terça-feira, 13 de outubro de 2015

"Espíritos Ingratos‏"

Uma reflexão da ingratidão e de pessoas ingratas no passado, envolvidas pela Lei de Ação e Reação.
O egoísmo é o pai da ingratidão e por sua vez,a ingratidão é filha do egoísmo e o egoísta topará mais tarde com corações insensíveis, como o seu próprio o foi.
MUITOS SÃO ABENÇOADOS, MAS POUCOS SÃO OS AGRADECIDOS.
Há três categorias de homens mal agradecidos: os que calam os favores recebidos; os que cobram os favores recebidos e os que se vingam.
A Ingratidão é uma doença espiritual. É a expressão máxima da pecaminosidade humana, refletindo a sua rejeição ao único Deus verdadeiro: Porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.
"A ingratidão consiste em esquecer, desconhecer ou reconhecer mal os benefícios, e se origina da insensibilidade, do orgulho ou do interesse”.
Somos ingratos quando esquecemos as coisas boas que nos fazem. Somos ingratos quando discutimos com nossos pais. Somos ingratos quando “passamos por cima” de nossos colegas de trabalho, na ânsia de defendermos nossos pontos de vista – quando, em verdade, defendemos apenas nosso orgulho. Somos ingratos quando viramos às costas para os problemas do outro. Somos ingratos ao exigimos que nosso próximo, seja ele quem for, seja perfeito, já que somos ingratos, justamente, por sermos moralmente imperfeitos!
A natureza deu ao homem a necessidade de amar e ser amado. Um dos maiores gozos que lhe são concedidos na Terra é o de encontrar corações que simpatizem com o seu. Ela lhe concede, assim, as primícias da felicidade que lhe está reservada no mundo dos Espíritos perfeitos, onde tudo é amor e benevolência: essa é uma ventura recusada ao egoísta.
Uma doença pode ser curada apenas fisicamente não espiritualmente. A saber,limpeza não é cura, mas é condição essencial para que ela se dê.
A Ingratidão é coisa muito antiga,aconteceu em Jerusalém;Jesus ia passando pelo meio de Samaria e da Galileia; e, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe. E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós! E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos. E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Jesus em alta voz. E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano. E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus.
Então,um  ex-leproso pode ser curado apenas fisicamente não espiritualmente.
E o que é na verdade um leproso? Nada mais do que uma pessoa  ingrata do passado,o soberbo e egoísta de ontem,que contaminou-se espiritualmente em pretérito próximo.
No Plano físico, muitos casos, o médico exige primeiro a assepsia daquele envolvido no tratamento, para só depois iniciar o processo terapêutico propriamente dito. Jesus pôde limpar o leproso das chagas existentes em seu corpo físico, como forma auxiliá-lo na cura, cura essa que, em se tratando do Espírito, só ele mesmo, o enfermo, poderia fazer através do tempo pela vivência no bem.
Como podemos observar, então, damos morada a uma família da pesada em nossos corações. Esta família costuma fazer uma verdadeira festa com nossas emoções, levando-nos a cometer erros contra nosso próximo que se convertem em malefícios contra nós mesmos – e disso já não há mais dúvida. Nesta festa, o orgulho é o anfitrião, o egoísmo espalha seu veneno e a ingratidão nos faz dançar a valsa da desilusão. E por que nos desiludimos?
Nos desiludimos porque esperamos muito de nosso próximo. Temos o estranho hábito de esperar sempre algo em troca pelo bem que fizemos ou, simplesmente, pela amizade que dedicamos. Mas, se esperamos algo em troca, que bem que fizemos? Que amizade sincera dedicamos?
Há uma grande dificuldade nossa em nada esperar do bem praticado, pois temos uma necessidade enorme de sermos amados, estimados, queridos, idolatrados – salve, salve! E aí, nosso egoísmo, nosso anfitrião, nos coloca nessa rota dolorida, que nos levará ao encontro de corações endurecidos como os nossos. O melhor, então, é perseverar na prática do bem, evitando participar da festa que aquela família da pesada promove diariamente, sendo os controladores de nossas emoções, e não o contrário, conhecendo-nos a nós mesmos.
Sejamos felizes no que fazemos, pois o que foi esquecido hoje será lembrado amanhã. E, se assim não for, mais terá o ingrato a pagar do que aquele que sofreu a ingratidão. Por isso, os ingratos são dignos de pena, e não de revolta, pois terão sua solidão para vivenciar suas dores, em resposta às suas ações infelizes, sempre movidas pelo egoísmo.
Artigo inspirado em:
http://bibliadocaminho.com/ocaminho/Tematica/EE/Estudos/EadeP1T2P2M4R5.htm
https://devocionalnet.wordpress.com/2010/12/29/a-cura-para-a-ingratidao/
http://www.correiofraterno.com.br/nossas-secoes/24-ensaios/637-a-danca-da-ingratidao

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