terça-feira, 6 de janeiro de 2015

"Radiestesia e os casos de tragédias de homicídios"


Morar numa casa que casa que houve um assassinato,você moraria?
Uns diriam que não,outros morariam sem nenhum problema e demais só depois de uma "limpeza espiritual" nesta casa.
E você,moraria numa casa onde certa tragédia de homicídios houvesse ocorrido?
Como explicar a causa dos fenômenos imprevistos, de tragédia de homicídios, que ocorrem nos lugares ermos ou em certas casas, onde se produziram certas mortes misteriosas?
Os fenômenos de efeitos físicos podem manifestar-se sem haver no ambiente o elemento energético denominado ectoplasma?
Os Espíritos se apegam unicamente às pessoas, ou também às coisas?
Têm os Espíritos errantes lugares de sua predileção?
O apego dos Espíritos a uma localidade, sendo sinal de inferioridade, constituirá igualmente prova de serem eles maus?
Devemos considerar absolutamente falsa a crença em lugares mal-assombrados?
Será racional temerem-se os lugares por esse tipo de Espíritos?
Haverá meios de expulsa-los?
A Radiestesia explica este fenômenos de efeitos físicos  entre outros.
As manifestações espontâneas, que em todos os tempos se hão produzido, e a persistência de alguns Espíritos em darem mostras ostensivas de sua presença em certas localidades, constituem a fonte de origem da crença na existência de lugares "mal-assombrados" ou que houve uma tragédia seguida de morte. 

Alguns Espíritos podem apegar-se aos objetos terrenos. 
Os avarentos, por exemplo, que esconderam seus tesouros e que ainda não estão bastante desmaterializados, muitas vezes se obstinam em vigiá-los e montar-lhes guarda.
O princípio ainda é aqui o mesmo. 
Os Espíritos que já se não acham apegados à Terra vão para onde se lhes oferece ensejo de praticar o amor. 
São atraídos mais pelas pessoas do que pelos objetos materiais. Contudo, pode dar-se que dentre eles alguns tenham, durante certo tempo, preferência por determinados lugares. 
Esses, porém, são sempre Espíritos inferiores.
No caso de ter sido assassinado,alguns espíritos sentem antecipadamente o fim que os aguarda, sofrendo grande angústia no coração, muitas vezes inexplicáveis naquele momento, de alguma forma sabem o que os espera, contudo, nunca imaginam que os aguarda. 
O principal motivo para as perturbações que ocorrem durante o processo de desencarne é o padrão vibratório dos amigos e familiares que estão em volta do caixão.
Primeiro é a confusão mental do espírito que foi assassinado,depois os choros, chamados, gritos, angustias, medo, saudade e etc...

Depois, além desses sentimentos, temos as conversas egoístas ou de baixo padrão vibratório e em seguida a raiva e a inconformação.
É fato que a vibração energética emitida pelos entes encarnados é de profunda influência no espírito em libertação.
O apego dos Espíritos a uma localidade, sendo sinal de inferioridade,não constituirá igualmente prova de serem eles um espírito mau.
Não tem qualquer fundamento a crença de que os Espíritos freqüentam de preferência tal lugar como o local onde foi assassinado,apenas ficam alí,naquele lugar como a sua última  sensação a espera de ser ou serem socorridos espiritualmente.
A crença em lugares "mal-assombrados" está na manifestação dos Espíritos,na qual o homem instintivamente acreditou desde todos os tempos. Mas o aspecto lúgubre de certos lugares lhe fere a imaginação e esta o leva naturalmente a colocar nesses lugares os seres que ele considera sobrenaturais. Demais, a entreter essa crença supersticiosa,aí estão as narrativas poéticas e os contos fantásticos com que o acalentam na infância. 

 A imaginação dos homens é que, despertada pelo aspecto lúgubre de certos sítios, atribui à presença dos Espíritos o que não passa, quase sempre, de efeito muito natural. 
Quantas vezes o medo não tem feito que se tome por "fantasma" a sombra de uma árvore e por espectros o grito de um animal, ou o sopro do vento? 
Os Espíritos gostam da presença dos homens; daí o preferirem os lugares habitados, aos lugares desertos.
Contudo, pelo que sabemos da diversidade dos caracteres
entre os Espíritos, podemos inferir a existência de Espíritos misantropos, que prefiram a solidão.
É evidente que, se alguns se conservam insulados, é porque assim lhes apraz. Isso, porém, não constitui motivo para que forçosamente tenham predileção pelo lugar onde foi assassinado.
Em geral, as crenças populares guardam um fundo de verdade.
Não há, para os Espíritos qualquer tipo de reunião, dias e horas em que prefiram fazê-lo;os dias e as horas são medidas de tempo para uso dos homens e para a vida corpórea, das quais os Espíritos nenhuma necessidade sentem e nenhum caso fazem.
A idéia de que os Espíritos vêm preferentemente durante a noite nasceu  da impressão que o silêncio e a obscuridade produzem na imaginação. Todas essas crenças são superstições que o conhecimento racional do Espiritismo destruirá. O mesmo se dá com os dias e as horas que muitos julgam lhes serem mais favoráveis. Fica certo de que a influência da meia-noite nunca existiu, senão nos contos.
Isso fazem Espíritos que aproveitam a credulidade dos homens para se divertirem. Pela mesma razão, há os que se dizem o diabo, ou dão a si mesmos nomes infernais. Mostrai-lhes que não vos deixais enganar e não mais voltarão.

O método como meio de os expulsarem do local que "eles' supostamente estariam assustando não seria através de algum tipo de expulsão, as mais das vezes o que fazem, para isso,os atrai, em vez de os afastar. O melhor meio de "expulsar" os maus Espíritos deste local que passou a ser considerado "assombrado" consiste em atrair os bons. Atraí, pois, os bons Espíritos, praticando todo o bem que puderdes, e os maus desaparecerão, visto que o bem e o mal são incompatíveis.
Sede sempre bons e somente bons Espíritos tereis junto de vós.
A prece, bem o sabes, é uma evocação que atrai os Espíritos. Tanto maior ação terá, quanto mais fervorosa e sincera for. 
Orar,por exemplo numa casa onde houve um crime de assassinato é mais prazerosa a este(s) espírito(s) por se está em maior recolhimento, do que algures, e a conservação estimadas relíquias é em testemunho de afeição dado ao Espírito e que nunca deixa de o sensibilizar. O que atua sobre o Espírito é sempre o pensamento e não os objetos materiais. Mais influência, do que sobre o Espírito, exercem esses objetos sobre aquele que ora, porque lhe fixam a
atenção.
A vista disso, parece que não se deve considerar absolutamente falsa a crença em lugares mal-assombrados,apenas certos Espíritos podem sentir-se atraídos por coisas materiais. Podem sê-lo por determinados lugares,onde parecem estabelecer domicílio, até que desapareça mas circunstâncias que os faziam buscar esses lugares.

A simpatia por algumas das pessoas que os freqüentam,ou o desejo de com elas se comunicarem. Entretanto,nem sempre os animam intenções louváveis. 
Quando são Espíritos maus,vingativos,buscando "justiça", podem pretender tirar vingança de pessoas de quem guardam queixas. A permanência em determinado lugar também pode ser, para alguns, uma punição que lhes é infligida, sobretudo se ali cometeram um crime, afim de que o tenham constantemente diante dos olhos.
Os "antigos habitantes" de um desses lugares podem vir com uma ajuda Espiritual elevada, tão pouco se preocupará com a sua habitação terrena, quanto com o seu corpo. Os Espíritos que assombram certos lugares muitas vezes não têm, para assim procederem, outro motivo que não simples capricho, a menos que para lá sejam atraídos pela simpatia que lhes inspirem determinadas pessoas.
Há casos que podem estabelecer-se nesse lugar com o fito de protegerem uma pessoa, ou a própria família,principalmente se for um Espírito bom; porém, neste caso, nunca manifestam sua presença por meios desagradáveis.
Não é racional temermos aos lugares assombrados, certos lugares,"eles" só produzem desordens, antes querem divertir-se à custa da credulidade e da poltronaria dos homens, do que lhes fazer mal. Aliás, deveis lembrar-vos de que em toda parte há Espíritos e de que, assim, onde quer que estejais, os tereis ao vosso lado, ainda mesmo nas mais tranqüilas habitações.
Quase sempre, eles só assombram certas casas,porque encontram ensejo de manifestarem sua presença nelas.

Em minhas pesquisas, no entanto,encontro pessoas muito bondosas que vivem às voltas com as tropelias dos maus Espíritos. Isso acontece porquê talvez como prova, para lhes exercitar a paciência e concitá-las a se tornarem ainda melhores. Fica certo, porém, de que não são os que continuamente falam das virtudes os que mais as possuem. Aquele que é possuidor de qualidades reais quase sempre o ignora, ou delas nunca fala.
Não pensem com relação à eficácia dos exorcismos,para expelir dos lugares "mal-assombrados" os maus Espíritos por esse processo, ao contrário, as tropelias redobram de intensidade, depois das cerimônias do exorcismo. É que os Espíritos que as causam se divertem com o serem tomados de diabo.
Também, os que se não apresentam com intenções malévolas podem manifestar sua presença por meio de arruídos e até tornando-se visíveis, mas nunca praticam desordens, nem incômodos. 
São, freqüentemente, Espíritos sofredores, cujos sofrimentos podeis aliviar orando por eles. Outras vezes, são mesmo Espíritos benfazejos, que vos querem provar estarem junto de vós, ou, então, Espíritos levianos que brincam. Como quase sempre os que perturbam o repouso são Espíritos que se divertem, o que de melhor têm a fazer, os que se vêem perseguidos,é rir do que lhes sucede. Os perturbadores se cansam,verificando que não conseguem meter medo, nem impacientar.
Resulta das explicações acima haver Espíritos que se prendem a certos lugares, preferindo permanecer neles, sem que, entretanto, tenham necessidade de manifestar sua presença por meio de efeitos sensíveis. Qualquer lugar pode constituir morada obrigatória, ou predileta de um Espírito,embora mau, sem que jamais qualquer manifestação se produza.
Os que se prendem a certas localidades, ou a certas coisas materiais nunca são Espíritos superiores. Contudo,mesmo que não pertençam a esta categoria, pode dar-se que não sejam maus e nenhuma intenção má alimentem.

Não raro, são até comensais mais úteis do que prejudiciais,porquanto, desde que se interessam pelas pessoas, podem protegê-las.
A Psicologia da Radiestesia na doutrinação de espíritos inferiores,neste caso,tem que está preparado porque 'eles' usam geralmente de artimanhas para nos iludirem e se divertem quando conseguem, prejudicando-se a si mesmos e fazendo-nos perder tempo. Temos de encará-los sempre como necessitados e tratá-los com o desejo real de socorrê-los. Mas precisamos de psicologia para conseguirmos ajudá-los. 
Enganam-se os que pensam que basta dizer aos espíritos que eles já morreram para os sensibilizar. Não basta, também, citar-lhes trechos evangélicos ou fazê-los orar repetindo a nossa prece. É importante também explicar-lhes que se encontram em situação perigosa, ameaçados por espíritos malfeitores que podem dominá-lo e submetê-los aos seus caprichos. A ameaça de perda da liberdade os amedronta e os leva geralmente a buscar melhor compreensão da situação em que se encontram. Mas não se deve falar disso em tom de ameaça e sim de explicação pura e simples. Muitos deles já estão dominados por espíritos maldosos, servindo-lhes de instrumentos mais ou menos inconscientes. 

O Radiestesista doutrinador que recebe a entidade sente as suas vibrações, percebe o seu estado e pode ajudar o doutrinador, procurando absorver os seus ensinos. Através da compreensão do Radiestesista o espírito sofredor ou obsessor é mais facilmente tocado em seu íntimo e desperta para uma visão mais real da sua própria situação. 
Doutrinador e Radiestesista formam um conjunto que, quando bem articulado, age de maneira eficiente para a entidade.
Não é preciso ser psicológo para doutrinar com eficiência, mas é indispensável conhecer a ESCALA ESPÍRITA, que nos dá o conhecimento básico indispensável.

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