terça-feira, 1 de maio de 2012

Projeção da consciência



Desdobramento Espiritual

 
   
De acordo com diversos pesquisadores, por intermédio da projeção da consciência, seria possível conhecer dimensões extrafísicas, conhecidas como plano espiritual, astral ou etérico.


Projeção da consciência, experiência fora-do-corpo (EFC), experiência extracorporal, desdobramento, projeção astral ou viagem astral são termos usados alternativamente para designar as experiências fora-do-corpo  ou estados alterados de consciência, que podem ser supostamente realizadas por qualquer pessoa, por meio do sono, via meditação profunda, técnicas de relaxamento , ou involuntáriamente, durante episódios de paralisia do sono , trauma, variações abruptas da atividade emocional e estresse Experiência de quase-morte, deprivação sensorial, estimulação elétrica do giro angular direito do cérebro [5], estimulação eletromagnética , experiências de ilusão de óptica controladas , e através de efeitos neurofisiológicos por indução química de substâncias comumente descritas como drogas.
 Exemplos de tais substancias correlacionadas com a fenomenologia das experiências extra-corpóreas são o Cloridrato de cetamina, a Galantamina, a Metanfetamina, o Dextrometorfano, a Fenilciclidina e a Dimetiltriptamina (presente na bebida ritualística Ayahuasca)
A Projeciologia, fundamentada no espiritualismo, acredita que, durante a projeção, quando lúcida, o indivíduo está ciente de que se encontra fora do próprio corpo físico projetado por meio do (corpo astral, perispírito, psicossoma), que são entidades imateriais. Por intermédio da projeção da consciência é possível conhecer supostas dimensões extra-físicas.
Existem diversos relatos de projeções conscientes, inclusive publicados em forma de diário.
Um deles é intitulado "Viagens Fora do Corpo" (1971) do autor Robert Monroe, um empresário estadunidense.
A projeção da consciência é uma experiência tipicamente subjetiva, descrita muitas vezes como próxima a sensação corporal de estar flutuando como um balão, e, em alguns casos, conforme relatos, havendo a possibilidade de estar vendo o próprio corpo físico, olhando-o sob o ponto de vista de um observador, fora do seu próprio corpo (autoscopia). Estatisticamente, uma em cada dez pessoas afirma ter tido algum tipo de experiência fora do corpo em suas vidas.
A Projeciologia propõe a Hipótese do Corpo Objetivo, ou seja, que o psicossoma é um corpo real porém não físico. Tal hipótese contrapõe as teorias psicológicas ou que atribuem ao fenômeno projetivo uma experiência meramente subjetiva de caráter alucinógeno.
 Algumas experiências teóricas podem reforçar a hipótese da objetividade da experiência fora do corpo. O fenômeno de aparição intervivos, onde uma pessoa projetada deve ser vista por outras testemunhas físicas, noutro ambiente, distante de onde o seu corpo físico se encontrava no momento da experiência, pode servir para determinar a objetividade do fenômeno enquanto interpretação espiritual.
 Não há nenhum estudo científico que passou por revisão por pares que sustente tal hipótese.
A projeção astral com freqüência é associada ao esoterismo e o movimento da Nova Era.
 Paralelamente, a medicina começa a tratar do fenômeno.
Com mais atenção devido aos inúmeros relatos de experiências quase-morte (EQM).
 Explicações científicas que seguem o princípio da parcimônia fazem previsões suficientes e pontuais a cerca do fenômeno de experiências quase-morte (EQM) e outros estados alterados de consciência.

 


Os céticos vêem as projeções de consciência como alucinações. Essa hipótese é apoiada em experimentos nos quais há a indução do estado quase-morte (EQM) por medicações anestésicas como a quetamina,[8] pela indução de hipóxia cerebral[9], estimulação elétrica do giro angular direito do cérebro [10] e outros cenários de alteração neurofisiológica e cognitiva, como suportados por experimentos.
A hipótese de alucinação segue a Navalha de Occam, o princípio da parcimônia, pois não há nenhum estudo que sustente a existência de um plano não-físico, não-mensurável aonde há interação de substância não-físicas com substâncias físicas (causalidade) , devido, pontualmente, ao caráter não-mensurável e estritamente subjetivo, onírico e possívelmente alucinógeno das experiências.
Não há resistência por parte de pesquisadores para o estudo de fenômenos, basta que uma análise de caso faça surgir uma teoria científica. Uma teoria científica segue o método científico para tentar descrever um fenômeno com austeridade e realizar previsões com alto grau de precisão. Uma teoria com proposições a cerca de elementos não-mensuráveis (não detectados) que são por definição não-físicos não conseguem descrever a realidade, situação em que a teoria é descartada porque se torna irrefutável (falseabilidade). Todos os centros de pesquisa científicos seguem o naturalismo biológico como posicionamento filosófico capaz de descrever o mundo com precisão e gerar conhecimento confiável. Se um fenômeno não pode ser dectado por aparatos físicos, ou seja, por aparatos científicos, então muitos fenômenos podem existir de maneira aleatória e nenhum tem relevância maior porque não podem ser detectados por mais que o pesquisador espiritual insista no caráter particular, privado e introspectivo do fenômeno. Vale lembrar que inúmeros danos cérebrais também sustentam experiências subjetivas, privadas, mas nenhuma se traduz como confiável para descrever a realidade.
Sonhos podem ter seu conteúdo cognitivo através de aparatos neurocientíficos, aonde o pesquisador consegue montar quadros dos esquemas audio-visuais que o paciente está experienciando. [11] Uma mesma aproximação de estudo já criou uma máquina capaz de ler os pensamentos de maneira rudimentar. [12]

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