segunda-feira, 10 de março de 2014

"Radiestesia e o Perigo das Brincadeiras Espirituais"




A natureza das pessoas que participam de uma reunião de intercâmbio depende das intenções e disposições do grupo.
Se proibissem os homens de se comunicar, as pedras se comunicariam.
Muitas pessoas maravilham-se de obterem contato com o ocultismo através de qualquer meio.
É uma atitude ingênua, para dizer o mínimo.
Assim como os oráculos,os espíritos existem desde sempre e povoam todo o universo.
Estão ao nosso lado em nossas atividades diárias e com eles nos encontramos todas as noites, ao nos desligarmos do corpo físico através do sono.
Eles interagem conosco o tempo todo, seja através de uma intuição, de um pensamento, ou mesmo de algum evento inesperado.
Outro ponto a ser abordado são as reuniões de evocações em locais que não possuam um grande amparo espiritual, tal como ocorre num Centro Espírita.
Isso porque os riscos de se fazer reunião mediúnica em nosso lar é muito grande, já que ao evocar algum espírito, não teremos nenhuma garantia que em vez dele não virá uma entidade pesada e mal-intencionada, que pode trazer danos irreparáveis aos participantes.
Isso jamais ocorreria em uma Centro Espírita porque nela há proteção e organização, impedindo o acesso de criaturas mal-orientadas.
Quando alguém tenta obter respostas sobre o que ocorrerá no futuro evocando os espíritos, certamente encontrará espíritos de péssima estirpe a assessorá-los.
Nenhum espírito que possua conhecimento do futuro, e só o possuem os espíritos elevados, irá transmitir essa informação a nenhum desencarnado, a não ser em situações especialíssimas e jamais o faria em situações de vulgaridade.
O lugar deles será ocupado por criaturas irresponsáveis e, mais das vezes, com interesses muito particulares.

Naturalmente, criaturas assim não estão serviço da caridade e sim em proveito próprio.
Uma vez dadas as informações solicitadas pelos ingênuos participantes, será a vez da cobrança pelos ’serviços’ oferecidos…
E, aqui, tenho notícias muito tristes em  anos de labuta na Radiestesia.
Sei de pessoas que após terem feito algum tipo de brincadeira Espiritual ou participado da "brincadeira da caneta", onde uma ou mais pessoas se reúnem, desenhando o alfabeto e números em uma folha.
O espírito mexe a caneta até as letras e os números ou com algum tipo de Tablado, parecido com a brincadeira do copo só que o desenho é realizado em um tablado de madeira;o perigo consiste em verem-se presas de depressão, outras de síndrome do pânico, terceiras enfrentaram pesadelos atrozes por muitos meses e uma outra passou a ter compulsão pelo sexo desregrado, sem condições de controle.
O que ocorreu neste caso em particular foi que a entidade era profundamente viciada no comércio carnal quando encarnada e, ao encontrar alguém que pôde servir de veículo para que ele novamente pudesse sentir as sensações do corpo, passou a imantar-se a ela, já que considerava que aquele deveria ser o pagamento pelos seus ‘préstimos’.
Há  caso de alguns jovens que enveredaram pelo suicídio, um a um, após uma fatídica noite em que tiveram a infeliz idéia de fazer tal brincadeira.
A comunicação com os espíritos pode ocorrer de várias formas.
A fim de se obter, não raro, respostas tão imprevistas, de ato flagrantes a propósito, que só uma prevenção bastante determinada será capaz de impedir que os curiosos se rendam à evidência.
Ela, no entanto, é, às vezes, interessantíssima, do ponto de vista do fenômeno, sobretudo para os curiosos, e tem, principalmente, a vantagem de provar, de forma "peremptória", a absoluta independência do pensamento, daí vem que esse processo constitui, para muitas pessoas, forte motivo de convicção que não existe perigo e não passa de apenas uma brincadeira e se mostra disposta a prestar-se aos caprichos da mera curiosidade, que pretendam experimentá-la por meio de questões despropositadas,com isso,correm o risco do perigo de serem magnetizados por espírito de subjugação.

Todas as comunicações se realizam por meio do perispírito,“ele é o agente intermediador de todas as manifestações mediúnicas, posto que o espírito não pode agir sozinho sobre a matéria”.
Os fenômenos estão ligados ao tipo de efeito que também varia de uma pessoa para outra.
“A comunicação ocorre”,“primeiramente pela vontade, que é o carro-chefe de qualquer ocorrência espiritual – tudo nasce no pensamento.
Depois, a simbiose com o tipo de pessoa  que se dá por meio de afinidades pré-existentes,tão comum na comunicação com os espíritos por ser fácil de ocorrer e de ser verificada depois de recebida, torna-se possível também pela facilidade que os espíritos encontram para manifestar seus pensamentos com clareza e objetividade.
A brincadeira em si não faz muita diferença, o problema maior se encontra na seguinte afirmação:
"Os brincalhões CHAMAM os espíritos para se comunicar e ficam fazendo perguntas!!!"
Aquele que atende ao chamado foi "convidado" e no seu entendimento as respostas dadas podem ser consideradas "favores" para os que estão participando da brincadeira.
Uma hora o espírito comunicante vai querer a compensação desses "favores".
Ele assim procede por ser um espírito ainda preso ao mundo físico, onde é muito comum as leis de "compensação".

Os espíritos nobres que entram em contato através de Radiestesistas ou médiuns preparados e amorosos nada cobram, nada exigem, fazem a sua parte por amor a Jesus e a Humanidade.
Esses tarefeiros do bem não tem tempo disponível para ficar brincando com curiosos, por isso se tem alguém respondendo perguntas em brincadeiras espirituais, esse alguém é um "espírito inferior".
Explico primeiro o que acontece. Na maioria das vezes a brincadeira acontece se próximo (participando ou não) estiver uma pessoa de sensibilidade mediúnica, que auxiliará doando o material etérico (ectoplasma) necessário para mexer o objeto,sem saber, ou terá maior facilidade para entrar em contato com os espíritos e mexer a caneta,por exemplo,(a forma utilizada vai depender do tipo de brincadeira).
Se pararmos para pensar um pouco chegaremos à conclusão que os espíritos sérios não tem tempo para responder brincadeiras de encarnados QUE NÃO TEM O QUE FAZER!
Por isso podemos tentar adivinhar quem vai responder ao chamado para brincadeira.... Espíritos inferiores que estejam próximos, sejam eles brincalhões, inconscientes da sua situação ou vingadores.
Dada a formação moral do interlocutor já podemos tentar adivinhar as conseqüências....
Conforme o espírito responde ele se acha no direito de se ligar aos encarnados, já que foi por eles "convidado".

Após as "apresentações iniciais" tudo começa!!!
Esse é um tipo de brecha que possibilita a obsessão, fascinação e vampirização.
O obsessor tudo fará para que as brincadeiras continuem, ampliando seu domínio sobre os que participam.
Geralmente o mais prejudicado do grupo de brincalhões é o médium, prato favorito dos obsessores.
UM PONTO QUE FREQÜENTEMENTE É LEVANTADO QUANDO SE FALA EM COMUNICAÇÃO com a dimensão espiritual é a separação entre as comunicações verdadeiras das falsas. especialmente os cientistas dão muita atenção a esse aspecto.
“Numa falsa mensagem ocorrem elogios a determinada pessoa; o conteúdo exposto tem um teor de vaidade ou mesmo de egoísmo.
E por esses aspectos que se detecta o nível do espírito”.
De todo,ressalto que esse mecanismo não enriquece e que esse tipo de comunicação, é ruim, pois não há preparo para  “Intercalar o conteúdo transmitido pelo espírito com o conhecimento e veracidade,pela linguagem, pelas vibrações, ou pela maneira como expõem um tema”, gostam de dizer que são nobres ou que foram pessoas importantes no passado.
“Porém, muitas vezes ocorre que um espírito sério se comunica em nome de outro espírito, como se fosse ele, mais ou menos como o que acontece entre nós quando um político ou empresário manda alguém representá-lo numa reunião”.
Um espírito pode alterar a aparência de seu corpo espiritual, mas não é capaz de alterar o seu padrão energético.
O contato com entidades enfermiças causa sérias intoxicações na aura da pessoa.
Isso acarretar sérios distúrbios nas vibrações dos chacras e do campo energético (duplo etérico).
Além disso, há o risco de distúrbios psíquicos, com alterações de personalidade e o surgimento de tendências estranhas no jeito de ser do indivíduo desavisado.
Pode-se dizer que muitas obsessões espirituais começam por aí”,por uma simples brincadeira espiritual.
Isto vale para aqueles médiuns que começam a receber espíritos dentro de seus lares,principalmente cobrando consultas para orientar um filho, um amigo, para dar uma "assistência",aí, o que ocorre é que os espíritos que se afinam com esse tipo de atividade vêm e, com certeza, não são espíritos superiores.
Podem não ser maus, mas não são superiores.
Muitas vezes, são espíritos brincalhões também, frívolos, e acabam influenciando mal as pessoas.
Há casos em que esses espíritos se sentem tão bem naquele ambiente que, quando a reunião termina, eles não vão embora; permanecem na casa, ficando ao lado do médium, acarretando sensações de muito mal-estar”.
“De repente, numa dessas situações,se  resolve parar e o espírito não quer, e é nesse momento que  começa a acontecer alguns problemas.
De um modo geral,a pessoa está brincando com uma inteligência.
Um espírito é um ser inteligente cuja índole você não conhece.
É mais ou menos como pegar qualquer indivíduo na rua, levar para dentro de sua casa para que ele participe de uma atividade qualquer.
PARA MOVER UM OBJETO NO PLANO FÍSICO, é necessária certa quantidade de ectoplasma para que os espíritos desencarnados possam utilizá-lo na produção dos efeitos físicos.
“Ocorre que os espíritos apegados e obsessores estão mais próximos, no ponto de vista vibracional.
Por isso, há uma forte possibilidade de que quem faça certo tipo de brincadeiras espirituais  seja alguém de um plano denso.
Esses espíritos manipulam a energia psíquica das pessoas envolvidas nas sessões com o copo ou a caneta e a prancha, se for o caso,e movimentam os mesmos a partir desse uso indevido das energias alheias”.
Existe ainda o perigo da pessoa ficar dependente da comunicação espiritual, e cair no guiísmo.
Se alguém estiver em desequilíbrio, com um nível vibratório semelhante ao do espírito, de forma que ambos entram em sintonia e esse indivíduo não terá condições de reverter esse desequilíbrio.    
Se houver o envolvimento  e esse espírito não mantenha pelo pessoa qualquer tipo de sentimento de ódio ou raiva, ele entra em sintonia e depois,com sorte, vai embora.
Mas se houver um vínculo entre eles, ligado a um passado triste e doloroso, esse espírito pode querer prejudicá-lo e aí entra o que chamo de "Rastro energético",rastro vibratório /rastro psíquico ou odor psíquico,que são "denuncias" do débito moral de outrora,as vivências malsinadas do pretérito, ressurgindo no agora com suas drásticas conseqüências,localizada numa simples brincadeira ou por algum tipo de rastro VIBRATÓRIO ENERGÉTICO DO ESPÍRITO.
Muitos espíritos obsessores narram que eles tinham em mente prejudicar determinada pessoa ou residência, mas no trajeto acabaram desistindo da idéia inicial e identificaram-se com outras vítimas.

Alguns chegam a dizer que estiveram na frente da casa que iriam prejudicar ou perto das vítimas, mas sentiram algo estranho e desistiram ou buscaram outras vítimas com rastro vibratório, rastro psíquico ou odor psíquico.
Esse "sentir algo estranho" representa que a vítima emitia um "odor energético" que continha a necessidade de vivenciar uma situação dessa natureza, porque estariam com "rastro psíquico".
Consigne-se que no campo das mortes violentas ou da incidência da criminalidade também encontraremos explicações nas emissões energéticas da alma.
Nesse diapasão,o grande perigo de uma simples brincadeira,até inocente,a princípio,é o encontro "acidental" as vivências malsinadas do pretérito, ressurgindo no agora com suas drásticas conseqüências.
“Para os destemidos e incrédulos e que gostam de brincar sem temer os perigos espirituais, é sempre bom objetivar o desenvolvimento equilibrado de suas capacidades parapsíquicas.
Com relação à transcomunicação instrumental, se proibissem os homens de falar, as pedras falariam.
A transcomunicação instrumental nada mais é do que  "pedras",cujo processo, os espíritos podem transmitir uma mensagem através de um aparelho eletrônico, gravar uma imagem ou até mesmo falar ao telefone,e isto é claro que se trata de um estudo e experiência mais séria.
A complexidade do fenômeno pode ser verificada, por exemplo, na reprodução da voz obtida pelo espírito por meio da manipulação do fluido de um médium, presente ou ausente no local.
Sem a participação de um médium e sem esse fluido, não haverá a compatibilidade molecular necessária para tornar possível a materialização da voz ou qualquer outra manifestação física.
Nosso órgãos sensoriais estão vinculados às nossas dependências ou necessidades, e é por isso que não conseguimos ver ou ouvir esses espíritos”.