terça-feira, 31 de março de 2015

"Morte de Jesus-Um estudo científico"


A crucificação de Jesus – as conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo no ponto de vista humano,(leiam o livro recém-lançado no Brasil pela visão de um "investigador criminal”(Editora Idéia e Ação, 455 págs.).
Primeira possível "causa mortis” de Jesus foi parada cardiorrespiratória decorrente de hemorragia e perda de fluidos corpóreos (choque hipovolêmico), isso combinado com choque traumático decorrente dos castigos físicos a ele infligidos.
Segundo o legista, com o fenômeno da hematidrose, raro na literatura médica, mas que pode ocorrer em indivíduos que estão sob forte stress mental, medo e sensação de pânico.
As veias das glândulas sudoríparas se comprimem e depois se rompem, e o sangue mistura-se então ao suor que é expelido pelo corpo.
Jesus foi vítima de extrema angústia mental e isso drenou e debilitou a sua força física até a exaustão total.
Descrevendo com precisão os ferimentos causados pelo açoite,cujo tipo de chicote que era usado no flagelo dos condenados. Em geral, eles tinham três tiras e cada uma possuía na ponta pedaços de ossos de carneiro ou outros objetos pontiagudos. A conclusão é que Jesus Cristo recebeu 39 chibatadas (o previsto na  Lei Mosaica), o que equivale a 117 golpes, já que o chicote tinha três pontas. As consequências médicas são hemorragias, acúmulo de sangue e líquidos nos pulmões e possível laceração no baço e no fígado. A vítima também sofre tremores e desmaios, reduzida a uma massa de carne destroçada, ansiando por água.
Ao final do açoite, uma coroa de espinhos foi cravada na cabeça de Jesus, causando sangramento no couro cabeludo, na face e na cabeça. Os espinhos atingiram ramos de nervos que provocam dores terríveis quando são irritados. É o caso do nervo trigêmeo, na parte frontal do crânio, e do grande ramo occipital, na parte de trás. As dores do trigêmeo são descritas como as mais difíceis de suportar e há casos nos quais nem a morfina consegue amenizá-las.
A  planta usada para fazer a coroa de espinhos de Jesus foi o espinheiro- de-Cristo sírio, arbusto comum no Oriente Médio e que tem espinhos capazes de romper a pele do couro cabeludo.
Após o suplício dessa coroação, amarraram nos ombros de Jesus a parte horizontal de sua cruz (cerca de 22 quilos) e penduraram em seu pescoço o título, placa com o nome e o crime cometido pelo crucificado, em latim, INRJ – Jesus Nazareno Rei dos Judeus. Jesus caminhou com a cruz oito quilômetros. Cristo não carregou a cruz inteira, a estaca vertical costumava ser mantida fora dos portões da cidade, no local onde ocorriam as crucificações.
Ao chegar ao local de sua morte, as mãos de Jesus foram pregadas à cruz com pregos de 12,5 centímetros de comprimento. Esses objetos perfuraram as palmas de suas mãos, pouco abaixo do polegar, região por onde passam os nervos medianos, que geram muita dor quando feridos. Preso à trave horizontal, Cristo foi suspenso e essa trave, encaixada na estaca vertical. Os pés de Jesus foram pregados na cruz, um ao lado do outro, e não sobrepostos mais uma vez, ao contrário do que a arte e as imagens representaram ao longo de séculos. Os pregos perfuraram os nervos plantares, causando dores lancinantes e contínuas.
Preso à cruz, Cristo passou a sofrer fortes impactos físicos. Para conhecê-los em detalhes, o médico legista reconstituiu a crucificação com voluntários assistidos por equipamentos médicos. Os voluntários tinham entre 25 e 35 anos e o monitoramento físico incluiu eletrocardiograma, medição da pulsação e da pressão sanguínea. Todos os voluntários observaram que era impossível encostar as costas na cruz. Eles sentiram fortes cãibras, adormecimento das panturrilhas e das coxas e arquearam o corpo numa tentativa de esticar as pernas.
Existe quatro teorias principais sobre a causa da morte de Jesus: asfixia, ruptura do coração,choque traumático e hipovolêmico e como "Ele" não era um homem comum,possivelmente teve uma Catalepsia patológica onde os membros se tornam rígidos, mas não há contrações, embora os músculos se apresentem mais ou menos rijos,e a pessoa ficando o tempo todo consciente e quem passa por ela pode ficar horas nesta situação sem capacidade aparente de movimento como se estivesse "morto" .
Estudos comprovam que pelo "Sabbath", a morte dos prisioneiros não poderiam passar do meio-dia e a demora já se fazia horas. Um centurião foi designado para cravar uma lança no coração dos que ainda estavam vivos,mas em Jesus isto não ocorreu pelo estado de Catalepsia patológica que era desconhecida na quela época,sendo considerado "Morto",mesmo sangrando,pois em estado mortis o correto é o sangue secar e estancar. É bem possível de Jesus ter "saído" do estado de Catalepsia após três dias e a "ressurreição",nome dado à fé cristã de que Jesus Cristo retornou à vida depois de ser crucificado.
Algumas teoria propaga a morte por asfixia, mas ela jamais foi testada cientificamente.
Quanto à hipótese de Cristo ter morrido de ruptura do coração ou ataque cardíaco,seria muito difícil que isso tenha ocorrido a um indivíduo jovem e saudável, mesmo após exaustiva tortura: Arteriosclerose e infartos do miocárdio eram raros naquela parte do mundo. Só ocorriam em indivíduos idosos.
OUTRA POSSÍVEL TEORIA que causou a morte foi o choque pelos traumas e pelas hemorragias. A isso somaram-se as terríveis dores provenientes dos nervos medianos e plantares, o trauma na caixa torácica, hemorragias pulmonares decorrentes do açoitamento, as dores da nevralgia do trigêmeo e a perda de mais sangue depois que um dos soldados lhe perfurou o peito, abrindo o átrio direito do coração.
Teoria por teoria,temos uma que Jesus apenas sofreu um flagelo e foi expulso da cidade e caminhou até Caxemira,uma região do norte do subcontinente indiano, hoje dividida entre a Índia e o Paquistão,onde a sua profecia deu continuidade e lá "Ele" era conhecido como "Yeshua", que acabou morrendo de velhice.
Por incrível que pareça,um estudo deste nível aumenta e não diminui a crença em Jesus,mesmo que se chegue à definitiva “causa mortis”.
É possível que "científica opinião",de que Jesus tenha tido uma parada cardíaca e ou respiratória, em razão de choque traumático hipovolêmico, resultante da crucificação,como é bem possível ter passado por um grande flagelo ou ainda se tratar de um mito.
Se realmente há fundamento para explicar um desvio nestes termos, evidentemente isso significa que quanto mais precoce pudermos apontar informações concernentes a tais eventos, menos prováveis serão as chances de que elementos lendários possam ter sido inseridos no relato bíblico.
Na minha sincera opinião,não importa se Jesus é uma verdade ou uma mentira,mas sim o que importa é a mensagem deixada que se perpetua.

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