sábado, 30 de janeiro de 2021

"Radiestesia Druídica"

                                                                                 

O problema do passado é que ele está sempre presente.
E para entender o presente, devemos voltar ao passado...

A Radiestesia Druídica original aborda a Radiestesia médica, a telerradiestesia, as radiações misteriosas da cruz celta iniciática e suas aplicações telúricas.
"O mau está a serviço do bem. Inclusive, se o mau soubesse que assim o é, não o seria".
Os druidas, sacerdotes do antigo povo celta, já conheciam as linhas de energia telúrica que, modernamente, são identificadas pela Radiestesia.
O que melhor se pode dizer é que os druidas foram membros de uma elevada estirpe de Celtas que ocupavam o lugar de juizes, doutores, sacerdotes, adivinhos, magos, médicos, astrônomos, etc., mas que evidentemente não constituíam um grupo étnico dentro do mundo Celta.
Eram grandes conhecedores da ciência dos cristais, Radiestesia, plantas, etc.
Gráfico TRISKLE ou Tríscele CELTA na Radiestesia.
Tríscele ou TRISKLE , símbolo que representava três estágios de uma pessoa: vida, morte e renascimento.
Foi ressignificado pelos cristãos.
Esse símbolo é um dos mais tradicionais da cultura celta, e seu nome “tríscele” ou “triskelion” deriva do idioma grego, significando “três pernas”.
Já foi encontrado na Cultura 'La Tène' assim como na cultura grega.
Acredita-se que tinha relação com a cosmogonia celta e que poderia representar três etapas de uma pessoa: vida, morte e renascimento.
Outros acreditam que o símbolo representava corpo, alma e espírito,(cada qual em uma das pontas).
Com a cristianização dos celtas, o símbolo passou a representar a Trindade.
Associado aos quatro elementos básicos da natureza a terra, o fogo, o ar e a água. Ele representa as três faces da mulher, considerada a expressão máxima da natureza: a anciã, a mãe e a virgem.
Usam como talismã para atrais as três principais qualidades femininas: a intuição, a ternura e a beleza e ajuda para obter proteção contra todos os males.
O Gráfico TRISKLE ou Tríscele tem grandes aspectos principais de simbolismo implícitos em sua representação, que são:
- Simbologia ligada ao constante movimento de ir e vir, representando: a ação, o progresso, a criação e os ciclos de crescimento.
- Simbologia ligada às representações da triplicidade: Corpo, Mente e Espírito; Passado, Presente e Futuro; Primavera, Verão e Inverno... Os ciclos de transformação.
- O Mar, que está em nós, é a água que sacia a sede e nos dá a vida - sem a água tudo perece e morre. Representa o Portal para o Outro Mundo, os seres feéricos, o mar e os Ancestrais.
O número três nos liga aos reinos do Céu, da Terra e do Mar – locais onde há a existência de vida. Reinos que compunham todo o mundo celta – e por sua vez, formavam os Três Reinos, vistos da seguinte forma:
Sendo os reinos interdependentes, onde cada um possui seu significado próprio, mas que ao mesmo tempo dependem um do outro para continuar existindo, permitido assim, que o nosso mundo também exista em perfeita interação
- O Céu, que está sobre nossa cabeça e nos oferece o Sol, a Lua, as estrelas e as chuvas que fertilizam a terra. Representa a luz, o calor, a inspiração,(o fogo na cabeça) e os Deuses da criação.
Celtas é a designação dada a um conjunto de povos, organizados em múltiplas tribos e pertencentes à família linguística indo-europeia que se espalhou pela maior parte do Oeste da Europa a partir do II milénio a.C.
- A Terra, que está sob nossos pés e nos dá o alimento, nos abriga e faz tudo crescer - são as raízes fortes das árvores. Representa o solo, os campos e os Espíritos da Natureza.
As primeiras referências que temos sobre os povos celtas encontram-se na literatura greco-romana, por volta de 500 a.C., considerados como sendo os introdutores da metalurgia do ferro na Europa, dando origem à Idade do Ferro, neste continente.
Há indícios, também, de uma cultura pré-cética ao redor do Danúbio, no ano de 1000 a.C., chegando à Idade do Bronze por volta do ano 1500 a.C.
Os celtas eram compostos de várias tribos, sendo que cada uma tinha seu próprio chefe e, apesar de serem bem diferentes entre si, possuíam uma cultura em comum, uma raça guerreira, o parentesco das línguas, os costumes, a religião e, conseqüentemente, os sacerdotes.
Os druidas eram os sacerdotes dessas tribos e o druidismo, por sua vez, um fenômeno exclusivamente celta, ou seja, o druidismo era a religião dos celtas.
É quase impossível falar dos celtas sem falar dos druidas e vice-versa.
Para os celtas, os fenômenos naturais eram forças sobrenaturais reconhecidas, na sua maioria, como divindades femininas na forma de Deusas Mãe e veneradas de alguma forma.
Eles acreditavam que toda árvore, montanha, pedra ou fonte de água possuía um espírito próprio e, por isso, eram dignos de veneração.
A mulher na sociedade celta era vista como a imagem simbólica da soberania e fertilidade.
Eram reconhecidamente guerreiras, mães, mulheres feéricas (fadas), rainhas e sacerdotisas.

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