Inegavelmente, vivemos um período em que a violência se acentua, tomando conta, quase que integralmente, da mídia televisiva e escrita.
A violência é fruto da nossa imperfeição moral, da predominância dos instintos agressivos, que a razão ainda não converteu em expressões de amor.
Neste período de transição planetária, vivenciamos o ápice das provas e expiações, de forma que a violência atinge índices alarmantes, praticada por pessoas de Espíritos ainda primários, que não desenvolveram os sentimentos nobres, os quais, nesse processo de expurgo evolutivo, após a sua morte, já não terão mais condições vibratórias de reencarnar no planeta Terra.
Pendulando em casos de mortes violentas,perguntamos ao pendulo se a vítima teria que morrer dessa maneira ou se a vítima reencarnaria com o compromisso de morrer violentamente desta forma. Depois fazemos a pergunta quanto ao agressor,se teria assumido papel de algoz diante desta vítima, e se houve alguma "programação". Pendulamos ainda se a violência alheia está inserida nos três tipos de situações:
1)Foi uma prova? (a vítima vivencia uma situação de violência que gera a sua morte, o que lhe trará um teste, um desafio para que ela exercite as virtudes no sentido de perdoar sinceramente o agressor,(gera aprendizado, evolução – esse tipo de morte foi solicitado pela vítima antes de sua reencarnação). Lembremos que prova pressupõe avaliação, ou seja, colocar em teste as virtudes aprendidas. Caso vença moralmente a situação, podemos dizer que o Espírito alcançou determinada virtude);
2)Foi uma expiação? (são as situações mais frequentes. A vítima foi a autora de violência em vidas anteriores que lesou alguém e, como não se liberou desse compromisso através do amor, sofre as consequências na atual existência. Expiar é reparar, quitar, harmonizar-se com as leis divinas);
3)Foi uma missão? (algumas almas nobres morrem de forma violenta, uma vez que seus exemplos de amor e tolerância geram antipatias nas pessoas mais embrutecidas).
Note que estou abordando a questão das violências mais graves, que acabam gerando mortes, pois as violências menores que vivenciamos em nosso cotidiano, tais como calúnias, traições, indiferença e outras, normalmente são circunstâncias naturais da vida num mundo atrasado moralmente como o nosso, a estimular nosso aprendizado espiritual.
Eu pendulo nesses casos porque não acredito em “bala perdida”,(todas tem "endereço" da pessoa certa), e erro médico. Não há "morte" casual, produzida por falha de terceiros ou mau uso do livre arbítrio alheio.
Caso não tenha chegado a hora de morrer,de certo,a pessoa não vai morrer, haverá "interferência" para evitar essa afronta com a "Da. Morte",(ou se evitará essa afronta às leis divinas). Como inúmeros casos que conhecemos de pessoas que escaparam da morte,seja por "milagre",por perder a hora,por aviso no sonho,por ouvir vozes e etc..
A questão crucial deste tipo de pendulação é a respeito aos autores dessas violências graves. Concordo que ninguém reencarna com o compromisso de matar outra pessoa. Quando, por exemplo, o agressor opta por assassinar alguém, ele o faz em virtude de sua inferioridade espiritual, ou quando atropela alguém por estar alcoolizado e/ou em excesso de velocidade, o faz em razão de sua imprudência, de forma que, em ambas as hipóteses, está usando indevidamente sua liberdade de escolha e ação, o que gerará compromissos expiatórios.
Consigne-se, ainda, que num mundo de provas e expiações, como a Terra, há muitas pessoas na faixa evolutiva do primarismo, que se comprazem na violência e na imprudência, de forma que não faltará matéria-prima ou instrumentos para que se cumpram as leis divinas quando "alguém necessite de morrer de forma violenta".
Assim sendo, quando a vítima reencarna com o compromisso de morrer violentamente, não haverá nesse momento alguma pessoa predeterminada a matá-la, que assuma esse compromisso reencarnatório antes de nascer, mas haverá na Terra inúmeros de pessoas Espiritualmente atrasadas que, ao dar vazão à sua inferioridade,(violência e/ou imprudência), ceifarão a vida daquela,(vítima).
Esses autores da violência funcionarão como instrumentos das leis divinas. Todavia, tal situação não os isentará das consequências morais e espirituais de suas ações, pois, repita-se, os agressores não estavam predeterminados a agirem dessa forma, poderiam ter elegido outro tipo de conduta.
Para fixar a idéia, recordemos do recente e trágico caso da escola de Realengo, na cidade do Rio de Janeiro. O assassino poderia ter deixado de agir daquela forma, pois ele não havia planejado aquilo na espiritualidade,(antes de nascer), e se não tivesse adentrado na escola e efetuado os disparos com a arma de fogo, os menores que morreram naquela circunstância sobreviveriam, mas, mais adiante,(dias, semanas ou meses – não há dia e hora certa para a desencarnação, mas um período provável), desencarnariam em outra situação violenta.
Poder-se-ia perguntar: Mas como o agressor identifica a pessoa que deve morrer de forma violenta? Nesta caso,se perguntarmos ao pendulo,ele a pontará no gráfico nos casos de expiação,que tem uma vibração espiritual específica, que denuncia e reflete esse débito, de forma que o agressor, inconscientemente, identifica-se com o momento vibracional aquele e promove-lhe a morte.
É essa particularidade vibracional que, da mesma forma, explica outros tipos de violência,(estupro, roubos, sequestros,…), fazendo com que o autor do delito aja em desfavor daquele que deve vivenciar a situação traumática.
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