quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

"Obsessor uterino"

Meu Deus, tem um "ser estranho" no meu útero!
Uma imagem possivelmente aterrorizante de um ultrassom mostra claramente já, a perseguição no útero materno de um espírito obsessor.
As obsessões no período de infância são raras,mas, mais raro ainda é a imagem registrada num ultrassom.
Geralmente, as influências iniciam-se entre os sete e dez anos de idade, quando a personalidade da criança começa a desabrochar. Depois desse período já é possível que ocorram influências obsessivas mais preocupantes.
Já no útero materno a perseguição começa pelas condições, pelas predisposições e por falta de defesa desguarnecida.
Para o obsessor, tudo se vale para instalar a sua vingança.
O processo obsessivo apresenta caracteres muito diferentes, que vão desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais como: angústia,ansiedade,pavor, o medo, aflição,os deslizes morais,emersão de lembranças do passado,alucinações,esquizofrenia,hebefrenia,catatonia,paranóia e etc..
São clássicos os sinais em criança,principalmente as de tenra idade; choro incomum,sem causa aparente,até sem parar,constantemente adoece,é inquieta,tem pesadelos,que grita,que tem comportamento estranho etc.,é o momento de procurar ajuda.
O obsessor é um "irmão" enfermo e infeliz. Dominado pela idéia fixa (monoideísmo) de"fazer justiça pelas próprias mãos", esquecendo de tudo o mais, passa a viver em função daquele que é o alvo de seus planos.
O já sendo importunado o feto na bolsa amniótica será perseguido durante o seu desenvolvimento,na fase infantil,na pre-adolescência,na adolescência,adulta e se não tratar,até fase idosa,e por que? Porque todos nós estamos sujeitos as influências espirituais e para o obsessor,não importa se pequeno ou grande,criança,adolescente,adulto ou velho,pois quando a causa é moral relativa ao passado principalmente,é porque foi cometida faltas graves em prejuízo a esse "próximo" no pretérito. Em verdade,não somos vítimas,somos ainda culpados,não estamos credores,estamos ainda devedores deste passado e de outros.
Quando a Influência é negativa, perniciosa, persistente,ela é definida como uma patologia de ordem espiritual.
Toda criança que reencarna é um espírito com experiências milenares que chega aos pais como papel de educadores.
A inocência e a fragilidade que lhe caracterizam são peculiares ao seu estado infantil nesta encarnação. São importantes sim a inocência e a fragilidade, para despertar nos pais o cuidado, o afeto e a ternura.
Todo espírito somente reencarna com o objetivo de se melhorar e progredir. Os pais e os educadores portanto, são instrumentos que Deus se utiliza para o auxiliarem nessa nova experiência na aquisição de valores novos e superiores da vida.
O problema da obsessão, sob qualquer aspecto, envolve obsessor e obsidiado. Quase sempre, evocações do passado estabelecem ligação entre o desencarnado e o encarnado. A influência que este último recebe é, inicialmente, sutil, mas aos poucos o envolvimento cerebral se acentua, até atingir um estágio de verdadeira vampirização, em que o obsessor e obsidiado se completam.
As causas da obsessão localizam-se, portanto, em processos morais lamentáveis, em que o perseguidor e a vítima deixaram-se envolver no pretérito. Reencontrando-se agora, e imantados pela Lei da Justiça Divina, iniciam-se as trocas mentais, muitas vezes já na vida intra-uterina, intercâmbio vibratório que se acentua a partir do nascimento, durante a nova encarnação do obsidiado. Sob qualquer forma, desde a mais simples até a subjugação, a obsessão exige tratamento difícil, pois ambos, obsessor e obsidiado, são enfermos do Espírito.
Desde que esta criança não consiga a sua libertação completa; desde que ainda não tenha a sua "carta de alforria" para a eternidade; desde que ela caminhe com suas pesadas aflições,com as suas culpas; desde que ainda não tenha a plenitude da paz de consciência e do dever cumprido; desde que seja forçada, cerceada, limitada em seu caminhar e constrangida a suportar presenças que lhe cause torturas, inquietações, lágrimas e preocupações sem conto, é porque, em realidade, ainda é prisioneira de si mesma, tendo como carcereiros aqueles a quem lhe deve.
Eis, que hoje,devemos nos comprazer em nos observar – a nossa nuvem de testemunhas, manter e forçar a que permaneçamos no cárcere de sombras que nós mesmos construímos.
Prisão interior. Cela pessoal – nos diz Joanna de Ângelis , onde grande maioria se mantém sem lutar por sua libertação, acomodada aos vícios, cristalizada nos erros. Cela da qual o Espiritismo veio nos tirar, com seus ensinamentos que consolam, mas, sobretudo, libertam.
Se sabe que a incidência da obsessão na infância mostra-se como uma prova ou expiação de difícil curso. Mas demonstra principalmente a necessidade de maiores cuidados por parte dos pais quanto à moral e índole do pequenino e também da própria família.
A mensagem da Doutrina Espírita é a do Cristo, é a da renovação, da esperança, tendo-se em mente que realizado o tratamento, a criança poderá levar uma vida completamente normal e feliz com um futuro promissor rumo a Deus.
Aos pais que passam por situação semelhante em relação aos filhinhos, devem leva-las às aulas de Evangelização Espírita, onde os ensinamentos ministrados lhe darão os esclarecimentos e o conforto de que tanto carece.
Perante obsessores “exercite-se no ministério da oração”.
Cultive a bondade, desdobrando os braços da indulgência.
Renove as disposições íntimas e, quando aquinhoado com os ensejos de falar com esses seres de mente em desalinho, perturbados no mundo Espiritual, unja-se de amor e compreenda-os, ajudando quanto lhe seja possível com a humildade e a renúncia.
Perante o obsidiado aplique paciência e a compreensão, a caridade da boa palavra e do passe, o gesto de simpatia e cordialidade. Ajude-o quanto possa; no entanto, insista para que ele se ajude. E principalmente nunca dica "sai deste corpo porque ele não te pertence",isto é um erro gravíssimo!

Pesquisado e adaptado do site:
http://www.feig.org.br/index.php/ddivulgacao/estudos-e-artigos/340-mediunidade-e-obsessao-na-infancia

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