quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

"Psicometria e o Psicômetro"


O psicômetro guarda bastante afinidade com a Radiestesia, pois ambos possuem faculdades receptivas muito semelhantes, quanto à sua técnica de "Investigação".
O primeiro pode "Ver" psiquicamente, na aura dos seres e dos objetos. Já o Radiestesista,em lugar de ser um "ledor" de aura etérica,é um captador de ondas eletromagnéticas emitidas pelos objetos e seres vivos, pelas oscilações positivas ou negativas  dos "pêndulos".
É mais um "Interceptor" das ondas que emitem os objetos, alimentos,minérios,medicamentos,lençois d'águas do subsolo,animais,homens e até substâncias mórbidas que podem lhe servir de elementos para obter surpreendentes diagnósticos. Esta faculdade de "sondar" através das ondas eletromagnéticas, vem sendo de grande utilidade em efetuar diagnóstico sobre enfermidades, podendo assim indicar os medicamentos apropriados.
O Radiestesista costuma encontrar objetos e pessoas perdidas e identificar acontecimentos ocorridos no passado.
Muitos praticantes desta técnica tem êxito em captar e definir energia negativa de lugares,(casas principalmente), na pessoa,("Encostos",espíritos obssessores,etc.), podendo ainda prever acidente(s)e ou desgraças alheias.
Na França é muito comum fazer consulta a respeito de "tal coisa", como por exemplo "...esse emprego vai ser bom pra mim?" "...Estou desconfiado que sou vítima de bruxaria..." "...Devo confiar nesta pessoa?" "...Qual o melhor remédio para esta minha doença?" "...Onde está o meu amor?" e etc..

A psicometria é um ramo da estatística que estuda fenômenos psicológicos.Para os psicólogos, ela é vista como um ramo da psicologia que faz interface com a estatística.
A psicometria não trata apenas de métodos, ela se insere na teoria da medida que trata da utilização de números no estudo dos fenômenos naturais...
Sendo assim os testes psicométricos, são aqueles que fazem uso da medida matemática para avaliação.São dois modelos: o "IFP:Inventário".
Fatorial da Personalidade, que avalia a personalidade e o "QSG":Questionário de Saúde Geral, que avalia a saúde da pessoa no momento do teste.
Os testes de psicometria são extremamente úteis inclusive na enfermagem....por exemplo!
Designo a faculdade que tenho de ler «impressões e recordações ao contato de objetos comuns».
Faculdade pela qual, toco em determinados objetos ou "pesquiso" com um pendulo e entro em "contato" com pessoa e fatos aos mesmos ligados.

Essa minha percepção, faz-me verificar, em vista de tais objetos se acharem impregnados da influência pessoal do seu possuidor, em que estado se encontra,seja físico,emocional ou mental.
Uso a Radiestesia como psicometria as vezes como faculdade incomum, uma vez que só as possuem pessoas dotadas de «aguçada sensibilidade psíquica».
Quando toco num objeto imantado com o fluido que  é peculiar ao possuidor, recolho e envio ao meu subconsciente, esteja ele onde estiver, as impressões e sentimentos com que gravou, no objeto, a própria vida.
Inadvertidamente esse objeto, seja um livro, uma caneta, uma jóia ou, em ponto maior, uma casa ou um automóvel em motivo de obsessiva adoração, ampliando, excessivamente, as noções de posse ou propriedade, o volume de energias fluídicas que sobre o mesmo é projetado  de tal maneira acentuado que a minha própria mente ali ficará impressa descodificando  uma parte dos fatos e impressões,  retirando da própria aura do objeto;
A outra parte é recolhida da subconsciência do seu possuidor mediante relação telepática que o objeto psicometrado estabelecer comigo.

Em qualquer tempo e lugar, a pregnação das emoções, com méritos e deméritos, desfilará em todas as suas minúcias ante o «radar» da Radiestesia.
Essa percepção da Radiestesia de se verificar, em vista de tais objetos se acharem impregnados da influência pessoal do seu possuidor, penetrar num recinto, deixa aí um pouco de si mesma, da sua personalidade, dos seus sentimentos, das suas virtudes, dos seus defeitos.
A psicometria não é, entretanto, faculdade comum em nossos círculos de atividade,e dependendo de cada Radiestesista e de sua condição espiritual,que pode ser deficitária, não permite esses admiráveis recursos perceptivos,tudo pode ser ilícito mas nem tudo pode convir.
Há um belo estudo de Ernesto Bozzano intitulado «Enigmas da Psicometria», através de cuja leitura nos defrontamos com impressionantes narrativas, algumas delas abrangendo fases remotas da organização planetária terrestre.
O processo pelo qual é possível, ao psicômetra, entrar em relação com os fatos remotos ou próximos, pode ser explicado de duas maneiras principais, a saber:
Uma parte dos fatos e impressões é retirada da própria aura do objeto;
Outra parte é recolhida da subconsciência do seu possuidor mediante relação telepática que o objeto psicometrado estabelece com o Radiestesista.

Não tem importância que o possuidor esteja encarnado ou desencarnado.
O psicômetra recolherá do seu subconsciente, esteja ele onde estiver, as impressões e sentimentos com que gravou, no objeto, a própria vida. .
Bozzano demonstra que não são, apenas, as pessoas os únicos seres psicometráveis.
Além do elemento humano, temos:
Os animais,
Os vegetais,
Objetos inanimados, metais, etc., etc.
O filósofo italiano menciona, na obra citada, extraordinários fenômenos de psicometria por meio do contato com a pena de um pombo, o galho de uma árvore, um pedaço de carvão ou de barro.
Poder-se-á indagar: E se o objeto psicometrado teve, no curso dos anos, diversos possuidores? Com a vida de qual deles o Radiestesista  entrará em relação ?
Explica Bozzano, com irresistível lógica, que o Radiestesista entrará em relação com os fatos ligados àquele (possuidor) cujo fluido se evidenciar mais ativo em relação com o sensitivo.

A esse aspecto do fenômeno psicométrico, Bozzano denominou de «afinidade eletiva».
Pela psicometria o Radiestesista revela o passado, conhece o presente, desvenda o futuro.
No tocante à relação com o passado e o presente, qualquer explicação é desnecessária, uma vez que a alínea «a» nos dá satisfatória resposta : o objeto, móvel ou imóvel, impregnado da influência pessoal do seu dono, conserva-a durante longo tempo e possibilita o recolhimento das impressões.
E quanto ao futuro?
Devemos esperar essa pergunta.
Aos que a formularem, recomendamos a leitura da alínea «b». Outra parte é recolhida da subconsciência do seu possuidor, mediante a relação telepática que o objeto psicometrado estabelece com o Radiestesista.
Essa resposta pede, todavia, um complemento explicativo. Ei-lo:
Toda criatura humana tem o seu kárma, palavra com que designamos a lei de Causa e Efeito, em face do qual, ao reingressarmos «nas correntes da vida física», para novas experiências, trazemos impresso no perispírito - molde do corpo somático - um quadro de inelutáveis provações.
A nossa mente espiritual conhece tais provações e permite que o psicômetra estabeleça relação com essas vicissitudes, prevê-las, anunciá-las e, inclusive, fixar a época em que se verificarão.
Como vemos, não há nisso nenhum mistério. E' como se o sensitivo lesse, na mente do possuidor do objeto, o que lá já está escrito com vistas ao futuro.

Tudo muito simples, claro e lógico.
Nenhum atentado ao bom-senso.
Apesar de os diversos temas "Radiestésicos" nos terem levado, algumas vezes, a certas explicações de natureza por assim dizer «técnica», elucidativas do mecanismo dos
fenômenos, não é este, todavia, o objeto fundamental do livro que procuramos escrever, mais com o coração do que com o cérebro.
Desejamos dar aos assuntos da Radiestesia feição e finalidade evangélicas.
A minha intenção é de que este trabalho chegue aos núcleos assistenciais do Espiritismo Cristão por mensagem de cooperação fraterna, de bom ânimo para os desiludidos, de esperança para os que sofrem, de reabilitação para os que rangem os dentes «nas trevas exteriores»...
Assim sendo, compete-me extrair, das considerações expedidas em torno de tão belo quão admirável tema - Psicometria Radiestesia -, conclusões de ordem moral que fortaleçam o nosso coração para as decisivas e sublimes realizações na direção do Mais Alto.

O conhecimento da psicometria faz-nos pensar, consequentemente, nos seguintes imperativos :
"Nós precisamos dos bens materiais ou os bens materiais precisam de nós?" Outra,
"Não nos apegarmos, em demasia, aos bens materiais;
Combatermos o egoísmo que assinala a nossa vida, com a conseqüente diminuição das exigências impostas a familiares, amigos e conhecidos".
O primeiro resultado de Radiestesia que se conhece historicamente no mundo foi quando Moises, que possuía faculdades mediúnicas incomuns, durante o êxoto dos hebreus do Egito buscou água no deserto para o seu povo sedento através da sua vara de Radiestesia.

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