segunda-feira, 3 de novembro de 2014

"Jesus agênere"


Procura-se Jesus Cristo,mas quem foi afinal Jesus?
A resposta é difícil — principalmente porque uns dizem que Ele foi uma invenção política dos Romanos,outros dizem que Ele não existiu,outros tantos que não morreu na cruz e sim sofreu um flagelo,um Castigo, tormento,e foi expulso de jerusalem e fugiu para India e agora temos um Jesus "agênere", ou Jesus fluídico ou vaporoso".
Um agênere (do grego a, privado, e - géiné, géinomai, gerar: que não foi gerado), segundo o espiritismo, seria um espírito momentaneamente materializado, assumindo as formas de uma pessoa encarnada, ao ponto de produzir uma ilusão completa.
Esse fato ocorre devido à natureza e propriedades do perispírito que possibilitam ao Espírito, por intermédio de seu pensamento e vontade, provocar modificações nesse corpo espiritual a ponto de torná-lo visível. Há uma condensação (os Espíritos usam essa palavra a título de comparação apenas) tal, que o perispírito, por meio das moléculas que o constituem, adquire as características de um corpo sólido, capaz de produzir impressão ao tato, deixar vestígios de sua presença, tornar-se tangível, conservando as possibilidades de retomar instantaneamente seu estado etéreo e invisível.
Para que um Espírito condense seu perispírito, tornando-se um "agênere", são necessárias, além da sua vontade, uma combinação de fluidos afins peculiares aos encarnados, permissão, além de outras condições cuja mecânica se desconhece.
Nesses casos a tangibilidade pode chegar a tal ponto que é possível ao observador tocar, palpar, sentir a resistência da matéria, o que não impede que o "agênere" desapareça com a rapidez de um relâmpago, através da desagregação das moléculas fluídicas.
Os seres que se apresentam nessas condições não nascem e nem morrem como os homens; daí o nome: "agênere".
Podendo ser vistos, não se sabe de onde vieram, nem para onde vão. Não podem ser presos, agredidos, visto que não possuem um corpo carnal.
Desapareceriam, tão logo percebessem a intenção diferente ou que os quisessem tocar, caso não o queiram permitir.
Os "agêneres", embora possam ser confundidos com os encarnados, possuem algo de insólito, diferente.
O olhar não possui a nitidez do olhar humano e, mesmo que possam conversar, a linguagem é breve, sentenciosa, sem a flexibilidade da linguagem humana.
Não permanecem por muito tempo entre os encarnados, não podendo se tornar comensais de uma casa, nem figurar como membros de uma família.
O Espírito São Luiz consultado a respeito, forneceu instruções muito interessantes:
• Reafirma: - não basta a vontade do Espírito; é também necessário permissão para ocorrer o fenômeno.
• Existem, muitas vezes na Terra, Espíritos revestidos dessa aparência.
• Podem pertencer à categoria de Espíritos elevados ou inferiores.
• Têm as paixões dos Espíritos, conforme sua inferioridade; se inferiores buscam prazeres inferiores; se superiores visam fins elevados.
• Não podem procriar.
• Não temos meios de identificá-los, a não ser pelo seu desaparecimento inesperado.
• Não têm necessidade de alimentação e não poderiam fazê-la; seu corpo não é real.
então,o espirito de jesus era um "agenere"
O Cristo pode ter sido um "agênere" ou ter tido um Corpo fluídico ou ainda ter um "corpo vaporoso", não tendo como nós o corpo físico e o espiritual.
Jesus ainda poderia não ter um corpo "agênere",Ele poderia ter um molde (perispírito) do corpo físico o mais imaculado que admitimos.
O Seu psicossoma jamais poderia ser igual ao do homem comum, entretanto quanto ao corpo físico era material numa etapa e fluídico noutra;mas somente depois de sua morte, ao contrário, tudo nele revela o ser fluídico e não "agênere" ou vice-versa.
É tão marcada a diferença entre os estados,"agênere",o "Corpo fluídico" e o "corpo vaporoso", que não podem ser assimilados.
O perispírito é invisível para nós em seu estado normal; porém, como é formado de matéria etérea, o Espírito pode, em certos casos, lhe fazer receber, por um ato de sua vontade, uma modificação molecular que o torna momentaneamente visível.
É assim que se produzem as aparições, as quais, como também outros fenômenos, não estão fora das leis da natureza.
Este fenômeno não é mais extraordinário que o do vapor, o qual é invisível quando é muito rarefeito, e torna-se visível quando é condensado.
Segundo o grau de condensação do fluido perispiritual, a aparição é algumas vezes vaga e vaporosa; outras vezes é mais nitidamente definida; de outras, enfim, tem todas as aparências da matéria tangível; pode mesmo chegar a tangibilidade real, ao ponto em que se pode duvidar da natureza do ser que temos diante de nós.
As aparições vaporosas são freqüentes, e sucede muitas vezes que indivíduos assim se apresentam às pessoas a quem tem afeição.
As aparições tangíveis são mais raras, embora haja delas numerosos exemplos, perfeitamente autênticos.
Se o Espírito deseja fazer-se conhecido, dará a seu envoltório todos os sinais exteriores que tinha quando viva.
Deve-se notar que as aparições tangíveis não têm senão as aparências da matéria carnal, porém, não as suas qualidades; em razão de sua natureza fluídica, não podem ter a mesma coesão, porque, na realidade, não se trata de carne.
Elas se formam instantaneamente, e do mesmo modo desaparecem, ou se evaporam pela desagregação das moléculas fluídicas.
Os seres que se apresentam nestas condições não nascem nem morrem como os outros homens; são vistos, e depois não são vistos mais, sem saber de onde vieram, como vieram, nem aonde vão; não se poderia matá-los, nem os acorrentar, nem os prender, pois que não possuem o corpo carnal.
Os golpes que lhes fossem infligidos o seriam no vácuo.
Tal é o caráter dos "agêneres", com os quais podemos tratar, sem duvidar do que sejam.
Aliás, há em toda sua pessoa, em seus ademanes, algo de estranho e de insólito que se relaciona com a materialidade e com a espiritualidade: seu olhar, vaporoso e penetrante ao mesmo tempo, não tem a nitidez do olhar dos olhos da carne; sua linguagem breve e quase sempre sentenciosa, nada tem do brilho e da volubilidade da linguagem humana; sua aproximação faz experimentar uma sensação particular indefinível de surpresa, que inspira uma espécie de medo, e embora os tomemos por indivíduos iguais aos demais do mundo, involuntariamente se diz: Eis um ser singular.
O desaparecimento do corpo de Jesus depois de sua morte foi objeto de inúmeros comentários.
É atestado pelos quatro Evangelistas, baseados nos relatos das mulheres que se dirigiram ao sepulcro no terceiro dia e ali não o encontraram.
Uns viram neste desaparecimento um fato milagroso, outros supuseram um rapto clandestino.
Segundo uma outra opinião, Jesus não teria tido jamais um corpo carnal, mas somente um corpo fluídico; não teria sido em toda a sua vida senão uma aparição tangível, numa palavra, uma espécie de "agêneres",repito.
Seu nascimento, sua morte e todos os atos materiais de sua vida não teriam sido senão aparentes.
Foi por isso – dizem – que seu corpo, voltando ao estado fluídico, desapareceu do sepulcro, e foi com aquele mesmo corpo que ele teria aparecido após sua morte.
Sem dúvida, semelhante fato não é radicalmente impossível, de acordo com o que se sabe hoje sobre as propriedades dos fluidos; porém, seria pelo menos totalmente excepcional e em oposição formal com o caráter dos "agêneres".
A questão é, pois, saber se uma tal hipótese é admissível, se é confirmada ou contestada pelos fatos.
A permanência de Jesus na Terra apresenta dois períodos: o que precedeu e o que se seguiu à sua morte.
No primeiro, desde o momento da concepção até o do nascimento, tudo se passa, com sua mãe, como nas condições comuns da vida.
Desde seu nascimento até sua morte, tudo em seus atos, em sua linguagem e nas diversas circunstâncias de sua vida, apresenta características inequívocas da corporeidade.
Os fenômenos de ordem psíquica que se produzem nele são acidentais e nada têm de anormal, pois podem ser explicados pelas propriedades do perispírito e são encontrados em diferentes graus em outros indivíduos.
O simples fato de se cavoucar uma parte do solo e não se encontrarem nele fios telegráficos, não prova a existência do telegrafo sem fio.
O Mestre não teceu melodramas em torno da sua desencarnação, porquanto era sumamente inteligente e honesto para lançar qualquer conceituação duvidosa pra o futuro.
Sabia que a sua obra era de caráter definitivo e que seria profundamente discutida no tempo de sua maior propagação, como acontece atualmente.
Por esse motivo, sempre evitou tratar de assuntos dúbios ou infantilizados.
Não é sua a culpa de os homens o haverem cercado de tantas lendas e milagres que lhe obscurecem a realidade tão simples: um anjo num corpo de homem!
Encerrada a sua tarefa sacrificial e comprovada a sua atitude Cristico, que seria o cunho indiscutível de sua personalidade, para a posteridade, Jesus imitou o artista que, após terminar a execução primorosa da sua obra, guarda tranquilamente o seu instrumento na caixa.
Assim, terminada a sua missão terrena, Jesus guardou o seu corpo no túmulo.
Mozart, Bach, Mayden, não mais existem como figuras físicas recortando o cenário terráqueo; no entanto, suas melodias admiráveis ainda animam os tristes e emocionam os seus devotos!
Que importam os corpos desses gênios da música, quando duas composições estão vivas na alma dos seres?
Que importa, também, o acontecido com o corpo de Jesus, quando a sua Divina Melodia Evangélica perpassa continuamente pelo vosso mundo e arranca almas atribuladas dos abismos das trevas; transforma muitos Herodes em Vicentes de Paula, homens em anjos e Saulos em Paulos! Assim como diante da melodia encantadora é prosaico perturbar o ambiente, discutindo-se sobre a qualidade da madeira do violino que está em mãos do concertista, também ante a Mensagem de Amor, do Evangelho, e do sacrifício de Jesus, é importuno preocuparmo-nos com a natureza do seu corpo.
Já que quereis saber a verdade, dir-vos-emos que o corpo de Jesus foi transferido, altas horas da noite, por Pedro e José de Arimatéia, para um jazigo de propriedade deste último, que era devotadíssimo ao Mestre, e que, assim, evitavam que os sacerdotes incentivassem os fanáticos a depredarem o túmulo do Messias, a quem não queriam reconhecer como Líder Espiritual.
Jesus ainda é procurado e muitos esperam a sua volta,porém, o seu segundo advento não foi dito que seria num com corpo carnal, nem que personificará o Consolador.
Apresentara-se como tendo de vir em "Espírito", dar o mérito e o demérito a cada um segundo as suas obras, quando os tempos forem chegados.
Em verdade,jesus já voltou e nem foi percebido,deixou o "consolador": que o mundo ainda não conhece, porque ainda não podem compreender e que "Ele" está no coração da humanidade.
Esse nome,"consolador" é significativo e sem ambiguidade, é toda uma revelação,é relembrar o que ele dissera e ensinar todas as coisas.
Ele previa então que os homens teriam necessidade de "consolações".
Considerando que nos albores do terceiro milênio muitos são os cristãos que estabelecem interpretação equivocada de alguns trechos evangélicos.
Mas na verdade.desde o começo do mundo que o homem sonha com o "salvador".
"Ele" está dentro de nos mesmo.
O homem tem a salvação e não sabe,é só fechar os olhos e olhar pra dentro de si mesmo.
Tanta gente se esqueceu que a verdade não mudou,quando a paz foi ensinada pouca gente escutou.
Jesus já voltou e sempre estará a nos ensinar que amor é importante
e o "consolador" vem dizer tudo de novo.
Muita gente não ouviu porque não quiseram ouvir,ainda estão surdos!
Tanta gente se esqueceu que o amor só traz o bem que a covardia é surda e só ouve o que convém.
Com tudo isso,tanta gente se afastou do caminho que é de luz,pouca gente se lembra da mensagem que "Ele" deixou na cruz.
Achei jesus!
Que brilhe a vossa Luz!