quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

"Bactéria que Mumifica"

A mumificação é um método de preservar artificialmente os corpos das pessoas e animais mortos.
Mas um cadáver pode por si só secar e ficar praticamente mumificado?
É um “milagre”?
Como a ciência pode explicar esse tipo de “milagre”?
Corpo de de João Paulo II é retirado do seu túmulo e está intacto após 12 anos de sua morte.
É um "milagre" ou um boato?
Perguntemos ao pendulo se no caso do papa João Paulo II é verdade :
>É verdade?
>É um processo natural?
>É um milagre?
>É falso?
>É um boneco de cera?
>A história é real?
Nesse caso a pesquisa da Radiestesia revela que se tratar de um espetáculo desnecessário,um boato,um boneco de cera.
Tratar-se ainda de uma exposição feita com relíquias do papa que passou pelo México do que seria seu "corpo intacto".
Reportando a um tipo de bactéria que mumifica-dessecação-,quando o coração deixa de bater, o corpo começa a se decompor, até restarem apenas ossos.
No entanto, existem ocasiões, com mais frequência do que se imagina, em que ocorre uma mumificação natural dos tecidos moles - da pele e dos músculos - que são conservados mesmo após a morte.
O fenômeno é comum quando apenas ocorre em circunstâncias específicas.
O contexto em cada caso pode ser diferente, mas é preciso, a princípio, um ambiente extremo: muito quente, muito seco ou muito frio para isso acontecer,ou seja,nada de milagre.
O processo se dá quando as células liberam substâncias, incluindo enzimas.
Isso cria um ambiente ideal para bactérias e fungos, que se incorporam a esta mistura e começam a decompor o corpo.
Na maioria dos casos, as enzimas precisam de um ambiente aquoso para agir.
Mas se a temperatura é muito alta, o corpo se desidrata antes que as enzimas entrem em ação, e aí ocorre a mumificação.
Isso também pode ocorrer quando a temperatura é muito baixa, porque o frio inibe a atividade das bactérias.
Especialmente se o corpo permanece coberto de gelo ou neve.
Um dos exemplos mais conhecidos é o do corpo mumificado de "Ötzi", o homem do gelo que viveu há 5.300 anos nos Alpes suíços, considerado o caso forense mais antigo da história.
Criptas, como as encontradas sob o solo de muitas igrejas europeias, são lugares apropriados para a ocorrência de mumificação de corpos, porque a temperatura é baixa, em geral há boa ventilação, e as construções por cima as protegem da água,(as igrejas sabem disso muito bem).
A umidade, "é a inimiga número um das múmias".
Por outro lado, os pântanos, úmidos por natureza, são outro ambiente natural que favorece a mumificação. Isto se deve ao fato de serem ambientes geralmente frios, ácidos e anaeróbicos.
Além disso,muitos têm um tipo de musgo,(Sphagnum, ou esfagno) que cria mudanças químicas capazes de frear a atividade microbiana, o que ajuda na preservação dos tecidos.
Outro fator é a composição do solo: a areia, por exemplo, absorve os fluidos, enquanto a presença de metais pesados no solo pode retardar a ação das enzimas.
O material do caixão também pode ter influência, a madeira pode ter propriedades que ajudam na preservação, e os tecidos que cobrem o corpo podem absorver os líquidos.
Por último, o processo depende ainda das características corporais de cada indivíduo. É mais difícil que a mumificação ocorra se o morto tiver uma concentração alta de gordura corporal.
Então,se perguntarmos ao pendulo se um cadáver pode por si só secar e ficar praticamente mumificado ele responderá que SIM; se é um “milagres” ele dirá que NÃO;se a Radiestesia pode explicar esse tipo de fato,dirá que SIM; se existe uma bactéria que mumifica de certo que a resposta será SIM.
Com a Radiestesia podemos tirar dúvidas, resolver questões que circulam como boatos e que também interferem na história ou na verdade no intuito religioso ou político de alto se propagar de modo específico sistemático de persuadir visando influenciar com fins ideológicos,lucrativos,dogmáticos as emoções, atitudes, opiniões ou ações do público alvo crédulo.
Seu uso primário advém de contexto puramente de domínio que acaba nos cegando,(ou nos tornando "burros").
A política e as ligações entre poder e religião são prostitutas que andam de braços dados,no tocante pelo domínio sobre o homem.
Questionar é o que devemos fazer sempre,a Radiestesia está aí para isso mesmo,tirar dúvidas,saber a verdade entre outros.
Podemos perceber como a religião ou a política tem um potencial diabólico, escravizador que é um campo para oportunista mal caráter.
As principais vítimas são sempre as pessoas de boa fé que sofrem, povo sofrido e pobre a procura "pseudo-sábios" inescrupulosos que enganam-nos e querem nos manter na ignorância.
A percepção acaba por provocar sentimentos de desconfiança e aversão. A cada dia basta o seu mal.
Um ensinamento pode ser de cunho religioso,filosófico, científico,nunca preconceituoso e pouco menos fazer pouco da inteligencia humana.
Só se ilude quem quer. Só é cego aquele que não quer ver. Só é surdo aquele que não quer ouvir.
Se tratando de religiões dominadoras, cada uma se proclamando portadora da verdade e desqualificando as outras,verdadeiro sectarismo usado geralmente com conotação negativa e pejorativa, obstinadas e inflexíveis na defesa de próprio ponto de vista.
Isso sem falar da fé cega,que é a negação da própria fé,na verdade a fé é inata, mas deve ser raciocinada.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

"VAZIO EXISTENCIAL"


É o vazio espiritual, é o vazio na vida.
Quem somos? A que viemos? Para onde vamos?
Todos desejamos intensamente encontrar um sentido para a vida e ficamos felizes quando constatamos que estamos a caminho dele, que vamos encontrar as respostas.
Várias pesquisas comprovam que a falta de significado para a vida, a sensação de vazio e o desconhecimento da razão existencial são os mais angustiantes sentimentos do homem moderno.
(Imagem Paulo Photografias Cel./Wz.:(21)9.9085-8117)
A maioria de nós é prisioneira da dimensão física; ainda somos conduzidos pelo aspecto psíquico-afetivo, mas, na dimensão do espírito, somos inteiros, completos, jamais vazios.
Nós não apenas existimos, mas exercemos influência sobre nossas vidas. Ignorar a dimensão transcendental é reducionismo.
(Imagem Paulo Photografias Cel./Wz.:(21)9.9085-8117)
A origem da sensação de mal-estar, de incômodo e de insatisfação está na falta de algo que desconhecemos e na crença de que a vida está desprovida de significado.
Em vez de permitir que alguém nos use e que vá além do razoável, magoando-nos de forma constante, estabeleçamos limites e aprendamos a legitimar nossa dignidade pessoal. É preciso desenvolver a arte de amar a si mesmo, para que se possa amar melhor os outros, pois, em se tratando do campo do sentimento, urge a necessidade de delimitar fronteiras e de jamais anular a própria identidade.
(Imagem Paulo Photografias Cel./Wz.:(21)9.9085-8117)
Imolar-se em nome do amor, sendo massacrado emocionalmente por alguém simplesmente para manter um relacionamento destrutivo, é sinal de que se está amando a pessoa errada e de forma errada.
Amar não significa sofrer.
Quando encaramos de forma tranqüila a sensação de fragilidade que nos invade de tempos em tempos, é porque nos conscientizamos de que ela faz parte da condição humana.
Quando a admitimos em nossa constituição Íntima, não temos mais a pretensão de sermos invulneráveis e fortes em todas as circunstâncias da vida.
(Imagem Paulo Photografias Cel./Wz.:(21)9.9085-8117)
Só aceitando nossa fragilidade é que encontraremos estabilidade interior.
Encarar os pontos fracos não é se conformar com eles, mas mapeá-los e discernir a razão que os motivou.
Alimentar a idéia de que somos super-homens é sustentar uma personalidade doentia. Nenhum ser humano é assim.
Não precisamos nos mostrar “durões” e “formidáveis” o todo tempo.
Isso é utopia.
A saudade é um vazio cheio de tudo.
Mas está tudo bem... a vida é o que é..,"um vazio cheio de tudo ", será o que tiver que ser...

sábado, 23 de fevereiro de 2019

"Cremar ou Enterrar?"

Para aqueles que gostam de assunto ocultos mais do que de um tabu religioso, ser cremado ou ser enterrado vai precisar de muito conhecimento ou de coragem!
Não tem jeito,a hora de cada um vai chegar e devemos dar um fim descente ao nosso corpo físico,mas desfazer-se como?
Uns pensam que isso é problema de quem fica e não de quem vai,mas infelizmente não é bem assim.
Será que até para isso precisaremos recorrer a um pendulo para dar a melhor resposta o melhor destino, ou será ainda uma questão pessoal?
Se apelarmos ao pendulo,pois o assunto é delicado e muitos não saberiam responder,as perguntas seriam assim:
>O que é melhor para mim: cremar ou enterrar?
>E se no ato crematório eu ainda estiver preso ao corpo, o que acontecerá?
>Se enterrar,sentirei o desconforto dos micróbios estarem consumindo o meu cadáver?
>No meu caso, seria a cremação um processo válido para se desfazer do meu corpo material?
>Estarei me purificando através deste fogo?
>Quanto tempo devem meus familiares aguardarem para efetuar a minha cremação?
>Quantas horas serão o suficiente para começar a cremação?
>Após quantos dias o meu espírito se desvinculará do meu corpo físico de forma que eu não venha sentir dores e impressões extremamente desagradáveis da cremação por ainda na ocasião estiver ligado ao meu corpo?
>Ainda sofrerei depois quando meu corpo for queimado?
>Como posso melhor ser aconselhado:Por este pendulo?Por uma doutrina? Pela minha própria evolução?
>Experimentarei, num mesmo grau e pelo mesmo tempo, a perturbação que se segue à separação da minha alma em relação ao meu corpo pelos dois métodos - cremar ou ser enterrado?
>Permanecerei por algum motivo de elos de sensibilidade?
>Sofrerei com o processo de cremação ou de Inumação?
>É mais higiênico e econômico ser cremado?
Embora a Inumação continue sendo o processo mais utilizado, a milenar cremação, por muito tempo esquecida, voltou a ser praticada nos tempos modernos. Este procedimento vem se difundindo amplamente até em função da falta de espaço nas grandes cidades. Com o crescimento da população as áreas que outrora seriam destinadas a cemitérios tornaram escassas.
Na cremação,faz-se mister exercer a caridade com os cadáveres, procrastinando por mais horas o ato de destruição das vísceras materiais, pois, de certo modo, existem sempre muitos ecos de sensibilidade entre o espírito desencarnado e o corpo onde se extinguiu o tônus vital, nas primeiras horas seqüentes ao desenlace, em vista dos fluidos orgânicos que ainda solicitam a alma para as sensações da existência material.
A cremação é legítima para todos aqueles que a desejem, desde que haja um período de, pelo menos, 72 horas de expectação para a ocorrência em qualquer forno crematório, o que poderá se verificar com o depósito de despojos humanos em ambiente frio.
Nos fornos crematórios, espera-se o prazo legal de 24 horas, inobstante o regulamento permitir que o cadáver permaneça na câmara frigorífica pelo tempo que a família desejar, observando que os Espíritas costumam pedir três dias, mas há quem peça sete ou mais.
Diz-se que, com o desencarne, os laços que unem o corpo físico com o perispírito se desfazem lentamente, a começar pelas extremidades e terminando nos órgãos principais, cérebro e coração. Assim, o desligamento total somente ocorre com o rompimento definitivo do último cordão fluídico que ainda liga ao corpo. Afirmam ainda que se o espírito estiver ligado ao corpo não sofrerá dores, porque o cadáver não transmite sensações ao espírito, mas transmite impressões extremamente desagradáveis, além do trauma decorrente do desligamento violento.
Nem todos Espíritos experimentam, num mesmo grau e pelo mesmo tempo, a perturbação que se segue à separação da alma e do corpo,pois isso depende da elevação de cada um. Aquele que já está depurado se reconhece quase imediatamente, porque se desprendeu da matéria durante a vida corpórea, enquanto que o homem carnal, cuja consciência não é pura, conserva por muito mais tempo a impressão da matéria.
De uma forma geral todos sentem essa transição que se converte num período de perturbações variando de acordo com o estágio evolutivo de cada um. Para alguns se apresenta como um bálsamo de libertação, enquanto que para outros são momentos de terríveis convulsões.
O desligamento só ocorre quando o laço fluídico se rompe definitivamente.
Pendulado,o mundo espiritual assim se expressou: “Cremação é um processo legítimo para quem está 'preparado'. Como espírito e corpo físico estiveram ligados muito tempo, permanecem elos de sensibilidade que precisam ser respeitados”.
Essas palavras revelam que embora o corpo morto não transmita nenhuma sensação física ao espírito, porém, a impressão do acontecido é percebida por este, havendo possibilidades de surgir traumas psíquicos.
Recomenda-se a quem vai optar pela cremação que doem seus órgãos por caridade e prolongue a operação por um prazo mínimo de 72 horas após o desenlace.
Ser cremado ou ser Inumado quanto mais o espírito estiver preparado moralmente, menos dolorosa será a separação.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

"Câncer Infantil"

Pergunta-se:
Uma criança com câncer estará pagando algo da outra vida?
É uma expiação ou uma prova criança com câncer?
Uma criança escolhe para reencarnar com câncer fará dela um ser mais evoluído?
Criança que estão aqui hoje sofrendo com o câncer porque foram maus na vida passada? 
Uma criança pode ter escolhido vir aqui e passar por tal sofrimento para trabalhar a caridade e a fé daqueles a sua volta,inclusive seus pais?
Nós que somos saudáveis, que temos família e amigos ou que temos estabilidade financeira, por exemplo, não devemos nos achar melhores que os doentes?
O Câncer é de natureza kármica?
Morrer de câncer é melhor para o espírito?
Para um espírito reencarnado, curar-se é  melhor do morrer de câncer?
Como médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação profissional, posso afirmar que cresci e modifiquei-me com os dramas vivenciados pelos meus pacientes. Não conhecemos nossa verdadeira dimensão até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além.
Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional… Comecei a frequentar a enfermaria infantil e apaixonei-me pela oncopediatria.
Vivenciei os dramas dos meus pacientes, crianças vítimas inocentes do câncer. Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento das crianças.
Até o dia em que um anjo passou por mim! Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada por dois longos anos de tratamentos diversos, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas químicos e radioterapias. Mas nunca vi o pequeno anjo fraquejar. Vi-a chorar muitas vezes; também vi medo em seus olhinhos; porém, isso é humano!
Um dia, cheguei ao hospital cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. A resposta que recebi, ainda hoje, não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.
— Tio, disse-me ela — às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores… Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade. Mas, eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!
Indaguei: — E o que morte representa para você, minha querida?
– Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos em nossa própria cama, não é? (Lembrei das minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, com elas, eu procedia exatamente assim.) É isso mesmo.
– Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!
Fiquei "entupigaitado", não sabia o que dizer. Chocado com a maturidade com que o sofrimento acelerou, a visão e a espiritualidade daquela criança.
– E minha mãe vai ficar com saudades – emendou ela.
Emocionado, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei:
– E o que saudade significa para você, minha querida?
– Saudade é o amor que fica!
Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e simples para a palavra saudade: é o amor que fica!
Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas, deixou-me uma grande lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores. Quando a noite chega, se o céu está limpo e vejo uma estrela, chamo pelo "meu anjo", que brilha e resplandece no céu.
Imagino ser ela uma fulgurante estrela em sua nova e eterna casa.
Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que me ensinaste, pela ajuda que me deste. Que bom que existe saudade! O amor que ficou é eterno.
(Dr. Rogério Brandão, oncologista)

sábado, 16 de fevereiro de 2019

"O 'eu' da Bruxaria"

 Aliás, todos nós estamos mais ou menos enfeitiçados ou “encantados” em nossa vida humana.
O fumante inveterado está enfeitiçado pelo entorpecente da nicotina, o beberrão pelo álcool, o carnívoro pela carne e o jogador pelo carteado.
Todos nós precisamos de um bom trabalho de “desmancho”, para então readquirirmos o nosso comando mental e libertarmo-nos do “objetos” que nos “embruxam” e nos obsidiam cotidianamente.
Há pessoas enfeitiçadas pelo orgulho, ciúme, pelo amor próprio ou pelo rancor; outras enfermam pela ação das forças ocultas da inveja.
Em verdade, o principal "eu" da bruxaria na verdade é um conjunto de pequenos elementos psíquicos que em seu conjunto podem atravancar o avanço do neófito.
É adverti-lo quanto à sua tremenda responsabilidade espiritual pelo derrame de sangue de animais e aves, através de matadouros, frigoríficos, charqueadas e açougues, cuja barbárie “civilizada” gera cruciante kárma humano e torna-se a principal fonte de infelicidade terrena. Enquanto o sangue do irmão menor verter tão cruelmente na face da Terra, os espíritos desencarnados também terão farto fornecimento de “tônus vital” para a prática nefanda do vampirismo, obsessão e feitiçaria.
O progresso da Ciência e da Técnica do mundo terreno, no século atual, já nos permite compreender e comprovar que a maioria das superstições, lendas, crendices, práticas de magia e de alquimia, incompreensíveis no passado, possuem algo de científico.
Em geral, as mentes comuns, quer pela sua ignorância ou pelo habitual descontrole mental e emotivo, são justamente as mais responsáveis pelo enfeitiçamento verbal, mental e físico, que ainda se manifesta na face da Terra.
O desconhecimento ou a descrença do feitiço não vos livra dos seus resultados ignóbeis e funestos, ainda praticadas por quase toda a humanidade!
Jamais poderemos solucionar os problemas espinhosos ou desagradáveis da vida humana, copiando a lenda da avestruz, que, diante do perigo, enfia a cabeça na areia!
A bruxaria é assunto a ser examinado e pesquisado com toda isenção de ânimo, sem qualquer preconceito religioso, científico ou moral, decorrentes de convenções e sentimentalismos humanos.
É melhor que isso seja comprovado ou desmentido, sem quaisquer temores, do que lhe ignorarem a realidade por falsa suscetibilidade, embora se trate de assunto desagradável e controvertido.
Porventura, o sigilo feito até hoje sobre o feitiço contribuiu de algum modo para eliminar ou reduzir os males advindos de sua prática malévola?
Qual foi o proveito da ciência terrena ignorando propositadamente a bruxaria, por considerá-la lenda ou superstição, quando tal coisa vem sendo praticada há milênios e demonstrando resultados maléficos?
 Que o digam as criaturas que já foram enfeitiçadas, ou talvez, os próprios céticos de hoje venham a confirmar, no futuro, os seus efeitos daninhos, na própria pele.
O feitiço é o processo de convocar forças do mundo oculto para catalisar objetos que depois irradiam energias maléficas em direção às pessoas visadas pelos feiticeiros.
O fenômeno é perfeitamente lógico e positivo, porque toda a ação enfeitiçante é ativada no campo das energias livres, em correspondência com as energias integradas nas coisas, objetos e seres.
O princípio de dualidade é um fundamento comum da própria vida; há o positivo e o negativo, o branco e o preto, a luz e a sombra, o macro e o micro, o masculino e o feminino, a saúde e a doença.
Conseqüentemente, há o elemento fluídico bom e terapêutico, que preserva a saúde, assim como enfeitiçamento que produz a enfermidade.
O feitiço, paradoxalmente, beneficia no seu mecanismo confragedor, porque estimula a vítima a procurar soluções para o seu problema cruciante, e a coloca em contato com as criaturas entendidas no caso, como são os curandeiros, pretos-velhos e caboclos de terreiros. Inúmeros enfeitiçados, depois de comprovarem a intervenção benfeitora do mundo oculto na sua existência atribulada, então moderaram os vícios e as paixões que os prejudicavam na vivência espiritual.
Eles admitiram a Lei do kárma e a lógica da Reencarnação, por força do impacto enfeitiçante, e disciplinaram os seus atos futuros melhorando o seu crédito na Contabilidade Divina.
Considerando-se que “o feitiço volta-se contra o feiticeiro”, a humanidade terrena não “enfeitiça”, mas “enfeitiça-se”! Por isso, a maior parte da humanidade está reciprocamente embruxada, devido à renovação incessante do alimento mórbido que se gera nas paixões descontroladas e nos vícios abjetos.
Evidentemente, a bruxaria há de desaparecer da face da Terra por falta de alimentação mórbida, assim que a humanidade libertar-se da espantosa corte de corrupções, vilanias, pilhagens, guerras, racismos, carnivorismos e prostituição!
Caso isso não aconteça, em vez desaparecer da crosta terrena, o feitiço ainda há de socorrer-se da própria ciência, numa aplicação mais higiênica e eficaz!
O principal escopo é demonstrar-vos que a bruxaria abominável, malgrado ser fruto de perversidade humana mobilizando forças negativas, termina por favorecer a própria vítima, em face dos resultados proveitosos que sempre resultam num sofrimento humano de condição retificadora.
O benefício e a ventura podem disfarçar-se sob a vestimenta transitória do próprio mal, porque a Lei Divina aproveita os censuráveis equívocos humanos no sentido de beneficiar o homem.
Os espíritos gastam milhões e milhões de anos na esteira da “dor-purificação”, mas, assim que atingem a angelitude, serão felizes por toda a Eternidade!
De acordo com a Lei, a “cada um segundo as suas obras”, ou, “quem com ferro fere, com ferro será ferido”, não há dúvida de que o feiticeiro há de sofrer os efeitos kármicos do seu malefício.
Não importa se a vítima da bruxaria seja beneficiada pelas amarguras, vicissitudes e dores que lhe acometem a existência carnal por força de uma vingança, mas o feiticeiro terá de receber os impactos reversivos de sua ação destrutiva e dificilmente escapará aos padecimentos atrozes nos charcos repulsivos nutridos pelos mesmos fluidos impuros e mortificantes que mobilizar em desfavor de outrem.
Dentro de nós temos uma classe de 'eus' psicológicos que merece ser bem estudada; estes 'eus' são os “eus da bruxaria”.