Alguém poderia deixar um pedido
ou pedir para ser cremado sem ter o conhecimento da doutrina Espírita?
O espírito desencarnado sofre quando seu corpo é queimado?
Se com a morte, como vimos, o Espírito está totalmente desconectando do corpo material, poderíamos concluir, de imediato, que tudo o que fosse feito com o cadáver, não deveria atingir o Espírito, por falta de ligações reais.
Assim, poderíamos cremar o cadáver.
Mas as coisas podem não ser bem assim, porque o Espírito, mesmo liberto da matéria, continua a pensar e a ter desejos e sentimentos.
Podemos dizer,
neste caso, que o nosso corpo carnal seria o nosso tesouro e o coração,
o nosso pensamento, o nosso sentimento.
Para as criaturas ainda não
totalmente espiritualizadas, que viveram na Terra muito apegadas aos
bens materiais, inclusive ao próprio corpo carnal, a morte não impede que o pensamento do Espírito esteja concentrado no seu cadáver,
até mesmo por uma espécie de saudade, devido o recente acontecimento do
decesso e por se reconhecer, daquele momento em diante, impedido de
usufruir um instrumento carnal para fazer as coisas que estavam
acostumadas a fazer.
Se isto acontecer, e acontece com freqüência, o Espírito fica como que algemado
à carne que vestiu na Terra, presenciando, de forma angustiante, as labaredas a queimar as suas
vísceras, durante a cremação, porque, como sabiamente disse Jesus, o seu
tesouro está ali, no corpo carnal, sendo destruído pelo fogo, em poucos
minutos, bruscamente.
Do pó tu vieste ao pó tu retornaráO Espiritismo não recomenda nem proíbe a cremação.
Depende da consciência de cada um.
Porém " desde que haja um período de, pelo menos, 72 horas de espera
para que tal ocorra no forno crematório, o que poderá se verificar com o
depósito de despojos humanos em ambiente frio" e que haja tempo
suficiente para que o perispirito drene todas as toxinas para o
duplo-Etérico afim de despojar o espírito e para que seu tratamento na
espiritualidade possa ter êxito na sua cura.
Por ser aconselhável esperar as 72 horas para que o fogo fálico tenha tempo hábil para a "drenagem", e ainda o espírito "ganhar tempo"para o seu desligamento, pois se estiver ligado ao corpo ainda sofrerá dores,o tormento do calor da queimação.
O cadáver pode transmitir as sensações ao espírito, impressões essas extremamente desagradáveis, além do trauma decorrente do desligamento violento.
A doutrina espírita ainda ensina que o homem é constituído, essencialmente, em três partes:
O corpo fisico; o perispírito que une o corpo com o Espírito, e o próprio Espírito que é o ser pensante.
Com o desencarne, os laços que unem o corpo físico com o perispírito se desfazem lentamente, a começar pelas extremidades e termina nos órgãos principais, cérebro e coração.
Ora, o desligamento total somente ocorre com o rompimento definitivo do último cordão fluídico que ainda liga ao corpo.
Sabendo-se que o perispírito é um corpo semi-material, isto é, parte de energias espirituais e partes de energias materiais, questiona-se:
Cremando-se o corpo falecido, como fica a situação do Espírito que tem como corpo o perispírito, que por sua vez é parte ainda material e estaria sujeito a sentir a ação do fogo?
E o fator de que todos passam por certo tempo de perturbação espiritual ao desencarnar?
Embora o corpo morto não transmita nenhuma sensação física ao Espírito, fica sujeito a sentir impressões do corpo que está sendo cremado, em razão de ambos terem convivido muito tempo juntos, cria-se um elo de sensibilidade que somente, ao cortar o "cordão de prata", encerra-se com o desligamento total do corpo com o perispírito.
Através do corpo material o Espírito se ilumina, resgata o passado e vive-se o presente, preparando-se o futuro- tem o seu valor fundamental, mas não devemos nos prender ao mesmo (necrolatria=culto aos mortos), pelo motivo que o Espírito preexiste e sobrevive ao corpo, assim, tanto a inumação como a cremação são formas de acomodar o corpo para sua decomposição e retorno das energias aos laboratórios do espaço.
Espiritualmente falando apenas conhecemos um gênero temível de morte, a morte da consciência denegrida no mal ou torturada no remorso.
Assim, para optar-se pela cremação é necessário haver certo desapego material, o mesmo ocorrendo com a inumação,(Inumação é o ritual mais praticado. Consiste no sepultamento do cadáver em campas, geralmente no cemitério da comunidade.), se não estiver devidamente desprendido da materia sofrerá os horrores da decomposição.
Quanto mais o Espírito estiver preparado moralmente, menos dolorosa será a separação e suas consequências, tanto na inumação, quanto na cremação.
Por ser aconselhável esperar as 72 horas para que o fogo fálico tenha tempo hábil para a "drenagem", e ainda o espírito "ganhar tempo"para o seu desligamento, pois se estiver ligado ao corpo ainda sofrerá dores,o tormento do calor da queimação.
O cadáver pode transmitir as sensações ao espírito, impressões essas extremamente desagradáveis, além do trauma decorrente do desligamento violento.
A doutrina espírita ainda ensina que o homem é constituído, essencialmente, em três partes:
O corpo fisico; o perispírito que une o corpo com o Espírito, e o próprio Espírito que é o ser pensante.
Com o desencarne, os laços que unem o corpo físico com o perispírito se desfazem lentamente, a começar pelas extremidades e termina nos órgãos principais, cérebro e coração.
Ora, o desligamento total somente ocorre com o rompimento definitivo do último cordão fluídico que ainda liga ao corpo.
Sabendo-se que o perispírito é um corpo semi-material, isto é, parte de energias espirituais e partes de energias materiais, questiona-se:
Cremando-se o corpo falecido, como fica a situação do Espírito que tem como corpo o perispírito, que por sua vez é parte ainda material e estaria sujeito a sentir a ação do fogo?
E o fator de que todos passam por certo tempo de perturbação espiritual ao desencarnar?
Embora o corpo morto não transmita nenhuma sensação física ao Espírito, fica sujeito a sentir impressões do corpo que está sendo cremado, em razão de ambos terem convivido muito tempo juntos, cria-se um elo de sensibilidade que somente, ao cortar o "cordão de prata", encerra-se com o desligamento total do corpo com o perispírito.
Através do corpo material o Espírito se ilumina, resgata o passado e vive-se o presente, preparando-se o futuro- tem o seu valor fundamental, mas não devemos nos prender ao mesmo (necrolatria=culto aos mortos), pelo motivo que o Espírito preexiste e sobrevive ao corpo, assim, tanto a inumação como a cremação são formas de acomodar o corpo para sua decomposição e retorno das energias aos laboratórios do espaço.
Espiritualmente falando apenas conhecemos um gênero temível de morte, a morte da consciência denegrida no mal ou torturada no remorso.
Assim, para optar-se pela cremação é necessário haver certo desapego material, o mesmo ocorrendo com a inumação,(Inumação é o ritual mais praticado. Consiste no sepultamento do cadáver em campas, geralmente no cemitério da comunidade.), se não estiver devidamente desprendido da materia sofrerá os horrores da decomposição.
Quanto mais o Espírito estiver preparado moralmente, menos dolorosa será a separação e suas consequências, tanto na inumação, quanto na cremação.
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