Morte, um processo de renovação.
Não existe a morte, o que morre na verdade é o corpo físico, porque a alma é imortal.
É mais fácil viver do que morrer.
Morrer é difícil porque ainda não sabemos como morrer.
No caso, é o homem que teme a morte, não o Espírito.
Aquele que a pressente pensa mais como Espírito do que como homem: compreende a sua libertação e a espera.
As mortes trágicas são sempre motivo de profundas dúvidas e reflexões para os seres humanos.
Não aceitamos essa fatalidade da vida e, depois de tantos milênios, não aprendemos a lidar com o assunto.
As narrativas religiosas e filosóficas enchem nossos olhos e nossas mentes sobre os "porquês" das coisas, mas continuamos a rejeitar, pelo medo e pela fuga, o fato de que, a qualquer momento, a nossa frágil experiência biológica pode cessar.
A idéia e todas as impressões negativas de uma tragédia está exatamente na constatação de que temos limites e que a imperfeição é uma determinação das leis da matéria.
Na trajetória efêmera do relógio existencial, o nascimento e a morte estão bem próximos, seja para crianças, adultos ou idosos.
O que importa, durante e depois de tudo o que acontece, é a indicação dos rumos seguros pela bússola eterna da consciência.
Com isso, temos duas verdades, que nascemos e que vamos morrer, nesse meio tempo, tudo é consequência do nossos atos entre uma e outra.
De certo, é morrendo que se vive para vida eterna.
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