Estamos no limiar da grande transição, em que o nosso planeta passará da condição de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração.
Isso já constava no planejamento celestial há muito tempo e não se dará, obviamente, num passe de mágica, pois se trata de um processo de transformação lento e gradual, porém, impostergável.
As tragédias naturais, como o tsunami do Oceano Índico – objeto de nossas considerações – fazem parte desse processo, pois elas têm o objetivo de fazer a Humanidade progredir mais depressa, através do expurgo daqueles Espíritos calcetas, refratários à ordem e à evolução moral e espiritual, que já não podem mais ser retardadas.
Eles passarão algum tempo em outras esferas, aprendendo as leis do Amor e do Bem, até que tenham condições de retornar ao nosso planeta, para dar seu contributo em benefício do progresso da Humanidade.
Iremos lentamente conhecer os mecanismos e as razões de Ordem Superior da transição planetária, em favor das mudanças urgentes e necessárias que promovam o respeito às leis à ética e à Natureza, transformando o homem num ser integral, consciente dos seus deveres para com Deus, consigo próprio e o próximo.
Os cientistas verificam a realização de profecias ancestrais e de diversas tradições indígenas, reconhecendo comprovadamente importantes alterações no campo magnético e de freqüência da Terra neste início de Era de Aquário.
Dessa confluência ciência-esoterismo da atualidade, a visão espiritual dos mentores do Espaço sobre este momento de transição planetária que tem gerado insegurança em alguns espiritualistas estudiosos temendo o profetizado final dos tempos passam a voltar-se aos conhecimentos espiritualistas mais antigos para entenderem espiritualmente o que estão descobrindo e constatando por meios científicos.
Como a comunidade que habita a egrégora terrestre está em franco processo de mudança, em que a transladação de espíritos imorais e despreparados para a vivência amorosa da Era de Aquário está sendo levada a efeito para planetas mais atrasados, ao mesmo tempo que espíritos com melhor condição moral estão encarnados em vosso orbe num mesmo influxo magnético cósmico de planetas mais evoluídos que a Terra, ocorre simultaneamente um aumento da freqüência vibratório coletiva do planeta, por um mecanismo que podeis entender como ressonante.
Os cientistas comprovam que a “pulsação” da Terra, ou a chamada Ressonância de Schumann, está aumentando drasticamente, ficando algo estarrecidos por não encontrarem explicações em parâmetros mecanicistas aos quais estão habituados, o que leva uma minoria a voltar-se positivamente para o espiritualismo, o ocultismo e para as questões esotéricas das tradições ancestrais da humanidade, muito especialmente as orientais.
As transições planetárias sempre ocorreram em toda a História; eis que a evolução requer movimento ascensional.
O que estais verificando é uma intensidade no efeito de transitar, o que denota mudança de Era, compreendendo um ciclo de intensas e sérias modificações, algo que deveis perceber sem medos ou excessiva fascinação, que poderá vos conduzir a uma fixação exagerada nesse assunto, ante os percalços da vida comum, que devem preponderar. Dentre nós há os que se tornaram trombetas vivas do momento apocalíptico, como se o fim do mundo terrificante vos batesse à porta, fazendo disso uma preocupação utilitarista, ampliando os interesses individuais de salvação à direita do Cristo contra a caridade coletiva que emana do amor ao próximo, como se o Cosmo impusesse pressa na ascensão evolutiva àqueles que ainda não tem em si os valores morais para serem o trigo e não o joio.
Se fordes o joio após a separação, continuareis evoluindo normalmente em outro planeta, talvez nem tão inóspito e selvagem quanto o que estagiamos agora.
Espíritos imortais que somos, os céus eternos não nos impõem excesso de velocidade na autopista que conduz à estação evangélica, sob pena de severa multa aos aligeirados que esquecem as regras do bom trânsito entre irmãos.
Certo está que não deveis ficar paralisado diante da Nova Era que se avizinha, pois se não há imposições de prazo evolutivo pela Divindade, há de se remover os estacionados indevidamente, para o bom fluxo de todos.
Em verdade, posso dizer que “os tempos esperados são chegados”, sendo que não é o mais importante se sabeis disso, conquanto relevante esse conhecimento; os critérios de seleção do joio do trigo são a moral e o amor crístico interiorizado, não se relacionando com o saber detalhado da transição planetária em si.
Ademais, os simples e pobres de espíritos se encontram mais à vontade para o exercício do perdão e do amor junto aos doentes e despossuídos de intelecto avantajado.
A parcela um tanto insegura da coletividade de grande “saber” das coisas da Nova Era deve deixar de espalhar o medo do “fim dos tempos” e se preocupar um pouco menos em credenciar-se à direitistas do Cristo neste momento apocalíptico.
As mudanças que estão sendo verificadas não devem amedrontar-nos, pois que tal feito demonstraria uma divindade sádica em suas leis de causalidade, o que é uma inverdade.
Devemos estar preparados para uma Nova Era de Luz que se avizinha cada vez mais próxima.
Este período de transitoriedade vibratória repercute afetando nossos padrões de sono, relacionamentos sociais, o biorritmo fisiológico e a percepção do tempo, que fica como que mais rápido.
Pode haver sintomas como enxaquecas, cansaço, sensações elétricas na coluna, dores no sistema muscular, sinais de gripe e sonhos intensos. Nossos corpos físicos sofrerão alterações.
O nosso DNA perispirítico está sendo modificado, num método etérico repercussivo que o levará a ser ampliado para 12 fitas de hélice no corpo somático, ao mesmo tempo que novos corpos astrais, de outros planetas mais adiantados, se preparam para encarnar na Terra.
Isso nos acarretará maior intuição e mais amplas habilidades psíquicas, de telepatia e clarividência, e habilidades curativas sem igual na atualidade.
Entendemos que o movimento no Plano Astral é cada vez maior, e muitos espíritos maldosos e renitentes estão se rebelando contra todos, num último levante antes de serem encaminhados para outras paragens cósmicas ou reencarnarem compulsoriamente em corpos defeituosos, Isso estabelece enormes demandas astrais, em que os grupos mediúnicos da Terra estão sendo muito solicitados, sendo que as falanges de espíritos benfeitores, muitas de extraterrestres, estão trabalhando ininterruptamente em resgates nas zonas abismais e nas populações da subcrosta terrestre, demonstrando o amor assistencial do Pai por todos os seus filhos.”
Pela complexidade da nossa população e exiguidade de nosso tempo, para tão amplo assunto, que foge ao escopo da presente obra e daria facilmente uma outra, e para nosso entendimento somente, podemos catalogar quatro grandes tipos de habitantes na Terra.
O primeiro grupo é composto dos mais beliscosos, os “irremediavelmente perdidos”.
São aqueles para os quais não existem mais esperanças de continuar em nosso orbe, e inexoravelmente estão sendo transferidos para outras localidades cósmicas, atrasadas se comparadas com a Terra.
Imorais, concupiscentes, egoístas, maldosos ao máximo, estão há milênios reencarnando e recaindo em condicionamentos arraigados de tal maneira que os levam a fracassarem seguidamente, uma vez após a outra.
O segundo grande grupo são os passíveis de “salvamento”.
São aqueles para quem ainda se abrem as portas para que possam continuar sua jornada evolutiva na Terra, nesta Nova Era planetária. Apresentam-se como náufragos, nadando num vasto oceano revolto que os ameaça engolir com as ondas tempestuosas.
São os fracos de espírito, os viciados de todas as procedências, os apegados ao sensório prazeroso inferior que o corpo físico pode oferecer, que se esqueceram do Eu Superior e das coisas espirituais.
O terceiro grupo, não tão grande como os dois primeiros, é constituído pelos já “redimidos ou salvos” nas diversas provações na carne.
São os que já passaram por todas as provas dolorosas da vida pela imposição da Justiça Divina que determina que a semeadura seja livre, mas a colheita obrigatória, e saíram vencedores de si próprios, submetendo o ego inferior à vontade do Eu Superior.
São os simples de espírito, amorosos e fraternos.
Muitos continuarão encarnados na Terra, outros adquiriram o passaporte cósmico que os levará à reinserção como cidadãos do Cosmo, conduzindo-os para outros planetas onde a vida se faz de perene felicidade, em corpos mais evoluídos.
O quarto e ultimo grande grupo é formado pelos espíritos benfeitores, guias e instrutores da humanidade que participam da Grande Fraternidade Universal.
Habitam colônias socorristas no Astral, estações interplanetárias extraterrestres, e são cidadãos cósmicos de várias localidades siderais com livre trânsito cósmico.
“O planeta Terra foi construído pela espiritualidade, dentro dos desígnios divinos da evolução.
Sua finalidade é, e sempre será até a sua extinção, a de abrigar um plano de provas e de expiações.
A Terra não está programada para ser o paraíso que muitos imaginam ou desejam para ela.
Mesmo porque a evolução espiritual em seus estágios mais avançados não comporta a vida na matéria.
Assim, os homens devem desvincular a idéia de evolução material do conceito de evolução espiritual.
No atual ciclo percebe-se claramente que, apesar dos ganhos tecnológicos, faz-se pouco uso deles através do enfoque espiritual, e os erros do passado longínquo são repetidos de modo crescente.
Numa prova de que os homens se deixam cegar pelas ilusões materiais, em detrimento da realidade de seus respectivos espíritos.
A continuidade desse estágio de equívocos renovados provoca, então, a mudança do rumo estabelecido para muitos que aqui se encontram encarnados, definindo uma quase estagnação espiritual, agravada por estímulos grosseiros daqueles que ignoram Deus.
E isso exige a intervenção da espiritualidade para que os objetivos primordiais do planeta sejam retomados.
O astro intruso surge para fechar um ciclo evolutivo e iniciar outro, que na Terra denominam de Nova Era, sem suporem, entretanto, que ela não está delimitada por datas estabelecidas pelos homens, mas por acontecimentos determinados por Deus para o bem da humanidade.
No presente século os homens testemunharão fatos que há alguns anos eram tidos como praticamente impossíveis, ou passíveis de acontecerem somente no futuro de longuíssimo prazo.
A aproximação do astro intruso, juntamente com o superaquecimento planetário, resultado da ação nefasta dos homens sobre a Natureza, instigam a força do elemento água, que suporta a grande carga energética do orbe.
O mar avançará, os ventos serão mais fortes, os ciclones e tornados mais comuns, mesmo em áreas onde eles não existiam na história recente.
O clima será fortemente afetado em todo o globo, com inversões climáticas significativas de calor para frio e vice-versa.
O magnetismo do planeta se enfraquecerá, e a proteção da camada de ozônio será menor.
A Terra está doente porque os homens com suas imperfeições morais e espirituais desfiguraram a obra divina.
Urge, dessa forma, o compromisso de cada homem com a própria evolução espiritual.
Tenham a consciência de que precisam buscar a luz divina irreversivelmente.
Os anos finais do atual ciclo serão cantados pelos corvos.
Eles aparecerão por todo o planeta inicialmente de forma discreta, e, depois, em reprodução crescente, devido ao desequilíbrio ecológico, o que chamará a atenção dos homens.
Em várias partes, eles serão vistos em grande número como sinais da destruição, o que realmente ocorrerá com o final do atual ciclo.
E, em outras, eles serão vistos como o reinício dos acontecimentos e de tempos melhores, o que também é pertinente com o nascimento do novo ciclo de Saint-Germain.
Na Índia, o corvo com seu grasnido é apontado como mensageiro da morte, mas, na China, é entendido como uma ave que traz luz ao mundo. Tudo dependerá do enfoque que cada um quer dar à próxima mudança de ciclo, mas os dois sentidos se complementam.
Portanto, conclamo a todos que reflitam sobre suas respectivas condições espirituais no planeta.
Curem-se enquanto é tempo, pois esse é um trabalho que cabe a cada homem realizar por si mesmo.
Concedam ao próprio espírito a chance de uma vida de luz, mesmo com as dificuldades que se aproximam.”