terça-feira, 18 de novembro de 2014

"Psicopictografia"

Pintura mediúnica é a faculdade dos médiuns, através dos Espíritos, de realizarem desenhos ou pinturas de quadros com a utilização dos pincéis com os pés.
O "comunicante" poder utilizar os pés do corpo físico do seu médium mecânico para pintar quadros.
Os que creem na doutrina espírita,podem apreciar uma manifestação mediúnica pela precisão,rapidez e habilidades mediúnicas que fazem com que telas sejam terminadas em um tempo médio de dez minutos. 
É a doutrina espírita provando mais uma vez que há vida após a morte, por meio da arte, com a finalidade, entre outras, de auxiliar o próximo, curar males do corpo e da alma, de transmitir energias benéficas e positivas,levando o observador do quadro ao equilíbrio "fisicobioespiritual", ou seja, trazer equilíbrio e melhor qualidade de vida para quem o observa. 
O significado sempre irá variar de pessoa para pessoa, mas sempre num padrão de equilíbrio físico, mental e espiritual.
Frequentemente são derramadas saúde e paz sobre todos os que estão ao redor.
Sendo a pintura mediúnica uma inspiração Divina ocorre num momento único, sagrado. 
Retrata-se e eterniza-se o momento, a cena. 
É um trabalho de inspiração simultânea, no espaço do nosso tempo, aqui e hoje e outra dimensão, o plano espiritual. 
Os Espíritos irradiam e canalizam na mente daquele que serve de instrumento (o médium) sua energia e sua inspiração para execução das telas. 
Cada cor, cada tonalidade, tudo é transformado em ondas de amor e bálsamo curador. 
Escrevo sobre os que obtêm trabalhos sérios, visto não se poder dar esse nome a certos médiuns que Espíritos zombeteiros levam a fazer coisas grotescas, que desabonariam o mais atra­sado estudante.
A psicopictografia ,pintura mediúnica é um atributo divino aos que já alcançaram o campo desse amor mais além. 
Ela traduz a beleza dos sentimentos sublimes e faz avançar no tempo e no espaço a contemplação dos ideais de Deus.
Sou de opinião que as artes e os artistas são os elementos da implantação e da propagação do belo em toda sua extensão, que através dos seus impulsos criativos conduzirão toda humanidade aos reais valores da civilidade, conforme disse Jesus.
A arte pura é a mais elevada contemplação espiritual por parte das criaturas. 
Ela significa a mais profunda exteriorização do ideal, a divina manifestação desse “mais além” que polariza as esperanças da alma. 
O artista verdadeiro é sempre o “médium” das belezas eternas e o seu trabalho, em todos os tempos, foi tanger as cordas mais vibráteis do sentimento humano, alçando-o da Terra para o Infinito e abrindo, em todos os caminhos a ânsia dos corações para Deus, nas suas manifestações supremas de beleza, de sabedoria, de paz e de amor.
Um médium psicopictográfico, pode estar a serviço mediúnico dos mestres imortais da pintura impressionista, que teve grande produção no século XIX, como Van Gogh, Renoir, Monet, Toulouse-Lautrec, entre outros...
Hoje, diversos médiuns psicopictográficos atuam por toda parte do País desenvolvendo esse intercâmbio, produzindo arte de qualidade e proporcionando o conhecimento intelectual e moral dos que frequentam ávidos de evolução psíquica, que, evidentemente, deságua numa atmosfera amorosa e fraterna.
É a realização do encontro majestoso e divino, dando espaço salutar para que a tarefa do amor possa reunir espíritos encarnados e desencarnados no trabalho consciente de libertação. 
Esses artistas do Além-Túmulo estão mais vivos do que nunca. 
Sua arte continua a beneficiar o bem-estar dos seres da criação. 
Entre as criaturas que se convenceram das verdades espíritas através de um estudo direto, existem as que podemos chamar de espíritas experimentadores, isto é, os que crêem pura e simplesmente nas manifestações, sem que isso os torne criaturas melhores ou os sensibilize para a necessidade do aperfeiçoamento constante. 
Para esses o Espiritismo é apenas uma ciência de observação, uma série de fatos mais ou menos curiosos...
A Doutrina Espírita nasceu dos fenômenos, mas já se emancipou deles. O fenômeno é apenas a "casca", e agora devemos nos ocupar exaustivamente da "polpa".
Temos o lado negativo de alguns Espíritas menos avisados e ingênuos, doutrinariamente inseguros, tendem a transformar suas Casas Espíritas em "atelier" de pintores famosos, no que são até mesmo aconselhados e estimulados pelos médiuns do "métier".
Em matéria de mediunidade ainda está valendo a regra áurea sancionada por Jesus há dois milênios: "Dai gratuitamente o que gratuitamente haveis recebido".
Porém,há outros centros espíritas que distribui a renda da venda da obra aos mais necessitados.
À Doutrina Espírita não oferece maior contribuição, tendo-se em vista que a Codificação encontra-se estruturada e completa, não sendo a mediunidade psicopictográfica que irá aumentar a sua excelente proposta de sabedoria.
"Da mesma forma que a psicografia e a psicofonia, nas expressões da mediunidade intelectual, contribuem valiosamente para a comprovação da imortalidade, ao lado de outras manifestações positivas do fenômeno mediúnico, a psicopictografia é recurso nobre de arte para a confirmação da sobrevivência do Espírito à disjunção molecular do corpo. 
O estilo do pintor, suas características, sua mensagem oferecem expressivo contributo para a afirmação da Vida após o túmulo, como também pelo ensejo que oferece de trazer beleza e harmonia para encanto das criaturas humanas.
“O artista verdadeiro é sempre o ‘médium’ das belezas eternas, e o seu trabalho, em todos os tempos, foi tanger as cordas vibráteis do sentimento humano, alçando-o da Terra para o infinito e abrindo, em todos os caminhos, a ânsia dos corações para Deus, nas suas manifestações supremas de beleza, sabedoria, paz e amor.”