A dor do animal está contida na lei do determinismo.
Quando pensamos nessa gama de sofrimentos do nosso planeta, muitas vezes ficamos a nos perguntar a respeito do sofrimento dos bichos, dos animais. Por que é que eles sofrem?
Chegamos a compreender porque é que nós, seres humanos, sofremos. Nossos erros, nossos delitos, nossos crimes cometidos em outras existências, em outras experiências aqui no mundo, nesta mesma vida, em vidas passadas.
Mas e os bichos? Os bichos não erram, eles não cometem erros. Os animais seguem a Lei do determinismo e, dentro da Lei do determinismo, eles não erram nunca.
Jamais uma serpente dá o bote em alguém porque não gostou do rosto, porque não simpatizou com a pessoa. Ela dá o bote para se defender, porque se sente acuada. Assim fazem todos os demais animais com as suas defesas.
Quando pensamos no sofrimento dos animais temos que perceber que, cada ser que sofre neste mundo, tem um objetivo determinado pela Lei Divina.
Os bichos sofrem não para resgatar os erros cometidos. É para despertar-lhes os centros psíquicos.
Os animais são princípios espirituais, são Espíritos em evolução e, certamente, precisam da dor, do sofrimento para se acostumarem a buscar no planeta os recursos salvadores. Sendo assim,a dor para eles passa a ser um despertar da consciência.
Jamais a humanidade soube existir veterinários nas florestas,no entanto, os animais sofriam e buscavam recursos na floresta. Mas se eles sofrem, buscam recursos também.
No ser humano, a dor nos fustiga o lado moral para que a gente aprenda a perdoar, a ser humilde, a baixar a crista do orgulho. Mas, nos irracionais não, a dor tem outro sentido. É de fazê-los crescer, fazê-los progredir.
Olhamos o nosso gato em casa, o nosso cão e, de repente, eles vão comer grama, comem capim. A gente não sabia o que eles estavam sentindo. Põem para fora, regurgitam e ficam sãos.
Quem foi que ensinou a esses animais a buscar em a natureza vegetal o remédio para seus problemas?
Assim se passa com as aves, com as feras, na intimidade da floresta e, naturalmente, temos que convir que há um caminho importantíssimo a trilharmos, que é o da compreensão.
Se estamos desempregados, temos que correr atrás do trabalho. Se estamos enfermos, temos que buscar a medicina, a medicação, o tratamento. Se temos qualquer problema neste mundo, neste mundo teremos que resolvê-lo.
Mas a resignação não é sinônimo de acomodação, vale repetir. A resignação é o olhar que temos para esses fenômenos, é a maneira como vemos esses fenômenos.
Se não fosse a resignação, entraríamos na rota do desespero, entraríamos no circuito da desolação porque, quando não compreendemos porque sofremos, sofremos duas vezes.
Por isso, a Radiestesia busca no seu contexto e em "outros textos", essas explicações, esses recursos para nos fazer pensar na razão pela qual os seres humanos sofremos e por qual razão os irracionais sofrem na Terra. Isso ajuda aos seus donos a sofrerem menos,como um conforto.
Daí começarmos a perceber como é importante essa virtude da resignação.
Temos assim a obediência, que corresponde ao consentimento do raciocínio, da razão, a resignação corresponde ao consentimento do coração. É o nosso sentimento que nos dá ensejo à resignação.
Ser resignado não é ser paralisado, estagnado, acomodado, inerme, inerte. Resignado é ter o entendimento da razão das coisas, o que não nos impede de sofrer, nem de chorar, mas que nos dá a alegria de saber que estamos dando conta do nosso recado no mundo.
Devemos respeito aos animais.
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