O homem maduro pode pecar pela injustiça, mas arrepende-se sinceramente desse ato indigno e sempre procura reparar a sua ignomínia. Em sua consciência mais desenvolvida, ele só vislumbra o senso de justiça que se sublima cada vez mais para o estado definitivo do Amor. Mas a criatura espiritualmente imatura não se apercebe do seu agir censurável, tal qual o botão de rosa, que mal reponta na haste vegetal e ainda não pode manifestar o perfume e a beleza só possível à flor desabrochada. Se ainda lhe predomina na alma a lei do mais forte e do melhor para si próprio, não lhe é possível entender que o próximo também busca a mesma coisa e tem o mesmo direito de ser feliz. Então, será injusto em julgá-lo e condená-lo, porque também pretende a máxima satisfação.
Mas é o egoísmo, malgrado ser censurável, que fundamenta a convergência dos atos e amplia a esfera da posse humana, a fim de organizar o centro de consciência do futuro indivíduo, crescendo individualmente no seio de Deus. Só despontam os primeiros alvores da justiça e se afina o sentimento do homem pela filantropia, após ele se saturar de que "carrega demais e usa tão pouco". Então, despertam-lhe os primeiros bruxuleios do espírito, e um senso primário de justiça principia a convencê-lo de que os "outros" também merecem possuir tanto quanto ele possui e não devem ser julgados nem condenados por isso.
Em verdade, não há departamento punitivo criado por Deus, a fim de julgar e condenar os espíritos que pecam pela injustiça; mas é tão-somente a Lei que na sua pulsação impessoal e responsável pela harmonia e equilíbrio cósmico em todas as latitudes de manifestação da vida, repõe cada coisa e cada ser na sua freqüência eletiva.
Quer os pecados dos homens sejam deliberados ou impensados, haja arrependimento do mau ato praticado ou continue a insensibilidade humana, cabe à Lei a providência de eliminar o defeito e ajustar a peça desgovernada na pulsação harmônica do Universo.
A psicologia sideral,na maior parte das nossas decisões,nos ajuda a tomada inicialmente em razão do que sentimos ou acreditamos. Só depois racionalizamos para justificar nossas escolhas.
Temos como psicologia sideral as seguintes frases:
A pessoa verdadeiramente sábia é sempre humilde.
Baseamos nossa vida mais no que acreditamos do que o que sabemos.
Quanto mais aprendemos mais deveríamos perceber que existem muitas coisas que ainda não sabemos.
A arrogância é sinal de insegurança.
Cada pessoa só pode compreender as coisas a partir de sua perspectiva pessoal.
O sofrimento nos causa dor, mas também nos faz crescer.
A mais elevada forma de conhecimento decorre dos relacionamentos em que existe confiança mútua, e não de grandes quantidades de informação.
Aprendemos as verdades mais profundas através dos nossos relacionamentos.
Temos duas escolhas no casamento: podemos ter razão ou podemos ser felizes.
Os homens humildes são mais afortunados, porque a pessoa rígida é a que mais sofre com sua rigidez.
Temos medo daquilo que não conhecemos.
Nossos julgamentos se baseiam em informações distorcidas por nosso modo de ser e que não correspondem necessariamente à realidade.
O temos do desconhecido é a base da insegurança.
Ao julgar os outros nós nos condenamos.
As pessoas são salvas ou destruídas com base no que acreditam.
A verdadeira humildade exige confiança em si mesmo.
O status e o poder não tornam uma pessoa importante. O que faz uma pessoa ser importante é a sua capacidade de servir os outros.
Ser uma pessoa passiva é recusar-se a ter uma atitude por causa do medo. Ser humilde é ter uma atitude devido ao amor.
A humildade é a força sob controle.
Uma pessoa se define pelo relacionamento que estabelece com outras pessoas.
Não podemos escapar do nosso Eu, mas podemos controla-lo.
Nós, seres humanos, precisamos fundamentalmente das outras pessoas para saber quem somos.
Para Jesus, não realizamos nosso pleno potencial por meio da competição e sim através da conexão.
Nossa necessidade básica é nos relacionarmos a fim de sermos completos e termos um “eu”.
A boa moralidade se origina nos bons relacionamentos.
A reconciliação cura as feridas da nossa alma.
Nossa salvação consiste em restabelecer os relacionamentos rompidos.
As pessoas sábias estão sempre abertas a nossas idéias e crenças, e até a respeito de si mesmas.
Conhecer idéias é menos importante do que desenvolver relacionamentos pessoais.
O pensamento rígido é prejudicial aos relacionamentos.
É muito difícil ajudar as pessoas quando elas não acreditam que precisam de auxílio.
É muito difícil mudar o que não entendemos.
A principal razão pela qual as pessoas não conseguem mudar é que elas não compreendem a si mesmas o suficiente para perceber quando a mudança é necessária.
Quando achamos que já chegamos, paramos de avançar.
Aqueles que não aprendem com o passado vivem presos a ele.
É somente ao examinar as crenças inconscientes moldadas pelo nosso passado que podemos ficar livres para desenvolver as novas convicções de que necessitamos no nosso presente.
Aumentar não é o mesmo que crescer.
Não podemos nos conhecer o suficiente sozinhos.
Precisamos de outra pessoa que nos revele coisas a nosso respeito que não conseguimos ver.
Até mesmo aqueles que conseguem o que querem precisam pedir o que necessitam.
Ter coragem é saber que temos medo, mas mesmo assim escolher dizer sim à vida.
A mudança nem sempre é um hóspede bem-vindo.
Para saber o que queremos, precisamos saber o que sentimos.
Viver presos a princípios organizadores inconscientes faz com que vivamos no passado.
Precisamos estar preparados para assumir a nossa parte de responsabilidade se quisermos colher a recompensa.
As mudanças rápidas são temporárias, mas o crescimento lento transforma profundamente.
O egocentrismo situa-se no âmago dos problemas espirituais e psicológicos.
Quando não temos com quem compartilhar as coisas, a satisfação de conseguir o que queremos não dura muito tempo.
O ponto principal da salvação e da saúde psicológica é reconhecer que precisamos dos outros.
As pessoas sábias estão sempre preparadas para mudar de idéia e de atitude; as tolas, jamais.
A verdadeira culpa é o remorso que sentimos quando magoamos aqueles que amamos.A falsa culpa é o medo da punição que está mais ligada à necessidade de nos protegermos depois que fazemos algo errado.
O perfeccionismo é apenas uma maneira socialmente mais aceitável de lidar com a baixa valorização.
O perfeccionismo é uma máscara e não uma meta.
Para Jesus a maturidade espiritual não é a ausência de imperfeições e sim a presença da força.
O fato de uma pessoa estar convicta de que tem um defeito é mais pernicioso do que a deficiência que possa vir a ser descoberta.
Não podemos ser psicologicamente saudáveis se não nos relacionarmos de um modo saudável com nós mesmos e com os outros.
Os bons relacionamentos nos curam.
Jesus acreditava que a religião havia sido feita para as pessoas e não as pessoas para a religião.
O ritual é uma ação concreta que simboliza uma realidade espiritual.
O amor e a reconciliação com os outros são mais importantes do que qualquer ritual religioso.
À medida que amadurecemos compreendemos que as regras são diretrizes e não leis rígidas que devem ser obedecidas.
Os relacionamentos são desafiantes e trabalhosos porque nos fazer exigências.
A idolatria ajuda as pessoas a evitar as coisas, ao passo que o crescimento só acontece quando as enfrentamos.
Os viciados veneram um deus egoísta.
A tentativa de evitar sentimentos difíceis conduz ao vício.
A terapia é extremamente útil para as pessoas que chegam à conclusão de que não têm respostas para os seus problemas e desejam entende-los.
Ter necessidade não faz de nós pessoas carentes.
As pessoas são criaturas dependentes. Precisamos dos outros para sermos completos.
Tentar ser totalmente independente significa rejeitar a nossa natureza fundamental.
Atingimos a verdadeira serenidade quando sabemos que podemos contar com alguém que nos faz sentir seguros.
Aqueles que encontram a verdadeira serenidade nunca estão sozinhos.
O vício impede o amor de amadurecer.
Não ter medo de manifestar a própria vulnerabilidade é a forma mais poderosa de viver.
O cérebro humano precisa da acolhida aos sentimentos para desenvolver-se adequadamente.
A conexão entre as pessoas só é plenamente exercida quando a intimidade é vivida pela expressão clara dos sentimentos.
O sofrimento é tolerável se não tivermos que suportá-lo sozinhos.
Demônios adoram trabalhar em segredo, mas fogem quando são forçados a se tornar visíveis.
O trauma psicológico acontece quando ninguém está presente para nos dar apoio e nos ajudar a compreender os danos que sofremos.
Os impulsos, os desejos e os sentimentos são as verdadeiras motivações por trás do nosso processo de tomada de decisões.
Seguir tradições pode ser benéfico, mas aderir inconscientemente a elas pode trazer prejuízo.
Quem tem certeza de que é inútil não tem nada a perder.
Quando as pessoas têm um pensamento muito inflexível, elas freqüentemente deixam de perceber verdade importante a respeito dos outros e muitas vezes também a respeito de si mesmas.
A mudança duradoura acontece de dentro para fora.
O único modo de mudar o comportamento externo das pessoas é modificando o que elas acreditam interiormente.
Continuamente transferimos nossas convicções inconscientes das experiências passadas para o mundo q nos cerca hoje, observando constantemente o presente pelo filtro inconsciente do passado.
Odiamos nos outros o que não conseguimos suportar em nós mesmos.
O ódio aos outros freqüentemente é sintoma de uma ferida interna em nós mesmos.
Precisamos do ponto de vista dos outros a fim de verdadeiramente compreender a nós mesmos.
As pessoas tomam consciência de seus mecanismos inconscientes com a ajuda de outra pessoa.
As mudanças nos pontos de vista tem o poder de mudar a história.
No narcisismo a pessoa tem uma visão grandiosa de si mesmo para defender-se de suas imperfeições.
A arrogância que nos leva a creditar que somos superiores aos outros tem origem no medo de sermos inferiores.
Não mude para ser amado; cresça a partir do que você é.
Possuímos características únicas que enriquecem nossos relacionamentos com os outros.
Os relacionamentos mais fortes deixam espaço para as diferenças individuais entre as pessoas; a nossa capacidade de conviver com essas diferenças é um sinal de saúde espiritual e emocional.
É mais fácil desculpar do que perdoar; mas para o nosso crescimento o ideal é perdoar.
A empatia é o segredo do verdadeiro poder pessoal.
Para Jesus o poder pessoal é o poder alcançado com as outras pessoas e não sobre os outros.
A maior expressão de empatia é sermos compreensivos com alguém de quem não gostamos.
A compaixão é um precioso instrumento de transformação.
A confiança fortalece, ao passo que a arrogância subjuga.
É somente através do nosso relacionamento com Deus e com os outros que podemos alcançar o nosso mais elevado potencial.
O oposto do amor não é a raiva, mas a indiferença.
Venerar a própria mente é servir a um deus muito pequeno.
É conversando a respeito do passado que podemos libertar-nos dele.
Não somos culpados por aquilo que sentimos, mas pelos atos que cometemos quando prejudicamos os outros.
O perdão remove os ressentimentos que nos impedem de desenvolver nossa espiritualidade.
Só pode amar os outros quem se ama.
O amor se multiplica quando é distribuído.
O amor pelos outros é a força criativa que impulsiona o desenvolvimento espiritual.
O amor é gratuito, mas não é barato.
O risco de sofrer é o preço que pagamos quando estabelecemos um relacionamento com outras pessoas.
Abrir-se para o amor é o que nos realiza.
Pesquisado e adaptado de:
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