quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
"As 4 estações"
O ser humano possui as suas 4 estações,a da alegria,a do entusiasmo,a da moderação e a do desânimo, assim somos também natureza;como a primavera, verão, outono e o inverno.
A primavera se chama o período do princípio e do desenvolvimento da vida.
Em muitas circunstâncias, podemos considerar a depressão como natural período de transição.
São tempos de mudança e crescimento, épocas de tristeza que antecedem novos horizontes de amadurecimento do ser em constante processo de evolução,assim, tudo se desenvolve e floresce.
O verão é o período do crescimento luxuriante, fenômenos naturais da vida que sucedem, organizados, em ciclos determinados.
Os períodos de troca dos antigos conceitos por outros tantos mais novos e melhores para o nosso momento atual fazendo parte deste ciclo natural da consciência humana.
Aprendendo com a natureza entre as observações das leis que regem os ecossistemas, é que deixaremos as atmosferas cinzentas da depressão passar para fixarmo-nos nos dias de sol e de alegria, que voltarão a brilhar.
Os elementos da natureza não existem separados uns dos outros, mas tendem a se combinar em sistemas mais complexos, estabelecidos a partir de uma série de associações físicas e biológicas.
As exalações do Céu e da Terra misturam se e são benéficas.
Tudo isto esta em harmonia com a atmosfera do verão e tudo isto é o método de proteção do nosso desenvolvimento.
Os que desrespeitam as leis do verão serão punidos com o mal do coração.
O outono tratá febres intermitentes ou será o período da tranquilidade de nossa conduta,e isto será de acordo com o nosso estado espiritual.
Por sermos parte deste grandioso espetáculo da natureza e possuirmos a capacidade de entendê-lo racionalmente, é que deveríamos ser os primeiros a considerar a sagrada naturalidade que há em nós, bem como a perceber, conscientemente, seu processo atuando em nossa intimidade.
No inverno o período se chama "diversidade",é a fase de novos conhecimentos filosóficos, religiosos ou científicos e na análise de diversos modos de definir a realidade das coisas é que aumentaremos a capacidade de auto regularmo-nos emocionalmente para restabelecermos um novo equilíbrio existencial.
Na interdependência da vida social, mas nunca no isolamento, é que extrairemos as experiências de que necessitamos para sair do marasmo, pois é nas relações de permuta constante na vida coletiva que aprenderemos que tudo está relacionado com tudo.
As 4 estações do espírito humano,está em descobrir nossas similaridades com toda a obra da Criação.
Ninguém será feliz sozinho, pois o homem é apenas uma parcela dessa grande sinfonia da evolução da vida na Terra.
Nas 4 estações,devemos nos reciclar de todos os elementos que as experiências da vida nos oferecem, o reaproveitamento deverá ser feito indistintamente, tanto para os que chamamos bons quanto para os que consideramos maus.
Alegria e tristeza das "estações" são nossos companheiros de viagem, estão sempre nos ensinando algo na caminhada evolucional.
Tudo tem seu próprio valor e lugar na existência; por isso, não devemos tentar afastar de forma irrefletida as nuvens negras que impedem, momentaneamente, que a luz nos alcance.
Avida na Terra é ainda um jogo de luzes e sombras,são 4 estações que você pode alternar,da alegria,para o entusiasmo,ou da moderação para o desânimo.
Tudo na vida tem um fim utilitário para crescermos integralmente.
A reflexão atenta a esses apontamentos permite-nos entender melhor nossos ciclos depressivos, recolhendo assim as abençoadas sementes da “arte de viver".
Os sábios respeitam as sua "4 estações naturais", e, por isso, seu corpo está isento de doenças estranhas; não perdem nada do que tinham recebido da natureza e o seu espírito de vida nunca se esgota.