quinta-feira, 25 de julho de 2019

"Brincando com a caneta"

Mexer com espíritos é coisa séria,principalmente se você for um cagão...
Parece que de tempos em tempos temos uma nova "brincadeira" de invocação,(chamar) de um espírito pra responder a perguntas ou desvendar "mistérios" trazidos pela curiosidade humana sobre o "desconhecido" ou invisível. Isto não é Radiestesia e pendulo não trabalha assim.

Um simples e aparentemente inofensivo jogo, em que em cima de uma mesa é colocado uma caneta sobre outra. Numa folha de papel faz uma cruz e escreve ao alto NÃO e ao lado SIM,a baixo da cruz escreve SIM e ao lado NÃO de modo que fique perpendicular,ou seja, que a caneta fique num ângulo reto em relação ao cruzamento cujo movimento na folha de papel para resposta fique apontado SIM-SIM ou NÃO-NÃO.
Este jogo,dependendo do tipo de pergunta que se faça, da descrença ou deboche “pode ter graves consequências”.
Alegadamente por si só se possa mover as canetas em resposta às perguntas feitas pelos "jogadores",(ou curiosos).
Se o participante for uma "cagão" pode ficar bastante transtornado, ao ponto de tentar suicidar-se ou ter de recorrer a psiquiatras.
Isso não se trata de uma sessão espírita nem uma prática corrente do espiritismo,é simplesmente um "jogo perigoso".
Este tipo de brincadeira é muito perigosa e não deve ser efetuada, pois a pessoa corre perigo de obsessão espiritual.
Como é uma prática fútil, sem objetivos nobres, focalizando apenas a curiosidade, são os espíritos inferiores e por vezes obstinados no mal que se apresentam, pois os espíritos bons e nobres não perdem tempo com futilidades.
Variadíssimos casos de obsessão espiritual por parte de pessoas que brincaram com este tipo de assuntos sem terem preparação para tal, e posteriormente demoraram muito tempo a libertarem-se dessa situação.
O objetivo,(talvez para os curiosos) é terem certeza de que há comunicabilidade com os espíritos, acham engraçado ver a caneta se mexer, ir direto às respostas,(uns tentam até formar palavras), só que às vezes fazem perguntas sobre as famílias e ficam transtornados com as respostas.
Por exemplo, recebem respostas de que um amigo vai morrer e às vezes as coisas acontecem e eles ficam com medo e em pânico.
O que parecia ser um simples jogo há consequências graves,pois Espíritos influem sobre os nossos pensamentos e as nossas ações.
Nesse sentido a sua influência é maior do que podemos supor, porque muito freqüentemente são eles que vão nos dirigir depois.
Pois bem, percebemos que tal influência ocorre a todo instante e que não é possível se dissociar o mundo dos Espíritos do Mundo Físico, até porque o que difere um do outro é que o primeiro está desencarnado, ao passo que o segundo está encarnado e vivenciando esta realidade.
Não há uma explicação cientificamente provada que diga porque é que a caneta se mexe, como afirma a maioria dos praticantes do jogo.
Para alguns, o movimento não é mais do que a mera transferência de energias de uns para outros, passando pela caneta.
Uns têm as energias mais fortes que outros, atraindo a caneta pra si.
Outros sustentam que para conhecer porque se a caneta se move, basta estudar a Física,sendo que a caneta move-se seja sobre que material for.
Há quem explique que a caneta causa fricção em certos materiais e faz com que se desloque sozinho.
Mas,e você o que acha?
Sugiro a quem não acredite que não tente fazer a brincadeira da caneta em materiais tipo alumínio, ferro ou azulejo.
E esta brincadeira não acaba aqui.
A intersecção entre superstição, arte e tecnologia é não só curiosa, como fascinante em si mesma,e o perigo está aí.
Quando as comunicações ocorrem por esse meio, é preciso imaginar o Espírito não a caneta, mas ao lado da pessoa, tal como estaria se estivesse vivo, e tal como se o veria se, nesse momento, pudesse se tornar visível,dirigindo a caneta,ou lhe transmitindo o seu pensamento por uma corrente fluídica.
Estando os "jogadores" maravilhosos,vamos descartar esse fenômeno que nada mais têm que repugne à razão, porque vêm tomar lugar ao lado dos outros fenômenos naturais.
Nos tempos da ignorância, todos os efeitos dos quais não se conhecia a causa eram reputados sobrenaturais; as descobertas da ciência restringiram sucessivamente o círculo do maravilhoso; o conhecimento dessa nova lei veio reduzi-lo a nada.
Aqueles, pois, que acusam a Radiestesia de ressuscitar o maravilhoso, provam, por isso mesmo, que falam de uma coisa que não conhecem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário