segunda-feira, 30 de julho de 2018

"Uma escala psíquica da dor"

Em Radiestesia usa-se uma escala psíquica para avaliar sofrimento psíquico-social de um casal ou de um indivíduo, cuja capacidade de observação é uma extrema percepção do pendulo de tudo o que acontece ao redor da pessoa no presente e no futuro, tendo ainda essa sensação em acontecimento do passado.
É sabido que a dor faz parte da vida, não há como evitá-la.
O sofrimento, não. O sofrimento pode ser diminuído e até evitado. Vai depender de cada um.
Existem maneiras de atenuarmos e evitarmos o sofrimento, trabalhando com nossos pensamentos e emoções.
O sofrimento é como se fosse uma dor crônica, não tratada, não cuidada, negligenciada.
A dor física anuncia que algo em nós não vai bem e precisa ser tratado.
A dor não é castigo: é contingência inerente à vida, cuja atuação enobrece o espírito.
O sofrimento é um conceito mais abrangente e complexo do que a dor: em se tratando de uma doença, é o sentimento de angústia, vulnerabilidade, perda de controle e ameaça à integridade do eu.
Pode existir dor sem sofrimento e sofrimento sem dor.
O sofrimento, sendo mais vasto, é existencial.
Ele inclui as dimensões psíquicas, psicológicas, sociais e espirituais do ser humano.
Com a Radiestesia numa escala psíquica,muitos problemas do cotidiano,tanto nas manifestações físicas,quanto emocionais, e até mesmo espirituais podem ser resolvidos não ficando na esfera das interrogações ou de outras, e até mesmo quando sentimos mal estar, fadiga, dores pelo corpo, problemas na coluna, hipertensão, stress , ansiedade, depressão, cefaléias, reumatismo, insónia, disturbios circulatórios, desânimo, impotência sexual e frigidez, asma, bronquite, leucemia, câncer, e desequilíbrios em geral.
Um Radiestesia pode "medir na escala emocional" de uma pessoa o grau de seu sofrimento,se é inerente ao estado de imperfeição ou não,mas atenua-se com o progresso e desaparece quando o Espírito vence a matéria.
Grau alto,médio ou baixo medido de um sofrimento pelo pendulo não importa,o que importa mesmo é como esse meio poderoso de educação para a Alma pode ajudar.
Se o pendulo, num gráfico confeccionado pelo Radiestesista apontar "desenvolver a sensibilidade", já é considerado um acréscimo de vida.
O sofrimento é o misterioso operário que trabalha nas profundezas de nossa alma, e trabalha por nossa elevação.
Em todo o universo o sofrimento é sobretudo um meio educativo e purificador,(devemos trabalhar isso dentro de nós).
As pessoas sofrem de alguma coisa ou por alguma coisa.
As vezes sofrem até de graça. Não há quem não sofra.
Se nada dá certo na vida dela,uns vão dizer que é feitiçaria,fizeram "macumba",mas por outro lado pode ser apenas a "lei de causa e efeito" se fazendo existir num momento da vida dela.
O primeiro juiz enviado por Deus é o sofrimento, que procura despertar a consciência adormecida.
Essa técnica em Radiestesia tem por objetivo, conscientizar o "sofredor" da existência de um Poder na mente dele, de que é possível superar,aceitar tudo sem sofrimento ou sem a dor.
Destina-se às pessoas que estão se iniciando na descoberta da sua força interior.
Demonstra que a Radiestesia no medir e contar basta começar, se encontrando no princípio, meio e fim de tudo, concreto ou abstrato, que pode chegar ao conhecimento/vivência na relatividade do Homem.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

"Homem.Um ser simbólico"

Tudo na vida tem um símbolo.
A vida é simbólica.
O homem tem necessidade de uma vida simbólica...
Talvez uma vida simbólica pode expressar as necessidades da alma.
Um dos caminhos para se readquirir este estilo de viver é olhando para os símbolos produzidos pelo inconsciente, imagens que brotam do nosso interior e que nos desafiam.
O simbólico integra o biológico, ambiental, espiritual; o consciente/inconsciente; o intelecto, sentimento, percepção, intuição.
O homem é, de fato, um ser simbólico.
Portanto, precisa de símbolos, de sinais naturais e convencionais.
Estes falam do passado, marcam o presente e sinalizam para o futuro.
Por isso, é preciso conhecê-los e estudá-los, pois comunicam melhor que a própria língua falada.
O homem utiliza vários símbolos para se comunicar, sejam palavras, imagens, atitudes, expressões artísticas ou simplesmente faciais.
No caso,temos a mandala,que nada mais é que um campo de força, no qual as formas, a estrutura numérica e as cores possuem poderes vibracionais atuantes.
A mandala é, basicamente, uma representação do Universo, um ponto de união das forças universais.
Podemos considera-la como um símbolo?
Quando fazemos contato visual com uma mandala, nossa energia se altera e essa modificação é sempre muito positiva.
Partindo do princípio que tudo começa no nosso campo vibracional e, portanto na nossa mente, e que todas as nossas decisões são tomadas com base no que sentimos e pensamos é que concluímos que o melhor é que estejamos equilibrados e vibrando na melhor sintonia possível para que tenhamos sucesso.
E é aí que a Radiestesia entram como nossa aliada já que ela é capaz de mudar nosso padrão vibracional.
Se observarmos atentamente iremos encontrar várias símbolos na natureza, como por exemplo: o sol, a lua, algumas frutas, um botão de rosa e a própria Terra, pois todos possuem formas e um significado.
O limite do homem pela simbologia pode significar a divisão entre o divino e o mundano, entre a união e a desagregação.
Certos símbolos podem serem vistos como uma representação da perfeição e da qualidade de tudo aquilo que é completo.
A Radiestesia também trabalha com símbolos ou imagens.
A simbologia que acompanha a Umbanda possue a linguagem universal, mas se apresenta num movimento muito particular.
Por vezes encontramos muitas definições sobre os Pontos Riscados que são instrumentos de apresentação de uma determinada entidade.
Muito equivoco é feito em nome de uma generalização feita neste universo simbológico e sua complexidade.
Em tempos distantes, nenhum espírito trabalhava sem trazer seu ponto riscado ou cantado. Através dos pontos eram revelados aos que não eram videntes, os nomes das entidades e como trabalhavam.
Existiam cerimônias especiais para tal acontecimento, a simbologia era um dos fundamentos maiores dos trabalhos umbandistas.
Os nomes eram traduzidos em símbolos, e seus campos de vibração se apresentavam claramente, e os antigos dirigentes eram estudiosos incansáveis, pois constantemente se apresentavam novas entidades.
Atualmente, alguns ressaltam o valor dos pontos riscados trazendo novas concepções e energias.
São inovadores que despertaram muitos curiosos, ou apenas simpatizantes para esse ramo da Umbanda, chamada magística.
E os códigos ocultos são símbolos?
O que dizer de "Baphomet"?
A imagem retrata um ser hermafrodita alado com uma tocha entre seus chifres e um pentagrama na testa.
Em seus braços, estão escritas as palavras latinas "solve" (separar) e "coagula" (unir), poderes que teriam sido usurpados de Deus.
A figura contém todos os opostos binários –cima e baixo, animal e humano, homens e mulheres.
Os dois dedos estendidos da mão direita apontando para cima e os dois da mão esquerda significam "tudo o que há em cima, há embaixo".
Essas palavras e o gesto que o acompanham são familiares para os ocultistas.
Eles vêm de antigas obras atribuídas a Hermes Trismegisto, cujos escritos eram populares durante o Renascimento e a Reforma.
O rosto de cabra tem uma expressão neutra.
Não é demoníaco, feroz ou monstruoso, como se vê na figura.
No ventre de Baphomet, há um símbolo do grego clássico de duas serpentes entrelaçadas em torno de uma vara, que, segundo a mitologia, pertenceu a Hermes, o deus dos viajantes, protetor da magia e da adivinhação.
O caduceu, que simboliza o comércio, a negociação e a reciprocidade, foi incluído no Baphomet.
A imagem é hermafrodita, mas com seios femininos.
Na imagem,o menino e a menina refletem a "dualidade homem-mulher".
Localizado na testa do Baphomet e na parte de trás do trono, o pentagrama é amplamente reconhecido como um símbolo satânico e frequentemente aparece invertido,como a cruz que também aparece invertida.
Esta inversão é a percepção de Satanás.
Ele convida as pessoas a repensar a sua formação cultural, olhando para as evidências e reconsiderando seus valores,(mais simbologismo?).
A tocha do conhecimento exalta a busca pela sabedoria.
Na frente da estátua, no pentagrama invertido,é um de seus sete princípios:
"O espírito de compaixão, sabedoria e Justiça deve prevalecer sempre sobre a palavra escrita ou falada".
Com tudo isso,acho que o simbólico é causado por causa da presença de símbolos.
Os símbolos podem ser qualquer tipo de representação gráfica, oral ou gestual que substitua uma ideia, uma forma de sentir, uma opinião, etc.
É claro que tudo aquilo que é simbólico faz parte também da linguagem e da comunicação entre os homens, tornando inclusive em algo mais complexo do que concreto, pois para que algo tenha simbolismo deve-se possuir um nível de abstração que nos permita entender que isso substitui a ideia e não é a ideia em si.
Então, é evidente que uma nuvem em um prognóstico climático represente um dia nublado; que um coração represente o amor e o carinho; e que um piscar de olhos signifique (em algumas culturas),uma paquerada,uma confiança e/ou um acordo.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

"Afastando as doenças e os vícios com a Radiestesia"

A doença não é uma causa, é uma consequência proveniente das energias negativas que circulam por nossos organismos espiritual e material.

O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto, possuímos energias que nos causam doenças porque somos indisciplinados mentalmente e emocionalmente.
Em Radiestesia, é comum usarmos uma representação do paciente, a invés de trabalharmos diretamente sobre o mesmo.
Dessa forma, o tratamento empregado pode ser continuado, à distância, sem interrupção.
Um testemunho, entretanto, só terá valor e realmente representará a pessoa em questão se esta estiver ciente e concordar com o tratamento que estiver sendo empregado.
Isso quer dizer que, mesmo para outros gráficos não relacionados à cura, ele perderá muita de sua eficácia quando o receptor não estiver sabendo do que se passa.
Para confeccionar um testemunho, normalmente empregamos uma fotografia da pessoa. Uma outra forma de preparar um testemunho é escrevendo o nome completo e data de nascimento, sempre à lápis, sobre um papel com cerca de 2 cm de diâmetro.
Neste caso, precisa ser escrito pelo receptor do gráfico, ou seja, aquele que receberá o tratamento.
Sobre uma folha de papel, desenhe uma circunferência de 2 cm de diâmetro.
Dentro dela, escreva a doença ou vício que deseja afastar.
Recorte a circunferência e prepare-o normalmente.
Exemplo: Para afastar o alcoolismo, escreve-se “Alcoolismo” na folha de papel.
A foto ou testemunho da pessoa deve ser colocada sobre o círculo branco, enquanto que o testemunho que representa o pedido deverá ser colocado sobre o círculo preto.
Potencialize este tipo de gráfico normalmente.
Para testar o progresso, oscile o pêndulo sobre a circunferência maior.
Quando se faz o afastamento, a interpretação do movimento do pêndulo é o contrário do que foi acima indicado, ou seja, quanto mais horizontal for o movimento, melhor a qualidade do resultado.
A eficiência e rapidez do gráfico dependerá, além do que foi acima citado, da qualidade do testemunho e da receptividade do paciente ou das pessoas envolvidas.
Para a saúde, os sintomas leves podem desaparecer em poucos dias.
Casos mais graves levam de 20 a 45 dias, dependendo da gravidade e do tratamento empregado.
Porém, a recuperação é sempre mais eficaz.
Ao afastar situações, a receptividade do paciente é fundamental.
Caso não exista receptividade ou a pessoa não tenha conhecimento do tratamento que está sendo feito, seu efeito se dá a partir de três meses.
Do contrário, a partir de 45 dias já se notam sinais de melhoria.


O melhor efeito porém, é observado após cerca de seis meses.
Daí a importância de potencializar o gráfico em intervalos regulares de sete dias.
Quanto mais compatíveis forem as pessoas entre si, mais rapidamente o gráfico as aproximará; e, quanto mais incompatíveis, mais rapidamente as afastará.
No entanto, seu efeito é mais significativo após 20 dias.
Porém, é preciso levar em conta a receptividade ou sensibilidade das pessoas envolvidas.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfAbwAL/apostila-radiestesia?part=2

"Conheça a Massoshiatsu Terapêutico"

Os pontos doloridos no nosso corpo, são pontos de bloqueio de energia vital e sua desarmonia energética provoca doenças.
Procura-se restabelecer o equilíbrio energético do corpo ao massagear os trajetos dos meridianos de energia, fazendo com que ela flua harmoniosamente pelo corpo, conseguindo-se restabelecer assim o seu equilíbrio energético e, portanto, a saúde.
É indicado para reduzir os desequilíbrios emocionais como stress físico e mental, a fadiga, a insônia, diminuir dores nas costas e articulações, aliviar as cólicas menstruais e os sintomas da TPM, atenuar as prisões de ventre e as dores de cabeça, melhorar a circulação sanguínea e a capacidade do corpo de eliminar toxinas,
além de aumentar os níveis de energia, promover a saúde e o bem-estar geral entre outros benefícios.
Atendimento a domicílio.
Agende sua hora!
Cel.:(21)9.7392-6774 / Wz.:(21)9.9510-5440

domingo, 15 de julho de 2018

"Prisioneiro da própria consciência"


Prisioneiros porque agimos ouvindo somente o que a Culpa nos diz. Pensamos que ela, por deter todo nosso conhecimento e raciocínio, é a voz da sabedoria.
E prisioneiro é todo aquele que só tem uma visão, que tem só uma fonte de reflexão, que só vê através de um único canal.
Somos prisioneiros das normas que o próprio homem cria para si, isso porque a liberdade nos amedronta, nos faz pensar no caos.
Como o ego não quer que venhamos a nos sentir livres para criarmos uma vida a partir de nossa essência, ele cria infinitas situações em que, aparentemente, estamos em busca da felicidade, mas que na verdade são situações que sempre nos mantêm prisioneiros da insatisfação, colocando-nos longe de nossa verdade divina. 
Tornamo-nos eternos insatisfeitos, buscadores incansáveis de satisfações ilusórias criadas pelo ego, na tentativa de nos levar para fora, para que não façamos a jornada interior, que é onde está aprisionada a nossa satisfação divina.
Recusar-se a perdoar é, portanto não esquecer, ferir a si mesmo, viver amargurado, mantendo-se no “estado de vítima”.
A manutenção dos monstros interiores e retenção dentro de si das pessoas e atos não perdoados, implica em grande dispêndio de energia. 
A pessoa precisa manter-se em guarda, lembrando às demais a desarmonia que existe. 
Assume a postura de um carcereiro, confinando-se com as pessoas, através de seus pensamentos e sentimentos de culpa e punição.
Algumas vezes o ressentimento e a amargura são tão intensos que levam a pessoa a sentir-se oprimida. 
Às vezes o ressentimento é mais dissimulado do que franco, ficam trancados dentro de si mesmos. 
Assim, às vezes as pessoas parecem ter uma natureza suave, porém, atrás dessa fachada existe muita raiva.
Ressentimentos mudam as pessoas para pior.
A manutenção do sentimento e sensação de injustiça sofrida (vitimação) nos mantém na avaliação superficial dos fatos, afastando-nos cada vez mais do bem, da vida, isolando-nos.
A culpa surge como forma de catarse necessária para a libertação de conflitos.
Encontra-se esculpida nos alicerces do espírito e manifesta-se em expressão consciente ou através de complexos mecanismos de autopunição inconsciente,nos deixando prisioneiro da nossa consciência.
Suas raízes podem estar fixadas no pretérito — erros e crimes ocultos que não foram justiçados — ou em passado próximo, nas ações da extravagância ou da delinquência.
Geradora de graves distúrbios, a culpa deve ser liberada, a fim de que os seus danos desapareçam.
Arrepender-se de comportamentos equivocados, de práticas mesquinhas, egoísticas e arbitrárias é perfeitamente normal. 
A sustentação, porém, do arrependimento, além de ser inoperante, apenas proporciona prejuízos que respondem por numerosos conflitos da personalidade.
O arrependimento tem como finalidade dar a perceber a dimensão do delito, do gravame, de modo que o indivíduo se conscientize do que praticou, formulando propósitos de não-reincidência. 
A permanência na sua análise, a discussão íntima em torno do que deveria, ou não, ter feito naquela ocasião, transforma-se em cravo perturbador fincado no painel da consciência.
Há pessoas que se atormentam com a culpa do que não fizeram, lamentando não haverem fruído tudo quanto o momento passado lhes proporcionou. 
Outras, amarguram-se pela utilização indevida ou pelo uso inadequado da oportunidade, todas, no entanto, prosseguindo em ação negativa.
Seja o que for que fizeste, ou deixaste de fazer, a recordação, em culpa, daquele instante, de maneira alguma te ajudará.
Não poderás apagar o erro lamentando-o, por mais te demores nesta atitude, tampouco experimentarás recompensas reter-te na lembrança do que poderias ter feito e deixaste de realizar. 
A aparente compensação que experimentes, enquanto assim permaneças, é neurótica, pois que voltarás às mesmas reminiscências que se transformarão em cáustico mental no futuro.
Tudo quanto invistas para anular o passado, removê-lo ou deixá-lo à margem, será inútil.
O que está feito ou aquilo que ficou para realizar, constituem experiências para futuras condutas.
Águas passadas não movem moinhos — afirma o brocardo popular, com sabedoria.
As lembranças negativas entorpecem o entusiasmo para as ações edificantes, únicas portadoras de esperança para a liberação da culpa.
Há pequenas culpas que resultam da educação deficiente, neurótica, do lar, igualmente perturbadoras, mas de pequena monta.
A existência terrena é toda uma oportunidade para enriquecimento contínuo.
Cada instante é ensejo de nova ação propiciadora de crescimento, de conhecimento, de conquista. 
Saber utilizá-lo é desafio para a criatura que anela por novas realizações.
Desse modo, quem se detém nas sombrias paisagens da culpa ainda não descobriu a consciência da própria responsabilidade perante a vida, negando-se a bênção da libertação.
De alguma forma, quem cultiva culpa, não deseja libertar-se,é prisioneiro da consciência em tal postura comprazendo-se irresponsavelmente.
Sai da forma do arrependimento e age de maneira correta, edificante.
Reabilita-te do erro, através de ações novas que representem o teu atual estado de alma.
Detém a onda dos efeitos perniciosos com a diluição deles nas novas fronteiras do bem.
A soma das tuas ações positivas quitará o débito moral que contraíste perante a Divina Consciência, porquanto o importante não é a quem se faz o bem ou o mal, e sim, a ação em si mesma em relação à harmonia universal.
Será a liberdade de consciência uma consequência da de pensar?
A consciência é um pensamento íntimo, que pertence ao homem, como todos os outros pensamentos.
Como consequência, a culpa deve ser superada mediante ações positivas, reabilitadoras, que resultarão dos pensamentos íntimos, enobrecedores.
Eu não sou um prisioneiro, eu sou um homem livre!
Não importa onde estava o passado,pois eu sei para onde estou indo... para fora!

sábado, 14 de julho de 2018

"Pendulando sobre gráfico Penta Flor"

A penta flor é um símbolo construído com dez espirais douradas arrumadas em cima de um pentágono. A sua base matemática, é a sequência numérica é a sequência da vida.
Vida é como uma espiral e não como uma linha reta.
Passado e futuro se encontram em um infinito presente...
Alguns gráficos são como mistério da vida.
A vida corre por estradas sinuosas, os seres se encontram em determinados pontos de suas caminhadas, se entrelaçam, se afastam, partem, retornam às origens.
O ponto de partida também é o ponto de chegada trazendo-nos a questão do retornar sempre, reencontrar-se e se renovar.
Harmonia - equilíbrio - distribuição - feminilidade - amor - roda samsara; tudo isso circulam dentro de nós, a energia circula em espiral, é onde a matéria e o espírito mais perfeitamente se encontram, e o tempo, por ele mesmo, não existe.
Posso dizer que destino é um círculo,uma roda que engloba seis caminhos diferentes definidos a partir do karma.
O grande desafio de todo ser, por natureza um guerreiro trilhando as estradas das espirais da vida, é essa busca, é o retorno, é a partida, é caminhar em círculos/ciclos assim como caminha a natureza, pois somos parte dela.
É fazer girar a roda do tempo, não nos prendendo em nenhum ponto em específico porque, assim, podemos vislumbrar os mais diversos pontos que compõem essa espiral da vida.
Pendulando sobre este gráfico ele irá nos ajudar a regenerar os efeitos do stress, restaura a memória intelectual e celular do corpo, possibilita o reencontro com o teu ser, desenvolve a tua intuição, ajuda a desprender-se de vícios emocionais ou físicos.
Como vórtex de energia, este gráfico é encontrado em vestígios antigos que expressava um entendimento do cosmos, da energia vibrante, da vida, ou o seu contrário.
Se deixar o pendulo girar no sentido anti horário e fixar o olhar no gráfico,teremos visões da "morte",do "oculto" do "outro mundo", do "mundo de baixo",do "mundo dos sonhos" e das alucinações,expressando e exercitando as funções cerebrais, o lado esquerdo do cérebro regula o lado direito de nosso corpo,o lado direito regula o lado esquerdo do corpo. Nem bom, nem mal, apenas diversidades que compõe o universo, uma perfeita simbiose, uma perfeita composição de energias

quarta-feira, 11 de julho de 2018

"Maria de Nazareth"

Maria,mãe de Jesus,últimamente é conhecida quando suas visitas às esferas espirituais mais próximas e perturbadas da crosta terrestre; como a Legião dos Servos de Maria que agem na instituição em amparo aos suicidas que realmente estão arrependidos dos seus atos e esperam serem resgatados por ela,mas,e antes de tudo isso,como era Maria? 
O Alto escolheu Maria para essa missão porque se tratava de um espírito de absoluta humildade, terno e resignado, que não iria interferir na missão de Jesus. 
Ela seria a mãe ideal para ele, amorosa e paciente, sem as exigências despóticas dos caprichos pessoais; deixando-o, em ­fim, manifestar seus pensamentos em toda sua espontanei­dade original. 
Aliás, ainda no Espaço, antes de Maria baixar à Terra, fora combinado que as inspirações e orientações na infância de Jesus seriam exercitadas diretamente do mundo invisível pelos seus próprios Anjos Tutelares.
Embora Jesus fosse um espírito sideralmente emanci­pado e impermeável a qualquer sugestão alheia capaz de desviá-lo do seu compromisso messiânico, é evidente que ele poderia ser afetado, em sua infância, por uma influência materna demasiadamente viril, dominadora egocêntrica, com sérios prejuízos para sua obra.
Muitos escritores, cientistas, líderes religiosos, poetas, pin­tores, músicos ou filósofos célebres tiveram sua vida bastante influenciada pelo domínio tirânico dos seus genitores, pre­judicando de certo modo as qualidades extraordinárias de seus filhos.
Jesus teria de desempenhar um trabalho de sentido es­pecífico e de interesse comum a toda humanidade; seu tempo precioso não poderia ser desperdiçado no cultivo de quali­dades artísticas, científicas ou em abstrações filosóficas do mundo profano. 
A sua obra seria prejudicada, caso seus pais tentassem impor-lhe rumos profissionais que alterassem os objetivos fundamentais da sua missão. 
Jesus precisaria cres­cer completamente livre e desenvolver suas forças espirituais de modo espontâneo, a fim de estruturar o seu ideal messiâ­nico sem quaisquer deformações, desvios ou caprichos do mundo.
Jesus era um espírito de graduação angélica, distinto de todos os seus contemporâneos; e sua autoridade espiri­tual dava-lhe o direito de contrapor-se à própria família, des­de que ela teimasse em afastá-lo do seu empreendimento mes­siânico! 
Eis, portanto, o motivo por que o Alto preferiu o espírito dócil e passivo de Maria, para a missão sublime de ser mãe do Messias, protegê-lo em sua infância e não turbar-lhe a missão de amplitude coletiva.
Maria era todo coração e pouco intelecto; um ser amorável, cujo sentimento se desenvolvera até à ple­nitude angélica. 
No entanto, ainda precisaria aprimorar a mente em encarnações futuras para completar o binômio "Razão-sentimento", que liberta definitivamente a alma do ciclo das encarnações humanas. 
Ademais, além de participar do programa messiânico de Jesus, ela também resolvera aco­lher sob o seu amor maternal algumas almas a que se ligara no passado, a fim de ajudá-las a melhorarem o seu padrão espiritual. 
Embora muito jovem e recém-casada, não se ne­gou a criar os filhos do primeiro casamento de José, viúvo de Débora, e que trouxera para o novo lar cinco filhos me­nores: Matias, Cleofas, Eleazar, Jacó e Judas, estes dois úl­timos falecidos bem cedo. A exceção de Jesus, que era um missionário eleito, os demais filhos de José e Maria eram espíritos comprometidos por mútuas responsabilidades cármicas do passado, cuja existência em comum serviu para amenizar-lhes as obrigações espirituais recíprocas.
Maria era um espírito amoroso, terno e paciente, com­pletamente liberta do personalismo tão próprio das almas primárias e sem se escravizar à ancestralidade da carne. 
Possuía virtudes excelsas oriundas do seu elevado grau espi­ritual. 
Cumpria seus deveres domésticos e se devotava heroi­camente à criação da prole numerosa, tão despreocupada de sua própria ventura como o bom aluno que aceita as lições de alfabetização, mas não se escraviza à materialidade da escola. 
Oferecia de si toda ternura, paciência, resignação e humildade, sem quaisquer exigências pessoais.
Na época de Jesus, as escolas se multiplicavam em Je­rusalém e mesmo pelas cidades adjacentes, pois ensinava-se em casa, nas ruas e nas sinagogas. 
No entanto o ensino se particularizava por uma imposição religiosa, pois tanto as crianças como os adultos, assim que aprendiam a ler devo­tavam-se a interpretar tudo o que se reportava à religião judaica. 
Eram estudos do culto, das concepções religiosas quanto às profecias e aos salmos, que transformavam cada alfabetizado em um novo cooperador intelectual e pessoal para o Templo. 
Sem dúvida, existiam estabelecimentos su­periores, tais como as escolas rabínicas, na maioria filiadas à Escola de Hilel e preferida pelos fariseus, que ensinavam botânica, medicina, agricultura, higiene, direito, arquite­tura etc. 
Mas as mulheres, afora o conhecimento primário para um entendimento razoável, eram destituídas de cul­tura geral.
Maria, no entanto, era muitíssimo considerada em Nazaré, por ser exímia em bordados, costuras, tecela­gem de tapetes de lã e cordas, cujo ofício aprendera du­rante sua estada entre as virgens de Sião, no Templo de Jerusalém. 
Ela aproveitava todos os instantes disponíveis para contribuir com suas prendas e confecções no orçamento da família, que era precário em face do trabalho modesto de José, na oficina de carpintaria.
Embora mulher meiga e amorosa, anjo exilado na Terra, em face de sua modesta cultura e falta de conhecimentos profundos da psicologia humana. 
Maria vivia o imediatismo das reações emotivas e sem as complexidades do intelecto. 
Mas era tão dadivosa ao próximo, assim como a fonte de água pura renova-se à medida que a esgotam; como a rosa que doa incondicionalmente o seu perfume, ela jamais se preocupava em saber qual o mecanismo que transforma o adubo do solo em fragrância tão odorante!
Se o amor doado por uma só criatura fosse suficiente para eliminar as manifestações agressivas e desagradáveis do mundo tão primário, como é a Terra, é evidente que Jesus não seria crucificado, mas entusiasticamente consagrado pelos seus contemporâneos. Assim tam­bém acontecia com Maria, pois embora o seu amor intenso, incondicional e puro pudesse abrigar toda a família, os ami­gos, a vizinhança e até os estranhos, nem por isso pôde livrar-se de certa inveja, intriga, mesquinharia e ciúme de algumas almas de quilate inferior, que também viviam na­quele mundículo de Nazaré.
E' certo que nas imediações do seu lar vivia o povo nazareno, tradicionalmente hospitaleiro, religioso e serviçal; mas esse ouro da alma ainda se achava impregnado da ganga inferior das paixões e dos interesses mesquinhos do inundo. 
A cupidez, inveja, falsidade e avareza e as murmurações malévolas às vezes também estendiam seus ten­táculos, procurando turbar a paz do lar tranqüilo de Maria e José. 
Isso os obrigava a estóicas renúncias e abdicação do amor próprio, amenizando os mexericos da vizinhança, in­quieta e rixenta. 
Só a ternura, a humildade, o amor e a paciência de Maria puderam transformar a intriga e o falatório tempestuoso de alguns, na brisa inofensiva da cor­dialidade. 
O seu sorriso angélico desfazia o ressentimento mais duro e abrandava o coração mais tirânico. 
Ela con­tornava com tal doçura os enredos de inveja e de ciúmes, a lhe rondarem o aconchego do lar amigo, que conseguia desarmar os intrigantes mais capciosos e renitentes.
A Galiléia não era um mundo de criaturas santificadas, só porque ali vivia Jesus, o Messias, pois não é o tipo de raça, a latitude geográfica ou a tradição histórica de um povo o que imprime na alma humana o selo da espiritua­lidade. 
Isso é obra da transformação, do apuro de senti­mentos e da maturidade espiritual, efetuado no seio da alma, e não de acordo com a mudança do ambiente. 
A alma vil e inferior tanto é própria do povo chinês, polaco ou judeu, como do egípcio ou hindu! 
E o povo judeu, na época, a par de suas virtudes tradicionais e fé religiosa, era cúpido, fanático, avaro e rixento. 
Às vezes, o animal ou a ave ino­cente pagava com a vida o fim da discussão violenta que os seus donos empreendiam por "cima da cerca". 
Doutra feita, a rixa entre as crianças assumia tal dramaticidade, que mobilizava os pais para a troca de imprecações e insultos na defesa das tradições e dos preconceitos da família. 
E à semelhança do que ainda hoje acontece nos cortiços, às ve­zes, motivos sem importância terminavam em violento pugilato.
Felizmente, José, embora homem severo e intransigente, sabia amainar essas tempestades emotivas, aliando-se à meiguice de Maria para sobrepairar acima dos mexericos peri­gosos. 
Malgrado tratar-se de uma família numerosa, aquele lar pobre, mas honesto, sustentou o clima psíquico adequado à eclosão das forças espirituais do Menino-Luz. 
Isto evitou desperdício de tempo e qualquer desvio na marcha messiânica do Mestre Amado.
Enquanto José se assemelhava ao carvalho vigoroso, sob cuja sombra protetora Jesus pôde crescer tranqüilo, Maria era como o sândalo a perfumar o machado da maledicência, intriga e mesquinharia humana, que às vezes tentava ferir-lhe o lar.
Realmente, havia sido combinado no Es­paço, entre os participantes mais íntimos da missão de Jesus, que ele teria de despertar suas próprias forças espirituais e sentimentos angélicos na carne, livre de quaisquer influên­cias educativas alheias. 
Todavia, ser-lhe-ia proporcionado um ambiente familiar pacífico, compreensivo e seguro, para não lhe perturbar a infância. 
Em face da contextura espi­ritual superior de Jesus, os apóstolos e cooperadores de sua obra messiânica ainda eram incapacitados para traçar-lhe diretrizes melhores das que ele já planejara no imo de sua alma. 
Por isso, dispensou qualquer método disciplinador ou guia humano, que devesse orientá-lo no mundo durante os 33 anos de sua vida física. 
Os seus Anjos Tutelares sempre o desviaram de quaisquer empreendimentos ou gloriosas profanas, embora dignas e meritórias, mas capazes de algemá-lo às preocupações escravizantes da vida humana!
Nem sempre os rasgos de genialidade e os arroubos extraordinários dos filhos incomuns são motivos de ventura para os pais. 
Às vezes confundem arrebatamentos de sabedoria com excentricidades inexplicáveis. 
O certo é que Jesus, embora fosse um menino dócil, respeitoso e algo tímido, era um Espírito de estirpe sideral muito acima do mais alto índice de inteligência e capacidade do homem terreno. 
Por isso, mesmo ao período de sua infância, ele não se submetia aos padrões e preconceitos comuns da época, porque suas reações mentais e emotivas ultrapassavam as convenções comuns e o provincianismo do povo judeu. 
Ele não só causava espanto, mas até constrangimento entre os próprios companheiros de folguedos e as pessoas adultas, pois expunha idéias e conceitos bem mais avançados que o co­mum em seu tempo.
Em sua maneira pessoal de interpretar ou julgar as coi­sas de sua terra e de seu povo, o menino Jesus tinha res­postas agudas e inteligentes, porém, honesto no seu falar e jamais contemporizando com a malícia, capciosidade, hipo­crisia ou perversidade. 
Não era ofensivo, nem petulante; res­pondia a todos com singeleza, respeito e até com timidez; mas ninguém conseguia modificar-lhe o modo franco e sincero de dizer as coisas, pois ira inimigo de evasivas, rodeios ou acomodações interesseiras. 
Obediente ao seu incon­fundível espírito de justiça, ele até seria contra a família e em favor do adversário, caso este tivesse razão! 
Afeiçoava-se facilmente a todos os seres e criaturas e os servia com o mesmo espírito de fraternidade e amor, pouco lhe importando a situação social ou humana. 
No entanto, suas atitudes fran­cas e corajosas punham em choque até o espírito compreen­sivo de seus pais e semeavam indecisões entre os rabinos da Sinagoga. 
Muitas vezes, os adultos ficavam confusos ante a solução inesperada, de um nível de justiça acima do en­tendimento comum, que o menino Jesus expunha em suas dissertações vivas e eloqüentes.
Semelhante situação confundia os seus familiares mais íntimos, ainda imaturos e incapazes de entenderem a fala do anjo e do sábio sideral, que não se disfarça sob as suti­lezas capciosas e próprias dos homens empenhados na luta pelos interesses humanos! 
O menino Jesus, genial e franco, jamais podia enquadrar-se no esquema prosaico da criança comum, cujas emoções e pensamentos são um reflexo dos costumes e preconceitos da sua época. 
Evidentemente, Ma­ria e José não podiam entrever naquele filho singular o fulgor e a tempera do Messias, quando ele causava críticas e despertava censuras alheias pelos seus modos excêntricos ou estranhos! 
Ambos ainda não estavam capacitados para compreenderem uma conceituação moral tão-pura e tão impes­soal do ser humano, contrária às tradições seculares da vida do povo judeu!
Graças à sua natureza mediúnica, Maria recebeu inúmeros avisos e advertências do seu guia espi­ritual, o qual insistia em informá-la da estirpe angélica de seu filho. 
Mas em face de suas obrigações cotidianas junto à família numerosa, ela esqueceu, pouco a pouco, as mensagens mediúnicas que lhe foram transmitidas nas vésperas de casar e antes de nascer Jesus. 
Mais tarde, em alguns raros momentos, sentia-se dominada por essa reminiscência, quando uma voz oculta lhe parecia confabular quanto à na­tureza incomum de seu filho.
Quando Jesus deixou a família, decidindo-se pelas suas peregrinações através das estradas da Judéia e de outros lu­gares próximos, Maria esqueceu os últimos resquícios de lem­branças que ainda pudessem avivar-lhe a crença dele ser um missionário. 
Após a morte de José, quando Jesus havia completado vinte e três anos, agravou-se o orçamento do lar e ela viu-se obrigada a mobilizar todos os esforços para superintender os gastos da família. 
Felizmente, meses de­pois, soube que Jesus chefiava um grupo de discípulos cons­tituído por pescadores, camponeses, homens do povo e al­gumas mulheres devotas que o seguiam incendidas por um entusiasmo religioso contagiante! 
Maria não se surpreendeu com tais notícias e sentiu-se tranqüila por ver seu filho de­votado à tarefa pacífica de rabi itinerante e participando da inspiração religiosa do seu povo. 
Isso o ajudaria a sua­vizar aquela inquietação estranha, o misticismo exagerado e a rebeldia aos costumes e tradições comuns.
Maria sentiu-se grata ao Senhor pelo ensejo de seu fi­lho preferir a profissão liberal e religiosa de interpretar en­tre os seus conterrâneos as regras e o repositório da sabe­doria de Moisés. 
Mas os irmãos de Jesus, afora Eleazar, filho de José e Débora, e mais tarde Tiago, o menor, não lhe apreciaram devidamente a tarefa de rabi das estradas, pois isso não contribuía de modo algum para o orçamento precário da família. 
Acoimavam-no de chefe de uma corte de malandros e curiosos, que sonhavam entusiasticamente com um reino cômodo e próspero sem ficar devendo obriga­ções. 
Matias, Cleofas, conhecido por Simão, Eleazar e Elisabete já haviam casado e cooperavam na receita financeira e ajudavam Maria, já com 47 anos de idade, mas ainda se mostrava sadia e moça. 
No entanto, ela não escondia a sua afeição incondicional por Jesus, Espírito a que se sentia afeiçoada no imo da alma há muitos milênios. 
Por isso o desculpava e o defendia, malgrado as intrigas e a maledicência geradas pelos despeitados, a seu respeito.
Mas, à medida que se aproximava o término da missão de Jesus, embora ela ignorasse isso em vigília, uma estra­nha melancolia e esquisito sofrimento lhe invadia a alma. 
Súbito, sua alegria se transformava em temor; uma incontida dor lhe tomava o peito e desejaria espantar de si uma visão oculta que receava enfrentar na realidade. 
Incons­cientemente, Maria se preparava para testemunhar os qua­dros mais dolorosos de sua vida, que seriam o martírio e á crucificação do seu querido filho, isento de culpa e de mal­dade! 
Alguns o chamavam de profeta de Israel, outros de Libertador do povo judeu; porém, havia os que o diziam um louco ou imbecil, enquanto o Sinedrio espionava, ten­tando conhecer-lhe os projetos aparentemente sediciosos. 
Era, pois, um santo para uns ou perigoso anarquista para outros! obviamente, não havia razões plausíveis e justificações capazes de convencer Maria quanto à gloriosa missão espi­ritual de seu extremado filho, assim como a família do prín­cipe Sáquia-Múni jamais previu que o seu descendente seria Buda, o Iluminado Instrutor moral da Ásia! 
Enfim, Jesus talvez não passasse de um modesto Rabi da Galiléia, entu­siasmado pela obstinação de salvar os homens e redimir os pecados do mundo, conduzindo-os para um fantasioso reino semelhante à pátria de Israel! 
No entanto, quando ele, hu­milde e dócil como um cordeiro, aceitou o seu destino cruento sem mover os lábios, na mais silenciosa queixa, Maria, então, pôde reconhecer ali no sacrifício da cruz o Messias — o Salvador dos homens!