sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

"Radiestesia Exorcista"



A Radiestesia esclarece que todos nós somos Espíritos em evolução.
O desencarne não torna ninguém melhor ou pior do que foi em vida.
O exorcismo já era conhecido como sendo uma doença do corpo e da mente, causada por "espíritos demoníacos". 
Muitos pedidos de orações me chegam pedindo por proteção e ajuda para expelir os "demônios" que haviam invadido seus corpos. 
Entre as crenças religiosas que possuem rituais específicos para lidar com as doenças ditas espirituais, posso citar as de origem orientais como o Hinduísmo, Budismo e Taoísmo, e as ocidentais de origem judaica cristã como o Catolicismo, Evangélicas Pentecostais, Neo-Pentecostais, Islamitas (principalmente os sufistas), afro-brasileiras (Candomblé e Umbanda), e tanto a Radiestesia como o Espiritismo prova a ineficácia do ritualismo formal e irracional.            
Os rancores, os vícios se não domados pelo Espírito encarnado podem ser potencializados no plano espiritual e então muitos desafetos do passado, que ficaram encarnados, podem sofrer a influência desses irmãos da espiritualidade.
A Radiestesia não vê como um "fenômeno sobrenatural", devido à atuação do "demônio", mas sim, "um processo que obedece a uma lei natural: a da sintonia mediúnica". 
A comunicação entre encarnados e desencarnados se manifesta por intermédio da mediunidade, muitas vezes mal conduzida. 
A atuação do “demônio”, é compreendida como a influência de espíritos perversos ou simplesmente desequilibrados sobre os encarnados. 
E mediante a lei da sintonia, isso significa que as pessoas atraem os afins. 
Essa influência pode se tornar tão grande a ponto de gerar um processo obsessivo a "exorcizar".
A influência, nesse caso negativa, pode provocar desde simples distúrbios físico-psíquicos passageiros até verdadeiras obsessões ou possessões, onde o encarnado passa a fazer coisas que normalmente não faria, tudo explicado pela lei de sintonia vibracional entre ambos.
A sessão de desobsessão pode ser feita por um Radiestesista ou por um grupo de médiuns, onde se procura orientar ao Espirito obsessor a se afastar do obsediado, com esclarecimento e consolo, lhe explicando que a vingança ou o ódio certamente são tão prejudiciais a ele quanto à pessoa a qual ele procura atingir e que a única maneira de ser feliz é perdoando e praticando o amor.
Na desobsessão conta muito a ascensão moral do Radiestesista ou do doutrinador, o amor e o carinho com que as palavras lhe são dirigidas. 
Certamente, o Espírito bem orientado e esclarecido partirá para a recuperação no mundo espiritual onde, no futuro, poderá desenvolver novos trabalhos na prática do bem, dando outros objetivos para sua existência, atingindo também ele a evolução a qual estamos todos nós destinados.

A Radiestesia "diz" que qualquer melhora na desobsessão, depende também da transformação moral do obsediado. 
O exorcismo, que não faz parte da prática da Radiestesia e pouco menos do Espiritismo, é,na verdade, uma "desobsessão", afastamento dos “demônios” (Espírito obsessor) da pessoa afetada através da força e de ameaças, o que pode ter um resultado momentâneo positivo, mas que será por pouco tempo, pois logo o “demônio” tende a voltar, às vezes com mais ódio e desejo de vingança.
Importante esclarecer que a Radiestesia e o Espiritismo nos ensina que não existem "demônios", nem anjos, mas sim "Espíritos" ainda sem evolução, atrasados e comprometidos com a prática de atos errados (demônios) e Espíritos que já aprenderam a vivenciar as Leis Divinas, evoluíram, e estão comprometidos com o bem, a prática da caridade e do amor (anjos).
Era muito comum na época de Jesus, entre os judeus, curas espirituais de possessos como no caso de “Os endemoninhados gadarenos".
Tanto Jesus como seus apóstolos curavam os possessos, afastando os espíritos obsessores pela autoridade moral e não por gesticulações, rituais ou qualquer outra prática, a não ser a imposição das mãos.
Os "rituais de exorcismo", além de agredirem os “possuídos” e os espíritos, são inócuos, tendo sido, muitos destes “doentes da alma”, supliciados na fogueira pela inquisição. 
A igreja católica ainda hoje tem um “Ritual de Exorcismos e Outras Súplicas”, aprovado pelo Concílio do Vaticano II e promulgado pelo Papa João Paulo II. 
Este manual, em sua orientação para uso do rito, inclui fórmulas como gestos (sinal da cruz),uso de água benta, água com sal, sopro, ladainhas, salmos, imposição das mãos, intercessão de todos os santos e até diálogo com os espíritos obsessores.
Segundo o exposto,a Radiestesia pergunta: O que é verdade e ético perante os conhecimentos científicos e a moral religiosa?

Conforme os lexicólogos a palavra exorcismo provém etimologicamente do grego exorkismós e do latim exorcismu, que significa oração e cerimônia religiosa com que se esconjura o demônio ou os espíritos maus. 
Assim, diz-se que exorcismar é valer-se do exorcismo para expulsar do corpo de alguém maus espíritos ou demônios.
Carl Jung foi quem estudou os problemas espirituais e disse que o fenômeno pertencia às imagens gravadas no coletivo humano. 
Atualmente, como podemos constatar, nenhum cientista, após Jung, desenvolveu um trabalho sério sobre o assunto.
A medicina classifica as doenças espirituais como DSM-IV ou doenças mentais (histeria, mania, psicoses), ICD-10 desordem dissossiativa de identidade e mais recentemente a “demonopathy” (II) ou monomania na qual o paciente acredita que está possuído por um ou mais demônios ou espíritos (29% dos pacientes).
Apesar de desconhecido no meio científico internacional, Allan Kardec, sistematizador da Doutrina dos Espíritos, foi quem desenvolveu o melhor estudo sobre a “possessão demoníaca”, ou seja, a acoplagem,abraço fluídico momentânea de um corpo por um espírito ou espíritos.
A Radiestesia inicia afirmando que obsessão é o domínio de alguns Espíritos sobre certas pessoas e que pode ser uma simples obsessão, fascinação ou subjugação. 
Sobre a subjugação, Kardec afirma ser uma constrição que paralisa a vontade e subjuga o possesso.
A Radiestesia alega que não há possesso e sim obsediados.
Como Radiestesista a divirto que para uma "desobsessão" deve consistir uma tríplice ação, a saber: a ação fluídica que liberta o perispírito do doente da pressão do Espírito malévolo, o ascendente moral sobre ele e a influência moralizadora dos conselhos que se lhes dá.
A Radiestesia afirma: obsessão é a ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo e apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais.

A "cura" na Radiestesia das obsessões graves requer muita paciência, perseverança e habilidade e que nenhum resultado se obtém pelo constrangimento do espírito e sim pelo ascendente moral do interlocutor. 
Assim, fica demonstrado, pela experiência, a completa ineficácia dos exorcismos, fórmulas, palavras sacramentais, amuletos, talismãs, práticas exteriores ou quaisquer sinais materiais (sinal da cruz, etc.).
Atualmente o Espiritismo alcançou um grande progresso no tratamento espiritual de obsedados e possessos, através do passe magnético/espiritual e das reuniões mediúnicas privativas com trabalhadores treinados e experientes. 
Finalizando, esclareço que o tratamento espiritual de obsessões (inclusive possessões), após sua diagnose pelo Radiestesista ou por um dirigente de uma casa espírita, deve ser baseado no sentimento de caridade para com os assistidos e na autoridade moral dos médiuns e interlocutores, através de um dialogo fraterno com os espíritos (obedecendo sempre seu livre arbítrio).
O conselho da Radiestesia é a "REFORMA ÍNTIMA" pois, nem sempre um espírito que se utiliza de meios grosseiros para chamar a atenção é um espírito perverso. 
Neste caso, o espírito que se manifestou teve, provavelmente, o apoio de espíritos superiores, que dominam as leis que regem o mundo atômico, desagregando e tornando a agregar moléculas. 
Não podemos nos esquecer que matéria é energia em estado condensado. 
O que fica claro é que o maior "exorcismo" que a Radiestesia  pode dar é a pratica de praticar a nossa "iluminação interior", equilibrando sentimentos e pensamentos, harmonizando nossos hábitos e conduta no dia-a-dia a fim de garantirmos nossa saúde e paz espiritual, imunes às ações deletérias dos espíritos perversos, os ditos “demônios”