Para melhor compreensão, tratar-se de um rito de passagem para outra dimensão.
Rito este de um vivo para entre morto a auxilia-lo a compreenderem seu lugar no novo plano, e ajudar a entender que não pertencem mais a este mundo, que o ciclo ou a missão terminou.
Desta forma, como mediador, esclareço pontos, e trago à consciência da nova realidade para esse(s) espírito(s) que vaga(m) sem saber(em) o que de fato ocorreu ou o que ocorre.
Na conversação, ou na doutrinação, a ideia é trazer uma sensação de segurança, pertencimento, continuidade, aceitação, participação, orientação, e contar, relatar o fenômeno chamado morte.
Muito ainda não tem essa informação, muitos estão na sensação do último momento de vida, outros não aceitam a morte e tentam reanimar o corpo inerte, demais, possivelmente, estão presos ao corpo físico por 'terminar por conta própria a vida'.
Esses momentos de transição, transformação, crescimento e empoderamento, que pode acontecer de forma mais consciente para uns espíritos mais do que para outros, ou para outros não mesmo.
Auxiliar, neste momento, para quem tem esse conhecimento, e porque não dizer, fazer esse tipo de caridade, a de elucidar o além em si, nada mais é do que um ato lenitivo.
Portanto, na caminhada da vida, seja esta aqui ou acolá, de uma certa forma continuam como um todo.
Podendo também passar desapercebida por algum motivo ou 'merecimento de nova consciência', fazendo com que este(s), o(s) desencarnado(s), muitas das vezes caiam num modelo de vida automático, em que, no momento, não são questionados sobre o fato de não mais pertencerem a este mundo.
É tarefa fácil?
Não para os dois lados!
E por que?
Porque quem partiu se sente vivo e quem o diz o contrário passa por mentiroso ou louco.
Assim sendo, que cada caso é um caso, hoje em dia, poucos ritos ainda existem, ou poucos se prestam a se colocar no lugar de quem perdeu a consciência e não sabe da nova realidade, fazendo com que este, na sua grande maioria, saia do vazio que se encontra, de conteúdo e de profundidade para romper barreira até então instransponíveis, da passagem de uma consciência para outra.