terça-feira, 4 de novembro de 2014

"Pais de filhos drogados"


A dependência pode afetar potencialmente a qualquer um, inclusive quem:
- Não tem predisposição genética aparente para a dependência ou alcoolismo;
- Risco relacionado ao ambiente,(brigas constantes dos pais);
- Problemas morais;
-Influência de amizades;
-Baixa conduta espírita,(influência de espírito obsessor).
Mesmo que os pais não acreditem na explicação que classifica o vício como doença, conhecer melhor seus argumentos ensina a ajudar quem está lidando com um dependente químico.
Dicas:
>Busque ajuda para si mesmo para poder ajudar ao dependente;
>Estabelecer limites para lidar com o dependente;
>Confrontar o dependente;
>Demonstrar interesse e amor por ele.
Tudo será mais fácil se seus filhos desejarem a  "cura",que pode ocorrer, mas não pode ser em um trabalho unilateral, tem de ser mútuo, eles tem em primeiro lugar desejar mudar, para então entrar no processo de conscientização.
Acima de tudo, eles tem que querer, reconhecer suas fraquezas e buscar se emendar.
São exatamente nestes casos que mais fazemos o uso do livre arbítrio, escolhendo nossas companhias por plena sintonia, derivada da atual visão da vida, curtindo os ilusórios prazeres imediatos, que no fundo são verdadeiras desgraças.
Qualquer cura espiritual, mesmo que mental, é antes de tudo uma cura íntima, uma mudança de encarar a vida.
Não se sintam culpados,ansiosos ou frustrados, de não conseguir ajudar aos filhos,pois isto está ligado em termos espirituais.
O apego faz com que você se tornem obcecados pela vida de seu(s) filho(s), faz com que as dor(es) dele(s) pareça(m) ser de vocês, perdem-se as fronteiras entre o que é de vocês e o que são deles.
Todas as vezes que tentar se aproximar ou falar com um dependente a respeito da possibilidade de ajudá-lo, estará numa intervenção informal, que talvez possa parecer não muito eficiente se comparada com uma intervenção formal e profissional.
Apesar disto, ela pode ser muito efetiva.
Frequentemente, uma conversa com um membro da família é decisiva para uma mudança na vida do dependente, quando ela ocorre no momento certo.
Isto não quer dizer que se deve ficar insistentemente repetindo para o dependente que ele deve se livrar das drogas ou ficar sóbrio.
Uma abordagem assim direta não funciona.
Mas nunca se deve desistir de dar esperança a ele, através de outras formas de mensagem, que deixem claro que a ajuda sempre vai estar disponível, quando e se ele a quiser.
Se a família tem condição financeira,o ideal é internação clínica para desintoxicar,outra é procurar uma reunião de apoio dos Narcóticos Anônimos ou Dependentes Anônimos.
São pessoas que podem ouvir sobre a situação e dar o melhor conselho, sobre como lidar com o problema.
Educar a si próprio sobre como colocar limites nessa ação é uma das coisas mais importantes que os pais podem fazer e temos ainda a ajuda espiritual nos centros espíritas com os tratamentos de irradiações afim de "furar a barreira obsessiva" que está dominando o vício.
Para superar essa condição é preciso percorrer um processo que envolve os seguintes passos:
*Veja que este apego não é positivo e não ajuda a ninguém. O melhor terapeuta é aquele que não se apega, mas procura até se desapegar. É o que dá claridade e objetividade e possibilita que a suas habilidades possam ser usadas mais efetivamente.
*Veja que seu apego está lhe fazendo mal. Apesar de vocês se sentirem muito próximos de seu(s) filho(s), a vida mais próxima a você é a sua própria vida. Sacrificar boa parte dela ao sofrimento é destrutivo. Vocês precisam dar valor a si próprio o suficiente para desejar uma vida boa. A partir de seu bem estar você vai poder oferecer mais a quem precisa, e não menos.
*Rejeite falsas esperanças e o constante apelo a “soluções mágicas” que não funcionam e que seu(s) filho(s) sempre rejeita(m). Se eles dizem não, seja adulto para aceitar que não significa não.
*Cure suas feridas. Muitos viciados em drogas perderam a condição de cuidar de quem está à sua volta. Eles estão habituados a ferir, rejeitar, trair, manter segredos e a não ter fé. A doença age dessa forma, mas todo o comportamento negativo fere a você.
*Não permita que a culpa  transformem em um saco de pancadas ou um capacho. Trate a sua dor.
*Preencha suas necessidades de relacionamento. Este não é um caminho para se percorrer sozinho. Compreenda que o(s) filho(s) não oferece(m) o relacionamento primordial, mesmo que vocês só tenham a ele(s), ainda assim não constituem seu relacionamento primordial, porque não está(ão) ligado(s) a vocês no final das contas.Na verdade o(s) filho(s) não é ou são criado(s) para si mas para o mundo.
*Encontrem alguém para se relacionarem que realmente se importem com vocês.
*Continuem na crença para prosseguirem.
Aqui me disponho a oferecer fitoterápico "Anti-Vício" a alguém que estiver disposto a dar o primeiro passo.
 A visão de muitos pais podem ser de uma pura ilusão, apoiada na falsa noção de conseguir encontrar "milagres instantâneos".
É preciso que os pais encontrem um objetivo na vida para preencher o espaço onde agora reside a ansiedade e a culpabilidade.
Tenham fé;não há mal que sempre dure pois todo fim tem seu começo e todo começo tem seu fim.
Que se faça a vossa luz!