Tudo na vida tem um símbolo.
A vida é simbólica.
O homem tem necessidade de uma vida simbólica...
Talvez uma vida simbólica pode expressar as necessidades da alma.
Um dos caminhos para se readquirir este estilo de viver é olhando para os símbolos produzidos pelo inconsciente, imagens que brotam do nosso interior e que nos desafiam.
O simbólico integra o biológico, ambiental, espiritual; o consciente/inconsciente; o intelecto, sentimento, percepção, intuição.
O homem é, de fato, um ser simbólico.
Portanto, precisa de símbolos, de sinais naturais e convencionais.
Estes falam do passado, marcam o presente e sinalizam para o futuro.
Por isso, é preciso conhecê-los e estudá-los, pois comunicam melhor que a própria língua falada.
O homem utiliza vários símbolos para se comunicar, sejam palavras, imagens, atitudes, expressões artísticas ou simplesmente faciais.
No caso,temos a mandala,que nada mais é que um campo de força, no qual as formas, a estrutura numérica e as cores possuem poderes vibracionais atuantes.
A mandala é, basicamente, uma representação do Universo, um ponto de união das forças universais.
Podemos considera-la como um símbolo?
Quando fazemos contato visual com uma mandala, nossa energia se altera e essa modificação é sempre muito positiva.
Partindo do princípio que tudo começa no nosso campo vibracional e, portanto na nossa mente, e que todas as nossas decisões são tomadas com base no que sentimos e pensamos é que concluímos que o melhor é que estejamos equilibrados e vibrando na melhor sintonia possível para que tenhamos sucesso.
E é aí que a Radiestesia entram como nossa aliada já que ela é capaz de mudar nosso padrão vibracional.
Se observarmos atentamente iremos encontrar várias símbolos na natureza, como por exemplo: o sol, a lua, algumas frutas, um botão de rosa e a própria Terra, pois todos possuem formas e um significado.
O limite do homem pela simbologia pode significar a divisão entre o divino e o mundano, entre a união e a desagregação.
Certos símbolos podem serem vistos como uma representação da perfeição e da qualidade de tudo aquilo que é completo.
A Radiestesia também trabalha com símbolos ou imagens.
A simbologia que acompanha a Umbanda possue a linguagem universal, mas se apresenta num movimento muito particular.
Por vezes encontramos muitas definições sobre os Pontos Riscados que são instrumentos de apresentação de uma determinada entidade.
Muito equivoco é feito em nome de uma generalização feita neste universo simbológico e sua complexidade.
Em tempos distantes, nenhum espírito trabalhava sem trazer seu ponto riscado ou cantado. Através dos pontos eram revelados aos que não eram videntes, os nomes das entidades e como trabalhavam.
Existiam cerimônias especiais para tal acontecimento, a simbologia era um dos fundamentos maiores dos trabalhos umbandistas.
Os nomes eram traduzidos em símbolos, e seus campos de vibração se apresentavam claramente, e os antigos dirigentes eram estudiosos incansáveis, pois constantemente se apresentavam novas entidades.
Atualmente, alguns ressaltam o valor dos pontos riscados trazendo novas concepções e energias.
São inovadores que despertaram muitos curiosos, ou apenas simpatizantes para esse ramo da Umbanda, chamada magística.
E os códigos ocultos são símbolos?
O que dizer de "Baphomet"?
A imagem retrata um ser hermafrodita alado com uma tocha entre seus chifres e um pentagrama na testa.
Em seus braços, estão escritas as palavras latinas "solve" (separar) e "coagula" (unir), poderes que teriam sido usurpados de Deus.
A figura contém todos os opostos binários –cima e baixo, animal e humano, homens e mulheres.
Os dois dedos estendidos da mão direita apontando para cima e os dois da mão esquerda significam "tudo o que há em cima, há embaixo".
Essas palavras e o gesto que o acompanham são familiares para os ocultistas.
Eles vêm de antigas obras atribuídas a Hermes Trismegisto, cujos escritos eram populares durante o Renascimento e a Reforma.
O rosto de cabra tem uma expressão neutra.
Não é demoníaco, feroz ou monstruoso, como se vê na figura.
No ventre de Baphomet, há um símbolo do grego clássico de duas serpentes entrelaçadas em torno de uma vara, que, segundo a mitologia, pertenceu a Hermes, o deus dos viajantes, protetor da magia e da adivinhação.
O caduceu, que simboliza o comércio, a negociação e a reciprocidade, foi incluído no Baphomet.
A imagem é hermafrodita, mas com seios femininos.
Na imagem,o menino e a menina refletem a "dualidade homem-mulher".
Localizado na testa do Baphomet e na parte de trás do trono, o pentagrama é amplamente reconhecido como um símbolo satânico e frequentemente aparece invertido,como a cruz que também aparece invertida.
Esta inversão é a percepção de Satanás.
Ele convida as pessoas a repensar a sua formação cultural, olhando para as evidências e reconsiderando seus valores,(mais simbologismo?).
A tocha do conhecimento exalta a busca pela sabedoria.
Na frente da estátua, no pentagrama invertido,é um de seus sete princípios:
"O espírito de compaixão, sabedoria e Justiça deve prevalecer sempre sobre a palavra escrita ou falada".
Com tudo isso,acho que o simbólico é causado por causa da presença de símbolos.
Os símbolos podem ser qualquer tipo de representação gráfica, oral ou gestual que substitua uma ideia, uma forma de sentir, uma opinião, etc.
É claro que tudo aquilo que é simbólico faz parte também da linguagem e da comunicação entre os homens, tornando inclusive em algo mais complexo do que concreto, pois para que algo tenha simbolismo deve-se possuir um nível de abstração que nos permita entender que isso substitui a ideia e não é a ideia em si.
Então, é evidente que uma nuvem em um prognóstico climático represente um dia nublado; que um coração represente o amor e o carinho; e que um piscar de olhos signifique (em algumas culturas),uma paquerada,uma confiança e/ou um acordo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário