quinta-feira, 1 de maio de 2014

"A terapêutica do amor Moral"



O obsidente e a conduta moral,estão,de uma certa forma, interligados.
O obsidente, defrontado com um desafio moral que se prolonga em razão da agressividade dos litigantes, que, por estar renitente no ódio, prefere o combate inglório do que as bênçãos de renovação e paz e o que estar á volta  pela falta da moral e o outro,que estar á volta do Obsidente,é "vítima" pela falta da moral,precisando desenvolve-la e melhora-la cada vez mais.
O obsidente não exige do enfermo que atinja o grau de "santidade" para que seja liberto da sua "vítima" .
Às vezes, basta que a "vítima" mude algumas atitudes perante a vida ou sua maneira de ver certas coisas para que a libertação aconteça.
A "desobsidência" só será completa quando a "vítima" não mais tiver as mesmas tendências que atraiam o obsidente, ou seja, fizer uma reforma íntima, e para tal, ele deverá mudar sua conduta, pensamentos, moral, e nesse caso é mister a prática do evangelho no lar.
"O enfermo espiritual conduz chagas profundas, que exigem um tratamento cuidadoso, por serem de natureza moral."
Em todo o processo de "desobsidência", defrontamos-nos com um desafio moral que se prolonga em razão da agressividade dos litigantes, que, por estarem renitentes no ódio, preferem o combate inglório do que as bênçãos de renovação e paz.
Como consequência, os implicados no conflito se encontram enfermos da alma, necessitando de uma terapia adequada,a "terapêutica do amor da Moral".
Somente o amor é capaz de conseguir a cura.
Evidentemente, a lógica e a razão devem ser convocadas para o esclarecimento tanto daquele que se faz algoz como daquele que se apresenta como vítima.
Na verdade, o aparente algoz de hoje é a vítima de ontem.
Ignorando a sabedoria das leis divinas e movido por pura loucura, ele resolve tomar a clava da justiça em suas mãos a fim de aplicar o desforço, quando a consciência cósmica possui recurso hábeis para regularizar todas as ocorrências perturbadoras, mantendo o equilíbrio e a harmonia geral.
Quando há a consciência de culpa no indivíduo, seja ela lúcida ou adormecida na alma, surge uma matriz propiciadora para que se instale uma alienação obsessiva, convertida em uma verdadeira tomada na qual se fixa o plug psíquico do ser que se sentiu defraudado, traído, vitimado pela perversidade ou indiferença de quem se converteu em verdugo para si.
Através de um mecanismo sutil de afinidade, em virtude do perseguidor e do perseguido vibrarem na mesma faixa psíquica (ódio, ciúme, paixão dissolvente, sexo desvairado ou vícios de qualquer natureza), a "obsidência" se instala mediante a vinculação das descargas de animosidade do desencarnado sobre o encarnado, quando se trata desse tipo de perturbação.
Mesmo nos casos em que ocorrem os fenômenos hostis de desencarnado contra desencarnado ou de encarnado para com desencarnado, sempre há um traço de profunda afinidade ou identidade de sentimentos entre os envolvidos no infeliz problema.
Com bastante propriedade, a terapia do amor estabelece que, entre os recursos terapêuticos para "desobsidência", predomina a paciência, considerando-se que os espíritos rebeldes e cruéis são intempestivos, recalcitrantes e sem capacidade de suportar uma ação positiva constante, carregada de amor e verdadeiro desejo de auxílio.
O processo obsessivo pode ter início antes mesmo da reencarnação do paciente, quando se trata de necessidade expiatória.
Nos casos de provação, quando a reparação dos males causados para aquele que hoje se converte em perseguidor se faz imprescindível, o mecanismo de instalação do quadro é lento e bem urdido, gerando varias consequências, inclusive afetando o organismo físico.
Desse modo, a terapia propiciatória à  saúde se faz muito complexa, exigindo os valiosos recursos do amor e da perseverança daquele que se propõe a esse intento.
A terapêutica do amor está na importância do amor.
A "obsidência" é um mal que assola como verdadeira epidemia, exigindo o contributo do amor tanto nos dias de hoje como em todos os tempos.
Sua erradicação somente se dará quando o espírito humano resolver mudar seu comportamento em relação a Deus, ao seu próximo e a si mesmo.
Jesus solicitava ao recém-liberado que não voltasse a pecar, ou seja, que  não se comprometesse com o mal, a fim de que algo pior não lhe acontecesse.
Só o amor cura,liberta,constroi,protege e eleva.