domingo, 23 de julho de 2017

"Uma xícara de café"

Um grupo de profissionais, todos vencedores em suas respectivas carreiras, reuniram-se para visitar seu antigo professor.
Logo a conversa parou nas queixas intermináveis sobre 'stress' no trabalho e na vida em geral.
O professor ofereceu café, foi para a cozinha e voltou com um grande bule, e uma variedade das melhores xícaras: de porcelana, plástico, vidro, cristal, algumas simples e baratas, outras decoradas, outras caras, outras muito exóticas...
Ele disse:
- Pessoal, escolham suas xícaras e sirvam-se de um pouco de café fresco.
Quando todos o fizeram, o velho mestre limpou a garganta e calma e pacientemente conversou com o grupo:
- Como puderam notar, imediatamente as mais belas xícaras foram escolhidas e as mais simples e baratas ficaram por último. Isso é natural, porque todo mundo prefere o melhor para si mesmo. Mas essa é a causa de muitos problemas relacionados com o que vocês chamam "stress".
Ele continuou:
- Eu asseguro que nenhuma dessas xícaras acrescentou qualidade ao café. Na verdade, o recipiente apenas disfarça ou mostra a bebida. O que vocês queriam, na verdade, era café, não as xícaras, mas instintivamente vocês quiseram pegar as melhores.
Então, eles começaram a olhar para as xícaras uns dos outros. Agora pense nisso:
A vida é o café.
Trabalho, dinheiro, status, popularidade, beleza, relacionamentos, entre outros, são apenas recipientes, que dão forma e suporte à vida. O tipo de xícara que temos não pode definir nem alterar a qualidade da vida que recebemos. Muitas vezes, concentrando-nos apenas em escolher a melhor xícara, nos esquecemos de apreciar o café!
As pessoas mais felizes não são as que têm o melhor, mas as que fazem o melhor com tudo o que têm!
Então lembre-se:
* Viva simplesmente;
*Seja generoso;
* Seja solidário e atencioso;
* Fale com bondade.
O resto deixe nas mãos de Deus, porque a pessoa mais rica não é a que mais tem, mas a que precisa menos.
Agora desfrute o seu café !

sábado, 22 de julho de 2017

"Solidão"

O que é Solidão?
Solidão não é a falta de gente para, conversar, passear, namorar ou fazer sexo, isso se chama carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar, isso se chama saudades.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe às vezes para realinhar os pensamentos, isso se chama equilíbrio.
Tampouco é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente, para que revejamos a nossa vida, isso é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado, isso é uma circunstância.
Solidão é muito mais que isto!
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

"Resenha histórica dos eventos que se relacionam com a Radiestesia"


                                                                                 
Lendas populares sobre poderes extraordinários de pendulos são abundantes, e os contos de fadas, sobre varinhas mágicas com poderes de transformar abóboras em carruagens, podem trazer elementos inconscientes de manejos radiestésicos ou rabdomânticos, desde que sejam analisados sobre um outro nível de leitura.

Começo relatando fatos curiosos sobre a Radiestesia,mas antes explico que em tempos remotos vara simbolizava força e poder nas diferentes formas em que se apresentava. O caduceu, vara entrelaçada por duas serpentes superpostas, por suposta intervenção de Mercúrio, é considerado o símbolo de equilíbrio moral entre os Romanos, e expressava também o poder da sabedoria.
Pendulo, um poder ou um saber?
A previsão de fatos futuros é um tema que permeia a humanidade ao longo dos tempos. Sobre este aspecto,temos a sedutora Cleópatra que mantinha, pelo menos, dois adivinhos ao seu lado para que encontrassem nada menos que ouro . Ou, ainda, que na visita da rainha de Sabat ao rei Salomão ela levou em sua comitiva adivinhos achadores de água e ouro.
Diz-se que na Dinamarca os tesouros perdidos podem ser encontrados com uma "vara mágica" chamada finkelrut, cortada na noite de São João junto com uma invocação à Santíssima Trindade.
A Bíblia Sagrada também reúne numerosas alusões sobre o uso da vara conhecida na antiguidade por Vara de Jacó. Um deles, e o mais significativo, é o que capeia este capítulo que faz referência a Moisés.
Por outro lado, questionava-se o poder da vara como não sendo oriundo dos céus, como é o caso do profeta Oséias (século IX a.C.) manifestando sua indignação no texto que versa sobre o juízo do Senhor ao povo Judeu.

A história documentada da Radiestesia conta, no entanto, com registros bastante precisos que foram achadas gravuras que datam de 2.200 a. C., uma delas, encontra-se na China, é uma xilografia, onde o imperador Kuang Yü aparece segurando um objeto parecido com um diapasão.
No Egito, onde o grau de civilização era bastante elevado, a Radiestesia era utilizada com maestria, sendo que estas práticas eram destinadas a realeza, nobreza e aos sacerdotes. Foi nesse período que se encontram os primeiros registros de fabricação de equipamentos de emissão de radiação, ou emissores de ondas de forma, bem como de instrumentos que neutralizavam essas emissões. Foi no Egito também que os princípios da Radiestesia começaram a ser utilizados como forma de diagnóstico, logicamente tendo uma conotação divinatória.
É bem possível que a Radiestesia seja mais antiga que isso. Na parede de algumas grutas pré-históricas, foram encontradas caricaturas humanas gravadas em pedra representando bruxos.
Bruxaria? Alguns homens ao redor de uma fogueira agachados, um ritual de circuncisão rodeados por seus companheiros faziam - supõe-se - prospecção de água com uma vara.
Algumas tribos peruanas (Andes de Tiahuanaco) que, através de conhecimentos empíricos (empíricos?), utilizavam conchas como emissores de energia, dentre outras práticas que suscitam a possibilidade desses povos serem versados nas técnicas radiestésicas e radiônicas. Bruxaria?
Contudo, a Radiestesia esteve vinculada ao florescimento das ciências em algumas civilizações desaparecidas ou, pelo menos, é possível que, no período máximo de desenvolvimento das civilizações antigas, esta prática tenha sido um poderoso meio de investigação ligado ao estudo das ciências mentais, muito avançadas em certos países do oriente. Bruxaria?
Na Europa que enriquecia com a mineração e foi o uso da forquilha que implementou a prospecção de jazidas de minério; nesse período já se retoma o estudo analítico das prática radiestésicas, inclusive com algumas publicações, uma delas a do monge beneditino Basílio Valentin que descreve os sete tipos de forquilha ou varinha para prospecção de minérios.
Especificamente na Inglaterra, Elizabeth I, que reinou de 1558 a 1603, contratou especialistas alemães para dar impulso à indústria mineira naquele país, mais particularmente na Cornualha e sabe-se que nessa comitiva de técnicos, alguns eram versados nas práticas radiestésicas.
Só na França, mais de 150 minas foram descobertas com a ajuda de seus insólitos instrumentos de análise e prospecção, o pendulo.
A Radiestesia é polemica até hoje.
Mesmo tomando todas as precauções, o casal Baeusoleil sofreu freqüentes interferências decorrentes do zelo fanático de alguns funcionários reais. Até que um dia receberam a visita de um magistrado da justiça militar provincial que alegava não ser possível descobrir nada sob a superfície da terra sem a ajuda do demônio e desta feita o casal Baeusoleil foi preso e acusado de praticar bruxaria e seus instrumentos e bem pessoais foram confiscados.
No século XVII, têm início as pesquisas e as controvérsias sobre a natureza dos fenômenos da Radiestesia.
Em 1657 o padre Gaspard Schott, que antes condenava o emprego da varinha, revisou sua posição e publicou um livro reconhecendo as virtudes desse instrumento “nas mãos de homens piedosos e honestos”.
A partir do livro do Padre Gaspard a Radiestesia passou a ser debatida calorosamente pelos homens da Igreja, ganhando partidários e admiradores.
Le Royer afirma que em uma de suas experiências realizadas em Rennes, levou um grupo de sábios a reconhece a Radiestesia como um fato incontestável e dentre eles estavam três jesuítas. Esse novo interesse pela Radiestesia, por parte do clero, serviu para abrandar os ânimos dos inquisitores que a identificava como prática demoníaca.
Jacques Aymar, que tinha a fama de ser um dos melhores Radiestesistas,ciente de sua reputação, os poderes constituídos (a polícia da época) recorreram aos seus serviços para descobrir assassinos e ladrões.
Início do século XX, o novo renascimento, brilhantes talentos despontam no panorama científico dando à Radiestesia uma nova dimensão. Não só à pesquisa de subsolo, mas em outros setores da atividade humana.
Tentativas de explicações dos fenômenos surgiram uma após outra e os Radiestesistas reuniam-se em congressos regionais, nacionais e internacionais, para discutir e confrontar suas observações e debater as suas teorias e resultados.
E não podendo de deixar de mencionar o Príncipe dos Radiestesistas. Seu nome: abade Alexis Mermet, um homem extremamente dedicado aos estudos e que desenvolveu (ou redescobriu) a tele-radiestesia, ou seja, a radiestesia à distância. Foi ele também que durante 40 anos aproximadamente, até 1937, deixou as bases de uma disciplina coerente, racional e desprovida de mistérios.
Esses são alguns dos relatos que, de certa forma, correspondem ao primeiro reconhecimento oficial da Radiestesia.
Leia mais em:

quinta-feira, 20 de julho de 2017

"Como Prever o Futuro"

A previsão de fatos futuros é um tema que permeia a humanidade ao longo dos tempos.
Platão ensinava a Fedro que “A alma tem o dom de profetizar”. Aristóteles acreditava que profetizar era uma capacidade inata da mente humana, e que não estava relacionado à interferência divina. Calpurnia, esposa de César, sonhou que da estátua do imperador jorrava sangue, isto na noite em que antecedeu o assassinato. Os Hebreus acreditavam que Deus intervinha nos sonhos, para fazer conhecer sua vontade. No antigo testamento bíblico, encontramos vários relatos sobre a previsão do futuro e talvez o mais conhecido seja o sonho do Faraó interpretado por José que veio a salvar o Egito da fome e da miséria total. Joana D’Arc após se alistar na carreira militar, encontrou um homem que a insultou e praguejou, o que ela retrucou: “Em nome de Deus, você pragueja tão perto de sua morte?” Uma hora depois desse encontro o homem caiu no fosso do castelo e afogou-se.
Muitas vezes, as pessoas dotadas da faculdade de prever, vêem os acontecimentos como que desenhados num quadro, o que também se poderia explicar pela "fotografia do pensamento”
Deus, algumas vezes, permite o conhecimento do futuro para que utilizemos este conhecimento para o bem e que devemos ter muito cuidado com os charlatães que procuram explorar a credulidade dos menos esclarecidos.
O pressentimento é uma intuição vaga de coisas futuras e classifico como "Radiestesista de pressentimento" pessoas que, em certos momentos têm uma intuição de coisas que estão para acontecer. Afirmo que algumas pessoas possuem esta faculdade mais ou menos desenvolvida.
Um "Radiestesista profético" é aquele que recebe, com maior precisão do que os médiuns de pressentimento, a revelação de fatos futuros de interesse geral de uma sociedade.
Todavia sempre advirto de que não é dado ao homem saber de tudo, pois se assim o fosse não trabalharia para a sua evolução e progresso. Tendo a certeza de que algo está para acontecer, negligenciaria seu presente, em sendo algo de bom, permaneceria inerte esperando sua concretização e sendo um fato desagradável, levaria-o a melancolia e tristeza.
O fenômeno da precognição nada tem de sobrenatural, porque está fundado nas propriedades da alma e nas leis divinas que regem o intercambio entre o plano material e o espiritual.
Por mais que nossa ciência esteja em um estado avançado de tecnologia e conhecimento, muito ela ainda tem a aprender neste campo.
Alguns pesquisadores da física quântica estão buscando as respostas para tal ocorrência fenomenológica, todavia, antes de descobrirmos quais as leis que regem a fenomenologia paranormal é necessário que aprimoremos nossa condição moral.
Um aspecto que merece comentário é que muitas pessoas, por falta de informação, ao se consultarem com um Radiestesista com esse tipo de fenômeno precognitivo, ficam assustadas e por vezes acreditam ser elas as causadoras das ocorrências negativas sendo rotuladas de “bruxos (as)”. Algumas chegam a desenvolver um sentimento de culpa tão grande em casos de previsões de acidentes com vitima fatal, que acabam precisando de terapia. Estas ao serem orientadas de que se tratam de fenômenos paranormais ou mediúnicos ficam mais tranqüilas e procuram aprender mais sobre o fenômeno, momento em que as previsões cessam de ocorrer.
Conhecer o futuro é algo que fascina a todos nós. Quem não gostaria de saber se será bem sucedido em determinado negócio, se seremos felizes em certo relacionamento, se seremos aprovados em um concurso, vestibular ou como será nossa vida daqui a 30, 40 ou 50 anos? Isto é fato, pois sempre encontramos pessoas que se dizem predizer o futuro e estão cheias de “clientes” que pagam altíssimas importâncias em dinheiro para obter certa informação. Mas será que não estão sendo marionetes nas mãos de vigaristas acompanhados de espíritos brincalhões, seres perversos que querem se divertir e prejudicar?
É verdadeiro, como vimos, que algumas pessoas conseguem previsões com 100% de acerto, mas é raríssimos os paranormais ou médiuns que conseguem esta porcentagem, a maioria acaba se comprometendo ainda mais junto à espiritualidade e atrasando sua jornada evolutiva.
Em verdade,se queremos saber sobre o nosso passado, analisemos o presente; se quisermos saber como será nosso futuro, analisemos o presente.

domingo, 16 de julho de 2017

"Preceitos e Axiomas"

A filosofia universal dá importância ao uso de axiomas e preceitos, e há vários motivos para isso.
Um preceito de toda crise financeira são quando as pessoas recorrem a espiritualidade para resolverem seus problemas financeiros, mas essa espiritualidade pode resolver esse tipo de problema? Em alguns casos os espíritos não conseguem ajudar a resolver esse tipo de adversidade,mas por que?
É importante distinguir os termos religião, religiosidade e espiritualidade, que costumam ser confundidos pela população em geral.
Axioma da religião é um sistema de crenças, dogmas, cada um tem a sua ou não.
Já religiosidade é a forma como a pessoa adota aquela crença, quantas vezes frequenta o culto ou a missa e põe em prática seus ensinamentos.
Enquanto espiritualidade não tem nada a haver com isso, podendo haver tanto ateus e agnósticos com espiritualidade quanto religiosos pouco espiritualizados.
Se toda crise financeira é criada pelo homem a espiritualidade mais uma vez não tem nada haver com isso,embora queira ajudar mas uma lei a impede,a lei de causa e efeito.
Sendo o abusou do dinheiro pelo homem nesta vida ou na outra, pode ser que essa mesma pessoa sofra a carência de dinheiro para se reajustar com a ideia de dinheiro, para ela reaprender a usá-lo de maneira harmônica e construtiva.
É possível perceber que, em grande número de situações, foi o orgulho,a imprevidência e ambição, ou ainda mesmo os ilimitados desejos, que o colocaram na presente condição,pois os sofrimentos que o afligem são, além das consequências de suas opções, a advertência de que errou.
Todas as nossas limitações atuais têm sua razão de ser. Todas elas são oportunidades de aprendizado, são meios que a vida nos oferece de aprendermos lições em assuntos que falhamos no passado. Se alguém nasceu pobre, conheceu fome e miséria, isso não quer dizer que tenha que ser sempre assim. A expiação só é necessária até haver o aprendizado. Se há a rearmonização com o dinheiro, se ele passa a ser visto como meio e não como fim.
Quem procura um Radiestesista para “arranjar a vida” saberá que uns não estão a serviço dos "pequeninos e passageiros" interesses humanos e outros sofrerão assédio dos "radiestesistas inferiores". Estes, sim, estão sempre prontos a atender a todos os pedidos, mesmo os mais injustos. E, se às vezes fazem alguns benefícios imediatos, não raro cobram muito caro o que fizeram, causando, mais tarde, amargas decepções.
Na área da psiconeuroimunologia, cresce a convicção de que as emoções, crenças, formas-pensamento, tem efeito determinante no funcionamento da mente,um estado psicológico. Ao optarmos pela gratidão como filosofia de vida, como prática constante, presenteamos a nós mesmos com uma vida mais feliz, saudável e bem sucedida. A gratidão gera ondas de vibração positiva deixando-nos afinados com o universo, com nossa essência divina, proporcionando harmonia interna e externa, gerando prosperidade, cura e rejuvenescimento. A gratidão, como modo de ser, começa a se manifestar como arte e ciência da bênção.
Há uma nítida diferença entre os que vivem alimentando-se de amargura e os que vivem movidos por gratidão. Uns são ricos espiritualmente e outros são pobres de espírito.
Há um revigorante poder na gratidão, também na medida em que libera endorfinas, fortalecendo o sistema imunológico.
Quando a gratidão se transforma em estilo de vida, abrem-se as portas para a felicidade e a prosperidade e até a saúde.
No solo fertilizado pela gratidão, é impossível encontrar preocupação, raiva, depressão ou emoções negativas. Há uma nítida diferença entre os que vivem alimentando-se de amargura e os que vivem movidos por gratidão.
Outro axioma é quando a gratidão se transforma em estilo de vida, abrem-se as portas para a felicidade,a prosperidade e a saúde.
Outro preceito para tirar proveito da época da prosperidade, você deve ser paciente durante os tempos de pobreza.
Uma vida justa, uma vida religiosa; esta é a maior riqueza.

sábado, 15 de julho de 2017

"Prisioneiro da Própria Consciência"

 Algumas pessoas são prisioneiras de si porque agem ouvindo somente o que a Culpa lhe diz. Pensam que ela por deter todo nosso conhecimento e raciocínio por ser a voz da consciência.
A culpa surge como forma de catarse necessária para a libertação de conflitos,mas o sentimento de culpa leva à autopunição.
Culpa e punição é a mesma prisão; é todo aquele que só tem uma visão, que tem só uma fonte de reflexão, que só vê através de um único canal.
Não devemos nos culpar por fatos negativos do passado, pois tudo o que fizemos estava ao nível de nossa compreensão à época em que eles ocorreram, mas sim reavaliar antigas emoções e resgatar sentimentos passados, a fim de transformá-los para melhor.
Somos prisioneiros das normas que o próprio homem criou e ainda cria, isso porque a liberdade nos amedronta, nos faz pensar no caos.
Como o ego não quer que venhamos a nos sentir livres para criarmos uma vida a partir de nossa essência, ele cria infinitas situações em que, aparentemente, estamos em busca da felicidade, mas que na verdade são situações que sempre nos mantêm prisioneiros da insatisfação, colocando-nos longe de nossa verdade divina.
Tornamo-nos eternos insatisfeitos, buscadores incansáveis de satisfações ilusórias criadas pelo ego, na tentativa de nos levar para fora, para que não façamos a jornada interior, que é onde está aprisionada a nossa satisfação divina.
Recusar-se a perdoar é, portanto não esquecer, ferir a si mesmo, viver amargurado, mantendo-se no “estado de vítima”.
A manutenção dos monstros interiores e retenção dentro de si das pessoas e atos não perdoados, implica em grande dispêndio de energia. A pessoa precisa manter-se em guarda, lembrando às demais a desarmonia que existe.
Além de prisioneiro assume a postura de um carcereiro, confinando-se com as pessoas, através de seus pensamentos e sentimentos de culpa e punição.
Algumas vezes o ressentimento e a amargura são tão intensos que levam a pessoa a sentir-se oprimida.
Às vezes o ressentimento é mais dissimulado do que franco, ficam trancados dentro de si mesmos.
Assim, às vezes as pessoas parecem ter uma natureza suave, porém, atrás dessa fachada existe muita raiva.
Ressentimentos mudam as pessoas para pior.
A manutenção do sentimento e sensação de injustiça sofrida (vitimação) nos mantém na avaliação superficial dos fatos, afastando-nos cada vez mais do bem, da vida, isolando-nos.
A culpa surge como forma de catarse necessária para a libertação de conflitos.
Encontra-se esculpida nos alicerces do espírito e manifesta-se em expressão consciente ou através de complexos mecanismos de autopunição inconsciente,nos deixando prisioneiro da nossa consciência.
Suas raízes podem estar fixadas no pretérito — erros e crimes ocultos que não foram justiçados — ou em passado próximo, nas ações da extravagância ou da delinquência.
Geradora de graves distúrbios, a culpa deve ser liberada, a fim de que os seus danos desapareçam.
Arrepender-se de comportamentos equivocados, de práticas mesquinhas, egoísticas e arbitrárias é perfeitamente normal.
 A sustentação, porém, do arrependimento, além de ser inoperante, apenas proporciona prejuízos que respondem por numerosos conflitos da personalidade.
O arrependimento tem como finalidade dar a perceber a dimensão do delito, do gravame, de modo que o indivíduo se conscientize do que praticou, formulando propósitos de não-reincidência.
A permanência na sua análise, a discussão íntima em torno do que deveria, ou não, ter feito naquela ocasião, transforma-se em cravo perturbador fincado no painel da consciência.
Há pessoas que se atormentam com a culpa do que não fizeram, lamentando não haverem fluído tudo quanto o momento passado lhes proporcionou.
Outras, amarguram-se pela utilização indevida ou pelo uso inadequado da oportunidade, todas, no entanto, prosseguindo em ação negativa.
Seja o que for que fizeste, ou deixaste de fazer, a recordação, em culpa, daquele instante, de maneira alguma te ajudará.
Não poderás apagar o erro lamentando-o, por mais te demores nesta atitude, tampouco experimentarás recompensas reter-te na lembrança do que poderias ter feito e deixaste de realizar.
A aparente compensação que experimentes, enquanto assim permaneças, é neurótica, pois que voltarás às mesmas reminiscências que se transformarão em cáustico mental no futuro.
Tudo quanto invistas para anular o passado, removê-lo ou deixá-lo à margem, será inútil.
O que está feito ou aquilo que ficou para realizar, constituem experiências para futuras condutas.
Águas passadas não movem moinhos — afirma o ditado popular, com sabedoria.
As lembranças negativas entorpecem o entusiasmo para as ações edificantes, únicas portadoras de esperança para a liberação da culpa.
Há pequenas culpas que resultam da educação deficiente, neurótica, do lar, igualmente perturbadoras, mas de pequena monta.
A existência terrena é toda uma oportunidade para enriquecimento contínuo.
Cada instante é ensejo de nova ação propiciadora de crescimento, de conhecimento, de conquista.
Saber utilizá-lo é desafio para a criatura que anela por novas realizações.
Desse modo, quem se detém nas sombrias paisagens da culpa ainda não descobriu a consciência da própria responsabilidade perante a vida, negando-se a bênção da libertação.
De alguma forma, quem cultiva culpa, não deseja libertar-se,é prisioneiro da consciência em tal postura comprazendo-se irresponsavelmente.
Sai da forma do arrependimento e age de maneira correta, edificante.
Reabilita-te do erro, através de ações novas que representem o teu atual estado de alma.
Detém a onda dos efeitos perniciosos com a diluição deles nas novas fronteiras do bem.
A soma das tuas ações positivas quitará o débito moral que contraíste perante a Divina Consciência, porquanto o importante não é a quem se faz o bem ou o mal, e sim, a ação em si mesma em relação à harmonia universal.
Será a liberdade de consciência uma consequência da de pensar?
A consciência é um pensamento íntimo, que pertence ao homem, como todos os outros pensamentos.
Como consequência, a culpa deve ser superada mediante ações positivas, reabilitadoras, que resultarão dos pensamentos íntimos, enobrecedores.
Uns dizem que não são prisioneiro da própria consciência,mas também não se sentem livre da culpa.
Não importa onde está o passado,o importânte mesmo é como está o presente.