vemos essa força.
As coisas de essência espiritual não podem ser percebidas por órgãos materiais; não é senão pela visão espiritual que podemos ver os Espíritos e as coisas do mundo imaterial; unicamente, pois nossa alma pode ter a percepção de Deus.
Ela o vê imediatamente após a morte? 
É assunto que somente nos pode ser ensinado pelas comunicações de além-túmulo. Por elas, sabemos que a visão de Deus não é privilégio senão das almas mais purificadas, e também que ao deixar o envoltório terrestre, poucas possuem o grau de desmaterialização para isso necessário. 
Uma comparação vulgar tornará o assunto facilmente compreensível.
Quem estiver no fundo de um vale, imerso numa bruma espessa, não vê o sol; entretanto, pela luz difusa, avalia a presença do sol. 
Se escala a montanha, à medida que sobe, a névoa se esclarece, a luz torna-se cada vez mais viva, porém ainda ele não vê o sol. 
Não é senão depois que o observador se elevou completamente acima da camada brumosa, que, ao se encontrar no ar perfeitamente puro, ele o vê em todo o seu esplendor.
Assim acontece com a alma. 
O envoltório perispiritual, se bem que seja invisível e impalpável aos nossos sentidos, é para a alma uma verdadeira matéria, ainda demasiado grosseira para certas percepções. 
Esse envoltório se espiritualiza à medida que a alma se eleva em moralidade.
As imperfeições da alma são como camadas brumosas que obscurecem sua visão; cada imperfeição de que ela se desfaz é uma mancha a menos; porém, não é senão depois que ela se haja purificado completamente que goza da plenitude de suas faculdades.
Deus, sendo a essência divina por excelência, não pode ser percebido em todo o seu esplendor, senão pelos Espíritos que hajam alcançado o mais elevado grau de desmaterialização. 
Se os Espíritos imperfeitos não o vêem, não é que estejam mais afastados dele que os outros; tal como eles, como todos os seres da Natureza, estão mergulhados no fluido divino, como o estamos na luz; apenas, suas imperfeições são como vapores que o furtam à sua visão; quando a névoa se houver dissipado, eles o verão resplandecer; para tal alcançar, não terão necessidade nem de subir, nem de ir buscá-lo nas profundezas do infinito; estando a visão espiritual desembaraçada das membranas morais que a obscurecem, eles o verão em qualquer lugar em que se encontram, mesmo que seja sobre a terra, pois ele está em toda parte.
O Espírito não se purifica senão com vagar e as diversas encarnações são os alambiques em cujo fundo ele deixa, de cada vez, algumas de suas impurezas. 
Ao deixar seu envoltório corporal, não se despoja instantaneamente de suas imperfeições; é por isso que há muitos que, após a morte, não vêem Deus, tanto quanto não o viam enquanto eram vivos; porém, à medida que se depurem, têm dele uma intuição mais nítida; se eles não o vêem, já o compreendem melhor: a luz é menos difusa. 
Quando, pois, alguns Espíritos dizem que Deus os proíbe de responder a tal pergunta, não é que Deus lhes apareça, ou lhes dirija a palavra para lhes proibir algo ou para lhes interditar de fazer tal ou qual coisa; porém eles o sentem; recebem os eflúvios de seu pensamento tal como a nós sucede com relação aos Espíritos que nos rodeiam com seus fluidos, embora não os vejamos.
Certo, pois, que nenhum homem pode ver Deus, com os olhos da carne. 
Se tal favor fosse concedido a alguns, isso não se daria senão num estado de êxtase, no qual a alma estará tão desligada dos laços da matéria quanto possível durante a encarnação. 
Aliás, um tal privilégio não será concedido senão às almas de eleição, encarnadas em missão e não em expiação. 
Porém, como os Espíritos da ordem mais elevada resplendem com um brilho deslumbrante, pode ocorrer que Espíritos menos elevados, encarnados ou desencarnados, impressionados com o esplendor que os rodeia, tenham acreditado ver o próprio Deus. 
O mesmo sucede quando um ministro é considerado em lugar do seu soberano.
Sob qual aparência Deus se apresenta aos que se hajam tornado dignos de tal favor? Será sob uma forma qualquer? 
Sob uma figura humana, ou como um foco resplandecente de luz? 
Isso é algo em que a linguagem humana se revela impotente para descrever, porque para nós não existe nenhum ponto de comparação que nos possa dar dele uma idéia; somos como cegos a quem em vão se procuraria fazer compreender o brilho do sol. Nosso vocabulário é limitado às nossas necessidades e ao círculo de nossas idéias; a linguagem dos selvagens não poderia reproduzir as maravilhas da civilização; a dos povos mais civilizados é demasiado pobre para descrever os esplendores dos céus; nossa inteligência é demasiado limitada para os compreender, e nossa visão demasiado fraca seria por eles ofuscada.

domingo, 6 de janeiro de 2019

"Humanidade em Construção"

Refreamento de sentimentos,auto-distânciamento do mundo entre outras mazelas da humanidade temos a mesquinhez que pode manifestar-se ou não nesta "construção humanitária".
A acumulação de posses materiais como também pode aparecer a avareza,que não deve ser entendida apenas como um "defeito" nessa "construção" mas uma "falha" humana a ser corrigida de modo compulsório,mas precisa,naturalmente,ser compreendida em sua origem mais profunda.
Em "nossa construção",devemos comportamo-nos com racionalidade:
>Caridade sem salvacionismo;
>Humanidade sem baixa autoestima;
>Determinação sem atrevimento;
>Obediência sem submissão;
>Bondade sem anulação da personalidade;
>Compaixão sem sentimentalismo;
>Segurança sem impunidade;
>Perseverança sem obstinação.
Talvez,estes ingredientes faltaram e ainda faltam como o alicerce da verdadeira construção do homem ou então foram "superfaturados".
O altruísmo é o amor desinteressado,resultado do enriquecimento da vida interior,enquanto a indiferença é a filha da pobreza desta construção humanitária,acarretando uma desumanização e uma obstrução da capacidade de amar.
As verdades fundamentais que ainda faltam numa construção humanista são duas:
1) o nosso verdadeiro "eu" é o ser supremo, que devemos descobrir, e no qual devemos transformar-nos;
2) este ser supremo é o mesmo em todos.
Quando uma alma está em "construção",encontra a sua essência, ela não é mais consciente de si como um ser isolado. Ela passa a ser consciente da vida universal, da qual todos os indivíduos, raças, e povos são apenas variações.Um impulso único anima todas as aventuras e aspirações do ser humano em "construção". A alma já "construída" percebe a sua unidade essencial com todos os seres, expressando nas palavras “eu faço parte de você e você faz parte de mim”.
O que não deveria falta numa casa de construção humana é a fraternidade, a falta de fraternidade é a destruição,a morte.
Não podemos escapar da solidariedade secreta desta casa de construção da raça humana.Ela não pode ser abolida pelas insanidades passageiras do mundo.
Aqueles que buscam viver em paz com os membros da sua própria espécie e com todos os seres não aceitam, satisfeitos, o massacre de milhares de seres humanos, usando como desculpa o fato de que eles não pertencem à sua raça ou seu país.
Trabalhando a partir de uma visão mais ampla, que tudo abrange, eles ignoram os modos artificiais de viver que nos seduzem e nos afastam das fontes naturais da vida.
Nossas atitudes cotidianas diante de outros povos e nações são máscaras artificiais, hábitos mentais e emocionais laboriosamente cultivados através de um longo exercício da dissimulação.
A natureza social do ser humano é distorcida e assume formas estranhas devido ao veneno que é colocado em seu sangue e que o transforma em um animal feroz.
O racismo e o nacionalismo, que nos estimulam a exacerbar nossos sentimentos mais inferiores, a ameaçar e enganar, a matar e saquear, tudo com um sentimento de que somos profundamente virtuosos e estamos cumprindo a vontade de Deus, são ideologias abjetas para os que estão espiritualmente despertos.
Quem iniciou a construção desta casa para a humanidade sabe que todas as raças e nações vivem sob a mesma abóboda celeste.
"Ele" proclamou uma nova relação social e busca construir uma nova sociedade com liberdades civis para todos os indivíduos, e com liberdade para todas as nações, grandes e pequenas,proclamou ainda "amai o vosso próximo como a ti mesmo".
Uma Meta foi elevada a uma casa de construção - a Decisão Estável.
Não podemos ficar desanimados com o colapso de uma casa ainda em construção feita para a humanidade, construída sobre a audácia da dúvida especulativa, sobre o impressionismo moral e o entusiasmo confuso e feroz por raças e povos, porque tal civilização tem em si elementos anti-sociais e anti-éticos, que merecem ser destruídos antes mesmo de ser construída.
Tal "casa" não está planejada para priorizar o bem da humanidade em seu conjunto, mas para garantir a comodidade de alguns poucos privilegiados, entre os indivíduos, e entre as nações.
Tudo o que for realmente valioso será preservado na nova "casa" que está lutando por nascer.
Apesar das aparências, vemos na atual inquietação desta "casa", o surgimento gradual de uma grande luz, a confluência de esforços vitais, uma compreensão crescente de que há um espírito secreto no qual todos vivem em comunidade, e do qual a humanidade é o mais alto instrumento na Terra.
Há um desejo crescente de expressar esse conhecimento e de estabelecer um reino do espírito nesta "casa".
A espiritualidade maior produz os meios necessários para o transporte fácil de seres humanos e a comunicação do pensamento.
Intelectualmente, esta "casa em construção" está unido por uma rede de ideias comuns e conhecimento recíproco.
Até mesmo obstáculos como os dogmas religiosos já não são tão fortes como eram na "antiga casa".
O progresso do pensamento e da visão crítica está ajudando as diferentes religiões a fazerem soar a nota da verdade eterna e universal, a verdade do espírito.
Esta é a verdade que a vida busca e obedece, e através dela a vida encontra a felicidade em todos os tempos e lugares.
A "casa da humanidade" ainda está em construção,é verdade,mas a vida tal como a conhecemos é apenas a matéria-prima para a vida como ela pode ser.
Estão ao alcance desta nova "casa" que vai nascer uma plenitude e uma liberdade até aqui inéditas. Basta unir-nos como seres humanos e avançar com uma meta elevada e uma decisão estável.
Esta "casa em construção" chamada "humanidade", não necessita de declarações solenes e programas de ação, mas o poder do espírito nos corações humanos, um poder que nos ajudará a disciplinar nossas ações e libertar-nos da cobiça e do egoísmo, e a organizar esta "casa".
O que desejamos é uma "casa" com alicerces firmes com decisões que decida ao saber fazer ao certo colocando em primeiro lugar o que é devido e certo.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

"MANDALA ANGELICAL ENOCHIANA"

                                       
O que você entende por PROSPERIDADE? 
É alguma coisa que tem haver com dinheiro,ser bem-sucedido ou com a felicidade? 
Você acha que ser pobre é uma virtude ou a fortuna de um homem é o seu precioso castelo de virtudes?
Mandala angelical enochiana ABRE OS CAMINHOS NA VIDA DAS PESSOAS, mas antes,devemos entender a relação de um cidadão com o dinheiro.
Todos gostam de dinheiro e mesmo que não gostasse precisa dele como principal ferramenta do progresso intelectual. 
Sem dinheiro não há trabalho, nem pesquisas, nem avanço tecnológico, nem o conforto e a comodidade em que podemos viver hoje em dia. Ou você ainda acha interessante pegar água de poço? Ler à luz de lampião? Acender o fogão a lenha pra cozinhar? Percorrer grandes distâncias no lombo do cavalo? Essas imagens são muito bonitas, nos remetem a coisas simples e tranquilas. Mas poucos gostariam de viver dessa maneira.
A verdade é que todos gostam de dinheiro, todos merecem ter dinheiro, todos devem ter dinheiro. 
Mas qual a nossa relação com o dinheiro realmente?
Quem já passou por privações, por falta de dinheiro, sabe como isso é desgastante. Mas a privação nos faz valorizar a fartura. 
A carência de dinheiro nos faz dar o devido valor às coisas que o dinheiro proporciona. Grande parte da população sofre pela insuficiência de dinheiro. 
E há os que pensam que essa é a vontade de Deus, ou que a pobreza é karma, é castigo, é provação.
Pode ser que a falta de dinheiro seja resultado da ativação da Lei de causa e efeito. 
Se você abusou do dinheiro numa reencarnação, pode ser que você sofra a carência de dinheiro para se reajustar com a ideia de dinheiro, para você reaprender a usá-lo de maneira harmônica e construtiva. 
Mas nada obriga ninguém a permanecer na pobreza. 
Não existe determinismo. 
Você pode reencarnar com algumas limitações, entre elas a falta de dinheiro. 
Mas isso não impede você de modificar essa situação. 
O importante é que você aprenda a lição.
Todas as nossas limitações atuais têm sua razão de ser. 
Todas elas são oportunidades de aprendizado, são meios que a vida nos oferece de aprendermos lições em assuntos que falhamos no passado. 
Se alguém nasceu pobre, conheceu fome e miséria, isso não quer dizer que tenha que ser sempre assim. 
A expiação só é necessária até haver o aprendizado. 
Se há a re-harmonização com o dinheiro, se ele passa a ser visto como meio e não como fim, não há porque permanecer na pobreza.
O mundo oferece oportunidades para todos. 
Claro que existe muita desigualdade, muito preconceito, muito desconhecimento por parte das camadas mais pobres da população. 
Mas isso demonstra que é possível vencer a pobreza e as dificuldades mesmo em condições menos propícias. 
Há muitos casos de pobres miseráveis que ficaram ricos, assim como há muitos casos de ricos que acabaram nas ruas.
Cada um tem o que merece. 
Se todos fossem ativos e trabalhadores, se todos desenvolvessem o mesmo grau de inteligência, se todos tivessem confiança em si mesmos, se todos fossem gratos a Deus pela abundância e fartura que o universo nos oferece, se todos fizessem mais do que se espera que façam, todos ficariam ricos.
A provação, não a nego, é demasiadamente dura. 
Será que para uma pessoa ser próspera tens que subir a ladeira acima, a contragosto? 
O que posso aconselhar? 
Será a MANDALA ANGELICAL ENOCHIANA? 
Será que tudo o que te sucede é “tudo o que me sucede”? 
O que é para meu bem, é para o meu bem,mas o que é para teu bem, é para o seu bem...
Por conseguinte,e esta é a conclusão acertada, aceita isso, que te parece custoso, como uma doce realidade.