quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

"Olhos a janela da alma"


Seus olhos podem realmente ser a janela da sua alma.
A maioria das pessoas sentem intuitivamente que seu “eu”, também conhecido como a sua alma, ou ego, existe no ou perto de seus olhos.
As pessoas não possuem uma personalidade única,construída a partir do somatório dos conteúdos acumulados das vidas sucessivas.
É um fato que esta personalidade existe em formação,ela não elemina de pronto a existência anteriores das personalidades já vividas, que continuam coabitando o psiquismo com ela,guardando uma certa independência,muitas vezes por longo tempo.
Somos somatório de diversas personalidade que vivemos nas múltiplas reencarnações,construindo aquilo que posso chamar  de uma personalidade transpessoal,mas nessa construção, as personalidades anteriores não são imediatamente absorvida no conjunto,ao contrário,algumas delas permanecem ativas e relativamente autônomas, mantendo suas características originais,emergindo para a superfície do psiquismo e exercendo influência direta sobre o pensamento e comportamento de acordo com as circunstâncias que possam evoca-las.
Ver não é simplesmente ver; não é simplesmente perceber com os olhos.
Ver é perceber com a alma, com o espírito; é deixar-se envolver-se; é deixar-se cativar.
Muitos são os que olham e nada veem, pois não se emocionam com o que as imagens representam.
Veem fria e racionalmente.
Não sabem, talvez, que é possível mudar a maneira de enxergar o que o mundo nos proporciona.
Ou sabem, mas não se interessam por isso; estão tão acostumados com a frieza de seu próprio olhar perante as imagens que se lhes apresentam, que se negam a ver a beleza nelas contida.
Pode-se treinar o olhar, pois nunca uma mesma imagem representa a mesma sensação.
Cada olhar é um fenômeno diferente do outro, mesmo que se olhe para o mesmo objeto no mesmo lugar, repetidamente.
É mais ou menos como a teoria de Heráclito de Éfeso, um filósofo pré-socrático, considerado o pai da dialética, que dizia que ninguém entra duas vezes no mesmo rio, pois nem a pessoa é a mesma que havia entrado no rio anteriormente, nem o rio é o mesmo de quando ela havia entrado nele.
Tanto um quanto o outro se modificaram com o tempo.

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