segunda-feira, 13 de julho de 2015

"O problema da má sorte”

Todos os dias a experiência nos traz a confirmação de que as dificuldades e os desenganos com que muitos topam na prática da Radiestesia se originam da ignorância dos princípios desta ciência.
A prática da  Radiestesia é difícil, apresentando escolhos que somente um estudo sério e completo pode prevenir. 
A operação da pesquisa ou entender alguma mensagem que surge num gráfico não é nada simples, embora alguns  Radiestesias não tenham consciência de seu mecanismo intrínseco.
O conhecimento em Radiestesia liberta o homem de superstições e preconceitos, pois é eminentemente racional, e deixa-o livre para pensar e agir.
A Radiestesia credita as superstições à imaginação fantasiosa e à ignorância. Nada é casual, acidental, inopinado ou imprevisto na natureza e não tem nada haver com a tal da "má sorte".
Quem não passou ou passará por uma ou mais dificuldades em nossa longa caminhada de aprendizado?
Nesses momentos, muitos dizem: “onde se encontra o Deus de bondade e amor que permite momentos difíceis em minha vida? Estou sempre na casa espírita, procurando ajudar, mas onde está esse Deus quando mais preciso?”.
Para uma grande parte dos seres humanos, que ainda não compreende o sentido e a dimensão da dificuldade, ela é algo que paralisa, e nos coloca, principalmente, em situação de vítimas. Assim, a dificuldade passa a ser sinônimo de “inevitável cruz de sofrimento”.
Fatalidade e destino são dois termos que se empregam, amiúde, para expressar a força determinante e irrevogável dos acontecimentos da vida, bem assim o arrastamento irresistível do homem para tais sucessos, independentemente de sua vontade. Estaríamos nós, realmente, à mercê dessa força e desse arrastamento? Raciocinemos: Se todas as coisas estivessem previamente determinadas e nada se pudesse fazer para impedi-las ou modificar-lhes o curso, a criatura humana se reduziria a simples máquina, destituída de liberdade e, pois, inteiramente irresponsável. Subseqüentemente, os conceitos de Bem e Mal ficariam sem base, tornando nulo todo e qualquer princípio ditado pela Moral. Ora, é evidente que, quase sempre, nossas decepções, fracassos e tristezas decorrem, não de nossa “má estrela”, como acreditam os supersticiosos, mas pura e simplesmente de nossa maneira errônea de proceder, de nossa falta de aptidão para conseguir o que ambicionamos, ou por uma expectativa exageradamente otimista sobre o que este mundo nos possa oferecer. Importa reconhecermos, entretanto, que, embora grande parte daquilo que nos acontece sejam consequências naturais de atos consciente ou inconscientemente praticados por nós, ou por outrem, com ou sem a intenção de atingir-nos, vicissitudes, desgostos e aflições há que nos alcançam sem que possamos atribuir-lhes uma causa cognoscível, dentro dos quadros de nossa existência atual. Sirvam-nos de exemplo certos acidentes pessoais, determinadas doenças e aleijões, desastres financeiros absolutamente imprevisíveis, que nenhuma providência nossa ou de quem quer que seja teria podido evitar, ou o caso de pessoas duramente feridas em suas afeições ou cujos reveses cruéis não dependeram de sua inteligência, nem de seus esforços. As doutrinas que negam a pluralidade das existências, impossibilitadas de apresentar uma explicação satisfatória para essa importante questão, limitam-se a dizer que os desígnios de Deus são imperscrutáveis, ou a recomendar paciência e resignação aos desgraçados, como se isso fôsse suficiente para saciar a sede das mentes perquiridoras e tranquilizar os corações dilacerados pela dor. 
O Radiestesista voltado para Doutrina Espírita, ao contrário, ele ajuda o paciente a encontrar a chave dos suas dificuldades,faz-lhe compreender claramente o porquê de todos os problemas relacionados com as suas supostas “má sorte”. 
Os acontecimentos que nos ferem e magoam, no corpo ou na alma, sem causa imediata nem remota nesta vida, longe de se constituírem azares da fatalidade ou caprichos de um destino cego, são efeitos da Lei de Retorno, pela qual cada um recebe de volta aquilo que tem dado. 
Má sorte passa a ser uma crença ou prática que, geralmente, se considera irracional,e assim temos o dia de azar relacionado com a sexta-feira e em outro país,como a Espanha,tem como a terça-feira 13, e não a sexta,e aí como fica?
Na Índia, cortar as unhas às terças ou sábados traz má sorte. Para o Zé do Caixão, isso deve se aplicar a todos os dias da semana
Na Rússia, carregar um balde vazio ou ver alguém carregando um, é sinal de má sorte. A explicação para a lenda é que um dos autores do atentado que matou o czar Alexandre 2º, em 1881, estaria carregando um balde para disfarçar a bomba.
No Egito, e em diversas outras culturas, corujas são símbolos de mau agouro. Para nós, significam sabedoria, apesar de terem a inteligência típica de uma ave.
Na Turquia, algumas pessoas acreditam que se você mascar chicletes durante a noite, na verdade estará comendo carne podre.
Outra do Egito: deixar uma tesoura aberta, ou abrir e fechá-la no ar, traz má sorte, porque estaria cortando espíritos
Na China, muitos prédios não têm o quarto andar. Quer dizer, têm, mas eles dizem que é o quinto. Isso acontece porque a pronúncia do quatro em mandarim soa como a palavra morte
Em alguns prédios do Brasil o 13º andar é ignorado nos elevadores, por ser o mais azarado dos números. Já quanto ao 13º salário, ninguém tem nada contra.
Na Coreia do Sul, dizem que se você dormir com um ventilador ligado, o ventilador vai matá-lo.
Na Nigéria, acreditam que beijar um bebê nos lábios vai torná-lo um adulto babão. 
No Estado de Vermont, nos Estados Unidos, é comum encontrar casas com janelas inclinadas. Por quê? As bruxas só conseguem entrar por janelas retas,(essa é incrível!).
Na Finlândia, matar uma aranha pode fazer chover no dia seguinte. Epa... será que funciona no Cantareira?
Na Holanda, é péssimo cantar durante as refeições, porque você estará cantando para o diabo. Deveríamos trazer esta história para alguns restaurantes brasileiros
Ainda na Índia,a mulher não pode ficar viúva,pois se não,deve cometer o suicídio,ou seja,na Índia não tem viúvas,mas se o marido perder a esposa ficando viúvo ele não precisa se suicidar,(me parece mais machismo do que uma má sorte). 
Será que tudo é culpa da má sorte?
Em anterior(es) existência(s), tivemos a, faculdade de escolher entre o amor e o ódio, entre a virtude e o vicio, entre a justiça e a iniquidade; agora, porém, temos que sofrer, inexoravelmente, o resultado de nossas decisões, porque “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”. Quando assim não seja, as dificuldades e os sofrimentos porque passamos, fazem parte das provas por nós mesmos escolhidas, antes de reencarnarmos, com o objetivo de desenvolver esta ou aquela boa qualidade de que ainda nos ressentimos, ativando, destarte, nosso aperfeiçoamento, a fim de merecermos acesso a planos mais felizes onde a paz e a harmonia reinam soberanamente. 
Em suma, algumas circunstâncias graves, capazes de ensejar nosso progresso espiritual, podem, sim, ser fatais; mas já vimos que somos nós próprios, no exercício do livre arbítrio, que Lhes geramos as causas determinantes. Nosso presente nada mais é, portanto, que o resultado de nosso passado, assim como nosso futuro está sendo construído agora, pelos pensamentos, palavras e ações de cada momento. 
Tratemos, então, de dignificar nossa presença à face da Terra, agindo sempre em conformidade com as leis divinas, para que nossas agruras de hoje se transformem, amanhã, somente em bênçãos e alegrias, bem-estar e tranquilidade.
Do livro- Leis Morais-Fatalidade e destino-Rodolfo Calligaris

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