terça-feira, 10 de novembro de 2015

"O sacode de Deus"


Existe vida mais barata,mas não presta não!
Por isso, quando está tudo um tremendo marasmo,tudo paradão,ninguém faz nada pra ninguém,vivendo na base do egoísmo, vem Deus e dá um tremendo sacode para despertar seu povo através de catástrofes,flagelos,fatalidades etc.,tipo aquela que aconteceu em Bento Rodrigues-Mariana (MG).                          
As existências por causa de acidentes naturais chegaram ao seu termo previsto. São em geral, complementares de existências anteriores, truncadas por causa de abusos ou excessos. Quando, em conseqüências de hábitos desregrados, se gastaram os recursos vitais marcada pela natureza.
A Lei de Evolução ou do Progresso rege a transformação contínua de tudo o que possui vida, desde os estados rudimentares e inferiores, até formas mais perfeitas e complexas. Por intermédio dessa Lei, o ser humano passou a ser o homem “civilizado” de hoje, abandonando suas etapas selvagens e primitivas. Graças à Lei de Evolução e às provas sucessivas, às quais ela nos submete em nossas existências múltiplas, os seres humanos vamos corrigindo nossas imperfeições, transformando nossos defeitos e debilidades em virtudes ou qualidades, que nos empurram à conquista da vida espiritual. A aplicação do nosso livre arbítrio fará com que essa Lei nos faça caminhar pelas trilhas do bem, do amor e da felicidade, ou ao contrário, pelo caminho da dor.
Nesse sacode de Deus,o mais importante é que as pessoas começam a se mexer,a ser solidária,prestativa a evoluir. Nada podemos fazer com relação a uma tragédia igual a esta,aos nossos filhos, amigos e parentes, para evitar o destino que os aguarda, dos caminhos que devem trilhar, das aflições e sofrimentos que deverão passar, que estão reservados aos turrões, cegos, surdos e mudos espirituais. Como não são humildes, têm o coração duro e estão distanciados da Verdade e de Deus,(estão precisando de um Sacode). Pessoas tais têm que padecer penas duras e amarguras, carregando por consequência muitas culpas. São brutos, insensíveis e espiritualmente muito imperfeitos. Ainda precisam de algum tipo de sacode de Deus. Ao nascer cada um traz um destino de aprendizado e provações, necessário ao despertamento da consciência pura, sábia e santa, mas muitos ignoram o EU verdadeiro, e se mostram verdadeiras crianças espirituais. Na infância e juventude demonstram, nos menores atos, pensamentos e emoções, a inferioridade e as fraquezas de que são portadores. Envolvem-se nas tramas da vida material, na animalidade, na agitação, e logo estão bebendo uma poção amarga de decepções, tristezas e misérias: estão colhendo a má sementeira.

Em verdade,ninguém pode evitar que o destino e a Lei se cumpram, Deus dá a Humanidade por meio de flagelos destruidores para fazê-la progredir mais depressa. A destruição é uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento.
Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo.
Se há males nesta vida cuja causa primária é o homem, outros há, também, aos quais, pelo menos na aparência, ele é completamente estranho e que parecem atingi-lo como por fatalidade. Tal, por exemplo, este flagelo natural de Bento Rodrigues-Mariana (MG) . Pela reencarnação e pela destinação da Terra - como mundo expiatório - são compreensíveis as anomalias que o planeta apresenta quanto à distribuição da ventura e da desventura neste planeta. Aliás, anomalia só existe na aparência, quando considerada, tão-só, do ponto de vista da vida presente.
Aquele, pois, que muito sofre deve reconhecer que muito tinha a expiar e deve regozijar-se à ideia da sua próxima cura. Dele depende, pela resignação, tornar proveitoso o seu sofrimento e não lhe estragar o fruto com as suas queixas e impaciências, visto que, do contrário, terá de recomeçar.
Em verdade, "as grandes provas são quase sempre um indício de um fim de sofrimento e de aperfeiçoamento do Espírito, desde que sejam aceitas por amor a Deus”.

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