terça-feira, 27 de agosto de 2013

"O PERDÃO da alma na educação INTEGRAL"




O PERDÃO INTEGRAL
 
O perdão é integral, quando aquele que perdoa o faz de fato, isto é, incondicionalmente, de coração, sem orgulho.
É, num sentido mais amplo, a prática da misericórdia, quando se considera a miséria alheia extensiva a nós mesmos, porquanto, estamos propensos aos erros e, assim, passíveis de necessitarmos da misericórdia dos outros.
Por isso, Jesus nos ensinou a oração dominical, ou seja, em face da constância de nos considerarmos ofendidos por alguém. 

Evidentemente, se jamais ficássemos ofendidos, jamais teríamos que perdoar. 
Assim, Jesus, conhecedor das nossas imperfeições, entre as palavras sábias da referida oração, constou: "perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores", ou seja, assim como desejamos o perdão, temos que perdoar.
Existe confusão entre o nosso perdão de criaturas imperfeitas com o perdão de Deus; como ficou dito, o perdão cabe em face às ofensas recebidas.
Assim, há que se considerar o perdão humano e o perdão divino: o primeiro parte de alguém que se sentiu ofendido; o segundo, ao contrário, é próprio do nosso pai e criador que, evidentemente, jamais se sentiu ofendido por nós, seus filhos. 

Seu perdão tem outra conotação: é misericórdia da magnanimidade da sua lei imutável que não nos condena - Deus é Amor -, mas propicia as oportunidades para resgatarmos os nossos débitos perante a Justiça Divina; tais oportunidades estão contidas na Lei da Reencarnação.

Para a prática do perdão, temos: de um lado a vítima e do outro o agressor. 

O perdão deve partir da vítima; salvo o arrependimento e pedido de perdão do agressor. 
Se não houver o perdão, isto é, a composição amigável entre ambos e prevalecer o ódio, antítese do amor, teremos um campo vibratório negativo, onde os adversários só têm a perder desgastando-se mutuamente. 
Também, podemos imaginar um ciclo vibratório, onde A atinge B e vice-versa, o qual, apenas se interrompe, quando uma das partes, em prevalecendo o amor, perdoa. 
Eis, aqui, a origem das obsessões que podem ser sanadas a tempo...
É doutrinário que não existe obsessão unilateral, é, como num contrato, bilateral, isto é, um acordo de vontades, onde se verifica, no caso, a ausência do amor e do perdão, face às incompreensões e ódios mútuos, logo, é de bom alvitre e de bom senso, que cultivemos o perdão. 

Tal disposição é sábia, considerando-se que é medida de profilaxia, a fim de mantermos a saúde física e mental. 
É, também, para os males já instalados, uma terapia eficaz.
Vale lembrar que as doenças, de um modo geral, são psicossomáticas, estão na alma e refletem no corpo físico. 

Por exemplo, a depressão, efeito das mágoas e ressentimentos, corrosivos da alma, é ausência do perdão às ofensas que só podem provir de criaturas infelizes e carentes de amor.
"Você poderá estar pensando que é muito difícil perdoar sempre. 

E eu sei que em muitas ocasiões não é nada tão simples ou tão fácil de conduzir-se superiormente, mas (...) faça empenho, esforce-se, até conseguir perdoar com naturalidade, com espontaneidade. (...) 
Considere que o agressor é alguém tão infeliz ou perturbado, em si mesmo, que não necessita do seu ódio." (...) *
É sabido que das pequenas discórdias surgiram as grandes guerras, logo, pela paz e para seguirmos Jesus, só nos resta perdoar!

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