quarta-feira, 6 de novembro de 2013
"Alquimia da mente"
Um vício,um viciado e a Alquimia da mente que tem por finalidade de transmutar um vazio interior, uma dor interna por um "erro de cálculo" na procura de paz e serenidade...
Quando criança,conceitos diferenciados,acreditando que estão absolutamente certa e quanto outros estão totalmente errados.
A ociosidade pode ser considerada,ao mesmo tempo,a causa e efeito de todos os vícios.
O viciado é um conservador,pois não quer correr o risco de se lançar à vida,tornando-se,desse modo,um comodista por medo do mundo que,segundo ele,o ameaça.
Que se faça a vossa vontade,formaram através do tempo e se sedimentaram com repetidas manobras mentais que funciona muito bem em situações importantes de nossas vidas,mantendo nossa "bem querer" sob domínio.
Atitude de estratégia psíquica,a Alquimia da mente, passa a ser a saída pela "tangente".
Quando temos um problema logo precisamos fazer algo para resolve-lo;chorar,logo irei mamar,pirraça,logo vou ganhar;se estamos ansiosos,logo "assaltaremos" a geladeira e "preencheremos"o nosso "vazio interior",com isso,a obesidade,o vício, nasce da falta de CORAGEM para enfrentar novas "experiencias";é a "compensação" que a "criança carente" que habita dentro de nós tentar suprimir.
O viciado,sem a alquimia mental, encara o mundo como algo ameaçador cuja "fuga" é o mêdo de viver,se escondendo à beira do vício e da dita "compensação".
Sendo o vício uma forma de se conservar vivo,escondido na ilusão como uma forma de de promover segurança e proteção,a alquimia mental sugere atos permitidos ou proibidos para entrar nesse processo.
Em verdade,vício de todo tipo são todos aqueles que se enfraqueceram diante da vida e se refugiaram na dependência de pessoas ou substâncias.
Pelas crenças tradicionais,são tachados de criminosos ou vagabundos;para mim,representa "irmãos" no caminho evolutivo,merecedor(es) de atenção e entendimento.
Haverá "irmãos" que se conservam no ócio,mas esse estado é temporário e dependendo do desenvolvimento de sua inteligência em sua origem,todos são quais "crianças" que acabam de nascer e que obram mais por instinto que por vontade expressa.
A ociosidade que levou ao vício como causa das viciações vem de velhas crenças religiosas de afirmar que a felicidade dos "bem-aventurados" consiste na vida conteporânea,contemplativa,no céu absoluto de eterna e fastigante inutilidade,na ideia que morreu vai pro céu a passar a eternidade tocando arpa com anjinhos.
Em contrapartida,o inferno é eterno e escaldante,não há perdão,condenado a viver expiações sem oportunidade de reparação.
Os dependentes interrompem a "procura existencial", dificultando, assim, o fluxo do desenvolvimento espiritual que acontece através da busca do novo.
Utilizam-se, sem perceber, do desânimo que serve de estratégia psicológica para fugirem à decisão de "arregaçarem as mangas" e enfrentar a parte que lhes cabe na vida.
Adiam sistematicamente seus compromissos, vivem de uma maneira no presente e dizem que vão viver de outra no futuro sem, no entanto, construir esse futuro."
Não é o ócio apenas o que nada faz,mas também o que poderia empregar melhor o seu tempo,com isso,é uma "casa" sem paredes,onde o "mal" pode entrar por todos os lados.
Com um único significado de defeito ou falha, hábitos negativos repetitivos, causadores de males a si próprio e a pessoas a ele ligadas.
Nossos hábitos preferidos se formaram e sedimentaram através dos tempos.
O que funcionou muito bem em situações importantes de nossa vida, mantendo nossa ansiedade controlada e sob domínio, provavelmente será reproduzido em outras situações.
Está aí a raiz de muitos adultos agressivos, os "coitadinhos", os pedinchões como pessoas repetidoras de estratégias infantis para alcançar sues objetivos.
Paralelamente encontramos o temor das provas e dos perigos naturais da caminhada terrena levando a uma suposta fuga psíquica sem tirar vantagem da alquimia mental.
Aliviam as carências, as ansiedades, os desajustes, as tensões psicológicas e reduzem os impulsos energéticos que produzem as insatisfações, chamado de"mal-estar interior".
O vício é como uma "bengala" adotada por aqueles que se acham sem condições de continuarem sua caminhada pelas próprias forças.
Funciona como uma compensação para conviver com suas dores internas.
Porém, essa compensação, além de tornar inerte a solução do problema, acaba por aumentar a dor, quando as consequëncias inevitáveis da omissão batem à porta.
E, o que é pior, estancam o processo evolutivo-regenerador oferecido através da nova encarnação - pelo processo de fuga espetacular da sua realidade que adotaram.
O espiritismo nos revela que o vício atinge o corpo espiritual, que é a matriz do corpo físico.
Após o desencarne, advém a crise de abstinência como aconteceria no plano físico.
Os vícios morais naturalmente também acompanham o homem no além-túmulo.
Esclarece-nos o Mestre: “Escutai e compreendei bem isto: - Não é o que entra na boca que macula o homem; o que sai da boca do homem é que o macula. - O que sai da boca procede do coração e é o que torna impuro o homem; - porquanto do coração é que partem os maus pensamentos, os assassínios, os adultérios, as fornicações, os latrocínios, os falsos-testemunhos, as blasfêmias e as maledicências. - Essas são as coisas que tornam impuro o homem" ( S. Mateus, cap. XV, vv. 1 a 20.).
Também observa: O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. - Não te admires de que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo. (S. JOÃO, cap. III, vv. 1 a 12.)
Por estas duas passagens, vemos que não é o corpo que torna o homem vicioso, é o espírito que reencarna com suas tendências, manifestando-as no decorrer da existência, e permanecendo com elas no modo em que estavam quando desencarnou.
Antes de tudo, poderíamos dividir os vícios em físicos e morais:
• Glutonia = Orgulho
• Tabagismo = Egoísmo
• Alcoolismo = Maledicência
• Toxicomania = Inveja
• Sexolatria = Vaidade
• Apego ao poder
• Ciúme
• Avareza
• Cupidez
• Rancor
• Vingança
• Agressividade
• Intolerância
• Impaciência
• Ociosidade
• Negligência
• ...
Espiritualmente falando, podemos ver o que nossa alma, destinada pelo Criador para felicidade e a perfeição, perde nos estados viciosos,comparando o VÍCIO com a VIRTUDE.
— É um desforço — É uma conquista
— Manifestação do primarismo — Manifestação de conquista espiritual
— Fonte de satisfação externa e finita — Fonte de satisfação interna e permanente
— Desagregam o perispírito — Geram equilíbrio, luz e leveza ao corpo espiritual
— Geradores de carmas negativos — Gerador de carmas positivos
— Sintonia com entidades viciosas / obsessoras — Mente interconectada ao Mais Alto
— Substitui Deus nos bons e maus momentos — Manifesta o sentimento da divindade existente no homem - FÉ
Na nossa consciência,cada emoção ou sensação produz uma massa energética de baixa qualidade que fica impressa no perispírito, e parte dela é expurgada através do corpo - onde, enquanto a criatura não altera os pensamentos e sentimentos, é continuamente convidada a uma revisão íntima pelas vias evolutivas do sofrimento.
Todos temos vícios físicos ou espirituais.
Todos somos mais ou menos egoístas e orgulhosos, rancorosos, etc...
Esses sentimentos são os entraves para atingirmos o reino dos céus, interno e externo, prometidos por Jesus.
Parece que, quanto mais tentamos extirpar nossos defeitos, mais tenazes eles se tornam.
Como muitos deles tem origem no instinto básico de preservação da vida, parece que reagem para não desaparecerem, autopreservando-se.
Deste modo, uma saída viável é focar nossos esforços em desenvolver dentro de nós virtudes, que são o contrário dos vícios.
A aquisição de uma virtude acaba por "dissolver" nossos hábitos negativos, sem que sintamos que eles esmaecem nesse processo.
— Todos os hábitos que conduzem o homem ao bem;
— Atitudes positivas que geram bem a sí e ao próximo.
• Humildade
• Modéstia
• Sensatez
• Companheirismo / renúncia
• Beneficência
• Perdão
• Brandura
• Paciência
• Afabilidade / doçura
• Abnegação
• Responsabilidade
• Fé
• Sabedoria
• Compaixão
Com isso,combater uma má tendência é difícil, pois nos concentramos nela, e focar nossa atenção em bons hábitos é a melhor maneira de deixar os vícios para trás.
A alquimia da mente está nas Virtudes, a antítese do vício!
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