Assombração, demônios ou Ciência?
Hoje relatarei um episódio que será considerado para muitos uma invencionice, uma mentira e até mesmo classificado como um conto urbano, porém, só quem tem anos de prática em "Radiestesia Espírita" pode revelar algo que provem do conhecimento sobre as coisas ocultas e misteriosas dos "poderes dos espíritos" quando se deseja desmistificar e conhecer a fundo os seus segredos e a sua sabedoria em particular que, na verdade, acaba enriquecendo o nosso próprio espírito.
Posso dizer que este conhecimento é o caminho "santo da Radiestesia" que se deve usar em prol do próximo, seja em qual situação for, por mais horripilante que seja, a coragem, a fé, e a certeza que se estar realizando um trabalho caridoso, vai de encontro com os mistérios e segredos de Deus também.
Assim, o estudo do ocultismo e do mundo invisível dos espíritos, seja de luz ou não, deve ser encarado da forma séria, respeitosa e doutrinável norteado por Deus, fundamentado em Deus, guiado por Deus e protegido por Deus e jamais indo para além de Deus,(muitas entidades se acham superiores a Deus).
Algumas pessoas acreditam na forma alegórica do "diabo", mas o "diabo" é um espírito como qualquer outro, apenas com "alguma luz" porque ainda não é conhecedor na totalidade do conhecimento de Deus e por não conhecer, ignora, e não aceita, tenta fazer o que se chama de "justiça divina", tem o conhecimento e poder superior aos dos homens e se diz cumpridor da "lei do Karma".
Os chamados "pactos com o diabo" nada mais é do que uma tendência maligna do ser humano em fazer o mal e com isso apenas cria mentalmente uma forma pensamento da personificação do seu próprio desejo de fazer o mal e com isso atrai para si espíritos do mal que por muito tempo esqueceram que algum dia tinha uma a forma física humana e que hoje se plasmam como uma figura alegórica assustadora para se impor e se fazer respeitado, acreditando em ser uma criatura do mal em forma bizarra.
Pois bem, certa feita, me dirigi a uma casa, cujo moradores reclamavam de um choro noturno de uma criança seguido de uma voz de uma mulher que parecia ser sua mãe, pois sempre chamava pelo filho. Os animais de estimação ficavam doentes do nada e outros apareciam mortos sem causa aparente.
Casos estranhos acontecem por aí aos montes e esse que vou contar seja apenas mais um, onde a consciência durante esse tipo de evento não é plena, não é possível determinar exatamente o que é real e o que não é, só através do pendulo é que se poder definir tal situação emotiva.
Embora eu admita que essas coisas podem ser realmente assustadoras, há alguns casos que podem soar ainda mais estranhos do que dar de "cara com um ser misterioso" ou com uma situação misteriosa em que algumas pessoas relatam visões e sons estranhos, até mesmo outras sensações de serem tocadas, como se estivessem sendo pressionadas, algo tão real como se a lí estivesse mais alguma pessoa.
Segundo os estudos da Radiestesia, a causa deste fenômeno está ligada a quase sempre a um apego cuja situação é de cunho traumática, alimentado por sentimentos como raiva, rancor, ressentimento, culpa, aversão, tristeza, etc.. Sendo os moradores daquela casa responsáveis em vida passada por uma criança que foi retirada do seio da mãe para bem longe e servindo como oferenda a um ritual macabro de magia negra, onde hoje ficou registrado num "bolsão kármico". Essa atitude negativa deste moradores no passado,responsáveis por este assassinato, que causou dor e muito sofrimento a mãe e filho, se deparam agora com um tormento atroz.
A prova cabal desse esclarecimento se deu com o pendulo trabalhando através de mim como um psicômetro, me fazendo concentrar profundamente na “aura” dos donos da casa, e na parede num dos cômodos da casa, que pouco a pouco fui captando os "eflúvios psíquicos" da freqüência vibratória que os envolviam. Então, comecei a sentir, pela sua projeção no perispírito de cada um deles, e na "alma" da parede, uma série de imagens que, em ordem decrescente, veio-me assinalando os fatos na ordem inversa.
Na chamada "literatura ocultista" encontrei provas suficientes de comprovações de fatos verídicos revelados pelo pendulo, pois em minha tela mental me veio data, local, nomes e o ocorrido “assistidos” pela vibração local e dos moradores presentes.
A única forma encontrada para que os moradores reparassem o mal que fizeram a "mãe e filha do passado" foi fazer sessões de "reparações doutrináveis".
Não somente de pedir perdão pelo fato passado mas o de fazer entender o quanto "mãe e filho espirituais" perdem em odiando e tentando se vingar. Feito isso durante umas setes sessões, na certeza de ter encaminhado "mãe e filho" para um estado de uma nova consciência e conduzido ao plano astral de seu melhor entendimento, logo que me retirei, senti cheiro de bala e doces, não dei importância mas pensei: " Se há alguma criança aqui, que possa ser conduzida para um local do plano espiritual de seu merecimento e entendimento." Feito isso, entrei no meu carro, e como já estava anoitecendo e antes mesmo que um forte nevoeiro caísse na estrada, resolvi partir, mas sons estranhos, e outra sensação "psicômetra" me fez ouvir claramente em um bom tom de uma mãe chamando pelo seu filho: "....meu filho...,meu filho...,meu filho...,meu filho..." ; e algo no banco de trás do carro me chamou a atenção e ao me virar para ver do que se tratava, uma criança se materializou, nascendo chifres de sua testa falando: "você não está ouvindo a minha mãe me chamar?"
Gente, um espírito pode amar e evoluir como todos os outros, porque já tem algum conhecimento do bem e do mal e mesmo com poder superior aos dos homens ele não interfere no livre arbítrio, embora todos os nossos erros e fatalidades colocamos a culpa nele.
Nas línguas modernas este entendimento é geralmente tomada em má acepção, que se restringe aos gênios malfazejos.
Segundo a crença vulgar os demônios são seres essencialmente maus por sua natureza. Os Espíritos nos ensinam que Deus, sendo soberanamente justo e bom, não pode ter criado seres voltados ao mal e desgraçados por toda a eternidade.
Segundo eles não há "demônios" na acepção absoluta e restrita desta palavra; há apenas Espíritos imperfeitos, que podem, todos, aperfeiçoarem-se por seus esforços e por sua vontade. Os Espíritos da décima classe seriam os verdadeiros "demônios", se esta palavra não implicasse a ideia de uma natureza perpetuamente má.
Na crença vulgar, é um ser real, até como um anjo rebelde, chefe de todos os "demônios", e que tem um poder bastante grande para lutar contra o próprio Deus. Ele conhece nossos pensamentos mais secretos, insufla todas as más paixões e toma todas as formas para nos induzir ao mal. Conforme a doutrina dos espíritos sobre os "demônios", o "diabo" é a personificação do mal; é um ser alegórico, resumindo em si todas as paixões más dos Espíritos imperfeitos. Da mesma forma que os povos da antiguidade davam às suas divindades alegóricas atributos especiais – ao tempo uma foice de segar, uma ampulheta, asas e a figura de um ancião; à fortuna uma venda sobre os olhos e uma roda sob um pé, etc. –, igualmente o diabo teve que ser representado sob os traços característicos da baixeza de inclinações. Os chifres e a cauda são os emblemas da bestialidade, isto é, da brutalidade, das paixões animais.
Nas crenças da Antiguidade e no politeísmo, gênio inspirador, bom ou mal, que presidia o caráter e o destino de cada individuo; alma, espírito. Nas religiões judaicas e cristãs, anjo mau que, tendo-se rebelado contra Deus, foi precipitado no Inferno e procura a perdição da humanidade; gênio ou representação do mal; espírito maligno, espírito das trevas, Lúcifer, Satanás, Diabo. Cada um dos anjos caídos ou gênios maléficos do Inferno, sujeitos a Lúcifer ou Satanás.
Satã significa "o adversário", "o acusador", Satanás significa "opositor".
Os termos "acusador" e "opositor" existia no Império Persa, cuja função era a de percorrer secretamente o reino e fiscalizar tudo o que estava sendo feito de mal no sentido de apresentar denúncias diante do Imperador, que mandava chamar os funcionários faltosos e os castigava.
Com a evolução da doutrina religiosa judaica, Satã acabou se convertendo, de um "acusador dos pecados dos homens", num deus secundário, oposto a Javé e Satanás aquele que se "opõem" como foi o caso de Pedro,o apóstolo,quando tentou se opor na questão da ida de Jesus a Jerusalém.
Satã não é Lúcifer.
Ele não é um anjo que se revoltou contra o Senhor. Ele é apenas uma "acusador", ou seja, um dos olhos do Senhor, que anda pela Terra e comparece perante o Senhor para acusar.
A história de uma palavra mostra-nos as suas transformações ao longo do tempo.
O termo "demônio" não fugiu à regra. Nas crenças populares gregas da antiguidade, era usada para designar os espíritos dos falecidos, que dispunham de forças sobrenaturais, intervindo de modo extraordinário na natureza e na vida dos homens, e contra os quais os homens deviam se defender através da magia.
Os filósofos gregos o elevou à esfera do divino, por isso o "daimon socrático". Na época do Novo Testamento, as almas dos mortos, assimiladas às das divindades, foram confundidas com as manes, os lares e os gênios latinos. Estas concepções penetram a Palestina. Com a vinda dos romanos, o Demônio grego transforma-se em "Diabo", cujo significado passou a ser "espírito da mentira" ou "caluniador".
Outro erro comum vem da má audição do povo,pois ouvem errado e repetem e acaba virando misticismo, estou me referindo a "Hirxu" que hoje é conhecido como "Exú", que era em vida um fanfarrão, festeiro, briguento, namorador, causador de muitas confusões e sua fama ia longe e quando ele começava a chegar numa cidade o povo se afastava dizendo: "Lavem o "Exu"..." ; e esse nome ficou e passou ser referido a espírito violentos, brigões causadores de confusões, maldades e etc..
Os bons e maus espíritos, anjos ou "diabos", como preferir, estão sempre ao nosso derredor. Saibamos elevar os nossos pensamentos através da prece e da prática da caridade para que os bons venham ao nosso encontro e os maus sejam rechaçados.
Este é o mistério que aconteceu com meu pendulo, acredite se quiser.
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