quinta-feira, 19 de julho de 2012

"A morte da Morte"



Deixar aos mortos  enterrarem seus mortos 
As vezes as palavras de Jesus era tão profunda, e que até seus discípulos não entendiam e, tinham que perguntarem a ele em particular, (explica-nos Senhor porque nós não entendemos).
Eu acho que aquele homem ao ouvir Jesus insistir com ele dizendo: 
“Segue-me”! Segue-me!",
 Tu porem, vai e prega o reino de Deus”!.
 Eu acho que ele não entendeu nada, e ficou a indagar, como é que um morto pode enterrar outro  morto?.
Que podem significar estas palavras:
"Deixa aos mortos o cuidado de enterrar seus
mortos"? 
As considerações precedentes mostram, em primeiro lugar, que, nas circunstâncias em que foram proferidas, não podiam conter censura àquele que considerava um dever de piedade filial ir sepultar seu pai. Tem, no entanto, um sentido profundo, que só o conhecimento mais completo da vida espiritual podia tomar perceptível.
A vida espiritual é, com efeito, a verdadeira vida, é a vida normal do Espírito, sendo-lhe
transitória e passageira a existência terrestre, espécie de morte, se comparada ao esplendor e à atividade da outra.
 O corpo não passa de simples vestimenta grosseira que temporariamente cobre o Espírito, verdadeiro grilhão que o prende à gleba terrena, do qual se sente ele feliz em libertar-se. 
O respeito que aos mortos se consagra não é a matéria que o inspira; é, pela lembrança, o Espírito ausente quem o infunde.
 Ele é análogo àquele que se vota aos objetos que lhe pertenceram, que ele tocou e que as pessoas que lhe são afeiçoadas guardam como relíquias. 
Era isso o que aquele homem não podia por si mesmo compreender. 
Jesus lho ensina, dizendo:
 Não te preocupes com o corpo, pensa antes no Espírito; vai ensinar o reino de Deus;
 vai dizer aos homens que a pátria deles não é a Terra, mas o céu, porquanto somente lá transcorre a verdadeira vida.

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