Mais uma vez o irremediável se consome. Me sinto consternado por tudo que está acontecendo,não o que aconteceu,mas o que vem acontecendo em nossas vidas. E mais do que explicar,devo tentar confortar. Confortar familiares,amigos e até aqueles que como eu não tem nenhuma ligação direta mas indiretamente...
Me sentido enternecido para escrever numa visão espiritual de um lado. De outro a parte material para tamanha dor. No intuito de ajudar muitos a trazer mais segurança e consolo a quem se encontra em um período delicado,confuso e difícil de compreensão para tamanho abismo da realidade para com a insanidade,onde perguntam "o por que" de tudo isso,"o por que" de tanta violência gratuita;de tamanhos absurdos em vão,covardia e loucura.
Mesmo que estarreça ainda mais, devemos sabermos os "porquês" da vida para,quem sabe,um conforto espiritual que acalente ao menos certas almas pois os corações,de certo,acredito eu, que nessa hora estão em frangalhos.
O que esse massacre de Suzano deve nos ensinar?
Que devemos buscar ajuda para si mesmo para poder ajudar. Que devemos preocupar uns com os outros e amar mais o próximo. Deixarmos as indiferenças de lado e o orgulho próprio,a frieza e a pequenez.
Eu preciso,com todo respeito a todos os parentes,amigos e a toda humanidade envolvida nesse karma coletivo, diretamente ou indiretamente,assim como eu e você,repito,é precioso escrever algo que é fundamental para que possa aliviar o "coração planetário" para que passamos fazer a coisa certa.
Mistérios do mundo há de se desvendar.
Essas pessoas que partiram e as que ficaram vão precisar de muita oração,o melhor sentimento que se pode desejar.
Estou aqui para escrever sobre o amor,respeito e visão espírita dos fatos.
Pensemos nas mães que ouviram essa notícia, com seus filhos na escola,muitas delas com certeza queriam correr e tirar seus filhos de lá para levar ao aconchego de seus lares e de seus abraços,tranca-los em seu quarto,mas até quando?
Eu quero ajudar na dor deles a ir embora,mas quando mais e mais pessoas ficarem sofrendo quanto a esta dor,essa mesma dor não irá embora. Eu sei também que é um contraproducente me expor assim e em vez de eliminar isso eu fico alimentando,aumentando essa mesma dor e o sofrimento delas. Mesmo as que ficaram e as que partiram,estão em confusão mental espiritual,ainda não sabem direito o que aconteceu e essa avalanche de negatividade é improducente.
A mídia já se encarrega de fazer isso porque há lucro para elas nas desgraças dos outros. Do contrário,devemos fazer o máximo de vibração positiva possível durante um dia,uma semana,um mês,um ano ou mais,só assim,conseguiremos entender que o mundo energético é muito sutil e não podemos crer em hábitos antigos como licença para sofrermos juntos,isso não é compartilhar a dor e sim o egoismo. Então,paremos de emanar energia de sofrimento porque já existe uma carga pesada sendo jorrada em quem já está em outra consciência do outro lado da vida.
Mas quem são os culpados? A sociedade? Os pais? Se foram os pais, será que um limite não foi estabelecido a esse jovens assassinos? Será que para ser um bom pai não deveriam ter "imola-los", deixando-os a vontade sem limites? Será que ofertar tudo é receita para ser bons pais? Será que faltou amor familiar? Sera que não quiseram ferir os sentimentos deles? Será se foi falta de observância na infância a maltratar um animal,uma planta e não corrigir o caráter logo aos seis anos de idade ao em vez dos nove que já formou esse mesmo caráter?
Se perder nas drogas é ir pelo mesmo caminho da falta de dialogo em casa,da falta de compreensão,da falta de almoçar ou jantar juntos;é a indiferença ou é pensar que "na minha família isso não acontece só na do vizinho"?
Todas as vezes que os pais tentarem se aproximar ou falar com seu(s)filho(a)(s) a respeito da possibilidade de ajudá-lo, está em uma intervenção informal, que talvez possa parecer não muito eficiente se comparada com uma intervenção formal e profissional. Apesar disto, ela pode ser muito efetiva. Frequentemente, uma conversa com um membro da família é decisiva para uma mudança na vida do adolescente, quando ela ocorre no momento certo. Isto não quer dizer que se deve ficar insistentemente repetindo para ele que ele deva se livrar das más companhias,ficar longe da internet,das drogas ou ficar sóbrio. Uma abordagem assim direta não funciona. Mas nunca se deve desistir de dar esperança a ele, através de outras formas de mensagem, que deixem claro que a ajuda sempre vai estar disponível, quando e se ele a quiser.
Algumas dicas podem ajudar a tornar mais fácil a tarefa dos pais em ajudar seus filhos como:
>Não faça coisas que eles podem fazer por si próprios;
>Não corra para salvá-los das consequências naturais dos seus atos;
>Não encubra seus erros ou situações embaraçosas;
>Não socorra em uma crise financeira;
>Tente “consertá-los”;
>Abandone toda culpa que você possa ter a respeito;
>Aprenda a dizer "NÃO", a dar limites;
>Demonstre que se importe com ele(s).
De certo,não tenho a receita de como educar um filho,a minha visão pode ser uma ilusão, apoiada na falsa noção de que se você conseguir encontrar a chave certa vai resolver os problemas deste mundo. Entretanto, os pais não conseguem resolver a vida dos filhos depois que eles crescem o que não quer dizer que tenham falhado. É preciso que os pais encontrem um objetivo na vida para preencher o espaço onde agora reside a ansiedade e a culpa. Não se trata de negar suas emoções, mas controlar a intensidade dos sentimentos, focalizando nos aspectos positivos da situação.
Tenhamos fé;não há mal que sempre dure pois todo fim tem seu começo e todo começo tem seu fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário