terça-feira, 9 de julho de 2013

"DHARMA E KARMA"


O desrespeito ou o desconhecimento a lei de causa e efeito, o verdadeiro"Aqui se faz,aqui se paga",está relacionado ao sofrimento humano que ele adquiriu, com isso, encontram-se as duras lições ou re-orientação diretiva que semeia as sementes da tolerância, empatia, compaixão e paciência.
Isto se aplica quando uma pessoa procura um "macumbeiro" para fazer trabalho negativos contra seu "irmão",ele,o contratante do serviço,é o primeiro a sujar com as própias mãos e adquirir um mal pra si mesmos,quanto ao "macumbeiro contratado",ele,conhecedor das leis divinas,não põem as mãos na "combuca" pra não se sujar.
Transforme sua vida!
Dor e sofrimento parecem manifestar um propósito Dharmico, bem como o sistema de Karmico de causa e efeito gratificante.
Existe uma lei natural que atua sobre nós de forma inexorável, tal como a lei da gravidade.
Dharma é uma lei humana e Karma uma lei universal.
Dharma está sujeito ao tempo e ao espaço, enquanto o Karma está além do tempo.
Esta lei dá ensinamentos de como as pessoas podem comandar o próprio destino, saúde, relações afetivas, felicidade e finanças.
Uma das tradições filosóficas da Índia, tais como o Hinduísmo, Budismo e Jainismo, o samsara – ciclo mecânico de morte e renascimento – é tido como algo natural.
Preso ao samsara, através da lei do karma, encontra-se o homem, cujos frutos de suas ações, sejam eles bons ou maus, devem esgotar seus efeitos através de inúmeras existências"
Num passado longínquo, sábios da Índia compreenderam a maneira mais fácil e perfeita de se conectar com o universo: “agir de acordo com as próprias leis da natureza”.
Dharma é um termo sânscrito, provém da raiz “dhr”, “levar”, “suster”, “portar”, e significa “suporte”, “aquilo que sustém, mantém unido ou elevado”. Dharmah, “religião”, “código de vida”, “modo de bem viver”, “dever ou obrigações”. Dharmam, “doutrinas”e ainda "propósito de vida', o que o indivíduo recarnante veio fazer de útil aqui.
Dharma é a lei universal da natureza, que se expressa em cada ser e, simultaneamente, em todo o universo, através de sua influência constante e cíclica; a justiça ideal que faz com que as coisas sejam o que elas são, ou o que devam ser.
É um dos principais conceitos do Hinduísmo, Budismo e Jainismo.
É o princípio da verdade que mantém todas as coisas animadas e inanimadas em harmonia, favorecendo o crescimento e o desenvolvimento espirituais.
Dharma aponta para os fundamentos da lei universal na qual os pensamentos, sentimentos e as ações humanas devem basear-se para obter apoio do universo.
Os hindus a chamam de Sanatana Dharma, ou “eterna lei da verdade”, sugerindo que a tradição da lei natural não é limitada pelo tempo, espaço ou pessoa.
Para os budistas, Buddha Dharma é o caminho natural para a iluminação.
Uma vida centrada no dharma é o alicerce necessário para se vivenciar a filosofia yogue e a base de todos os tratamentos ayurvédicos.
Dharma também é a capacidade de prestar serviço, o que consiste numa das qualidades essenciais dos seres humanos.
Portanto, cada pessoa deve conscientizar-se de seu dharma e realizá-lo da melhor forma possível.
Outra maneira de conectar-se com a mente do universo se dá através da prática diária do yoga, do cultivo do silêncio interior, da meditação (dhyana), reconhecendo a verdadeira natureza que jaz em seu próprio ser (quando alguém reconhece a sua própria natureza interior, está praticando yoga); desligando-se dos sentidos (pratyahara) e das coisas mais próximas ao seu redor, aproveitando o tempo para experimentar o silêncio, nele se concentrar, e apenas existir.
A mais importante lei dhármica é o karma (da raiz “kr”, “fazer”, “ação”, “rito”, “execução), significa “ação” ou “atividade”.
Da forma como se age, experimentam-se os frutos das próprias ações, não apenas na vida presente, mas também em vidas futuras.
Existe uma infinita justiça no universo que se manifesta através de inúmeras vidas ou encarnações, não apenas instantaneamente.
Para os yogues e hindus, nenhum débito fica sem ser pago no universo.
Os frutos das ações kármicas podem restringir a consciência, conduzi-la a um estado de aprisionamento, estagnação, ignorância, miséria, apego e doenças, o que confere intranquilidade à mente, sofrimento, e aprisioná-la em conquistas efêmeras.
Pode-se imaginar alguém jogando uma pedrinha na superfície de um lago imóvel, cristalino e sereno, observando as ondulações que ela produzirá, quando atingir a sua superfície; isso reflete a “lei de ação e reação”.
Também, quando se busca aquietar a mente e se concentrar, e uma ideia ou pensamento aflige a mente, isso poderá produzir (dependendo da identificação ou não com esse pensamento) inúmeras modificações mentais.
Então, deve-se persistir na concentração até que a mente se torne completamente serena, livre das interferências dos pensamentos.
As ações humanas têm um significado além do que se pode ver na superfície.
Toda ação produzirá uma energia que retornará ao seu progenitor.
Colhem-se os frutos que se plantam.
Quando alguém opta e realiza ações que favorecem a natureza, os animais, a justiça, a felicidade e a prosperidade de outras pessoas, essas ações acabam tornando-se parte dessa pessoa e ela, também, torna-se realizada, próspera e feliz.
A lei do karma ressalta que a cada momento existe a possibilidade de se realizarem coisas diferentes e mudar-se favoravelmente o rumo da vida.
Deve-se parar um momento e testemunhar as escolhas já feitas e aquelas por se fazerem na vida.
A compreensão desses dois conceitos complementares é a pedra angular para a construção de uma base sólida de conhecimentos, o que facilitará o duradouro de situações difíceis em nossas existências.
Ambos estes agregados desconhecidos e invisíveis forças casuais, que tendem a moldar o nosso destino, a mudança de ação por escolha de ação, por opção, a visão geral de nossas vidas, tanto através agradável e menos de experiências agradáveis.

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